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* Para o behaviorismo
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E a cognição não é influenciada pelas interações com o mundo? Outra questão problemática e reducionista.
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Entendo que o erro da questão está em dizer que o foco seria no entendimento da vivência do paciente. Na esquizofrenia a tcc é coadjuvante, auxiliando especialmente no aprimoramento das habilidades sociais e crenças do paciente.
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Creio que o erro da questão está em afirmar que: "A abordagem cognitiva entende a esquizofrenia como uma reação do indivíduo ao mundo. Dessa forma, o psicólogo fundamentado nessa abordagem tentaria entender a vivência de Tom no momento particular de sua vida.". Ao meu vê a afirmativa se torna incorreta pelo fato de reduzir o foco da abordagem frente a esquizofrenia a mera tentativa de entender o momento particular da vida de Tom.
A abordagem cognitiva utiliza-se de técnicas e instrumentos, para o tratamento da esquizofrenia, que investigam os antecedentes históricos e crenças nucleares - possíveis progenitores dos sintomas. Os antecedentes históricos podem abranger a educação, acontecimentos traumáticos e predisposições genéticas e perinatais. As crenças nucleares são visões gerais e duradouras sobre a tríade cognitiva do próprio indivíduo, do outro (o mundo) e do futuro.
Desta maneira, fica evidente que a abordagem cognitiva não iria se ater apenas ao "momento particular" da vida de Tom.
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Combina mais com a fenomenológica existencial.
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Tem mais cara de fenomenologia
"Uma resposta do indivíduo ao mundo"
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A vivência do sujeito em relação a experiência é da fenomenologia. A TCC nesse caso compreende os delírios na esquizofrenia como crenças, ou interpretações da realidade, assumidos como fatos. Ja a fenomenologia se centra no que emerge como vivencia no momento em que o sujeito a vive. Naó aborda o processamento cognitivo, crenças, como faz a tcc. A TCC não vai querer saber da vivencia de Tom, mas das cognicoes, de suas crenças, dos pensamentos automáticos que emergem em uma dada situação e que por sua vez influenciam nas emoções que o sujeito vai experimentar e no comportamento.
Meg Avila