Em sua publicação de 2009, “A prática profissional dos (as) psicólogos
no Sistema Prisional”, o Conselho Federal de Psicologia apresenta os resultados
de uma pesquisa nacional realizada pelo Centro de Referência Técnica em
Políticas Públicas e Psicologia do Conselho Federal de Psicologia (Crepop/CFP)
sobre as práticas do psicólogo no Sistema Prisional, buscando oferecer
subsídios para a reflexão e ampliação das ações na prática cotidiana.
Ao apresentar como é a relação do psicólogo com outros
profissionais do Sistema Prisional, a pesquisa aponta as dificuldades em
dialogar e estabelecer interlocução com os profissionais da segurança - delegados,
policiais e agentes prisionais – na atuação cotidiana no sistema prisional, relatando
uma grande dificuldade de compreensão e de legitimação do fazer psicológico
dentro dos presídios, o que muitas vezes impede o bom desenvolvimento do
trabalho. Há dificuldades na relação dos(as) psicólogos(as) com os demais técnicos,
com os gestores dos presídios e com os profissionais que atuam no poder
público: sistema judiciário, secretarias, superintendências, entre outros; e a
necessidade de sensibilizar os agentes penitenciários e até os juízes sobre a
importância do trabalho do(a) psicólogo(a) no contexto do sistema prisional.
Além disso, a pesquisa evidenciou a ainda grande persistência do entendimento
da punição, da manutenção da disciplina e do controle como prioridades do sistema
prisional, o que, muitas vezes, impossibilita o trabalho de reeducação da
Psicologia.
A pesquisa pode ser encontrada em: http://crpsp.org.br/interjustica/pdfs/outros/a-pratica-profissional-dos-as-psicologos-as-no-sistema-prisional.pdf
GABARITO: A