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O BRASIL FICOU ISENTO O MAXIMO QUE PÔDE!
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Eu não sabia sobre tal rotulagem. Mas achei esse trecho aqui:
A política exterior do governo Vargas na década de 1930 tem sido qualificada de diversas maneiras pelos estudiosos do tema: jogo duplo, eqüidistância pragmática etc. Esses rótulos referem-se às relações que o Brasil mantinha simultaneamente com os dois novos eixos de poder em ascensão no mundo, Estados Unidos e Alemanha.
Fonte: http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos30-37/RelacoesInternacionais
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O historiador Gerson Moura desenvolveu o célebre conceito de "equidistância pragmática" para definir a política externa de Getúlio Vargas que vai do início do Estado Novo (1937) até o ano de 1942.
Segundo Moura, Vargas teria mantido posição neutra (e de certa forma ambígua) entre Alemanha e Estados Unidos como forma de aumentar o poder de barganha do Brasil em sua busca de recursos externos que viabilizassem o desenvolvimento interno.
O período de "equidistância" se encerra quando os Estados Unidos se comprometem a fornecer os recursos necessários para a construção da primeira siderúrgica de grande porte do Brasil (a Companhia Siderúrgica Nacional - CSN). Tal estratégia se mostrou, portanto, bem sucedida para os fins que se propunha.
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Não é relevante para a resolver a questão, mas é digno de nota, Vargas jamais poderia ter feito um discurso no Porta-aviões Minas Gerais porque o Brasil somente adquiriu este navio no governo JK.
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Amado Cervo na veia
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Vargas discursou no Encouraçado Minas Gerais
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Complementando os comentários, há uma imprecisão na questão.
O porta-aviões foi comprado da Inglaterra pelo Brasil somente em 1956, chamado de NAeL Minas Gerais (A-11). Onde Vargas fez esse discurso (disponível abaixo) foi no Encouraçado Minas Gerais e não no porta-aviões.
http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/presidencia/ex-presidentes/getulio-vargas/discursos/1940/21.pdf/@@download/file/21.pdf
http://memorialdademocracia.com.br/card/getulio-defende-estado-forte
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“O governo brasileiro [...] tratou de negociar com quem lhe
oferecesse melhores condições e procurou tirar vantagem da
rivalidade entre as grandes potências. Por exemplo, em 1935,
assinou o acordo comercial com os Estados Unidos [...]; no ano
seguinte, assinou outro com a Alemanha, que visava principalmente
a exportação de algodão, café, cítricos, couros, tabaco e carnes. ”
(FAUSTO, 2002, p. 379).
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Como Vargas discursou em um porta-aviões que nem existia não sei, mas ! Inicio da construção do : (16 de novembro de 1942)
O NAeL Minas Gerais (A-11) foi um porta-aviões da Marinha do Brasil. Da Classe Colossus, serviu anteriormente como o HMS Vengeance na Marinha Real Britânica e depois na Marinha Real Australiana como o HMAS Vengeance antes de ser vendido ao governo brasileiro em 1956.