Helly Lopes Meirelles equiparava o princípio da impessoalidade ao da finalidade. A maior parte da doutrina, contudo, distingue-os, aproximando este último da teoria do abuso de poder, que se desdobra em desvio de finalidade e excesso de poder.
• O princípio da finalidade impõe ao administrador que sua atuação vise sempre ao objetivo da norma, cingindo-se a ela.
• O princípio da finalidade imprime à autoridade administrativa o dever de praticar o ato administrativo com vistas à realização da finalidade perseguida pela lei. O princípio da legalidade, por outro lado, é o que submete a Administração Pública a agir de acordo com o que a lei, tácita ou expressamente, determina. Logo, o administrador deve cumprir as finalidades legalmente estabelecidas para a sua conduta.
Celso Antonio Bandeira de Mello, sob esse aspecto, adverte que a finalidade, em verdade, não é uma decorrência da legalidade, mas é inerente a ela, está contida nela.
Princípio da Impessoalidade - A imagem de administrador público não deve ser identificada quando a Administração Pública estiver atuando. Outro fator é que o administrador não pode fazer sua própria promoção, tendo em vista seu cargo, pois esse atua em nome do interesse público. E mais, ao representante público é proibido o privilégio de pessoas específicas. Todos devem ser tratados de forma igual.
Princ. da finalidade •► Tem mais a ver com a conduta do agente diante à lei em si, e não com a sua postura profissional, moral e ética diante de tal situação, um possível desvio praticado aqui atinge o ato e a sua finalidade "independente de quem irá prejudicar."
Ex.: O agente tinha q emitir um ato com ordem de ocupação temporária(requisição) da casa de um indíviduo por motivos de calamidade pública e, ele foi lá e emitiu o ato solicitando a desapropriação(permanente).
Princ. da impessoalidade •► Já aqui, ocorre um possível desvio de finalidade do agente com o objetivo de vim a prejudicar "a pessoa em si" o ato que possa a vim também a ser prejudicado pelo agente será por consequência.
Ex.: O agente sabia que o ato era para ser emitido solicitanto o pedido de requisição por motivo de calamidade pública mas, ao ter conhecimento que a casa do indivíduo que iria ocorrer a requisição era um antigo desafeto seu, o agente emite o ato solicitando a desapropriação mesmo já sabendo que iria ferir o princípio da impessoalidade.