Na apresentação do famoso livro de Christophe Dejours, “A loucura
do trabalho. Estudo de psicopatologia do trabalho”, 5ª edição, escrita pela ergonomista
Leda Leal Ferreira, podemos destacar que “o mais estimulante no trabalho de
Dejours é exatamente a questão que ele se propõe a responder: como fazem os trabalhadores para resistir aos ataques ao
seu funcionamento psíquico provocados pelo seu trabalho? O que fazem para
não ficarem loucos? Com esta questão, amplia-se notavelmente o próprio objeto
de estudo da psicopatologia do trabalho. Não se trata de estudar as doenças mentais
descompensadas, ou os trabalhadores por elas atingidos, mas sim todos os
trabalhadores, a população real e ‘normal’ que está nas fábricas, nas usinas,
nos escritórios e é submetida a pressões no seu dia a dia. O objeto de estudo
passa a ser, não a loucura, mas o sofrimento no trabalho, ‘um estado compatível
com a normalidade, mas que implica numa série de mecanismos de regulação’”.
Estranho uma questão
abordando a apresentação de um livro o qual nem foi escrita pelo renomado
autor, mas parece-me ter saído daí a referência para tal questão.
GABARITO: B