A questão tem embasamento na cartilha do Conselho Federal de
Psicologia “Diretrizes para atuação e formação dos psicólogos do sistema
prisional brasileiro”, de 2007, que, ao traçar um histórico sobre a inserção
dos profissionais de Psicologia no Sistema Prisional Brasileiro, nos afirma que:
“Na primeira década do século XXI,
autoras como as psicólogas Cristina Rauter e Fernanda Otoni, bem como a psiquiatra
Tania Kolker e outros, apresentam contribuições importantes sobre a temática do
sistema prisional, que polemizam e problematizam as controvertidas práticas da
Psicologia na prisão, uma vez que o cativeiro não pode ensinar a ser livre e incita
reações contrárias ao poder que oprime, segrega e deixa marcas indeléveis
da perversidade da instituição em si, provando que a prisão não é o laboratório
da construção da cidadania, da transformação e da inclusão social. Muito pelo
contrário, é o espaço da humilhação, da segregação e da exclusão social, da produção
de novos criminosos”.
A cartilha pode ser acessada em: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/depen_cartilha.pdf
GABARITO: E