Alternativas
A eficiência da terapia nutricional nos doentes sépticos deve ser acompanhada através de exames laboratoriais, como a transferrina, a albumina e a pré-albumina, pois esses exames não apresentam limitações no doente séptico.
Para compensar o hipermetabolismo e o hipercatabolismo da doença, as necessidades nutricionais dos doentes sépticos são de 35-40Kcal/Kg de peso/dia e de 1,2-2,0g de proteína/Kg de peso/dia.
Os efeitos benéficos da nutrição enteral precoce já estão bem estabelecidos na literatura. No entanto, nos casos dos pacientes sépticos, pela gravidade do quadro, a nutrição enteral precoce não é recomendada, mesmo em pacientes com estabilidade hemodinâmica.
Apesar da avaliação nutricional do paciente séptico não ser fácil de ser realizada, métodos como a avaliação subjetiva global e a bioimpedância elétrica possuem alta sensibilidade na avaliação nutricional do doente séptico, constituindo uma alternativa para avaliar a condição nutricional nesses pacientes.
Para reverter o catabolismo proteico comum nos pacientes sépticos, recomenda-se um aporte elevado de proteína, mesmo naqueles com insuficiência renal aguda.