Discriminação de preços é a prática de cobrar preços diferentes pelo mesmo produto.
Para que a discriminação de preços seja eficaz, é necessário que a empresa seja capaz de identificar os diferentes consumidores, e de lhes cobrar preços diferentes e os consumidores não tenham a possibilidade de fazer arbitragem (os consumidores aos quais o produto é vendido a um preço mais baixo não o podem vender aos outros). A pratica de discriminação de preços se assemelha um pouco ao Dumping.
Discriminação de preços
A discriminação de preços pode ser subdividida em graus. São eles:
Primeiro grau.
Em geral, é o fato de cobrar preços diferentes para demandas diferentes, assim, maximizando os lucros através da venda pelo maior preço que o consumidor está disposto a pagar. É uma tática complexa, pois é necessário conhecer exatamente o perfil de cada consumidor, para assim distinguir o quanto ele deseja pagar.
Os exemplos mais próximos podem ser vistos nos valores cobrados por consultoria (econômica, jurídica, médica...) e vendedores que recebem comissão sobre o valor vendido.
Segundo grau
São casos nos quais são cobrados valores diferentes para quantidades diferentes, assim, atraindo demanda para grandes volumes e onerando pequenas quantias. A famosa economia de escala.
Não é difícil identificar exemplos dessa tática, que pode ser vista com frequência em supermercados, loja de roupas e lanchonetes. O famoso compre 3 leve 1 ou o compre 3 e ganhe desconto
Terceiro grau
É a tática de separar os consumidores por grupos (segmentação do mercado), facilitando assim, a diferenciação da demanda. Preços diferentes para grupos diferentes.
São exemplos presentes no nosso cotidiano: descontos para estudantes e/ou idosos; separação entre classe executiva e classe econômica; ou diferenciação dos consumidores por idade, como maiores de 18 anos e menores de idade.