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ID
882718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Considerando as situações textuais frequentes na redação
jornalística, julgue os itens a seguir, acerca da adequação das
estruturas e das expressões utilizadas em texto jornalístico.

Observa-se adequação às regras de redação na frase “uma sondagem de opinião realizada no final do último inverno revelou crescimento de dez por cento entre os consumidores que preferem vinhos importados em vez de vinhos nacionais”.

Alternativas
Comentários
  • Não sei como preferir algo "em vez de" algo está certo!!!!!
  • Também não entendi essa questão como certa. Alguém pode ajudar? 
  • Gabarito questionável... Além de repetir a palavra "vinhos", faz uso inadequado do verbo preferir.

    Preferir. 1 - Constrói-se com a preposição a e não com a locução do que:Prefere a mãe ao pai (e não "do que" o pai). / Os alunos preferiam jogar futebol a praticar atletismo. / "Prefiro os que colocam bem as idéias aos que colocam bem os pronomes" (Sí1vio Romero). 2 - Também é errado usar preferir com em vez de: O lateral prefere jogar no Brasil "em vez de" (o certo: a) ir para a Espanha.

    Fonte: Manual de Redação do Estadão.


    Bons estudos!


  • Concordo que a resposta é questionável, pois qualquer manual de redação (mesmo de redação jornalística) traz essa expressão como incorreta ou inadequada.  Contudo, conhecendo a banca do CESPE, acredito que a frase é considerada correta por ser uma construção aceita pelo uso, a qual não modifica o sentido do enunciado.

    A expressão “em vez de” é empregada com o significado de “em lugar de”, porém, pode significar “ao invés de”, “ao contrário de”. E o verbo  “preferir” significa ‘gostar mais do que’.  Assim, na frase destacada, o sentido de “preferir” continua exatamente o mesmo, seja na construção “preferir a”, seja na alternativa “preferir (isso) em vez de (aquilo)”.

    Eu marquei a questão como errada, mas entendo porque o CESPE a caracteriza como certa. Alguém mais poderia opinar? 

  • Talvez o esclarecimento da "charada Cespe" desta questão esteja na pergunta: "Considerando as situações textuais frequentes na redação jornalística". Ele não disse "de acordo com a norma culta da língua". No dia a dia das redações, no jornal, a flexibilidade e a tolerância são bem maiores - mais "elásticas".

  • Além de tudo que falaram, para mim a questão deveria mudar de gabarito. O comando da questão é bem claro quanto a "situações textuais frequentes na redação jornalística" e "expressões utilizadas em texto jornalístico". Vários manuais de redação orientam usar porcentagem em numeral. Vejamos:

    Estadão (págs. 197/198):

    "c) Em algarismos Como critério genérico, deverão ser empregados algarismos sempre que um número expressar valor, grandeza ou medida (e não apenas mera soma, como dois amigos, três pessoas, cinco emendas). De maneira mais específica, use algarismos em:
    (...)
    7 — Porcentagem: Os preços subiram 
    5%. / A taxa de desemprego caiu 2% em maio."

    FSP:

    "
    porcentagem - Grafe sempre com algarismos: 1%, 99%. Não confunda ponto percentual com por cento: A inflação subiu 5% em relação ao mês anterior significa que ela subiu de, por exemplo, 20% mensais para 21%. Se a intenção é dizer que a inflação subiu de 20% para 25%, escreva: A inflação subiu cinco pontos percentuais. Da mesma forma, se uma pesquisa de opinião indica um candidato com 40% e outro com 38%, a diferença entre eles é de dois pontos percentuais, não de 2%."

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_texto_p.htm


  • Não entendo como essa assertiva pode está correta para as norma sde redação jornalística. O termo referente à porcentagem não deveria ser escrito por extenso e a regência do verbo preferir pede a preposição a. Prefere-se uma coisa a outra.