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ITEM ERRADO
Esses mesmos princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso de linguagem formal) aplicam-se às comunicações oficiais: elas devem sempre permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de linguagem.
A redação oficial não é, portanto, necessariamente árida e infensa à evolução da língua. É que sua finalidade básica – comunicar com impessoalidade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular, etc.
A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.
Fonte: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA-2a edição, revista e atualizada,Brasília, 2002.
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Linguagem simples e vocabulário acessível não quer dizer que denote coloquialidade.
A coloquialidade é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não se exige a observância do padrão culto de linguagem - justamente o que pede a Redação oficial.
Assim: "uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa". :)
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Podemos utilizar uma interação verbal simples,acessível, valendo-se da norma padrão. (Gramática normativa).
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Concordo com o colega acima, uma coisa não leva a outra...
Essa questão deveria ser anulada ou alterado o gabarito.
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De acordo com o Manual,
Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária. Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um "padrão oficial de linguagem"; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.
A fila anda!!! vamos que vamos!!
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Questão errada. Mas é estranho pois coloquial significa usar vocabulário e sintaxe próximo ao usado no dia a dia. Imagine subistituir o termo "Convidamos Vossa Excelência para a celebração..." por "Pedimos que apareça lá em casa para comemoração...". A não ser que a banca tenha considerado que o fato da correspondência ser compreensível pela maioria da população, não querer dizer que é coloquial.
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Eu quando fiz, acertei, porque achei muito a indução da banca em tentar fazer o candidato raciocinar errado.
bons estudos...
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O emprego de linguagem simples e acessível a todos é uma regra do Manual de Redação da Presidência da República e, por essa razão, NÃO DEVE SER EVITADO.
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"Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária."
Manual de Redação da Presidência da República, p.4.
Bons estudos!
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Gabarito: Errado.
9.3.2. Expressões a Evitar e Expressões de Uso Recomendável
Como mencionado na introdução deste capítulo, o sentido das palavras liga-se intimamente à tradição e ao contexto de seu uso. Assim, temos vocábulos e expressões (locuções) que, por seu continuado emprego com determinado sentido, passam a ser usados sempre em tal contexto e de tal forma, tornando-se expressões de uso consagrado. Mais do que do sentido das palavras, trata-se aqui também da regência de determinados verbos e nomes (v. 9.2.3.Regência).
O esforço de classificar expressões como de uso a ser evitado ou como de uso recomendável atende, primordialmente, ao princípio da clareza e da transparência que deve nortear a elaboração de todo texto oficial. Não se trata, pois, de mera preferência ou gosto por determinada forma. A linguagem dos textos oficiais deve sempre pautar-se pelo padrão culto formal da língua (v. 1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais). Não é aceitável, portanto, que desses textos constem coloquialismos ou expressões de uso restrito a determinados grupos, que comprometeriam sua própria compreensão pelo público. Acrescente-se que indesejável é também a repetição excessiva de uma mesma palavra quando há outra que pode substituí-la sem prejuízo
ou alteração de sentido.
Quanto a determinadas expressões que devem ser evitadas, mencionem-se aquelas que formam cacófatos, ou seja, “o encontro de sílabas em que a malícia descobre um novo termo com sentido torpe ou ridículo”. Não há necessidade, no entanto, de estender a preocupação de evitar a ocorrência de cacófatos a um sem-número de locuções que produzem terceiro sentido, como por cada, vez passada, etc. Trata-se, sobretudo, de uma questão de estilo e da própria sensibilidade do autor do texto. Não faz sentido eliminar da língua inúmeras locuções que só causam espanto ao leitor que está à procura do duplo sentido.
Essa recomendação vale também para os casos em que a partição silábica (translineação) possa redundar em sentido torpe ou obsceno.
MRPR
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Questão deveria ser classificada como "Raciocínio lógico". Correspondências oficiais são direcionadas a pessoas de direção, governo, liderança, normalmente ocupadas e voltadas a atender ou avaliar grande número de pedidos. Por esta razão, estas correspondências devem ser BREVES, e com certeza, neste contexto, brevidade é sinônimo de SIMPLICIDADE. A questão afirma exatamente o contrário, dizendo que correspondências oficiais não devem ser breves (simples). QUESTÃO ERRADA!
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Galera, o erro da questão é mencionar que a linguagem simples e o vocábulo acessível denota coloquialidade, o que não tem nada a ver!
O texto da redação oficial deverá ter linguagem simples e vocábulo acessível, porém, obedecendo a norma culta mas sem muitos enfeites.
Espero ter colaborado!
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Coloquial: diz-se do estilo em que se usam vocabulário e sintaxe bem aproximados da linguagem do dia-a-dia. Fonte: Dic UOL.
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COMENTÁRIOS:
Linguagem simples e
vocabulário acessível não implicam em coloquialidade.
A coloquialidade é uma
linguagem utilizada no cotidiano em que não se exige a observância do padrão
culto de linguagem.
Lembre-se que o padrão
culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja
confundida com pobreza de expressão.
GABARITO ERRADO
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Com a ajuda dos amigos do qconcurso estou fazendo um resumo de redação oficial, com o que mais cai, quanto mais questões vou fazendo, vou acrescentando coisas importantes nele.. Espero que gostem.
Resumo Redação Oficial.
"A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade (tratamento impessoal), uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão (economia de palavras), formalidade ( linguagem padrão) e uniformidade"
EMISSOR- Sempre o Serviço Público
ASSUNTO- Relativos a atribuição do Serviço Público e da administração Pública.
RECEPTOR- 1-Serviço Público: órgão, setor, departamentos.
2- Conjunto de pessoas, cidadãos, entendido de maneira geral.
-Jargões são SEMPRE EVITADOS.
- há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos
-Linguagens técnicas e estrangeirismo, apenas em situações que a língua realmente requerer.
Existem "2" tipos de pronomes de TRATAMENTO. Vossa excelência e Vossa senhoria.
2) ----> Vossa excelência é usada por pessoas definidas no poder executivo, legislativo e judiciário.
O Vocativo para estas pessoas que usam vossa excelência são 2: Excelentíssimo Senhor e Senhor.
Excelentíssimo senhor é usado APENAS para os chefes dos poderes. Só existem 3. ( Excelentíssimo senhor presidente da república, Excelentíssimo senhor presidente do CN e Excelentíssimo senhor presid STF. )
Senhor é usada para o restante que compõem o pron de tratamento vossa excelência: Senhor Juiz, Senhor Senador, Senhor Ministro, Senhor Gorvernador..
No envelope para quem usa o pron de tratamento vossa excelência fica : A sua excelência o Senhor..
- Está abolido dígnissimo e ilustríssimo.
1) ----> O pronome de tratamento Vossa senhoria é usada para as demais autoridades e particulares.
O vocativo é apenas "Senhor"...
No envelope = Ao senhor fulano de tal..
------> Existem apenas 2 tipos de fechos.
1) Respeitosamente ( autoridades hierarquia superior) e 2) atenciosamente ( mesma hierarquia ou menor)
ATENÇÃO = Identificação do signatário = Com exceção do Presidente da república, o resto deve trazer consigo o nome e o cargo da autoridade que expede, abaixo do local da assinatura.
1)Aviso = Exclusivo aos ministros de estado
2)Oficio = Demais autoridades
3)Memorandos = Dentro de um mesmo orgão, com hierarquia igual, maior ou menor. Pauta-se pela agilidade.
Memorando OBS = Não tem vocativo, mas consta o destinatário identificado pelo cargo!
------ > Exposição de motivos = Dirigido ao P.R ou ao vice para informar det assunto, propor alguma medida ou submeter consideração de ato normativo. Em regra, dirigida ao o P.R pelos ministros de estado. 2 formas básicas: 1) caráter exclusivamente informátivo ou 2) propor algum ato normativo.
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ERRADO
Comentário: O erro da questão está em afirmar que o emprego de linguagem simples e vocabulário acessível denota coloquialidade, isso é um erro! Não necessariamente linguagem simples é sinônimo de coloquialidade. O próprio Manual de Redação da Presidência da República comprova isso no item 1 . 2 : “ L e m b r e -se que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão desde que não seja confundida com pobreza de expressão.O texto oficial deve ser compreendido por todos. Desde que a mensagem não perca o seu conteúdo, é recomendado sim o uso de linguagem simples, acessível e não rebuscada. "
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ERRADO.
Em correspondências oficiais deve fazer o uso de linguagem simples e vocabulário acessível.
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Linguagem coloquial é na verdade a linguagem falada.
Enquanto que , na Redação Oficial, o que se busca é o padrão culto que a linguagem escrita.
Uma das primeiras orientações para produção textual de uma Redação Oficial é a linguagem simples e o vocabulário acessível.
Acrescento que, segundo o Manual de Redação Oficial:
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado.
Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.