De acordo com Hammer e Champy,20 a reengenharia é:
o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e contemporâneos de desempenho, tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade.
Portanto, o conceito da reengenharia se relaciona a mudanças drásticas no modo de se fazerem as coisas dentro de uma organização. Muitas teorias e técnicas administrativas se preocupam com a melhoria dos processos e atividades já existentes dentro de uma empresa.
Já a reengenharia parte do ponto zero, ou seja, o gestor deve “começar de novo”. O problema aqui não é a busca de melhorar o que já existe, mas questionar o que é feito, por quem é feito, por que é feito, para quem etc.
Muitas organizações atuais foram criadas várias décadas atrás. Assim, muitas de suas normas regras, e processos de trabalho foram desenvolvidos com base em demandas e desafios que não mais existem.
Portanto, os pressupostos que levaram a certas atividades e processos atuais já não mais se justificam. Dessa forma, as empresas gastam tempo e energia com atividades que não agregam mais valor ao cliente e à própria organização.
Atenção: Muitas bancas buscam confundir o candidato afirmando que a reengenharia busca uma melhoria contínua – não caia nessa!
Gabarito B
Segundo Ulrich (2000) criar um novo papel e uma nova pauta para a área que focalizem os resultados, e não as atividades tradicionais de Recursos Humanos, como contratação de pessoal e remuneração. Esse setor não deveria ser definido pelo que faz, mas pelo que apresenta – resultados que enriquecem o valor da empresa para clientes, investidores e funcionários.
Mais especificamente, o RH pode ajudar a obter excelência organizacional de quatro maneiras:
Primeiro: o RH pode formar uma parceria com os gerentes seniores e os de produção para a execução da estratégia, ajudando a levar o planejamento da sala de reunião para o mercado.
Segundo: pode tornar-se um especialista na organização e execução do trabalho, apresentando eficiência administrativa para garantir a redução dos custos e a manutenção da qualidade.
Terceiro: pode tornar-se defensor dos funcionários, representando com vigor suas preocupações para a gerência sênior e, ao mesmo tempo, trabalhando para aumentar a colaboração dos funcionários, isto é, dos funcionários comprometidos com a empresa e suas capacidades de apresentar resultados.
Quarto: o RH pode tornar-se um agente da mudança contínua, moldando processos e uma cultura que, juntos, desenvolveram capacidade organizacional para a mudança.