SóProvas


ID
842356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PRF
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca do modelo patrimonialista de Estado, julgue os itens a
seguir.

No Estado patrimonialista, caracterizado pela interseção entre os patrimônios público e privado, os bens e serviços públicos também constituem patrimônio do governante.

Alternativas
Comentários
  • CERTO O patrimonialismo é a característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado. Foi comum em praticamente todos os absolutismos. O monarca gastava as rendas pessoais e as rendas obtidas pelo governo de forma indistinta, ora para assuntos que interessassem apenas a seu uso pessoal (compra de roupas, por exemplo), ora para assuntos de governo (como a construção de uma estrada). Como o termo sugere, o Estado acaba se tornando um patrimônio de seu governante.
  • Certo
    Mesmo de forma desorganizada, o patrimonialismo foi o primeiro modelo de administração do Estado. Nele não havia distinção entre a administração de bens público e bens particulares: tudo que existia nos limites territoriais de seu "reinado" era tido como domínio do soberano, que podia usar livremente os bens sem qualquer prestação de contas à sociedade.
    No entendimento de Bresser-Pereira (2001)  patrimonialismo significa a incapacidade ou relutância de o príncipe distinguir entre o patrimônio público e seus bens privados.
    Augustinho Vicente Paludo.
  • Achei errado a Banca dizer "INTERSEÇÃO" que no dicionário quer dizer: Ação ou efeito de cortar, corte. Acho que eles deveriam ter falado em "união" ou "indistinção". Graças a esta palavrinha, eu errei a questão.

  • Questão brilhante do CESPE . O uso do termo interseção foi bem colado ao contrário que o colega colocou. O CESPE apenas situou que a interseção(mistura) quer dizer que não havia diferenciação entre os bens do governante (res privada) e os bens públicos (res público).

  • O sentido de "interseção" na questão expõe ideia de encontro, entre o patrimônio publico e o privado, que no Estado patrimonialista era Soberano, ou seja, os governantes detinham os bens e serviços públicos como próprios, privados.

  • eu fiquei pensando interseção? fiquei pensando em matématica que é o que tem em um conjunto e também tem no outro. certeza que o termo certo não seria a união do patrimonio público e privado?  o que seria então a interseção desses patrimonios?

  • O que me confundiu na questão não foi a palavra "inteseção" e sim que constitui o patrimônio do governante. Esta idéia me fez errar a questão.

  • Questão Correta. No patrimonialismo, o gestor (coronel) não sabia diferenciar o interesse público do privado, realizando assim uma gestão da Administração Pública como uma extensão de sua vida particular. Com esse modo de governar surgiram as disfunções do patrimonialismo, tais como, nepotismo, corrupção, dentre outros. Disfunções estas que trouxeram a tona o modelo burocrático, que surgiu com a intenção de substituir o patrimonialismo. Lembrando que atualmente estamos no modelo gerencial, mas convivemos com resquícios da burocracia e do patrimonialismo, ou seja, nenhum modelo foi substituído, eliminado ou coisa parecida.

  • No Patrimonialismo não havia distinção ou separação do bem particular do público, o administrador colocava tudo em um "bolso" só.

  • Eu já vi você ser ruim em português, e se lascar em matemática! Mas nunca tinha visto o contrário...Agora vi!

  • "Tamu junto" Karine, pensei o mesmo. rs

  • CORRETO.

     

    PATRIMONIALISTA:

    RES PUBLICAS = RES PRINCIPIS ( COISA PÚBLICA = COISAS DO PRÍNCIPE)

     

  • GABARITO:C

     

    Patrimonialismo


    Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis (coisa do príncipe).
     

    Esta forma de administração pública predominou no período pré-capitalismo, quando o monarca exercia o domínio sobre os bens públicos e particulares, sem qualquer necessidade de prestar contas à sociedade.
     

    O patrimonialismo é caracterizado pela forte presença da seguintes características: nepotismo, corrupção, ineficiência, improviso, falta de profissionalismo, ausência de métodos de trabalho, falhas de planejamento, entre outras. 


    Burocracia

     

    A teoria da burocracia teve como expoente Max Weber e começou a fazer parte da administração empresarial e pública mundial em torno da década de 1940. A burocracia surgiu para coibir os excessos do patrimonialismo.


    Apesar de hoje o termo burocracia ser utilizado como sinônimo de muitos papéis, formulários, normas excessivas e exaustivas, no seu surgimento o objetivo era de melhorar a eficiência das organizações.

  • CORRETO

     

    "caracterizado pela interseção (IGUAL RLM) entre os patrimônios público e privado"

     

    A res publica  (COISA DO POVO) nao é diferente da res principis (COISA DO PRINCÍPE) - FICA NO MESMO PACOTE.

  • QUESTÃO CORRETA.

     

    De acordo com a definição do meu camarada, Carlos Frederico Alverga, o Patrimonialismo era um sistema de dominação política ou de autoridade tradicional em que a riqueza, os bens sociais, os cargos e os direitos são distribuídos como patrimônios pessoais de um chefe ou de um governante. 

     

    A característica central do patrimonialismo é a não distinção entre a esfera pública e a esfera particular, por parte dos governantes e administradores públicos e dos detentores do poder político-administrativo.

  • Parem de procurar pêlo em ovo. Simples assim! 

  • CERTO

     

    Não havia separação da coisa pública da privada.

  • Nesse período, era comum o uso da coisa pública em favor dos monarcas. Tratava-se do modelo patrimonialista da administração pública, em que o Estado era usado como uma extensão das posses do monarca. Sem a clara separação entre a res publica e a res principis (propriedade pública e propriedade do soberano), na administração patrimonialista eram comuns coisas como o uso de imóveis públicos pelos governantes.

    Além disso, sob esse modelo, os cargos públicos eram preenchidos de acordo com a vontade pessoal do governante, sendo muitas vezes utilizados como forma de presentear indivíduos que suportavam o regime, o que favorecia a corrupção.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • CERTO

    Uma das principais características do modelo patrimonialista é a confusão entre patrimônio público e privado, uma vez que o governante não faz distinção entre res publica e res principis.

    Fonte: Prof. Rafael Barbosa

  • O patrimônio de seu governante que me confundiu.

  • Q840652 - No modelo de Estado patrimonialista, a não diferenciação entre o público e o privado favorece as práticas de corrupção e de nepotismo. (CERTA)

    Q1193589 - A principal característica do Estado patrimonial é a apropriação privada da coisa pública. (CERTA)

    O modelo de Administração Pública no qual o Estado é uma extensão do poder soberano, e o interesse público e o privado são confundidos, sem diferenciação entre os bens do governante e os bens públicos, é conhecido como: b) patrimonialista

    Na Administração Pública Patrimonialista, própria dos Estado Absolutistas Europeus do século XVIII, o aparelho do Estado é a extensão do próprio poder do governante e os seus funcionários são considerados como membros da nobreza. O patrimônio do Estado confunde-se com o patrimônio do soberano e os cargos são tidos como prebendas (ocupações rendosas e de pouco trabalho). A corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. 

    Gab: certo

  • CERTO

    NO SISTEMA PATRIMONIALISTA NÃO HAVIA DISTINÇÃO ENTRE BENS PÚBLICOS E PRIVADOS

    Bens e serviços públicos também constituem patrimônio do governante.

  • GABARITO C

    MODELOS:

    PATRIMONIALISTA: O REI "O ESTADO SOU EU" O QUE É DO ESTADO É MEU

    BUROCRÁTICO: VEIO PARA DIMINUIR A CORRUPÇÃO POR MEIO DE NORMAS, INSTRUÇÕES...... ( AQUI FOI DIVIDIDO O QUE É PÚBLICO E PRIVADO)

    GERENCIAL: MODELO ADOTADO NO BRASIL. RESUMINDO: SEJA EFICIENTE, EFICAZ E EFETIVO. concentra esforços no controle dos resultados da máquina pública.