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Quando o texto fala que 'os países pobres passam da dependência para a prescindência', significa que os países pobres, neste contexto, são dispensáveis! E isso é justamente o que é dito na letra a:a) Assim, são excluídos da nova ordem-desordem mundial e, em alguns casos, entregues à própria miséria ou incorporados ao mercado de forma subalterna.
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Caro Thiago,
A expressão "entregues à miséria e incorporados ao mercado de forma subalterna", nesse contexto, refere-se aos países pobres, mencionados anteriormente, ainda que, por óbvio, isso tenha um grave impacto sobre as pessoas que vivem neles. A situação não é nada difícil de entender; basta pensar no que ocorre, por exemplo, com muitos países africanos. Que fatia de mercado os seus produtos têm, em âmbito mundial? Qual o seu nível de competitividade? Ao contrário, se porventura inseridos no comércio global, muitas vezes são meros exportadores de matéria-prima, diamantes de sangue e outros insumos, que os países industrializados compram a preços irrisórios, e em seguida revertem em altos lucros para seus próprios mercados. É triste, mas é isso aí.
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Vejam que na alternativa B foi inserida uma conjunção adversativa "contudo", que tornou a alternativa incorreta. Fique ligado, pois a Esaf gosta de fazer esse tipo de pegadinha.
... Os países pobres passam da dependência para a prescindência.
Isso gera, contudo, (AQUI NÃO CABE ESTA CONJUNÇÃO) a exclusão desses países das transações comerciais globais, o que impede que se desenvolvam, produzam mais riqueza e superem o processo de exclusão.
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Jose Ailton, você poderia me explicar mais detalhadamente o porquê a conjunção "contudo" torna a alternativa b) errada?