Segundo Silva (2011), várias são as reações passíveis de ocorrer nos CAPs, dentre as quais pode-se citar: oxidação, endurecimento exsudativo, endurecimento físico e perda de voláteis.
Entretanto, a oxidação é a principal causa do envelhecimento, ocorrendo principalmente durante a usinagem do concreto asfáltico (±60%) e continua, de forma mais lenta durante estocagem, transporte, aplicação e seu uso no revestimento asfáltico em campo (±40%).
Neste sentido, torna-se necessário realizar um estudo bem fundamentado sobre o envelhecimento de ligantes asfálticos, simulando o envelhecimento de maneira mais próxima possível da realidade. A simulação de envelhecimento de ligantes asfálticos vem sendo normalmente realizada a partir de uma seqüência de dois ensaios.
O primeiro destes simula o envelhecimento devido à usinagem, onde uma película fina de ligante é exposta a altas temperaturas durante o ensaio conhecido como Rolling Thin Film Oven Test – RTFOT (ASTM D 2872). Em seguida, procede-se à simulação do envelhecimento in situ, ou seja; durante sua vida útil. O ensaio com o Pressure Aging Vessel – PAV simula este tipo de situação, onde se considera o tráfego de veículos durante longos tempos de serviço, combinado com o ambiente e intempéries a que o revestimento é exposto.
Lamontagne et al . (2001) verificaram em seus estudos que uma amostra de asfalto, não modificado, exposta à simulação clássica de envelhecimento, possui aproximadamente as mesmas características que um corpo de prova após 3 a 6 anos in situ, dependendo da composição química do ligante em questão.