A questão esta referenciada no artigo “TRABALHO, ORGANIZAÇÕES E INSTITUIÇÕES” escrito por José Newton Garcia de Araújo, presente no livro Diálogos em psicologia social, organizado por Ana Maria Jacó-Vilela e Leny Sato, edição de 2012, que nos apresenta o seguinte trecho:
“
Um elemento essencial, do ponto de vista funcional ou gerencial, é que a organização está ancorada numa racionalidade técnica, puramente instrumental, geralmente movida pelos interesses do capital, como a eficácia econômica e o lucro. Essa racionalidade separa trabalho e vida, passando por cima da ética, da sensibilidade ao sofrimento do outro. Trata-se aqui da apropriação mais ou menos violenta do trabalhador, presente na fórmula hobbesiana homo homini lupus, que Freud (1974) retomou em O mal-estar da civilização:
‘Em resultado disso, o seu próximo é, para eles, não apenas um ajudante potencial, ou um objeto sexual, mas também alguém que os tenta a satisfazer sobre ele a sua agressividade, a explorar sua capacidade de trabalho sem compensação, utilizá-lo sexualmente, sem o seu consentimento, apoderar-se de suas posses, humilhá-lo causar-lhe sofrimento, torturá-lo e matá-lo (FREUD, 1974, p.133).’”
O artigo pode ser acessado em sua versão online em:
https://www.google.com/url?q=http://books.scielo.org/id/vfgfh/pdf/jaco-9788579820601-28.pdf&sa=U&ved=0ahUKEwixptrTi_HfAhW7ILkGHYTWCSUQFggVMAQ&usg=AOvVaw0NJCQ1f7mgsuCUXs6pyCBD
GABARITO: B