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ID
83743
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

É a partir de 1968 (II U n c t ad ) q u e o Brasil passou a expressar
apoio mais denso aos foros multilaterais, movido pela convicção
de ser essa atitude o " meio de neutralizar ou reduzir o
considerável p o d er de coerção das superpotências e grandes
poderes nas relações i n t ernacionais", como assinalou Antonio
Augusto Cançado Trindade. Já para Clodoaldo Bueno, a
continuidade seria o elemento definidor da política multilateral
brasileira, a expressar o reconhecido grau de profissi onalismo do
I t amaraty. Para ele, a diplomacia brasileira teve tradicionalmente
na ONU uma participação constante e cooperativa, fazendo do
tema do desenvolvimento uma de suas preocupações cen trais.
A par t i r dessas informações, julgue os itens que se seguem,
relativos à inserção internacional do Brasil.

Enquanto o binômio segurança-desenvolvimento pautou, em linhas gerais, a política internacional implementada pelo regime militar, co n ferindo-lhe caráter mais defensivo, com a redemocratização do país, em meio ao novo cenário mundial surgido a partir de fins da década de 80 do século XX, o Brasil tratou de ampliar sua presença multilateral. Exemplos d essa estratégia seriam, entre outros, a realização da Eco-92 - no Rio de Janeiro - e a candidatura a um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Alternativas
Comentários
  •  A política exterior brasileira durante o regime militar caracteriza-se por postura mais defensiva, alcunhada “autonomia pela distância”. Nesse contexto o Brasil era alvo de críticas nas áreas do meio-ambiente, dos direitos humanos, das políticas comerciais, entre outras.


    Com a redemocratização, a participação brasileira na política internacional ganhou confiança e prestígio através de uma atuação reformulada que mereceu a alcunha de “autonomia pela participação”, postura consolidada principalmente durante a gestão Cardoso. Essa postura possibilitou a transformação do Brasil de basicamente um “rule-taker” em um “rule-maker” no que se refere aos regimes internacionais.

  • Muito bom o comentário do colega acima.