O conceito do Contínuo Fluvial considera o rio como um sistema que possui um gradiente contínuo de condições ambientais. De acordo com esta teoria, os sistemas lóticos, particularmente os riachos de regiões temperadas, possuem um gradiente de variáveis ecológicas da nascente a foz, sendo que ao longo do rio ocorrem mudanças na largura, no volume de água, na profundidade, na temperatura, na quantidade e no tipo de material suspenso transportado.
Desta forma, o rio é dividido em três regiões geomorfológicas distintas (tamanho dos sistemas lóticos): cabeceira; médio curso e baixo curso.
Nas cabeceiras (seriam a região das nascentes) existe uma elevada dependência das contribuições terrestres de material orgânico (biomassa vegetal, por exemplo) com pouca ou nenhuma produção fotossintética
Médio Curso: Neste trecho do rio existe uma menor dependência da contribuição direta dos ecossistemas terrestres. Em contrapartida, existe uma maior produção primária por algas e macrófitas aquática vasculares, além do material orgânico oriundo das correntes à montante.
Fonte https://ccbs.ufersa.edu.br/laboratorios/limnoaqua/limnoaqua-o-que-e-limnologia/
Lembrando que alóctone é aquilo que não é natural do lugar em que se encontra.