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ID
925903
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INPI
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em relação a mudança, desenvolvimento e ambiente
organizacional, julgue os itens a seguir.

A teoria do campo de forças é amplamente utilizada no processo de mudança organizacional.

Alternativas
Comentários
  • Correto

    O PROCESSO DE MUDANÇA  

    Contata-se, então que o processo de mudança é uma passagem do hoje para o 
    amanhã, que envolve forças positivas e negativas, as quais devem ser identificadas e tratadas 
    adequadamente, permitindo que a mudança se efetive. Neste sentido, Chiavenato (1996) 
    descreve a Teoria do  Campo de Forças  de Kurt Lewin, refletindo que o comportamento 
    organizacional é resultante da confrontação entre  Forças Impulsionadoras, que promovem 
    mudanças e as  Forças Restritivas, que procuram manter o status quo, evitando qualquer 
    situação de mudança. Assim, enquanto que as Forças Impulsionadoras  empurram  a 
    organização em determinada direção, as Forças de Restrição procuram conter, reduzir ou 
    anular as forças de impulso. Na realidade, Kurt Lewin, adverte que as forças impulsionadoras 
    podem despertar e ativar as forças de restrição e é por isto que nem sempre as forças 
    impulsionadoras são as que melhor proporcionam aumento do desempenho organizacional, 
    conforme ilustrado na Figura abaixo. Muitas vezes, é a redução das forças restritivas o meio 
    mais eficaz de encorajar mudanças e aumentar o desempenho da organização.  
     
    Luiz Carlos da Silva Flores, Msc 
    Prof. Nelson Colossi, Dr.    
     
            
  • Segue um trecho que retirei do livro de Rodrigo Rennó (Administração Geral para Concursos):

    Análise do Campo de Forças

    O conceito por trás dessa ferramenta é de que um comportamento qualquer é derivado do equilíbrio, ou não, de duas forças opostas. Dessa maneira, para cada situação existiriam as forças propulsoras, que estimulariam aquele comportamento, e as forças restritivas, que se oporiam àquele comportamento.

    Vamos imaginar a situação de vocês. Para passar em um bom concurso, é necessário muito esforço, não é mesmo? Dessa forma, todos vocês devem ter encontrado forças propulsoras e restritivas em suas jornadas de concurseiros.

    Se você tem uma namorada (ou namorado) que é compreensiva e lhe dá força em seu momento de estudo, ela é uma força propulsora. Já aquele amigo que te liga toda hora para tomar uma cerveja é uma força restritiva ao seu esforço de preparação, não é verdade?

    O que Lewin disse, então, é que se uma força for maior do que a outra, influenciará o comportamento nessa direção. Portanto, em uma empresa, utilizamos essa ferramenta para entender quais são os fatores favoráveis e quais são contrários a qualquer decisão que necessitamos tomar.

    Dessa maneira, não só entendemos quais são as forças que operam em uma situação como facilitamos o trabalho de superar as resistências das pessoas ou grupos contrários.

  • Este modelo parte do princípio de que existem forças restritivas e forças propulsoras da mudança organizacional, representando um conjunto de forças (ou campo de forças) que deve ser administrado pela organização para que a mudança possa acontecer. Para se realizar as mudanças, a organização pode adotar uma das seguintes alternativas:

     

    1. Estimular as forças propulsoras, que estimulam e incentivam a organização rumo às mudanças;
    2. Reduzir as forças restritivas, que criam resistências às mudanças;
    3. Combinar o estímulo de forças propulsoras e a redução de forças restritivas, sendo essa abordagem mais completa.

     

    Prof Carlos Xavier

  • 1.1 Campo dinâmico de forças

     

    Esta é uma filosofia que estuda as mudanças em grupos. Segundo Kurt Lewin, os grupos possuem uma espécie de equilíbrio, em que pese forças positivas (propulsoras da mudança) e forças negativas (restritivas, resistentes às mudanças); para o autor, quando uma mudança é introduzida, o equilíbrio, denominado equilíbrio quase-estacionário, é rompido e sofre pressões positivas (de incentivo às mudanças) e negativas (contrárias às mudanças), gerando assim um campo de forças.

     

    Chiavenato, com a sua maestria rotineira, explica que a mudança é o resultado da competição entre forças impulsionadoras e forças restritivas. Quando a mudança é introduzida, existem forças que a impulsionam, enquanto outras forças levam a resistência. Todavia, antes de qualquer mudança e discussão em grupo, deve existir a análise das forças exógenas (externas, exemplos: economia e concorrentes) e endógenas (internas, exemplos: decisões e processos), pois a mudança não deve ser discutida e implementada ao acaso, baseada na inércia ou no improviso[i].

     

    Como podemos enxergar isso de forma prática professor? Imaginem um grupo de estudantes do ensino médio que recebam a incumbência de fazer um trabalho gravado em vídeo, a princípio todos concordam em gravar o trabalho de marketing na praia, porém ao decorrer do tempo, parte do grupo desperta o interesse de gravar o vídeo numa cachoeira, pois acredita encaixar melhor com a proposta do trabalho, contudo parte do grupo discorda, pois alega que o ambiente proposto é de difícil acesso e repleto de insetos, e fica a dúvida no ar de qual força irá prevalecer, a positiva (propulsora da mudança) ou a negativa (resistente). Como podemos perceber, no caso em tela tivemos uma situação de equilíbrio quase-estacionário (todos concordaram com a proposta inicial), e logo em seguida tivemos este equilíbrio rompido devido a um processo de mudança, em que contava com forças positivas, que desejavam a mudança do local do trabalho, e forças negativas, que prefeririam manter a proposta inicial.

     

    Este assunto já foi cobrado pelas principais bancas, depois dessa explicação certamente parecerá bem fácil, confiram!

     

    Thiago de Luca / Administração sob a ótica dos concursos

     

    [i] CHIAVENATO. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004, p. 375-376.

  • Certo

    A teoria do campo de forças de Kurt Lewin é adotada na gestão de mudanças. Propõe que o comportamento organizacional é resultante da confrontação entre forças impulsionadoras, que promovem mudanças, e as forças restritivas, que procuram manter o status quo, evitando qualquer situação de mudança.

    Lilian Quintao -P.concursos