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I - Para todos os níveis de tensão a variação na tensão do emissor e receptor influencia prioritariamente a potência ativa, já o ângulo de carga influencia prioritariamente na potência reativa. (Errada)
II - O emprego da transmissão em corrente contínua é feito na transmissão de grandes blocos de energia elétrica. (Errada)
III - Pmax = (Vemissor . Vreceptor)/ XLT.
Portanto a relação entre potência máxima e reatância da linha é inversamente proporcional. (Correta)
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Não entendi a alternativa I).
Quando fala que o fluxo de potencia ativa em uma determinada linha é determinado principalmente pela diferença entre as magnitudes das tensões das barras??
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I) está errada pois a potência ativa está relacionada à abertura ANGULAR entre as barras.
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I- Pkm= (Abertura angular entre K e M ) / Xkm. ou seja para o fluxo de carga linearizado, o fluxo de potência ativa independente da magnitude da tensão e sim da defasagem entre as barras. (FALSA)
II-Uma linha em corrente contínua pode interligar dois sistemas em corrente
alternada, que podem estar fora de sincronismo ou em freqüências
diferentes (veja por exemplo ITAIPU). Estas linhas também aumentam a estabilidade
do sistema, pelo desacoplamento entre sistemas, e pela possibilidade de
controle do fluxo de potência. Este controle também permite o
chaveamento suave, evitando o surgimento de transitórios indesejáveis ( FALSA).
III-Pkm= (Abertura angular entre K e M ) / Xkm. Se a abertura angular é uma constante , a potência ativa entre a barrra k e a Barra m é inversamente proporcional a reatância entre as barras . ou seja quanto maior Xkm menor será Pkm. (VERDADEIRA)
Curiosidade:
- Itaipu possui 3 linhas de transmissão de 500 kV transmitem toda a energia do setor
de 60 Hz e 2 linhas de transmissão de ±600 kV DC transmitem para o
Brasil a energia do setor de 50 Hz não consumida pelo Paraguai (70%).
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II – O emprego de transmissão em corrente contínua é realizado, por exemplo, na conexão de dois sistemas de corrente alternada, e a adoção dessa tecnologia pode ser restringida, tendo em vista sua incapacidade de reagir na ocorrência de transitórios no sistema elétrico.
Um detalhe nessa alternativa é que no modelo LCC (utilizado nos polos brasileiros atuais) essas LTs, de fato, apresentam menor capacidade de recuperação à transitórios, principalmente com quedas bruscas de tensão, pois os conversores desses elos necessitam de fonte elevada de reativo. Logo, como solução eles devem ser conectados à sistemas fortes e, ademais, há outros modelos, como o VSC, que não possuem essa necessidade de reativo.
Assim, o erro da questão, ao meu ver, esta em usar a palavra incapacidade.