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ID
950128
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em frente à casa onde moram João e Maria, a prefeitura está fazendo uma obra na rua. Se o operário liga a britadeira, João sai de casa e Maria não ouve a televisão. Certo dia, depois do almoço, Maria ouve a televisão.
Pode-se concluir, logicamente, que

Alternativas
Comentários
  • Questao a ser resolvida pela tabela do Se- entao conjugada com a do E. Não adianta ler a explicação se não souber as duas tabelas de cor e salteado.
    Se o enunciado pede que se conclua logicamente, ele busca uma afirmativa que (considerando tudo o que foi dito como verdade)  faça com que a proposição se torne verdadeira.
    Se o operário liga a britadeira, João sai de casa e Maria não ouve a televisão.  
    ou seja:

    o operário liga a britadeira = P,
    João sai de casa = Q
    Maria ouve a televisão = R 
    e Maria não ouve a televisão= ~R
    Se P-> (Q^~R), está proposição será verdadeira. Lembram-se da tabela do se- então? É aquela do Vera Fisher é Falsa: traduzindo; excetuando-se a situação VF, na qual o resultado é F; todas as demais linhas da tabela são verdadeiras.

    Maria ouve a televisão: isso já foi dado como verdadeiro.
    Maria nao ouve a televisao é falsa, mas a proposição ( 
    Se P-> (Q^~R)) nao pode ser falsa de jeito nenhum. Vamos ver quando ela seria verdadeira:
    -se 
    Maria nao ouve a televisao é falsa, falso x  qualquer coisa é sempre falso (lembra da tabela do E?); ou seja a segunda parte do se-entao já é falsa.
    -Como fazer para que a proposição Se P-> (Q^~R)) seja verdadeira? Vamos evitar a Vera Fisher, ou seja, se a segunda parte já é F a única forma da proposição ser verdadeira é quando a primeira parte do se-entao for Falsa >>   Se F entao F = V
    - Fazendo o P falso (o operário ligou a britadeira), temos: O operário nao ligou a britadeira. Que é o gabarito da questão.
  • CHAMAMOS ISSO DE ARGUMENTO LÓGICO. LOGO, LETRA D.
  • VERDADE
  • P: operário liga britadeira

    Q: João sai casa

    ~R: Maria não ouve TV

    -------------------------------------------------------------

    1°) P --> (Q ^ ~R) 

    2°) R = [v]

    --------------------------------------------------------------

    Para que 1°) seja verdade, teremos:

    P[f] --> (Q[f/v] ^ ~R[f]) 

    P tem que ser [f], pois se for [v] teremos [v] --> [f], ou seja, a única condição em que a implicação se torna [f]

    R é [f] e dessa forma, na condicional, não importa o valor de Q [v/f]. 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    a) [e] não podemos afirmar nada sobre João [v/f]

    b) [e] não podemos afirmar nada sobre João [v/f]

    c) [e] o operário "NÂO" ligou a britadeira

    d) [c] O operário não ligou a britadeira.

    e) [e] operário "NÃO" ligou a britadeira e não podemos afirmar nada sobre João [v/f]

     

     

  • Letra D

     

    Trata-se de uma equivalência de condicional:
    Regras:
    1) Se p, então q = Se não q, então não p.
    2) Se p, então q = Não p ou q
    3) Troca-se o "e" por "ou"


    "Se o operário liga a britadeira, então João sai de casa e Maria não ouve a televisão". 
    p = o operário liga a britadeira, 
    q = João sai de casa e Maria não ouve a televisão.


    1) Se p, então q = Se não q, então não p.
    "Se João não sai de casa ou Maria ouve a televisão, então o operário não ligou a britadeira"


    2) Se p, então q = Não p ou q
    O operário não liga a britadeira OU João sai de casa OU Maria não ouve a televisão.

     


    Pode-se concluir que "O operário não ligou a britadeira"

  • Questão do capeta. Levei mto tempo p fazer.

  • Fiz sem mexer com equivalência, apenas pescando o bizu da conjunção no consequente da condicional.

     

    OLB ---> JSC ^ ~ MOTV

     

    Se Maria ouve a televisão, então MOTV = V ~ MOTV = F

     

    Notem que o consequente da condicional fica obrigatoriamente F independente dos valores de JSC. Sendo assim, para a que a preposição seja verdadeira, o antecedente deverá ser F

     

    OLB ( F )  --- > JSC (??) ^ ~ MOTV ( F ) = VERDADEIRO

     

    GABARITO D

  • Meyuri tá certo.

    Para enxergar, montem a tabela inteira. As proposiçoes P, Q e R;  depois Q ^R, e então P -> (Q^R).   Essa última é a proposição "Se o op liga a britadeira, João sai de cada e Maria não ouve a televisão).

    É preciso que P -> (Q^R)  bata com R=FALSO (ou seja, maria ouve,)

    Há DUAS situações em que "maria ouve televisão" e ao mesmo tempo  P -> (Q^R) tem valor VERDADEIRO; nessas duas, João varia de valor, mas o operário é sempre valor FALSO. Ou seja, é possível concluir que sempre que maria ouve, o operário não liga a britadeira.

  • A frase “Se o operário liga a britadeira, João sai de casa e Maria não ouve a televisão” é do tipo p-->(q e ~r), onde:

    p = operário liga a britadeira

    q = João sai de casa

    r = Maria ouve a televisão

    Sabendo que Maria ouve a televisão, podemos dizer que r é V. Logo, ~r é F. Com isso, a conjunção (q e ~r) certamente é F, independentemente do valor lógico de q. Para que a condicional não deixe de ser verdadeira, é preciso que p também seja F. Portanto, podemos afirmar que o operário NÃO ligou a britadeira. Mas não podemos afirmar se João saiu ou não de casa.

    Resposta: D

  • Consegui fazer pela Equivalência. ( inverte e nega )

    -> Se O liga então J sai e M não ouve

    -> Se J não sai ou M ouve então O não liga

    -> Logo, na disjunção OU, basta uma verdade. Se é verdade que M ouve, O não liga.