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ID
926056
Banca
CEFET-AL
Órgão
IF-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No processo crescente que levou à abolição dos escravos (1888), o Brasil passou a instituir uma legislação que iria culminar com a abolição. Em 1850 foi sancionada a Lei Euzébio de Queiróz (proibição do tráfico de escravos). Em contrapartida o império instituiu a Lei das Terras, que significou:

Alternativas
Comentários
  • Até 1850 o sistema fundiário brasileiro ainda tinha como herança o sistema de capitanias hereditárias e as sesmarias. 
    A lei nº 601 de 1850, a famosa Lei das Terras, possibilitou a legitimação da posse das terras por parte de quem as ocupava e decretava a devolução ao poder público de todas as terras que haviam sido doadas em Sesmarias e que não tivessem sido cultivadas (daí o termo devolutas), passaram a pertencer ao patrimônio público. 
    A Lei 601 confiscou terras e mexeu com a estrutura fundiária de uma época, muitas fortunas rurais forma feitas a base da violência, principalmente na região sul, sudeste e Bahia. 

    Muitos fazendeiros, depois de 1850, tentaram legitimar a posse de suas terras apresentado documentos que, além de falsos , propunham limites desencontrados de demarcação. E para tanto usaram expedientes nada convencionais. 

    Monteiro Lobato, no livro "O Príncipe ***** e a Onda Verde" (Editora Brasiliense, 1948), relata que no oeste paulista era comum a falsificação de títulos de propriedade e a maneira astuciosa para envelhecer as escrituras (era uma exigência da lei 601) era colocá-las numa gaveta fechada com um monte de grilos vivos. Eles apodreciam e suas toxinas envelheciam os documentos. Dai surgiu o termo "grileiro". O grande problema hoje no Estado de São Paulo, localiza-se no Pontal do Paranapanema onde a história de grilagem de terras remonta a 1856. 
    Os documentos eram tão mal feitos que o governo Prudente de Moraes, em 1890, não reconheceu a propriedade das maiores fazendas da região.....
  • e) Visando a aumentar os valores das terras, a lei foi criada dificultando, assim, a compra por parte dos libertos, favorecendo a permanência dos libertos como trabalhadores nas fazendas já existentes.

     

     

     

    A Lei de Terras, sancionada por D. Pedro II em setembro de 1850, foi uma lei que determinou parâmetros e normas sobre a posse, manutenção, uso e comercialização de terras no período do Segundo Reinado. A Lei buscou dificultar a compra ou posse de terras por pessoas pobres, favorecendo o uso destas para fins de produção agrícola voltada para a exportação. Este objetivo foi alcançado pelo governo, pois esta lei provocou o aumento significativo nos preços das terras no Brasil.