ID 787198 Banca ESAF Órgão MI Ano 2012 Provas ESAF - 2012 - MI - Assistente Social Disciplina Serviço Social Assuntos Código de Ética de 1993 - Lei de Regulamentação da Profissão – Lei nº 8.662 de 1993 Códigos de Ética de 1947-1975 e de 1986 Profissão do Assistente Social e o Código de Ética do Serviço Social Serviço Social e Direitos Humanos e Sociais A respeito do Serviço Social e a defesa dos direitos humanos e da justiça social, identifique a opção incorreta. Alternativas O Assistente Social que realiza seu processo de trabalho junto ao judiciário reconhece, na judialização dos problemas sociais, o enfrentamento efetivo da questão social. O Código de Ética de 1993 (como o foi também o de 1986) do Assistente Social, não é apenas corporativo, mas tenciona assegurar vínculos com as prioridades da sociedade. A luta por direitos humanos trava-se necessariamente na esfera pública e em uma dimensão maior que aquela expressa pelo Sistema de Justiça. O Código de Ética Profissional do Assistente Social expressa a defesa intransigente dos direitos humanos e a recusa do arbítrio e do autoritarismo. O Código de Ética Profissional do Assistente Social expressa o posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas, bem como sua gestão democrática. Responder Comentários O enfrentamento efetivo da questão social? Fala sério... rsrsrsrsrLetra "a". "Os assistentes sociais atuam nas manifestações mais contundentes da questão social, tal como se expressam na vida dos indivíduos sociais de distintos segmentos das classes subalternas em suas relações com o bloco do poder e nas iniciativas coletivas pela conquista, efetivação e ampliação dos direitos de cidadania e nas correspondentes políticas públicas" (Iamamoto, 2009) Alternativa A é a incorreta, o examinador atribuiu a judicialização das expressões da questão social como causa única de solução. Entretanto, sabemos que este não é o seu fim, e sim atividade de meio. Compreende-se que diante da desproteção estatal e sua desresponsabilização no que concerne a resposta as refrações da questão social assim como a prevalência de um Estado mínimo para o social, para as políticas sociais e para a proteção social, as classes mais pauperizadas tem buscado no judiciário a efetivação de seus direitos e respostas aos seus problemas que muitas vezes são expressões da questão social. Assim, o que ocorre é uma transferência para o judiciário do enfrentamento da questão social que deveria e poderia ser realizado por meio do Estado, o qual ao efetivar direitos sociais e humanos, implementar políticas sociais e realizar a divisão da riqueza socialmente produzida perceberia uma diminuição drástica da judicialização das refrações da questão social. É importante destacarmos que a judicialização dos problemas sociais por um lado pode ser benéfica pois fará com que o Estado seja obrigado a prestar determinado serviço a um indivíduo, no entanto, para aqueles que não buscam o poder judiciário e por distintos motivos não terão acesso e informação para alcançar esse serviço, seus direitos continuarão a ser negados. Portanto, o Assistente Social não reconhece que a judicialização das expressões da questão social é a forma mais efetiva para o enfrentamento da mesma, afinal, nem todos serão beneficiados.RESPOSTA: A