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Correto
O PROCESSO DE MUDANÇA
Contata-se, então que o processo de mudança é uma passagem do hoje para o
amanhã, que envolve forças positivas e negativas, as quais devem ser identificadas e tratadas
adequadamente, permitindo que a mudança se efetive. Neste sentido, Chiavenato (1996)
descreve a Teoria do Campo de Forças de Kurt Lewin, refletindo que o comportamento
organizacional é resultante da confrontação entre Forças Impulsionadoras, que promovem
mudanças e as Forças Restritivas, que procuram manter o status quo, evitando qualquer
situação de mudança. Assim, enquanto que as Forças Impulsionadoras empurram a
organização em determinada direção, as Forças de Restrição procuram conter, reduzir ou
anular as forças de impulso. Na realidade, Kurt Lewin, adverte que as forças impulsionadoras
podem despertar e ativar as forças de restrição e é por isto que nem sempre as forças
impulsionadoras são as que melhor proporcionam aumento do desempenho organizacional,
conforme ilustrado na Figura abaixo. Muitas vezes, é a redução das forças restritivas o meio
mais eficaz de encorajar mudanças e aumentar o desempenho da organização.
Luiz Carlos da Silva Flores, Msc
Prof. Nelson Colossi, Dr.
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Segue um trecho que retirei do livro de Rodrigo Rennó (Administração Geral para Concursos):
Análise do Campo de Forças
O conceito por trás dessa ferramenta é de que um comportamento qualquer é derivado do equilíbrio, ou não, de duas forças opostas. Dessa maneira, para cada situação existiriam as forças propulsoras, que estimulariam aquele comportamento, e as forças restritivas, que se oporiam àquele comportamento.
Vamos imaginar a situação de vocês. Para passar em um bom concurso, é necessário muito esforço, não é mesmo? Dessa forma, todos vocês devem ter encontrado forças propulsoras e restritivas em suas jornadas de concurseiros.
Se você tem uma namorada (ou namorado) que é compreensiva e lhe dá força em seu momento de estudo, ela é uma força propulsora. Já aquele amigo que te liga toda hora para tomar uma cerveja é uma força restritiva ao seu esforço de preparação, não é verdade?
O que Lewin disse, então, é que se uma força for maior do que a outra, influenciará o comportamento nessa direção. Portanto, em uma empresa, utilizamos essa ferramenta para entender quais são os fatores favoráveis e quais são contrários a qualquer decisão que necessitamos tomar.
Dessa maneira, não só entendemos quais são as forças que operam em uma situação como facilitamos o trabalho de superar as resistências das pessoas ou grupos contrários.
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Este modelo parte do princípio de que existem forças restritivas e forças propulsoras da mudança organizacional, representando um conjunto de forças (ou campo de forças) que deve ser administrado pela organização para que a mudança possa acontecer. Para se realizar as mudanças, a organização pode adotar uma das seguintes alternativas:
1. Estimular as forças propulsoras, que estimulam e incentivam a organização rumo às mudanças;
2. Reduzir as forças restritivas, que criam resistências às mudanças;
3. Combinar o estímulo de forças propulsoras e a redução de forças restritivas, sendo essa abordagem mais completa.
Prof Carlos Xavier
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1.1 Campo dinâmico de forças
Esta é uma filosofia que estuda as mudanças em grupos. Segundo Kurt Lewin, os grupos possuem uma espécie de equilíbrio, em que pese forças positivas (propulsoras da mudança) e forças negativas (restritivas, resistentes às mudanças); para o autor, quando uma mudança é introduzida, o equilíbrio, denominado equilíbrio quase-estacionário, é rompido e sofre pressões positivas (de incentivo às mudanças) e negativas (contrárias às mudanças), gerando assim um campo de forças.
Chiavenato, com a sua maestria rotineira, explica que a mudança é o resultado da competição entre forças impulsionadoras e forças restritivas. Quando a mudança é introduzida, existem forças que a impulsionam, enquanto outras forças levam a resistência. Todavia, antes de qualquer mudança e discussão em grupo, deve existir a análise das forças exógenas (externas, exemplos: economia e concorrentes) e endógenas (internas, exemplos: decisões e processos), pois a mudança não deve ser discutida e implementada ao acaso, baseada na inércia ou no improviso[i].
Como podemos enxergar isso de forma prática professor? Imaginem um grupo de estudantes do ensino médio que recebam a incumbência de fazer um trabalho gravado em vídeo, a princípio todos concordam em gravar o trabalho de marketing na praia, porém ao decorrer do tempo, parte do grupo desperta o interesse de gravar o vídeo numa cachoeira, pois acredita encaixar melhor com a proposta do trabalho, contudo parte do grupo discorda, pois alega que o ambiente proposto é de difícil acesso e repleto de insetos, e fica a dúvida no ar de qual força irá prevalecer, a positiva (propulsora da mudança) ou a negativa (resistente). Como podemos perceber, no caso em tela tivemos uma situação de equilíbrio quase-estacionário (todos concordaram com a proposta inicial), e logo em seguida tivemos este equilíbrio rompido devido a um processo de mudança, em que contava com forças positivas, que desejavam a mudança do local do trabalho, e forças negativas, que prefeririam manter a proposta inicial.
Este assunto já foi cobrado pelas principais bancas, depois dessa explicação certamente parecerá bem fácil, confiram!
Thiago de Luca / Administração sob a ótica dos concursos
[i] CHIAVENATO. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004, p. 375-376.
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Certo
A teoria do campo de forças de Kurt Lewin é adotada na gestão de mudanças. Propõe que o comportamento organizacional é resultante da confrontação entre forças impulsionadoras, que promovem mudanças, e as forças restritivas, que procuram manter o status quo, evitando qualquer situação de mudança.
Lilian Quintao -P.concursos