Israel iniciou a construção de mais um muro de segurança. A infraestrutura está a ser edificada na fronteira norte entre a localidade libanesa de Kfar Kila e a vila israelita de Metulla. A decisão tinha sido noticiada há uma semana.
De acordo com um porta-voz do exército israelita, este dispositivo é essencial para proteger a localidade hebraica. Nos últimos 18 meses registaram-se alguns disparos sobre Metulla com origem no Líbano.
Em 2006, Israel e o Hezbollah travaram uma guerra de 34 dias, durante a qual morreram cerca de 1200 libaneses e 160 israelitas. 12 mil capacetes azuis foram mobilizados para a região no final do conflito.
O muro vai ter uma extensão de dois quilómetros e uma altura mínima de sete metros. Israel está a edificar outro muro de segurança na fronteira com o Egito. Mas a estrutura mais conhecida é o que se estende ao longo Cisjordânia, uma construção considerada ilegal pelo Tribunal Internacional de Justiça.
http://pt.euronews.com/2012/04/30/israel-constroi-muro-de-seguranca-na-fronteira-com-o-libano/
GABARITO: CORRETO
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, declarou ser necessário construir um muro ao longo dos Montes Golã sírios, controlados por Israel. Discursando na reunião semanal do gabinete de ministros, Netanyahu ordenou ao ministro da Defesa do país continuar a construção de vedações ao longo de todas as fronteiras e um muro fortificado ao longo da fronteira sírio-israelense.
O premiê fundamentou essa sua ordem pelo fato de o exército sírio se ter afastado da fronteira com Israel e seu lugar ter sido ocupado por extremistas islâmicos. Vamos nos lembrar que no caso da Síria, "a questão das armas químicas" preocupa ainda mais Israel, que, em colaboração com os Estados Unidos e outros países, está a avaliar a situação, de forma a preparar-se para "qualquer cenário".
A Síria vive uma sangrenta guerra civil desde a revolta popular desencadeada em Março de 2001, que opõe o regime de Bashar al-Assad, no poder desde 2000, e as forças de oposição, e já causou mais de 60 mil mortos, segundo as Nações Unidas.