Princípios para uma boa roteirização e programação Para Ballou (2001 – pp. 165-167), a aplicação de oito princípios como diretriz pode ajudar embarcadores rodoviários a ter um grande salto na melhoria dos seus roteiros.
Os princípios são:
1. Carregar os caminhões com volumes de paradas que estão próximas entre si;
2. As paradas em dias diferentes devem ser combinadas para produzir agrupamentos densos (grande conjunto de embarques e desembarques em uma mesma região);
3. A construção de rotas começando com a parada mais distante do depósito;
4. A seqüência das paradas em uma rota rodoviária deve formar um padrão de gota d’água;
5. As rotas mais eficientes são construídas usando os maiores veículos disponíveis;
6. As coletas devem ser combinadas com as rotas de entrega em vez de serem deixadas para o final das rotas;
7. Uma parada que é removível de um agrupamento de rota (em geral porque é de pequeno volume e muito isolada) é uma boa candidata para um meio alternativo de entrega e;
8. As limitações das janelas de tempo estreitas devem ser evitadas.
Altamente difundidos na literatura sobre o assunto, são considerados 8 princípios de roteirização:
1 – Carregar os caminhões de acordo com a proximidade entre as paradas - Ao agrupar paradas próximas entre si, é possível diminuir o tempo de deslocamento entre um ponto e outro, bem como o tempo total do percurso. Dessa forma, você ganha maior agilidade nas entregas, reduz o desgaste dos veículos e o consumo de combustível.
d) 2 – Utilize sempre os maiores veículos disponíveis - As rotas mais eficientes são aquelas que utilizam os maiores veículos. Isso porque sua maior capacidade de carregamento permite que façam mais entregas em um menor espaço de tempo, otimizando a operação e reduzindo o consumo de combustível.
(c - gabarito) 3 – Iniciar a construção das rotas pela parada mais distante do depósito - Considerando a capacidade de carregamento de cada veículo, você deve identificar o ponto mais distante do depósito e agrupar as paradas mais próximas a ele, até finalizar o roteiro. Para iniciar o próximo, encontre o ponto mais distante dentre os que sobraram e repita o processo.
4 – Evitar janelas de tempo muito limitadas entre as paradas - As restrições de tempo de entrega devem ser consideradas na roteirização, no entanto, algumas vezes elas podem gerar percursos pouco eficientes. Em situações assim, o ideal é tentar negociar essa janela de tempo, a fim de manter a qualidade da operação.
b) 5 – A sequência de paradas deve formar um padrão de gota ou lágrima - Ao definir um roteiro, é importante que o padrão formado pela ligação entre os pontos de parada sigam o formato de gota. Dessa forma você evita a superposição de trechos entre diferentes roteiros, garantindo que a distância percorrida seja a menor possível.
a) 6 – Combine as coletas com as rotas de entrega, ao invés de deixá-las para o final - Organizar o roteiro combinando coletas e entregas é uma ótima forma de economizar tempo e recursos. Essa estratégia contribui para evitar superposições no percurso, muito comuns quando as coletas são deixadas para o final, aumentando a distância percorrida e encarecendo consideravelmente a operação.
7 – Paradas removidas do agrupamento podem ser encaixadas em outra modalidade de entrega - Paradas isoladas e muito distantes do agrupamento principal do roteiro podem encarecer o custo da operação. Nesses casos, uma boa solução é utilizar um meio de entrega alternativo, como veículos menores ou até mesmo terceirizados.
8 – Paradas em dias diferentes devem ser combinadas, produzindo agrupamentos densos - A ideia é criar conjuntos de paradas envolvendo embarques e desembarques presentes em uma mesma região. É importante que não haja superposição entre os roteiros. Dessa forma é possível reduzir o número de veículos necessários para a operação, bem como a distância percorrida e o tempo de viagem.