Gabarito: E
Veia da cauda
Essa coleta pode ser realizada tanto em ratos como em camundongos. A qualidade
da amostra é variável, podendo estar contaminada com tecido ou pele, e é diminuída
proporcionalmente ao tempo prolongado do sangramento e da ordenha da cauda.
Podem ser utilizadas agulhas de pequeno calibre ou realizar a canulação das veias.
O primeiro passo é colocar o animal em um contensor ou anestesiá-lo. Em seguida,
passa-se uma gaze com álcool 70%. A cauda deve ser aquecida, para que ocorra uma
vasodilatação. Esse aquecimento pode ser feito com uma lâmpada quente ou até mesmo
mergulhado-se a cauda em água quente (em torno de 35 °C). Localiza-se uma das veias
laterais da cauda e, com o bisel virado para cima, quase paralelo à veia, introduz a agulha
cerca de 2 mm na veia.
Veia safena
Pode ser utilizado tanto para ratos como para camundongos, perfurando-se a veia
safena com uma agulha. O volume de sangue obtido é de pequeno a médio, e a qualidade
da amostra é variável.
Deve haver uma contenção efetiva do animal, não necessitando da utilização de
anestésicos.
A veia safena é encontrada na superfície externa da coxa. Para melhor visualização,
devem-se remover os pelos da região da coxa do animal.
O camundongo pode ser contido em um tubo de 50 mL, cortando-se a ponta do tubo,
para que o animal respire. O camundongo é inserido nesse tubo com a cabeça para dentro,
o que favorece o manuseio de suas patas traseiras.
Para visualizar a veia, prende-se a parte logo acima da coxa do animal como se fosse
um garrote ; em seguida, pode-se aplicar um lubrificante para facilitar a coleta. Introduzir a
agulha e coletar as gotas de sangue que surgem.
Fonte: Manual de Cuidados e Procedimentos com Animais de Laboratório do Biotério de Produção e
Experimentação da FCF-IQ/USP, 2013.