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Questões de Teoria Literária


ID
2035087
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
ALGÁS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Argumento

Mas se todos fazem

ALVIM, F. Argumento. In: Os cem melhores poemas brasileiros do século.

Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

Dadas as afirmativas abaixo a respeito do poema,

I. Para a compreensão do sentido, o único verso e o título se complementam, constituindo-se partes fundamentais do poema.

II. O verso “Mas se todos fazem” sugere o argumento utilizado por muitas pessoas para justificar suas ações, ou seja, se a maioria age assim, todos se sentem autorizados a fazê-lo.

III. No poema, a voz autoral é fortemente marcada pelo uso da conjunção “mas”.

IV. Predomina, no poema, a função expressiva da linguagem, uma vez que a voz autoral está presente.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Voz autoral é o que sopra pequenos segredos no interior das palavras. Sem voz autoral, são só palavras, palavras, palavras. Sem voz autoral, não é literatura, é só história. Voz autoral é aquilo que nos prende ao texto em que nada acontece. Voz autoral, maldito demônio. Sem voz autoral, o personagen não anda. Bonecos. Ideias de chapéu. Então, prefiro não fazer. Disponível em:

  • RESPOSTA B

    I. Para a compreensão do sentido, o único verso e o título se complementam, constituindo-se partes fundamentais do poema.

    II. O verso “Mas se todos fazem” sugere o argumento utilizado por muitas pessoas para justificar suas ações, ou seja, se a maioria age assim, todos se sentem autorizados a fazê-lo.

    III. No poema, a voz autoral é fortemente marcada pelo uso da conjunção “mas”. falso, a conjunção só aparece uma vez

    IV. Predomina, no poema, a função expressiva da linguagem, uma vez que a voz autoral está presente. Função Expressiva ou Emotiva. Palavra-chave: emissor. Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções.

  • ALTERNATIVA CORRETA: LETRA B.


ID
2428810
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Personagem frequente dos carros alegóricos, d. Pedro surgia, nos anos 1880, ora como Pedro Banana ou como Pedro Caju, numa alusão à sua falta de participação nos últimos anos do Império. Mas é só com a queda da monarquia que se passa a eleger um rei do Carnaval. Com efeito, o rei Momo é uma invenção recente, datada de 1933. No século XIX ele não era rei, mas um deus grego: zombeteiro, pândego e amante da galhofa. Nos anos 30 vira Rei Momo e logo depois cidadão. Novos tempos, novos termos.

(SCHWARCZ, Lilian Mortiz. As barbas do Imperador: Dom Pedro II , um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 281) 

Na Grécia Antiga, o deus que correspondia às características apontadas no texto era Dionísio, em homenagem a quem eram

Alternativas
Comentários
  • Na mitologia grega, Dionísio era o deus do vinho, pois possuía os conhecimentos e segredos do plantio e colheita da uva. Possuía também os segredos da produção do vinho. Era também associado às festas e atividades relacionadas ao prazer material. Era filho de Zeus (deus dos deuses) com a princesa Sêmele. 

    https://www.suapesquisa.com/mitologiagrega/dionisio.htm


ID
2820862
Banca
UECE-CEV
Órgão
SECULT-CE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Concebendo a Literatura como uma forma de apreensão do real, podemos dizer que esta capacidade de apreender o real chama-se literariedade. Assim, a literatura tem esta propriedade devido a dois fatores: a linguagem, enquanto aquilo que nos capacita dizer o que dizemos; e a ideia ou ideologia, entendida como a apreensão do real que há naquilo que dizemos.
Assinale a opção que faz digressão ao conceito de Literatura e aos fatores da literariedade

Alternativas

ID
3495064
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IFF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

    O séc. XX instaura um corte na episteme do século que o antecede ao modificar radicalmente o rumo dos estudos literários. Em vez da concepção de literatura como epifenômeno social ou como ramo de uma ciência hegemônica da qual todas as outras disciplinas derivassem, ou, ainda, como projeção narcísica do sujeito fruidor, dá-se ênfase agora à produção do discurso e às diferenciações discursivas e, em consequência, às indagações acerca da especificidade da literatura e da relação que esta mantém com a “realidade”, em contraposição a outras modalidades de discurso. Nesse contexto, surgem duas linhas de abordagem do literário, conforme a orientação teórica que as caracteriza predominantemente: as abordagens de cunho prevalentemente linguístico e as de cunho prevalentemente cultural, como as distingue Luiz Costa Lima, sem, contudo, deixar de assinalar os traços comuns que as correlacionam.

Sônia Lúcia Ramalho de Farias Graphos v 10,

n º 2 João Pessoa, dez /2008 (com adaptações)

A abordagem literária de cunho prevalentemente cultural mencionada no texto inclui

Alternativas
Comentários
  • interpretação de txt?

  • O que é isso :(

  • Deus me livre disso!

  • "Tá" amarrado em nome de Jesus!

  • GABARITO E

    Se você não quer ser professor de português, pode pular essa.

  • Dracarys!

  • Que tiro foi esse?

  • Cara, na boa viu! Afff

  • Isso não é interpretação de texto. Reportem.

  • Tá é amarado uma prova dessa. Não sei responder uma com certeza kkk

  • entendi nada kkkk... Cespe? Não, o inimigo
  • "em consequência, às indagações acerca da especificidade da literatura e da relação que esta mantém com a “realidade”, em contraposição a outras modalidades de discurso." Falou em realidade, pensamos logo em sociedade, aí entra Max

  • Ainda tentando entender a relação entre o fragmento de texto e o que a questão quer como resposta.


ID
3495073
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IFF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

O texto a seguir é um trecho de uma entrevista concedida por Janet M. Paterson à revista Aletria.


      Aletria — Vários críticos, tais como Lacan, Derrida, Levinas, Deleuze, Lévi-Strauss, Bhabha e Spivak, têm discutido a questão da alteridade e as implicações das teorizações baseadas nas percepções do outro. Quais são as bases teóricas de sua pesquisa sobre figurações da alteridade?

      Janet M. Paterson — O trabalho do sociossemioticista francês Eric Landowski forneceu o arcabouço conceitual de meu livro. Em Présences de l’Autre: essais de socio-sémiotique, Landowski estuda casos reais de alteridade em Paris, tais como os moradores de rua ou os artistas da região do Centre Pompidou. Isso lhe permitiu elaborar uma metodologia extremamente requintada e precisa que me pareceu muito útil. Mencionarei alguns de seus principais conceitos: a distinção entre diferença e alteridade (distinção que permite a Landowski conceituar alteridade); a necessidade de um grupo de referência (um grupo social dominante) para a existência de qualquer forma de alteridade; e a complexidade dos vários tipos de relações estabelecidas com o outro. Acima de tudo, eu era continuamente lembrada de que na literatura, assim como na sociedade, a alteridade é sempre uma construção.

Na teoria literária, a emergência da noção de alteridade vincula-se teoricamente de modo mais expressivo aos textos produzidos no 

Alternativas
Comentários
  • contexto da pós-modernidade.

  • Alteridade =  É a concepção que parte do pressuposto básico de que todo o ser humano social interage e é interdependente do outro. Assim, como muitos antropólogos e cientistas sociais afirmam, a existência do "eu-individual" só é permitida mediante um contato com o outro. Sendo assim, é na pós-modernidade que isso acontece.

  • Alguém sabe explicar esse conceito da alteridade na literatura e a qual obra/autor ele está vinculado?


ID
3563173
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Cujubim - RO
Ano
2018
Disciplina
Literatura
Assuntos

Em teoria literária, usa-se o termo CATARSIS. Este termo, um tanto técnico, tem sua origem: 

Alternativas

ID
3656506
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Prefeitura de São Cristóvão - SE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

           Mesmo sem querer recuar conceitos anacronicamente, parece que Caramuru, de Santa Rita Durão, pode ser considerado uma epopeia do tipo que se chamaria hoje colonialista, porque glorifica métodos e ideologias que censuramos até no passado. Mas que ainda são aceitos, recomendados e praticados pelos amigos da ordem a todo preço, entre os quais se alinharia o nosso velho Durão, que era filho de um repressor de quilombos e hoje talvez se situasse entre os reacionários, com todo o seu talento, cultura e paixão. Como sabemos, Caramuru é uma resposta ao poema de Basílio da Gama, O Uraguai, cujo pombalismo ilustrado estava mais perto daquilo que no tempo era progresso. Mesmo sendo progresso de déspota esclarecido, useiro da brutalidade e do arbítrio.
          A possível atualidade do Caramuru estaria um pouco na presença constante da violência e da opressão, disfarçadas por uma ideologia bem arquitetada, que tranquiliza a consciência. Durão é, em grau surpreendente, um poeta da guerra e da imposição cultural, e não ficaria deslocado em nosso tempo excepcionalmente bruto e agressivo. Basílio da Gama, que celebra uma guerra destruidora, no fundo não simpatiza com ela e quase justifica o inimigo (que não consegue deixar de tratar como vítima), lamentando a necessidade cruel da razão de Estado. Mas Durão não só adere ideologicamente ao exercício da força, como parece ter por ela uma espécie de fascinação.

Antonio Candido. Movimento e parada. In: Na sala de aula: caderno de
análise literária. São Paulo: Editora Ática, 1985, p. 8-9 (com adaptações).

Tendo como referência inicial o texto precedente, publicado pela primeira vez em 1985, julgue o item a seguir.


A análise de textos literários deve concentrar-se no contexto de publicação da obra, sem influência das circunstâncias históricas relativas ao momento em que se realiza a leitura.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO.

    Os textos literários têm uma função artística, prezando pela  e pela subjetividade para construir  ficcionais com base em acontecimentos do cotidiano, memórias, reflexões, abstrações e outras fontes diversas de inspiração.

    As circunstâncias histórias possuem influência nas obras literárias, o que torna a questão como errada o seguinte trecho: "  sem influência das circunstâncias históricas relativas ao momento em que se realiza a leitura."

  • Das circunstâncias históricas possuem direta influência às obras, logo deve sim ser observado.

    GAB: ERRADO

  • Só eu acho que essas questões nada tem a ver com interpretação de texto?

    Isso é LITERATURA!

    Coloca a classificação correta, QC!

    Essas questões não caem pra agente de sei lá o que ou pra analista seja lá do que for. Poupem nosso tempo, QC.

    Façam isso pra ver se eles consertam: Notificar Erro > Classificação Errada > Enviar

    Enquanto o QC não faz o trabalho dele, tô respondendo qualquer coisa pra sair da lista de "não resolvidas" pra começar a fazer o meu trabalho. #EuQueLute

  • Questão de literatura! Temos q notificar o erro. Perda de tempo... Chato isso viu QC...

  • Questão de literatura! NAOOO INTERPRETAÇÃO DE TEXTO.... VARIAS ERRADAS... Temos q notificar o erro.

  • Pior que essas questões mal classificadas só atrapalham...

  • GAB: ERRADO

     Mesmo sem querer recuar conceitos anacronicamente, parece que Caramuru, de Santa Rita Durão, pode ser considerado uma epopeia do tipo que se chamaria hoje colonialista, porque glorifica métodos e ideologias que censuramos até no passado.

    HOUVE UM ANACRONISMO: QUANDO ELE COMPARA, CARAMURU, DE SANTA RITA DURÃO, DA ÉPOCA, HJ SERIA COLONIALISTA.

    ANACRONISMO, SURGE, QUANDO SE COMPARA COISAS DE ÉPOCAS DIFERENTES, COM ÉPOCAS ATUAIS.. EX. DIZER QUE O JOGADOR MESSI É MELHOR Q PELÉ, OU MESMO; SERIA CRIME CORTAR UMA ÁRVORE NOS ANOS 30 SÓ PORQ HOJE EXISTE LEIS AMBIENTAIS. PORTANTO, A QUESTÃO HOUVE INFLUÊNCIA DAS CIRCUNSTÂNCIAS HISTÓRICAS..


ID
3751909
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia a seguir uma síntese do que se entende por Literatura, nos séculos citados no texto. No século XVII ou na primeira metade do século XVIII: para o que hoje denominamos literatura empregam-se:

I - No século XVII, literatura como instrução, saber relativo à arte de escrever e ler;
II - No início do século XVIII, a palavra poesia, a expressão belas letras, ainda não existindo grandes obras em prosa = eloquência;
III - No final do século XVIII, literatura = conjunto de obras literárias de um país: literatura inglesa; literatura espanhola.

Indique a alternativa CORRETA quanto ao contexto apresentado.

Alternativas

ID
3751915
Banca
GUALIMP
Órgão
Prefeitura de Porciúncula - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão subsequente:


Literatura segunda os formalistas russos


Eles não queriam definir a “literatura”, mas a “literaturidade” – os usos especiais da linguagem. Os formalistas achavam que a essência do literário era o “tornar estranho”. O contexto pode mostrar que um determinado texto é literário, mas nem sempre a linguagem em si tem propriedade ou qualidade que a distinga de outros tipos de discurso. Poderíamos dizer que a literatura é um discurso “não pragmático”; ela não tem nenhuma prática imediata. A literatura seria, então, uma espécie de linguagem autorreferencial, uma linguagem que fala de si mesma.

(Adaptado de: Teoria da Literatura. Vitor Manuel de Aguiar e Silva).

Indique a alternativa CORRETA quanto às perspectivas apresentadas pelo texto.

Alternativas

ID
3805621
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

O que está acontecendo aqui é “estudos culturais”, uma importante atividade nas humanidades na década de 90 do século XX. Alguns professores de literatura podem ter se voltado de Milton para Madonna, de Shakespeare para as novelas, abandonando completamente o estudo da literatura. Como isso se relaciona com a teoria literária? (CULLER, 1999, p. 48).


Conforme Jonathan Culler, em relação ao estudo atual da literatura, é correto afirmar:

Os estudos culturais incluem os literários, examinando a literatura como uma prática cultural específica.

Alternativas

ID
3805624
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

O que está acontecendo aqui é “estudos culturais”, uma importante atividade nas humanidades na década de 90 do século XX. Alguns professores de literatura podem ter se voltado de Milton para Madonna, de Shakespeare para as novelas, abandonando completamente o estudo da literatura. Como isso se relaciona com a teoria literária? (CULLER, 1999, p. 48).


Conforme Jonathan Culler, em relação ao estudo atual da literatura, é correto afirmar:

Ao estimularem o estudo de filmes, televisão e de outras formas culturais populares, massivas ou marginalizadas, os estudos culturais devem extinguir com o estudo dos clássicos da literatura.

Alternativas

ID
3805627
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

O que está acontecendo aqui é “estudos culturais”, uma importante atividade nas humanidades na década de 90 do século XX. Alguns professores de literatura podem ter se voltado de Milton para Madonna, de Shakespeare para as novelas, abandonando completamente o estudo da literatura. Como isso se relaciona com a teoria literária? (CULLER, 1999, p. 48).


Conforme Jonathan Culler, em relação ao estudo atual da literatura, é correto afirmar:

Os estudos literários estão comprometidos com uma concepção do objeto literário que os estudos culturais devem repudiar.

Alternativas

ID
3805630
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

O que está acontecendo aqui é “estudos culturais”, uma importante atividade nas humanidades na década de 90 do século XX. Alguns professores de literatura podem ter se voltado de Milton para Madonna, de Shakespeare para as novelas, abandonando completamente o estudo da literatura. Como isso se relaciona com a teoria literária? (CULLER, 1999, p. 48).


Conforme Jonathan Culler, em relação ao estudo atual da literatura, é correto afirmar:

Os estudos literários podem ganhar quando a literatura é estudada como uma prática cultural específica e as obras são relacionadas com outros discursos.

Alternativas

ID
3828142
Banca
OBJETIVA
Órgão
Prefeitura de Bossoroca - RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Considerando-se GONZAGA, assinalar a alternativa CORRETA:

Alternativas

ID
3845251
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

    Perspectiva. Técnica de representação, numa superfície plana, do espaço tridimensional, baseado no uso de certos fenômenos ópticos, como a diminuição aparente no tamanho dos objetos e a convergência das linhas paralelas à medida que se distanciam do observador.

(Ian Chilvers (org.). Dicionário Oxford de arte, 2007.)


Verificam-se distorções e ambiguidades em relação à técnica da perspectiva na seguinte obra:

Alternativas

ID
3875650
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Guyard (2011), no capítulo “Objeto e método da Literatura Comparada”, fala das diferentes vias em que se engajam os estudos de Literatura Comparada.

A partir das reflexões esboçadas nesse capítulo, analise as afirmativas a seguir.

I. A literatura comparada é a história das relações literárias internacionais, por isso o comparatista se encontra nas fronteiras, linguísticas ou nacionais, e acompanha as mudanças de temas, de ideias, de livros ou de sentimentos entre duas ou mais literaturas.

II. Faz parte do escopo dos comparatistas inquirir acerca do destino dos gêneros, levantando questões como: Por que não se compõem mais tragédias de cinco atos em versos? Por que, no início do século XIX, em todos os países da Europa se escreviam romances históricos? Por que em todo o Ocidente os poetas da Renascença celebram em sonetos seus amores?

III. Os métodos comparatistas deverão se adaptar a pesquisas também variadas. Todos, entretanto, pressupõem preencher as mesmas condições necessárias: conhecimento aprofundado da obra e do homem, dos quais se especula o destino, bem como do meio receptor; estudo meticuloso dos livros, dos jornais, das revistas; atenção constante à cronologia; na exposição das conclusões, prudente distinção entre influência e sucesso e entre os diferentes tipos de influência.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • letra D (pra quem nao quer gastar a questão do dia)


ID
3876400
Banca
NC-UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia os versos abaixo, de Gonçalves Dias e Basílio da Gama:


O Gigante de Pedra
    (II, Estrofes 5 e 6)


Tornam prados a despir-se,
Tornam flores a murchar,
Tornam de novo a vestir-se,
Tornam depois a secar;
E como gota filtrada
De uma abóboda escavada
Sempre, incessante a cair,
Tombam as horas e os dias,
Como fantasmas sombrias,
Nos abismos do porvir!


E no féretro de montes
Inconcusso, imóvel, fito,
Escurece os horizontes
O gigante de granito.
Com soberba indiferença
Sente extinta a antiga crença
Dos Tamoios, dos Pajés;
Nem vê que duras desgraças,
Que lutas de novas raças
Se lhe atropelam aos pés!

Gonçalves Dias


A Tempestade
(Estrofes 1-4)


Um raio
Fulgura
No espaço,
Esparso
De luz;
E trêmulo
E puro
Se aviva,
S'esquiva,
Rutila.
Seduz!


Vem a aurora
Pressurosa,
Côr-de-rosa,
Que se cora
De carmim;
A seus raios
As estrelas,
Que eram belas,
Têm desmaios,
Já por fim.

O sol desponta
Lá no horizonte,
Doirando a fronte,
E o prado e o monte
E o céu e o mar;
E um manto belo
De vivas cores
Adorna as flores
Que entre verdores
Se vê brilhar.


Um ponto aparece,
Que o dia entristece,
O céu, onde cresce,
De negro a tingir;
Oh! Vede a procela
Infrene, mais bela,
No ar s'encapela
Já pronta a rugir!

Gonçalves Dias


O Uraguai
(Canto IV, v. 30-52)


Assim quem olha do escarpado cume
Não vê mais do que o céu, que o mais lhe encobre
A tarda e fria névoa, escura e densa.
Mas quando o sol, de lá do eterno e fixo
Purpúreo encosto de dourado assento,
Co'a criadora mão desfaz e corre
O véu cinzento de ondeadas nuvens,
Que alegre cena para nossos olhos!
Podem Daquela altura, por espaço imenso,
Ver as longas campinas retalhadas
De trêmulos ribeiros, claras fontes
E lagos cristalinos, onde molha
As leves asas o lascivo vento.
Engraçados outeiros, fundos vales
E arvoredos copados e confusos,
Verde teatro onde se admira quanto
Produziu a supérflua Natureza.
A terra sofredora de cultura
Mostra o rasgado seio; e as várias plantas,
Dando as mãos entre si, tecem compridas
Ruas, por onde a vista saudosa
Se estende e se perde. O vagaroso gado
Mal se move no campo, e se divisam
Por entre as sombras da verdura, ao longe,
As casas branquejando e os altos templos.

Basílio da Gama


Com base na análise dos versos acima e na leitura integral de O Uraguai e de Os últimos cantos, considere as seguintes afirmativas:


1. Embora as “Poesias Americanas” tenham alcançado grande destaque nas leituras posteriores da obra de Gonçalves Dias, em Últimos Cantos elas ocupam um espaço menor do que o conjunto das outras duas partes: “Poesias Diversas” e “Hinos”.


2. No poema “O gigante de pedra”, é a montanha, da sua altura, quem assiste aos acontecimentos da história. Os versos acima citados de O Uraguai, por sua vez, adotam a perspectiva do olhar humano para descrever a natureza que se descortina do alto de uma montanha.


3. O hino “A tempestade” recria em seus versos os efeitos do fenômeno atmosférico que deslumbra o poeta. Nas três estrofes citadas, podem-se perceber os recursos poéticos utilizados: métrica crescente, esquema de rimas diferente a cada estrofe, adjetivos e verbos que vão do claro ao escuro, do tranquilo ao agitado.


4. A reiteração sonora do verbo “tornar”, na mesma posição dos versos iniciais da estrofe 
5 de “O Gigante de Pedra”, marca a variação das estações do ano, sendo que a mesma característica é atribuída à montanha na estrofe seguinte e ao longo de todo o poema.


5. A partir de acidentes geográficos de localização precisa, a cadeia de montanhas localizada na atual cidade do Rio de Janeiro e o rio Uruguai, localizado na fronteira sul do país, “O Gigante de Pedra” e O Uraguai narram um episódio específico e datado da história brasileira.



Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3879409
Banca
Quadrix
Órgão
SESC-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

     De  fato, antes  procurava‐se mostrar  que o valor e  o  significado de uma obra dependiam de ela exprimir ou não  certo aspecto da  realidade, e que este aspecto constituía o  que  ela  tinha  de  essencial.  Depois,  chegou‐se  à  posição  oposta, procurando‐se mostrar que a matéria de uma obra é  secundária,  e  que  a  sua  importância  deriva  das  operações  formais  postas  em  jogo,  conferindo‐lhe  uma  peculiaridade  que  a  torna  de  fato  independente  de  quaisquer  condicionamentos, sobretudo social, considerado inoperante  como  elemento  de  compreensão.  Hoje  sabemos  que  a  integridade  da  obra  não  permite  adotar  nenhuma  dessas  visões  dissociadas; e  que  só a  podemos entender  fundindo  texto e contexto numa interpretação dialeticamente íntegra,  em  que  tanto  o  velho  ponto  de  vista  que  explicava  pelos  fatores externos, quanto o outro, norteado pela convicção de  que a estrutura é virtualmente independente, se combinam  como  momentos  necessários  do  processo  interpretativo. Sabemos, ainda,  que  o externo  (no  caso,  o  social)  importa,  não como causa, nem como significado, mas como elemento  que  desempenha  um  certo  papel  na  constituição  da  estrutura, tornando‐se, portanto, interno.   


Antonio Candido. Crítica e sociologia. InLiteratura e sociedade. 

 Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2010, p. 13 e 14. 


A  respeito  das  duas  correntes  teóricas  de  interpretação   da  obra  literária  apresentadas  no  texto  acima,  assinale  a  alternativa correta.

Alternativas

ID
3911017
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia atentamente o fragmento abaixo, retirado do soneto “O incêndio de Roma”, de Olavo Bilac, e assinale a alternativa CORRETA.


               “Nero, com o manto grego ondeando ao ombro, assoma
  entre os libertos, e ébrio, engrinaldada a fronte,
lira em punho, celebra a destruição de Roma”.

Alternativas

ID
3911020
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

No que concerne ao conto “Pai contra mãe”, de Machado de Assis, é CORRETO afirmar.

Alternativas

ID
3911023
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia atentamente o excerto do soneto “O acendedor de lampiões”, de Jorge de Lima, e assinale a opção CORRETA.


“Triste ironia atroz que o senso humano irrita: –
ele que doira a noite e ilumina a cidade,
talvez não tenha luz na choupana em que habita.

Tanta gente também nos outros insinua
crenças, religiões, amor, felicidade,
como este acendedor de lampiões da rua!” 

Alternativas

ID
3911026
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

No que tange o romance Fogo morto, de José Lins do Rego, é CORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
3911029
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Sobre o conto “Felicidade clandestina”, de Clarice Lispector, é CORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
3911035
Banca
UNIOESTE
Órgão
UNIOESTE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Para responder a esta questão, leia os excertos abaixo:


“Onde se viu ir ao cinema, de luto pesado! A dor já estava sendo cultivada pelas aparências, e eu, que sempre gostara apenas regularmente de meu pai, mais por instinto de filho que por espontaneidade de amor, me via a ponto de aborrecer o bom do morto”.

“Voltei, abri a porta e ele ao me ver disse ‘não faça isso, doutor, só tenho o senhor no mundo’. Não acabou de falar ou se falou eu não ouvi, com o barulho do tiro”.

“— Será que ele está vendo a gente de algum lugar? — perguntou o rapazinho. Olhou para o alto — o teto ainda de luz acesa —, como se a alma do morto estivesse por ali, observando-os; não viu nada, mas sentia como se a alma estivesse por ali”.

“Ai, por que não fugi? Pegou a vassoura atrás da porta e me encheu de pancada. Me desviei, a criança ali nos braços, o cabo deu no canto da mesa e se quebrou”.


Os fragmentos acima correspondem, respectivamente, aos seguintes contos:

Alternativas

ID
4020673
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Os projetos da vila Maser, uma das mais belas da Itália no século XVI, são de Palladio, e os afrescos, de Veronese. A vila realiza, em todo o seu esplendor, a ideia de ordem segundo o grande arquiteto humanista, Palladio, para quem “a beleza resulta da forma e da correspondência entre o todo e as partes, e entre as partes entre si, e entre as partes e o todo, de forma que o edifício deve aparecer como um corpo inteiro e bem definido no qual cada membro convém aos outros e onde todos os membros são necessários às suas funções”.

(Lucette Valensi. Venise et la Sublime Porte, 1987. Adaptado.)

Palladio e Veronese são artistas do Renascimento italiano do século XVI. A arquitetura de Palladio confere forma

Alternativas

ID
4061932
Banca
UNIR
Órgão
UNIR
Ano
2008
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

O regionalismo é uma das linhas temáticas mais constantes da literatura brasileira, diferenciando-se conforme época e estilo. A coluna da esquerda apresenta algumas dessas vertentes e a da direita, escritores da literatura brasileira. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.

1 - Regionalismo neo-realista marcado pela visão crítica das relações sociais.
2 - O regional é transfigurado pelo mítico, retomando as novelas feudais de cavalaria.
3 - O romance regional faz parte do projeto mais amplo de construção da identidade nacional.
4 - O regional confunde-se com o pitoresco, apresentando tipos interioranos que retratam costumes e usos de seu grupo social.

( ) José de Alencar
( ) Graciliano Ramos
( ) Monteiro Lobato
( ) José Lins do Rego
( ) Guimarães Rosa Assinale a seqüência correta.

Alternativas

ID
4107892
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Ao invocar "Ggum, o Prometeu africano'', a dedicatória de Mayombe, de Pepetela:

Alternativas

ID
4115044
Banca
Exército
Órgão
CMBel
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

TEXTO IV

GATO E SAPATO

(Compositores: Sérgio Sá e Cristina Reis; intérprete: Patrícia Marx)

Teto de sol ou de lua

Comida de quem lhe der

Cama pelo chão da rua

Aos pés de um poste qualquer


Feito de gato e sapato

Vida sem dono de cão

Voz que não pode falar, de fato

Mas uiva cada vez mais

Por compaixão


Oh, mundo gigante!

Ah, busca constante

Onde tudo é quase nada

Pois nada é bastante...


Bicho esquecido da gente

Gente a vagar que nem bicho

Numa mistura indigente

Catando resto de lixo


Na Bíblia a verdade grita

Leis sagradas no Alcorão

Lições de amor no Bhagavad-Gita

Aos mestres dizemos sim, vivendo não

Disponível em: : <https://www.letras.mus.br/patricia-marx/2000345>. Acesso em: 10 jul. 2019 

As notícias a seguir foram baseadas em diversas páginas da internet e trazem como tema comum os animais. A partir da leitura dessas manchetes, indique qual delas aponta uma atitude semelhante ao propósito do eu lírico com a letra da música.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi essa questão

ID
4199215
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia os fragmentos para responder a QUESTÃO .

Texto I
O Juiz Valério alegrava-se com a aproximação da comissão. Acreditava em justiça, em lei, achava que o governo fosse dotado de uma clarividência que o comum dos homens não possuía, de uma reta intenção de punir o mal e premiar o bem. Daquele recanto tão afastado, Governo era assim algo de sobre-humano e inatacável. Antes porém que a Comissão chegasse ao [Vila do] Duro, aportaram ali notícias do que era ela. Era como o vento que precede a chuva braba. Quem vinha chefiando a comissão era um juiz togado, com assento em Porto Nacional, formado pela Faculdade do Recife, com militança no Foro de Salvador e Belém do Pará, homem de estudo, homem de preparo, homem sabido e corrido.

Fonte: ÉLIS, Bernardo. O tronco. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008, p.15. (fragmento). (adaptado).


Texto II
Sucedeu então vir o grande sujeito entrando no lugar, capiau de muito longínquo: tirado à arreata o cavalo raposo, que mancara, apontava de noroeste, pisando o arenoso. Seus bigodes ou a rustiquez – roupa parda, botinões de couro de anta, chapéu toda a aba – causavam riso e susto. Tomou fôlego, feito burro entesa orelhas, no avistar um fiapo de povo mas a rua, imponente invenção humana. Tinha vergonha de frente e de perfil, todo o mundo viu, devia também de alentar internas desordens no espírito.

Fonte: ROSA, João Guimarães. Tutaméia (Terceiras estórias). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 58. (fragmento).

Os fragmentos das obras de Bernardo Élis e de João Guimarães Rosa narram, respectivamente, a notícia da chegada de um viajante e a chegada de outro viajante. É CORRETO afirmar que os narradores:

Alternativas
Comentários
  • O texto I deixa explícito já no primeiro período que se trata do imaginário do viajante. Já o texto II torna duvidosa a interpretação que se pode tirar dele pois (na minha inferência) não há imaginário do viajante, e sim do autor em terceira pessoa.

ID
4199218
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia os poemas para responder a QUESTÃO.

Texto I

Bulandeira
O braço
rompe a roda
a roda
vira o ralo
o ralo
na raiz da fome
farinha.


Texto II

Tapioca na gamela
Eita que esse destino de furupa
guarnece a brasa e o tição
o forno de assar o bolo
alvura que ama a tapioca na gamela
amassando a vida com as mãos
pois a festa é certa
quando certo o pão.
Fonte: PEDREIRA, Célio. As tocantinas. Palmas–TO: Universidade Federal do
Tocantins/EDUFT, 2014, p. 36 e 20. 

A partir da leitura dos dois poemas do escritor tocantinense Célio Pedreira é CORRETO afirmar que eles:

Alternativas

ID
4199221
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia o fragmento para responder a QUESTÃO .

SÃO LOURENÇO:
Mas existe a confissão,
remédio senhor da cura.
Os índios que enfermos são
com ela se curarão,
e a comunhão os segura.

Quando o pecado lhes pesa,
vão-se os índios confessar.
Dizem: "Quero melhorar..."
O padre sobre eles reza
para o seu Deus aplacar.
[...]

AIMBIRÊ: [criado do diabo]:
Afastado,
"quando à morte fôr chegado,
diz o índio, expulsarei
todo o crime que ocultei".

GUAIXARÁ [diabo chefe]:
Ouve, oh! sim; pois com cuidado
seus maus atos desfiei. 

SÃO LOURENÇO:
Com todo vosso ódio, sei
que procurais condená-los.
Deles não me afastarei,
mas a Deus suplicarei
para sempre auxiliá-los.
Eles em mim confiaram,
construindo essa capela;
velhos vícios extirparam,
por patrono me tomaram
que em firmá-los se desvela. 

Fonte: ANCHIETA, José de. Teatro de Anchieta. In: O auto de São Lourenço.
Edições Loyola: São Paulo, 1977, p. 158. (fragmento). (adaptado). 

A partir da leitura do fragmento de O auto de São Lourenço, de José de Anchieta, é CORRETO afirmar que

Alternativas

ID
4199224
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia o fragmento para responder a QUESTÃO .

Contam os velhos do povo Karajá que um misterioso acontecimento estava deixando a aldeia alarmada. Isso acontecia porque os guerreiros estavam sumindo durante a caçada e ninguém conseguia explicar por que isso estava acontecendo. Havia um clima de medo.
Um rapaz, no entanto, resolveu rastrear pela trilha dos parentes sumidos. Entrou na mata cautelosamente e logo adiante avistou um bando de urubus. Isso era um sinal de que havia carniça por perto. Redobrou sua atenção e arrastou-se até chegar perto de uma grande árvore em cuja raiz encontrou objetos e ossadas dos parentes desaparecidos. Seu susto foi maior quando avistou dois monstruosos indivíduos saindo de uma caverna. Comentavam um para o outro:
– Estou com uma fome tão grande. Tô com vontade de comer gente!
– Vamos botar uma espera? Sinto que hoje vamos pegar alguém!
O jovem, ouvindo aquela conversa, sentiu-se amedrontado, achando que ele poderia ser o alimento daquela gente estranha.
[...] Quando chegou à aldeia, estava muito angustiado. Começou a gritar para chamar a atenção de todos. _ Inã biroxikre nhaçã rekã!... (Bugios grandalhões estão devorando gente!).
[...] Onde vais com tanta pressa, valente guerreiro?
– Vou caçar nhaçã rekã! – respondeu o jovem de forma arrogante.
– Se me tomares como esposa, eu te ensinarei como caçar aquelas perigosas feras feiticeiras! – propôs a mulher-sapo.  

Fonte: MUNDURUKU, Daniel. A Caveira-Rolante, a Mulher-Lesma e outras
histórias. Ilustrações Maurício Negro. São Paulo: Global, 2010, p. 40-41.
(fragmento).

A partir da leitura do fragmento de texto de Daniel Munduruku, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
4199227
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia o fragmento para responder a QUESTÃO .

       Corpo meu corpo corpo
que tem um nariz assim uma boca
dois olhos
e um certo jeito de sorrir
de falar
que minha mãe identifica como sendo de seu filho
que meu filho identifica
como sendo de seu pai

corpo que se para de funcionar provoca
um grave acontecimento na família:
sem ele não há José Ribamar Ferreira
não há Ferreira Gullar

e muitas pequenas coisas acontecidas no planeta
estarão esquecidas para sempre

corpo-facho corpo-fátuo corpo-fato
[...]
meu corpo nascido numa porta-e-janela da Rua dos Prazeres
ao lado de uma padaria
sob o signo de Virgo
sob as balas do 24º BC
na revolução de 30
e que desde então segue pulsando como um relógio
num tic tac que não se ouve
(senão quando se cola o ouvido à altura do meu coração)
tic tac tic tac

Fonte: GULLAR, Ferreira. Poema Sujo. São Paulo: Círculo do Livro, 1980, p. 11-
13. (fragmento). 

Sobre o fragmento do Poema Sujo, de Ferreira Gullar, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
4199230
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia o fragmento para responder a QUESTÃO .

3 DE MAIO... Fui na feira da Rua Carlos de Campos, catar qualquer coisa. Ganhei bastante verdura. Mas ficou sem efeito, porque eu não tenho gordura. Os meninos estão nervosos por não ter o que comer.

6 DE MAIO [...] ...O que eu aviso aos pretendentes a politica, é que o povo não tolera a fome. É preciso conhecer a fome para saber descrevê-la.

9 DE MAIO... Eu cato papel, mas não gosto. Então eu penso: Faz de conta que eu estou sonhando.

10 DE MAIO... [...] O tenente interessou-se pela educação dos meus filhos. Disse-me que a favela é um ambiente propenso, que as pessoas tem mais possibilidades de delinquir do que tornar-se util a patria e ao país. Pensei: Se ele sabe disto, porque não faz um relatorio e envia para os politicos? O senhor Janio Quadros, o Kubstchek e o Dr. Adhemar de Barros? Agora falar para mim, que sou uma pobre lixeira. Não posso resolver nem as minhas dificuldades. ... O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome também é professora. Quem passa fome aprende a pensar no proximo, e nas crianças.

16 DE MAIO Eu amanheci nervosa. Porque eu queria ficar em casa, mas eu não tinha nada para comer.
... Eu não ia comer porque o pão era pouco. Será que é só eu que levo esta vida? O que posso esperar do futuro? Um leito em Campos do Jordão. Eu quando estou com fome quero matar o Janio, quero enforcar o Adhemar e queimar o Juscelino. As dificuldades corta o afeto do povo pelos politicos.

Fonte: JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983, p. 25-29. (fragmento).

Assinale a alternativa CORRETA. No fragmento de Quarto de despejo, Carolina Maria de Jesus apresenta um olhar

Alternativas

ID
4199233
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia o fragmento para responder a QUESTÃO .

A felicidade, sensação tão volátil, instável, irredutível de homem a homem é cousa diferente, e não consente média a abranger centenas, milhares e milhões de seres humanos. Imaginas tu que Madame Belasman, de Petrópolis, tem um grande joanete, um defeito hediondo, com o qual sobremaneira sofre; e o operário Felismino, da mortona, orgulha-se em possuir um filho com talento. Madame Belasman vive acabrunhada com a exuberância de seu joanete. [...] entretanto, Felismino, quando bate rebites, sorri e antegoza o estrondo que uma parcela do seu sangue vai causar na sociedade. [...] Quem é mais feliz – pergunto – madame Belasman ou o senhor Felismino? E, à vista disso, poderás dizer que todas as damas de Petrópolis são felizes e os operários de fundição são desgraçados? Há média possível para a felicidade das classes? Nós, os modernos, nos vamos esquecendo que essas histórias de classe, de povos, de raças, são tipos de gabinetes, fabricados para as necessidades de certos edifícios lógicos, mas que fora deles desaparecem completamente: – Não são? Não existem.

Fonte: BARRETO, Lima. Vida e Morte de M.J. Gonzaga de Sá. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2017, p 100-101. (fragmento).

Sobre o fragmento da obra Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá, de Lima Barreto, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
4211968
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

TEXTO:
Nove anos procurou Blimunda. Começou por contar as estações, depois perdeu-lhes o sentido. Nos primeiros tempos calculava as léguas que andava por dia, quatro, cinco, às vezes seis, mas depois confundiram-se-lhes os números, não tardou que o espaço e o tempo deixassem de ter significado, tudo se media em manhã, tarde, noite, chuva, soalheira, granizo, névoa e nevoeiro, caminho bom, caminho mau [...] milhares de rostos, rostos sem número que o dissesse, quantas vezes mais os que em Mafra se tinham juntado, e de entre os rostos, os das mulheres para as perguntas, os dos homens para ver se neles estava a resposta...
SARAMAGO. José. Memorial do convento. 25. ed. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1982. p. 345.

Considerando que José Saramago apresenta uma escrita peculiar, com um estilo próprio e uma linguagem inovadora, marque com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas acerca do estilo, do enredo ou da linguagem presentes na obra, não só levando em conta o trecho, mas também a totalidade do livro.
( ) No trecho “Nove anos procurou Blimunda”, a personagem em foco sofre a ação verbal, portanto Blimunda funciona como complemento do verbo "procurar".
( ) A linguagem da obra, como atesta o fragmento, é documental e realista, sendo seu estilo chamado de neorrealismo.
( ) O narrador, no trecho acima, assim como em outros, apresenta ao leitor como a personagem sente, em sua subjetividade, os aspectos vividos na realidade concreta.
( ) Considerando que esse trecho é parte do epílogo da obra, a personagem procurada por Blimunda é Baltazar.
( ) A personagem em questão, Blimunda, tem poderes extraordinários, que podem ser entendidos literalmente ou metaforicamente.

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

Alternativas

ID
4211971
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

O lançamento da obra Quarto de despejo, em 1960, fez de Carolina de Jesus o maior sucesso editorial da história da literatura brasileira, com cerca de um milhão de cópias vendidas. A autora deixou registrado o seguinte depoimento:

“Enquanto escrevo vou pensando que resido num castelo cor de ouro que reluz na luz do sol. Que as janelas são de prata e as luzes de brilhantes. Que a minha vista circula no jardim e eu contemplo as flores de todas as qualidades.”(1976).


O depoimento de Carolina de Jesus atesta o seguinte sobre sua relação com a vida e com a sua obra Quarto de despejo:

Alternativas

ID
4211974
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Fragmento I
Esse Aires que aí aparece conserva ainda agora algumas das virtudes daquele tempo, e quase nenhum vício. Não atribuas tal estado a qualquer propósito. Nem creias que vais nisto um pouco de homenagem à modéstia da pessoa. Não, senhor, é verdade pura e natural efeito. Apesar dos quarenta anos, ou quarenta e dois, e talvez por isso mesmo, era um belo tipo de homem. Diplomata de carreira, chegara dias antes do Pacífico, com uma licença de seis meses.
ASSIS, Machado de. Esaú e Jacó, São Paulo, FTD, 2011. p. 46.

Fragmento II
Também não creias que fosse outrora rico e adúltero, aberto de mãos, quando vinha de dizer adeus às suas amigas. Ni cet excès d´honneur, nit cette indignité. Era um pobre diabo sem mais ofício que a devoção.
ASSIS, Machado de. Esaú e Jacó, São Paulo, FTD, 2011. p. 21.

Observando os fragmentos (I e II) destacados do romance Esaú e Jacó e considerando a totalidade da obra, pode-se afirmar:

Alternativas

ID
4211977
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Trecho 01
— A senhora me faz saudades de minha terra. Lembrei-me de minha casa, e das tardes em que passeava assim por aqueles sítios, com minha mãe e minha irmã.
— O senhor tem mãe e irmã! Como deve ser feliz! disse Lúcia com sentimento.
— Quem é que não tem uma irmã! respondi-lhe sorrindo. E minha mãe ainda é muito moça para que eu tivesse a desgraça de a haver perdido.
— Perdi a minha muito cedo...
ALENCAR, José de. Senhora, São Paulo, FTD, 1991. p. 21-22

Trecho 02
Lúcia saiu um instante e voltou. [...] o fato é que a aparição já desvanecida surgira de repente aos meus olhos.
— Agora lembro-me! Estou vendo-a como a vi pela primeira vez!
— Como daquela vez não me verá mais nunca!
— O que lhe falta? — Falta o que o senhor pensava e não tornará a pensar! disse ela com a voz pungida por dor íntima!
ALENCAR, José de. Senhora, São Paulo, FTD, 1991. p. 24.

Trecho 03
Quando porém os meus lábios se colaram na tez de cetim e meu peito estreitou as formas encantadoras que debuxavam a seda, pareceu-me que o sangue lhe refluía ao coração. As palpitações eram bruscas e precípites. Estava lívida e mais branca do que o alvo colarinho do seu roupão.
ALENCAR, José de. Senhora, São Paulo, FTD, 1991. p. 25


Considerando-se os fragmentos destacados do romance Senhora e considerando-se a totalidade da obra, assinale o único item cujas afirmações não podem ser comprovadas com a leitura da obra.

Alternativas

ID
4211980
Banca
UNICENTRO
Órgão
UNICENTRO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Legado

Que lembrança darei ao país que me deu

tudo que lembro e sei, tudo quanto senti?

Na noite do sem-fim, breve o tempo esqueceu

minha incerta medalha, e a meu nome se ri.

E mereço esperar mais do que os outros, eu?

Tu não me enganas, mundo, e não te engano a ti.

Esses monstros atuais, não os cativa Orfeu,

a vagar, taciturno, entre o talvez e o se.

Não deixarei de mim nenhum canto radioso,

uma voz matinal palpitando na bruma

e que arranque de alguém seu mais secreto espinho.

De tudo quanto foi meu passo caprichoso

na vida, restará, pois o resto se esfuma,

uma pedra que havia em meio do caminho.

Disponível em:<https://www.companhiadasletras.com.br/trechos/13225.pdf> . Acesso em: 20 ago. 2019.


Considerando-se a obra Claro Enigma, de Carlos Drummond de Andrade, no contexto histórico em que foi escrita, e o poema Legado, marque com V as afirmativas verdadeiras e com F, as demais.

( ) A obra Claro Enigma foi publicada durante o período da Guerra Fria, e alguns dos seus poemas fazem questionamentos sobre o futuro em tom pessimista.

( ) O poema Legado exemplifica uma fonte de inspiração comum aos poemas da obra Claro Enigma: foi inspirado pelas incertezas e angústias da época em que foram escritos.

( ) No poema Legado, pode-se constatar o tom melancólico do poeta.

( ) No poema Legado, fica claro que o sujeito poético passa de um estado contemplativo e melancólico para outro de renovação e de descoberta.

( ) No poema Legado, assim como na obra como um todo (Claro Enigma), o sujeito poético esboça um projeto de vida voltado para a superação da amargura e do sofrimento que o acompanharam durante toda a sua existência.


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

Alternativas

ID
4218388
Banca
UniREDENTOR
Órgão
UniREDENTOR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Vou lançar a poesia do poeta sórdido. Poeta sórdido: Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida. Vai um sujeito, Sai um sujeito de casa com a roupa de brim branco [muito bem engomada, [e na primeira esquina passa um caminhão, [salpica-lhe o paletó de uma nódoa de lama: É a vida. O poema deve ser como a nódoa do brim: Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero. Sei que a poesia é também orvalho. Mas este fica para as menininhas, as estrelas alfas, [as virgens cem por cento [e as amadas que envelhecem sem maldade. (BANDEIRA, Manuel. Antologia poética. 1986)

Poeta do Modernismo, Manuel Bandeira escreveu vários poemas que podem ser considerados “poéticas”, ou seja, eles tratam do “fazer poesia”, ora dizendo para que a poesia serve, ora dizendo como ela deve ser.
Indique a alternativa em que NÃO fragmento de texto com a mesma intenção poética:

Alternativas

ID
4218397
Banca
UniREDENTOR
Órgão
UniREDENTOR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Texto 3:Canção amiga 

Eu preparo uma canção
Em que minha mãe se reconheça,
Todas as mães se reconheçam,
E que fale como dois olhos.
Caminho por uma rua
Que passa em muitos países.
Se não me veem, eu vejo
E saúdo velhos amigos.
Eu distribuo um segredo
Como quem ama ou sorri.
No jeito mais natural
Dois carinhos se procuram.
Minha vida, nossas vidas
Formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
E tornei outras mais belas.
Eu preparo uma canção
Que faça acordar os homens
E adormecer as crianças.

(DRUMMOND, Carlos. In: Novos Poemas)


Sobre a linguagem do poema, nota-se que foi empregada com o objetivo principal de: 

Alternativas
Comentários
  • Cadê o poema?

  • Canção amiga

    Eu preparo uma canção

    Em que minha mãe se reconheça,

    Todas as mães se reconheçam,

    E que fale como dois olhos.

    Caminho por uma rua

    Que passa em muitos países.

    Se não me veem, eu vejo

    E saúdo velhos amigos.

    Eu distribuo um segredo

    Como quem ama ou sorri.

    No jeito mais natural

    Dois carinhos se procuram.

    Minha vida, nossas vidas

    Formam um só diamante.

    Aprendi novas palavras

    E tornei outras mais belas.

    Eu preparo uma canção

    Que faça acordar os homens

    E adormecer as crianças.

    (DRUMMOND, Carlos. In: Novos Poemas)


ID
4928479
Banca
UEL
Órgão
UEL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia o texto extraído do segundo ato de O demônio familiar e responda à questão

EDUARDO (Rindo-se) -– Eis um corretor de casamentos, que seria um achado precioso para certos indivíduos do meu conhecimento! Vou tratar de vender-te a algum deles para que possas aproveitar teu gênio industrioso.
PEDRO -– Oh! Não! Pedro quer servir a meu senhor! Vosmecê perdoa; foi para ver senhor rico!
EDUARDO -– E o que lucras tu com isto?! Sou tão pobre que te falte com aquilo de que precisas? Não te trato mais como um amigo do que como um escravo?
PEDRO — Oh! Trata muito bem, mas Pedro queria que o senhor tivesse muito dinheiro e comprasse carro bem bonito para... EDUARDO -– Para... Dize!
PEDRO -– Para Pedro ser cocheiro de senhor!
EDUARDO -– Então a razão única de tudo isto é o desejo que tens de ser cocheiro?
PEDRO — Sim, senhor!
EDUARDO — (Rindo-se) -– Muito bem! Assim, pouco te importava que eu ficasse mal com a pessoa que estimava; que me casasse com uma velha ridícula, que vivesse maçado e aborrecido, contanto que governasses dois cavalos em um carro! Tens razão!... E eu ainda devo dar-me por muito feliz, que fosse esse motivo frívolo, mas inocente, que te obrigasse a trair a minha confiança. (Eduardo sai.)

ALENCAR, José de. O demônio familiar. 4. ed. São Paulo: Martin Claret, 2013. p. 54-55. 

A fala de Eduardo a respeito de ser pobre em O demônio familiar levanta a questão da representação dos pobres em textos literários. Assinale a alternativa que contém a correta correlação entre a obra referida e a temática da pobreza.

Alternativas

ID
5142961
Banca
OMNI
Órgão
Prefeitura de Santana do Livramento - RS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Conforme CEGALLA analise os contextos a seguir: [1] Considera-se obra literária somente o escrito que se distingue pela beleza da forma e a excelência do conteúdo. Será tanto mais apreciada quanto maior o seu poder de sugerir, de tocar a nossa sensibilidade, de empolgar o nosso espírito. As obras literárias de alcance universal têm, geralmente, menos valor que as de caráter estritamente nacional ou regional. [2] Todo escritor tem seu estilo próprio, pessoal, isto é, sua expressão reveste uma forma característica, pela qual se manifestam seus impulsos emotivos, sua sensibilidade e a feição peculiar de seu espírito, afirmando que o estilo é o espelho em que se reflete a alma do escritor, a tela em que se projeta a personalidade do artista.

Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
5631031
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de Paraíso - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Considere as afirmativas relacionadas à Literatura. Registre (V) para verdadeiras e (F) para falsas:


(  ) Mais produtivo do que tentar definir Literatura talvez seja encontrar um caminho para decidir o que torna um texto, em sentido lato, literário. A definição de literatura está comumente associada à ideia de escrita de letras.

(  ) Todo texto é literário. A própria natureza do caráter estético, contudo, reconduz à dificuldade de elaborar alguma definição verdadeiramente estável para o texto literário.

(  ) O texto literário é aquele que pretende emocionar e que, para isso, emprega a língua com liberdade e beleza, utilizando-se, muitas vezes, do sentido metafórico das palavras.


Após análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dos itens acima, de cima para baixo: 

Alternativas