- ID
- 973042
- Banca
- Aeronáutica
- Órgão
- EEAR
- Ano
- 2012
- Provas
-
- Aeronáutica - 2012 - EEAR - Sargento da Aeronáutica - Administração
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- Disciplina
- Português
- Assuntos
Só 5% do plástico produzido pela indústria petroquímica
mundial desde os anos 1930 foi incinerado. O restante
continua em algum lugar do planeta. Grande parte desse
plástico se acumula em aterros sanitários e lixões. Outra parte
cai nos bueiros, é arrastada pelos rios até os oceanos, onde se
acumula em bizarras ilhas flutuantes. Espécies ameaçadas
como as tartarugas marinhas confundem o plástico com algas
e, ao comê-lo, morrem asfixiadas.
Uma das maiores iniciativas para lidar com essa tragédia
ambiental é a adoção dos plásticos biodegradáveis. Eles foram
desenvolvidos a partir dos anos 1990 por gigantes da indústria
petroquímica. Trata-se de plásticos que se decompõem sob a
ação do sol, da umidade ou do ar, em prazos que variam de
poucos meses até cinco anos. O tipo mais usado é o
oxibiodegradável, que se decompõe em cerca de 18 meses. Em
contato com o ar, ele se desmancha em bilhões de partículas
invisíveis. Com a disseminação mundial do discurso de
proteção à natureza, o uso dos biodegradáveis começou a
crescer no comércio, especialmente como sacolas de
supermercado. Mas alguns estudos recentes contestam a
eficácia do plástico oxibiodegradável – justamente o mais
usado por causa do curto tempo de decomposição. Joseph
Greene, um pesquisador da Universidade da Califórnia, testou
a decomposição desses produtos e concluiu que a
biodegradação não é uma solução definitiva. Alguns plásticos
foram absorvidos pelo meio ambiente, mas outros viraram pó,
sem ser consumidos por bactérias e fungos.
Para Sílvia Rolim, do Instituto Socioambiental dos
Plásticos, a melhor forma de proteger o ambiente é produzir
plásticos mais resistentes. Assim, eles seriam reutilizados ou
reciclados. Está aí um debate que pode durar décadas.
Segundo Joseph Greene, a biodegradação não é uma solução definitiva porque