No cenário atual, principalmente com a velocidade em que as mudanças têm ocorrido, as organizações bem sucedidas têm percebido a necessidade de capacitar cada vez mais os seus colaboradores e de manter um processo de aprendizado contínuo para desenvolver qualificações (CARVALHO, 2001). (...)
Em síntese, Meister (1999) aponta cinco forças que sustentam o avanço das universidades corporativas. São elas:
1. A emergência da organização não hierárquica, enxuta e flexível - a organização hierarquizada, de movimentos lentos, com “pensadores” no topo da pirâmide e “fazedores” na base, torna-se inapropriada para o novo ambiente competitivo e cede lugar para uma organização enxuta e flexível, com processo de decisão descentralizado, com velocidade e com eficiência.
2. O advento da “economia do conhecimento”: da força muscular para o cérebro - com o advento e a consolidação da economia do conhecimento, ou era do conhecimento, o componente informação tem ocupado papel de destaque nas organizações e é cada vez maior o número de pessoas desenvolvendo atividades que demandem conhecimento e capacidade intelectual.
3. A redução do prazo de validade do conhecimento - os constantes avanços das tecnologias de informação e comunicação e a redução da validade do conhecimento provocaram a necessidade, tanto das empresas quanto dos trabalhadores, de investirem na aprendizagem contínua, como forma de criar vantagem competitiva.
4. Empregabilidade/ocupacionalidade vitalícia é o foco das organizações - a segurança no emprego é adquirida por meio de uma troca: através do processo de aprendizagem, os empregadores oferecem ao trabalhador condições de adquirir uma série de qualificações e de VIII Convibra Administração – Congresso Virtual Brasileiro de Administração – www.convibra.com.br desenvolver uma maior capacidade de emprego e, em troca, exige maior produtividade e comprometimento com a missão da empresa. Com essa visão, a responsabilidade pelo aprendizado deixa de ser do departamento de treinamento e passa a ser do funcionário ou do gerente de negócios de sua unidade.
5. As organizações tornam-se educadoras - a educação não mais termina quando o aluno se forma na escola tradicional. Agora, espera-se que os trabalhadores construam sua base de conhecimento ao longo da vida.
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