SóProvas


ID
912544
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
CNJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em janeiro de 2008, para ajudar no transporte gratuito de
estudantes, determinada escola municipal adquiriu um ônibus
escolar no valor de R$ 100.000,00. A escola estimou uma vida útil
de cinco anos para o ônibus (depreciação linear). O ônibus foi
danificado 36 meses depois em acidente na estrada, gerando um
custo de R$ 30.000,00 para sua recuperação. A restauração não
afetará a vida útil do ativo. O custo de um novo ônibus para
realização de serviço similar é de R$ 120.000,00.

Considerando a situação acima e com base na abordagem da
recuperação do custo, julgue os itens seguintes acerca da perda por
irrecuperabilidade.

O valor da perda por irrecuperabilidade será de R$ 22.000,00.

Alternativas
Comentários
  • O cálculo deve ter sido: 
    100.000 / 5 = 20.000 Depreciação anual 
    20.000* 3 (36 meses) = 60.000 
    Valor Contábil líquido = 100.000 - 60.000 = 40.000 

    Valor de Mercado = 120.000 
    Depreciação anual comparada = 120.000 / 5= 24.000 
    24.000*3 = 72.000 
    Valor Contábil líquido a mercado = 120.000-72000 = 48.000 

    Valor da perda = 30.000(restauração) - ( 48.000 - 40.000) = 22.000 

    Porém, esse gasto total de 30.000 não deveria ir pro resultado como depesa (manutenção, por exemplo)? E cadê o resto do valor, os 8.000? Se esse valor for ativado ele ultrapassaria o valor original deduzido da depreciação, o que caracterizaria uma Reavaliação de ativos. 
    http://forum.concursos.correioweb.com.br/viewtopic.php?p=7976732&sid=2a1e54af92e03f250f79315706b316dd 
  • Não tenho conhecimentos bons na área... apenas imagino que seja a resposta: 

    Há + 2 anos até completar os 5 anos ... que seriam depreciados em 20.000 + 20.000
    Mas como o preço aumentou... seriam então 24.000 + 24.000

    Ganho de 8.000 na venda, em comparação ao que era previsto.

    Juntando aos 30.000 de perdas... = 22.000

    Se estiver errada, alguém corrija, por favor. Grata. 
  • Custo de aquisição= 100.000/5anos >>20.000 por ano >> Após 3 anos =20.000x3= 60.000 (deprec. acum.) 
    Resta valor contábil de 40.000   (100.000 - 60.000)

    Valor de mercado (novo ônibus) = 120.000/5 anos= 24.000>>Após 3 anos= 24.000x3= 72.000 (deprec. acum.)
    Resta valor contábil de 48.000 (120.000 - 72.000)

    O valor da perda será 30.000 (restauração) - (48.000-40.000) = 22.000

    questão correta

  • Acredito que tenha sido feito da seguinte forma :


    valor contábil na data do acidente: 100.0000-60.000=40.000

    teste de recuperabilidade 

    valor estimado de venda= 120.000 ( valor de mercado ativo)

    (-) Dep. acumulada =    (72.000)

    (-)Depesas incrementais = (30.000), já que para se vender será necessário reparo;

    valor líquido de venda = 18.000 = valor recuperável do ativo

    o que gera perda por irrecuperabilidade de 22.000. Perda= vlr. contábil - vlr. recuperável

  • Por que multiplica 24.000,00 por 3? Tudo bem, entendi que devo achar a depreciação acumulada do primeiro período (100000/5x3), mas por que no segundo período também multiplica por 3? O segundo carro também deu pau no terceiro ano?

  • A questão fez uma comparação em comprar um ônibus usado ( que o que sofreu o acidente) e um ônibus novo. Esse entendimento só consegui com a explicação de  Gleice vasconcelos, obrigado e parabéns.

  • 100.000 = Valor de Aquisição

     (60.000) = Depreciação [(100.000/5 anos) x 3 anos]

      30.000 = CUSTO gerado para recuperação do bem.

      70.000 = Valor Contábil c/ Depreciação

     

    120.000 = Custo do ônibus para serviço similar (Valor Justo)

     (72.000) = Depreciação [(120.000/5 anos) x 3 anos]

      48.000 = Valor Recuperável (maior entre valor justo e valor em uso)

     

    Como o valor Contábil é SUPERIOR ao valor Realizável, reconhemos uma perda por impairment.

     

    70.000 (Valor Contábil ) - 48.000 (Valor Realizável) = 22.000 (perda por irrecuperbilidade (impairment).

     

    Gaba: Certo.

     

    Obs.: Uma crítica à questão é o fato de que ela não mencionou o valor em uso. Se não se sabe o valor em uso, não podemos afirmar que o teste de recuperabilidade será feito somente baseado no valor justo, porque se o valor em uso for maior que o valor contábil, não há perda a ser reconhecida.

     

    Vejam que a questão abaixo segue a mesma sistemática. Tentem fazer!!!

     

    Abraços.

     

     

    CESPE - SUFRAMA - 2014

    Em 2011, uma empresa adquiriu um veículo para uso em suas atividades operacionais no valor de R$ 60.000,00, com vida útil determinada em cinco anos pelo método linear e sem valor residual. Em 2014, trinta meses após a aquisição, esse veículo foi danificado em um acidente na estrada, o que exigiu R$ 12.000,00 para ser recuperado à condição operacional. A restauração não afetará a vida útil do ativo. O valor de um veículo idêntico, se adquirido novo em 2014, é de R$ 72.000,00. 

    Considerando a situação hipotética apresentada e a abordagem de recuperação do custo, julgue os itens subsequentes, acerca da redução ao valor recuperável.

     

    Considerando-se a abordagem de recuperação do custo, é correto afirmar que, apesar do acidente, a empresa não sofrerá perda por irrecuperabilidade.

  • Vou pela PNL kkk A banca sabe que quase ninguém gosta de fazer essas contas e que há variáveis conceituais para chegar nesse valor, ciente que o CESPE quer nos derrubar , marco certo , pq certamente se eu tentasse fazer a questão eu iria errar kkk

    CERTO (No chute)

  • A questão não menciona expressamente "valor em uso", contudo, para ativos imobilizados não geradores de caixa (como um ônibus para ajudar no transporte gratuito de estudantes), há 3 abordagens possíveis de mensurar o valor em uso:

    a) Abordagem do custo de reposição depreciado: o valor em uso é o menor entre o custo de reprodução e o custo de reposição (compra de um novo ônibus no caso), deduzido da sua depreciação para refletir o ativo na sua condição de uso.

    b) Abordagem do custo de recuperação: o valor em uso é igual ao custo de reposição depreciado - custo de recuperação estimado. É indicada para reduções ao valor recuperável decorrentes de danos físicos (como no caso em questão).

    c) Abordagem das unidades de serviço.

    O enunciado da questão diz "com base na abordagem da recuperação do custo". Pois bem, o valor em uso da questão foi 120.000 (custo de reposição) - 72.000 (depreciação de 36 meses) - 30.000 (custo de recuperação) = 18.000.

    Já o valor contábil líquido inicial era 100.000 (valor de compra) - 60.000 (depreciação de 36 meses) = 40.000.

    Ao compararmos os dois valores, a perda por irrecuperabilidade é de 22.000 (40.000 - 18.000).

    Fonte: Livro Contabilidade Pública 3D - G. Pacelli

  • aí forçou a amizade
  • CPC 27

    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    É galerinha, o 30 mil faz parte. Fora que a questão deixa claro ser um custo e não uma despesa "gerando um

    custo de R$ 30.000,00"

    então seria:

    -(40 000+30 000) + 48.000 = -22 000

    (valor contábil) (valor realizável) (perda por irrecuperabilidade)

    QUESTÃO CORRETA