Dejours (2005 [1995]) articula, portanto, a noção de atividade subjetivante com a noção de inteligência prática. Diante do revés ao qual o real do trabalho lançou o trabalhador, este age para solucionar o problema. Essa atividade que escapa à execução prescrita da tarefa, ao que fora simulado em treinamentos, mobiliza seu corpo, lócus primário da angústia, dos pathos afetivos, e que é um corpo marcado pela forma específica com que aquele sujeito ingressou na Cultura e desenvolveram-se suas primeiras relações afetivas. A solução resultante (ou o fracasso na realização da tarefa) impõem a necessidade de uma produção simbólica que evidenciará o esforço do trabalhador. Obviamente, quando ele não pode encontrar uma solução para determinado problema, isso indica que, em face daquele real, as possibilidades de ação daquela pessoa, naquele contexto de trabalho, não se coadunaram com o objetivo daquela tarefa. Certamente, pode haver casos em que ninguém encontraria uma solução
Encontrei esse texto.
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