Comento:
Tanto a lei como a Redação Oficial não pode conter matéria estranha a seu objeto ou a este não vinculada
por afinidade, pertinência ou conexão.
A
formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das
comunicações.Ora, se a administração federal é una, é
natural que as comunicações que expede sigam um mesmo padrão. O estabelecimento
desse padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para todas as
características da redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos
textos.
A
formalidade diz respeito à polidez, à CIVILIDADE no próprio enfoque dado ao assunto
do qual cuida a comunicação.
Civilidade é o respeito pelas normas de convívio entre
os membros de uma sociedade organizada. Não confundir com civismo que tem a ver com o respeito pela
mesma sociedade, mas, pelas instituições e pela leis.
"Normas
de convívio" essas que trata-se de regras interiorizadas e
maioritariamente aceites como requisitos da vida social, integrando não só os valores e princípios que orientam o comportamento dos
indivíduos, mas também as normas de conduta que disciplinam a atividade desses
indivíduos.
A civilidade é a manifestação
externa do respeito ao próximo. Consiste em um conjunto de normas relacionadas
com a convivência, que tendem a evitar incômodos entre as pessoas quando se
relacionam entre si.
Azorín (escritor espanhol da
Geração de 1998) a resumia com estas palavras: ''A civilidade é o conjunto de
preceitos exteriores que regulam o trato de pessoas civilizadas. Esses
preceitos estendem-se às saudações, às visitas, [...] às comidas, às cartas, às
conversas. Mas a civilidade por si só não basta. É preciso complementá-la. No
chamado tríptico da vida social, a civilidade é uma parte e as outras duas são
a equidade e a liberalidade". Por equidade entendemos justiça e
tolerância; e por liberalidade, generosidade.