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Prova COPEVE-UFAL - 2014 - UFAL - Técnico de Laboratório - Biotério


ID
1173949
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alô, alô, Marciano
Aqui quem fala é da Terra
Pra variar, estamos em guerra
Você não imagina a loucura
O ser humano tá na maior fissura porque
Tá cada vez mais down o high society
[...]

LEE, Rita. CARVALHO, Roberto de. Disponível em: http://www.vagalume.com.br/ Acesso em: 30 mar. 2014.

Os dois primeiros versos do texto fazem referência à função da linguagem cujo objetivo dos emissores é apenas estabelecer ou manter contato de comunicação com seus receptores. Nesses versos, a linguagem está empregada em função

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     Função Fática 

    Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil14.php
  • Complementando:

    1) Função Referencial ou Denotativa

    Palavra-chave: referente

    Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.

    Exemplo:

    Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, uma maçã, uma laranja, uma banana e um morango.

    2) Função Expressiva ou Emotiva

    Palavra-chave: emissor

    Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

    Exemplos:

    a) Ah, que coisa boa!

    3) Função Apelativa ou Conativa

    Palavra-chave: receptor

    Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

    Exemplos:

    a) Você já tomou banho?

    4) Função Poética

    Palavra-chave: mensagem

    É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico. Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade.

    Exemplos:

    a)  “... a lua era um desparrame de prata”.
    (Jorge Amado)


    6) Função Metalinguística

    Palavra-chave: código

    Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.

    Exemplo:

    Frase é qualquer enunciado linguístico com sentido acabado.

    (Para dar a definição de frase, usamos uma frase.)

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil14.php


  • LINGUAGEM FÁTICA : É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor.

    É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares. > PORQUE É ONDE QUEM FALA PROCURA SEMPRE CHAMAR A ATENÇÃO DE QUEM ESTÁ OUVINDO E QUEM ESTÁ OUVINDO DEMONSTRA QUE COMPREENDEU.

    Exemplo: Alô? Está me ouvindo?

    fonte: meus resumos.

  • Resposta: E

    Função referencial ou denotativa (centralizada no Contexto):  Tem por objetivo informar ao leitor. Ex: notícias de jornal ou livros científicos;

    Função emotiva ou expressiva (centralizada no Emissor): Expressa sentimentos. Ex: Blog, Autobiografia, Cartas de amor;

    Função conativa ou apelativa (centralizada no Receptor): Tem por objetivo influenciar ou convencer. Ex: Discursos Políticos, Textos Publicitários, Sermões;

    Função Metalinguística (Evidência ao Código): Decorre de autoexplicação. Ex: Dicionário

    Função Poética (centralizada na Mensagem): Representada pela estética do poema. Ex: Rimas, Poesia, Letra de música;

    Função Fática (centralizada no Canal): Representa um diálogo; demonstra querer chamar a atenção.  Ex: Alô! Psiu! Ruídos.


ID
1173958
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o trecho sublinhado em: “Apenas trinta e cinco pessoas assistiram à projeção de dez filmes de dois minutos de duração cada um, no dia 28/12/1895" (História Viva, janeiro/2005). Nas reescritas abaixo, em qual alternativa ocorreu danos à norma culta?

Alternativas
Comentários
  • a) compareceram À projeção de dez filmes.
  • Acepções do verbo assistir:

    - dar assistência, socorrer, amparar - VTD - nesse casos, sem preposição;

    - ver, presenciar - VTI - nesse caso, com a preposição "a";

    - morar, residir - VI - nesse caso, seguido de adjunto adverbial de lugar;

    - caber, ter direito - VTI - nesse caso, com a preposição "a".

    Fonte: Português para concursos de técnico e analista, Ricardo do Amaral Erse. Editora Juspodium.

  • a-  Na linguagem padrão se recomenda comparecer a e não comparecer em.

    Intime-se o réu, a fim de que compareça à sala de audiências.

    Ele compareceu ao Fórum pontualmente às 10 horas.

    Vale ressaltar que se deve atentar para o correto emprego da preposição (com ou sem crase ou realizando a combinação a + o = ao), conforme fizemos nos dois exemplos citados.

    compareceram à projeção...

  • Quem comparece, comparece a algo.
  • Dica da professora Flavia Rita: 

    Usa-se a preposição A com os verbos CVC IR >> Chegar - Voltar - Comparecer - Ir - Retornar.

    No IG @soissotudo tem dicas de português e de outras matérias para ajudar em sua memorização.

    Bons estudos ;)

  • diante de palavras femininas, só trocar pela palavra BOI

    se for AO boi, tem crase

    se for O boi, não tem crase


ID
1173961
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia. São Paulo: M. Fontes, 1978.

A palavra “que", no último verso, é um(a)

Alternativas
Comentários
  • Pronome relativo, o que do último verso, refere-se à LILI

  • Pronome Relativo: é só substituir que por o qual/a qual os quais/as quais


ID
1173964
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         Fosse em casa, na rua, no trabalho, nas férias, em Verona, em Fortaleza, em Niterói, em Ibiza, aqui mesmo, em qualquer lugar que fosse, em toda e qualquer circunstância, mesmo nas mais adversas, chovesse ou fizesse sol, ela amava incondicionalmente. Aquilo até irritava, que amor é esse, gente? Quem já viu uma coisa dessas? Ela não era normal.

                           FALCÃO, Adriana. O doido da garrafa. São Paulo: Planeta, 2003, p. 23.

Pelas características do texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Apelo cotidiano - crônica

  • Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV..

    Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre os momentos narrativos e manifestos descritivos.

    fonte: paradisuscursos.com

  • d)forte tom cronístico.

    Apelo cotidiano - crônica


ID
1173970
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          Fui contando nos dedos os motivos que deveriam levar a que o grupo se alegrasse: a lareira crepitava na noite fria, uma amizade generosa circulava entre nós, três bebês dormiam ali perto, na sala ao lado, ouviam-se risadas e, apesar de sermos na pequena roda mais ou menos calejados pelas perdas da vida, tínhamos os nossos ganhos em experiência, amores, conhecimento, esperança.

                                        LUFT, Lya. Veja, 28 jul. 2004.

Assinale a alternativa que se refere diretamente ao argumento central da autora.

Alternativas
Comentários
  • GAB. A

    Fui contando nos dedos os motivos que deveriam levar a que o grupo se alegrasse = POUCOS MOTIVOS....

  • Mesmo diante das perdas, tínhamos nossos ganhos: experiência, conhecimento...

  • Gab A

    sem mais comentários.

  • RESPOSTA A

    pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.

    2 Coríntios 4:17,18

    #SEFAZ-AL #UFAL2019


ID
1173973
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estou me despedindo desse espaço e deixo um abraço para aqueles que acompanharam minhas palavras, porque são elas que contam no fim da história. As tais palavras costumam ser especialmente travessas e ariscas. São elas que vão ficar no fim das contas, ao lado dos anéis. Apenas as palavras, cada uma delas, todas arrumadas, em seus vestidos alegres, as bocas vermelhas, agrupadas para uma fotografia num dia claro de verão.

                                    FALABELLA, Miguel. Istoé. 23 fev. 2011.

Esse fragmento foi extraído de uma crônica moderna. Que elementos comprovam essa afirmação?

Alternativas
Comentários
  • O texto é uma narrativa, pois o autor está na primeira pessoa.

    Se percebermos o texto é bem franco e direto e simples

  • O texto é uma crônica pela simplicidade e pela presença da narrativa do autor, onde ele se dirige ao leitor.

  • Crônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo umaordem cronológica. A palavra crônica deriva do grego "chronos" que significa "tempo". Nos jornais e revistas, a crônica é uma narração curta escrita pelo mesmo autor e publicada em uma seção habitual do periódico, na qual são relatados fatos do cotidiano e outros assuntos relacionados a arte, esporte, ciência etc.

     

    http://www.significados.com.br/cronica/

  • Texto direto utiliza marcadores linguísticos?? Ou estou enganada..

  • É bom colocar o gabarito.

    Ajuda muito!!

  • Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV..

    Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre os momentos narrativos e manifestos descritivos.

  • Para quem não tem acesso à reposta, gabarito C.


ID
1173976
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Dorme, ruazinha... É tudo escuro...
E os meus passos, quem é que pode ouvi-los?
Dorme o teu sono sossegado e puro,
Com teus lampiões, com teus jardins tranquilos...

                                    QUINTANA, Mário. Poesias. São Paulo: Ática, 2002, p. 29.

A estrofe acima, extraída do poema “Rua dos Cataventos II", apresenta

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    O TEXTO FALA DA INTIMIDADE DO AUTOR COM A RUA

  • ( C ) uma relacao intimista entr o poeta e a rua.

  • Dorme, ruazinha...palavra no diminutivo o que deixa a entender intimidade.


ID
1173979
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Numa noite em que voltei para casa muito bêbado de uma de minhas andanças pela cidade, achei que o gato evitava minha presença.

POE, Edgar Allan. Histórias extraordinárias. São Paulo: Larousse Jovem, 2005.

A oração “que o gato evitava minha presença", sintaticamente, é

Alternativas
Comentários
  • É um complemento verbal, pois "que o gato evitava minha presença" é objeto direto do verbo transitivo direto "achar". Logo, Alternativa b).

    Numa noite em que voltei para casa muito bêbado de uma de minhas andanças pela cidade, achei que o gato evitava minha presença.

  • Sinceramente questão fácil mas fiquei um tempinho para ter a certeza que é complemento vebal, TEMOS QUE TOMAR CUIDADO com questões fáceis pois são eles que a gente acaba errando.


    Achei (QUE...)(OBJETO DIRETO)

  • B.

    Um complemento nominal é aquele em que um substantivo complementa outro substantivo, ou um advérbio, ou um adjetivo. Se houver presença de verbo, então não é complemento nominal.  


    achei que o gato evitava minha presença

    na frase acima, temos uma oração subordinada, funcionando como objeto direta, complementando o verbo.

  •  achei que o gato evitava minha presença = Eu achei isto.

    Eu achei o que? isto. Isto é um objeto direto

  • trata-se de uma oração subordinada substantiva objetiva direta, que exerce função sintática de objeto direto em relação à oração principal.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B


ID
1173982
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         [...] que assim é o amor, oh! minha amada; de tudo que ele suscita, e esplende, e estremece, e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar. Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.

                  BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. Editora do Autor: Rio de Janeiro, 1960.

Sobre as vírgulas utilizadas no trecho sublinhado, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Costuma-se (logo é facultativo) separar por vírgula as orações introduzidas pela conjunção "e" quando ela vem reiterada (não é reinterada como eu já escrevi):

    Logo, alternativa c).


  • Segundo o livro de Rocha lima Gramatica Normativa da lingua Portuguesa ROCHA LIMA 46ed Capitulo 30 Pontuação.

    Usa-se a (,):

    Para separar as orações coordenadas ligadas pela conjunção e, quando os sujeitos forem diferentes:

    ex: "Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se"


    * Para acentuar, numa enumeração, o vulto das coisas enumeradas, é lícito empregar repetidamente a conjunção e.  Neste caso, as várias palavras , expressões ou orações, são separadas por vírgulas, apesar da presença do e.

  • Este não é um caso de Polissíndeto?

  • Ps: Minha explicação só irá servir para quem já estudou e esqueceu.

    Pelo contexto percebe-se que se trata de um texto literário, logo, permite a figura de sintaxe: polissíndeto. ( a conjunção perde a função de ligar e se transforma em enfatizadora da palavra que ela antecede )

    Por ser um texto literário, tanto faz usar ou não a vírgula neste caso, que não estará errado.

    Se fosse um texto jornalístico, teria que escolher entre usar apenas vírgula ou conjunção ou vírgulas e conjunção.
    No último caso sublinhado, os primeiros termos seriam separados por vírgula; o último, pela conjunção ''e''.

  • No caso de polissíndeto, a vírgula é facultativa.

  • Errei, pois estudo pela gramática do Pestana e nela - Pág 744 2ª Ed -, ele diz que a maioria das bancas considera o polissíndeto como sendo obrigatório. Fazer o que, né? Já anotei que a COPEVE-UFAL pensa diferente...

  •  Polissíndeto​: uso repetitivo e excessivo de algumas conjunções entre as orações de modo sequencial.

  • C. As coordenadas sindéticas introduzidas pela conjunção e podem separar-se por vírgula nos senguintes casos:

    I. Se os sujeitos forem diferentes;

    II. Se o e vier repetido várias vezes a título de ênfase. 


ID
1173985
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        [...] não podia tirar os olhos daquela criatura de quatorze anos, alta, forte e cheia, apertada em um vestido de chita, meio desbotado. Os cabelos grossos, feitos em duas tranças, com as pontas atadas uma à outra, à moda do tempo, desciam-lhes pelas costas. Morena, olhos claros e grandes, nariz reto e comprido, tinha a boca fina e o queixo largo. As mãos, a despeito de alguns ofícios rudes, eram curadas com amor; não cheiravam a sabões finos nem águas de toucador, mas com água de poço e sabão comum, trazia-as sem mácula. Calçava sapatos de duraque, rasos e velhos, a que ela mesma dera alguns pontos. [...]

                        ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira/INL, 1977. p. 259.

A respeito da tipologia textual, o fragmento é

Alternativas
Comentários
  • Alternativa a).

    É a descrição de uma personagem modesta: ... vestido de chita, meio desbotado. ... não cheiravam a sabões finos ...

  • A identificação de tipologia textual em trechos e parágrafos é feita pela estrutura (aspecto físico) e tem as seguintes características:

    . Narrativos: Possuem verbos de ação e marcação de tempo;

    . Dissertativos: Possuem substantivos abstratos e indiferença a marcação de tempo;

    . Descritivos: Possuem adjetivos e verbos de ligação.

    Só pelo fato de lermos o fragmento apresentado dá para saber que o autor está descrevendo uma pessoa. Porém, é importante ler e analisar o fragmento, para ter certeza se o mesmo possui as características necessárias para classificá-lo a uma tipologia textual. O fragmento em destaque está repleto de adjetivos e verbos de ligação, logo, sua tipologia textual é descritiva. O autor descreve o retrato físico de uma menina e no final do texto ele fala: "...a que ela mesma dera alguns pontos. [...]" dando a inferir que a menina é simples, modesta.

    O fragmento possui apenas 2 verbos de ação, quantidade não suficiente para classificá-lo como narrativo, pois os adjetivos e verbos de ligação se sobressaem muitos mais no fragmento em quantidade.

    Gabarito letra a.

  • letra A

    não tem condições gramaticais nem de sintaxe para ser um texto narrativo.

  • Letra A

    O texto é descritivo pois faz um retrato por escrito de uma pessoa. 

    Indicia a situação de uma personagem de condição modesta, claramente observado em trechos como "...vestido de chita, meio desbotado."; "...não cheiravam a sabões finos nem águas de toucador, mas com água de poço e sabão comum..."; "Calçava sapatos de duraque, raros e velhos, a que ela mesma dera alguns pontos.". 


ID
1173991
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se a afirmação “ela é alagoana ou pernambucana" é VERDADEIRA para Sra. Diana, qual das afirmações em relação a ela é necessariamente FALSA?

Alternativas
Comentários
  • QUE BANCA É ESSA? 

  • Sério??? Como garantir que ela, por não ser alagoana e não ser pernambucana, ~p ^ ~q, ela nasceu na Bahia??? 

    Por favor, me digam o que não entendi???

  • Então vou afirmar que ela não nasceu em Sergipe. Não consegui entender, também. 

  • A v P 

    Conectivo ou para ser falsa tem que ter as duas proposições falsas, ou seja ela nem pode ser alagoana nem pernambucana = ela nasceu na Bahia A e P são falsas atendendo a condição!


  • P = ela é alagoana
    Q = pernambucana


    Trabalhando em (P v Q)


    A grande sacada da questão é o "necessariamente", 


    a) Alguém que não nasceu em Alagoas talvez tenha nascido em Pernambuco ou em qualquer outro lugar.
    P é falso, mas Q não é necessariamente falso.


    b) Alguém que não nasceu em Pernambuco talvez tenha nascido em Alagoas ou em qualquer outro lugar.
    Q é falso, mas P não é necessariamente falso.


    c) Alguém que nasceu na Bahia necessariamente não nasceu em Alagoas ou em Pernambuco ou em qualquer outro lugar.
    P e Q são necessariamente falsos.


    d) Alguém que nasceu em Alagoas ou Pernambuco, claramente só pode ser alagoano ou pernambucano.
    Nesse caso P falso, Q verdadeiro ou então P verdadeiro, Q falso.


    e) Alguém que não nasceu em Sergipe talvez tenha nascido em Alagoas, Pernambuco ou em qualquer outro lugar.
    Nesse caso: 
    P pode ser falso e Q pode ser verdadeiro,
    P pode ser verdadeiro e Q pode ser falso,
    P pode ser falso e Q pode ser falso.

  • Se a afirmação “ela é alagoana ou pernambucana” é verdade, claramente a alternativa C é falsa perante a mesma, pois se ela nasceu em Alagoas ou Pernambuco, ela jamais poderia ter nascido na Bahia.

    Letra C.


  • Para negar que ela é alagoana ou pernambucana deve dizer que ela não é nem alagoana nem pernambucana das sentenças a única que diz isso de outra forma é a C: ela nasceu na Bahia. Ou seja, nascendo na Bahia ela não pode ser nem alagoana nem pernambucana.

  • Se a proposição é VERDADEIRA ela necessariamente tem de ter nascido em um dos dois lugares, caso contrário seriam as duas frases falsas que no OU dá falso. Mas, não pode dar falso porque já AFIRMARAM que é verdade!!! :O 

    Logo, ela nascendo na Bahia, isso é impossível, daria FALSO no OU.

    Espero ter sido clara e ajudado. 

    Um beijo! E vamos com Deus ajudando a todos !

  • Vou tentar ajudar observando cada proposição:

    Sra Diana é alagoana ou pernambucana.

    A= Alagoana

    P= Pernambucana

    a) Se ela não nasceu em alagoas, ela nasceu em pernambuco. Então essa proposição é verdadeira.

    b) Se ela não nasceu em Pernambuco, ela nasceu em Alagoas. Então essa proposição é verdadeira

    C) Se eu digo que ela Nasceu na Bahia, quer dizer que ela não nasceu nem em Pernambuco, nem em Alagoas . Então essa proposição é falsa, pois ela nasceu em alagoas ou em pernambuco.

    d) Essa proposição o próprio enunciado diz que é verdadeira. 

    e) Quando eu digo que ela não nasceu em Sergipe, quer dizer que ela pode ter nascido em qualquer lugar menos em sergipe. Logo, ela pode ter nascido em alagoas ou em pernambuco, que também seria verdadeiro. 


    Então a unica alternativa que eu posso dizer q é falsa seria que ela nasceu na bahia.


  • Pô nem foi falado nada da Bahia nas premisas da questão!!

  • Questão de lógica sem lógica alguma, pois Sergipe não está no enunciado, seguindo essa premissa, poderia dizer-se que ela nasceu em São Paulo, por exemplo.

  • Gente, prestem atenção ao enunciado, ele diz "necessariamente FALSA"... mais uma vez "NECESSARIAMENTE FALSA" e o falsa ainda está em negrito.

    Esta questão é muito simples de resolver, mas, às vezes, por pura falta de atenção, erramos e ainda ficamos inconformados com o gabarito. Ler as questões com calma, sem achar que já sabe o que vem pela frente, sem atropelar as palavras é fundamental para não errarmos questões como essa.

    Não se desesperem, a aprovação vem, só depende de nós. Nós somos nossos únicos concorrentes (com nosso nervoso, tensão, apagões de memória, pressão....)

    Muita calma nesta "obra"!!

  • Não Bellator, não poderia dizer que ela nasceu em São Paulo porque a premissa diz que ela é alagoana ou pernambucana e não paulista.

    Observe o comentário do Crono, muito simples

  • Essa Copeve só faz questões sem sentido!

     Pense numa pessoa que abomina esse banca! 

  • A sentença dá duas opções: A Sra. Diana nasceu em Alagoas OOOUUU em Pernambuco.


    Dai já da pra julgar que:


    a) Sim, ela pode não ter nascido em Alagoas já que pode ter nascido em Pernambuco.

    b) Sim, ela pode não ter nascido em Pernambuco já que pode ter nascido em Alagoas.

    c) PQ RAIOS ELA IRIA NASCER NA BAHIA? GABARITO

    d) Sim, ela pode ter nascido em um destes estados.

    e) Sim, ela não nasceu no Sergipe. Pode ter nascido em Alagoas ou Pernambuco.


    Lógica total, galera.

  • Letra C.


    P1: ela é alagoana ou pernambucana. (verdadeira)

    (V v F= V)

    (F v V= V)

    (V v V= V)


    P2: ela é alagoana ou pernambucana (falsa)

    F v F = F


    No conectivo OU as premissas tem que ser falsas para resultado falso.


    Se ela é alagoana ou pernambucana, necessariamente não nasceu em outro lugar dentre estes.



  • Está mais para pegadinha d q negação ou algo do tipo. É só considerar a proposição falsa, o enunciado não traz nada relacionado com a Bahia.

  • ue e segipe é pernanbuco

  • Merece ser anulada essa questão

  • Questão totalmente sem lógica, puta que paril

  • Questão ridícula, sem lógica nenhuma .

  • Essa questão envolve a aplicação da segunda regra da equivalência. Nesse caso, observe que a proposição "ela é alagoana ou pernambucana”. O ou indica que se trata de uma proposição que é uma equivalência do se então. 

    Fiz assim:

    1º - Cortei o ou e substitui por se..., então.

    ela é alagoana ou pernambucana

    Se ela é alagoana, então é pernambucana.

    2º Neguei tudo, de acordo com a regra dessa modalidade de equivalência:

    Se ela não é alagoana, então não é pernambucana.

    3ª Analisei as alternativas e fui por eliminação.

    Ela não é alagoana, logo não pode ter nascido em Alagoas.

    Ela não é pernambucana, logo não pode ter nascido em Pernambuco.

    Ela não nasceu nem em Alagoas e nem em Pernambuco.

    Ela não nasceu em Sergipe. Lendo a alternativa literalmente, ela não é sergipana.

    Logo, só sobra a Bahia, gente!!!

    Salve Salvador!!!

    Concordo com os colegas. É uma pegadinha desestruturante, a medida que praticamente todos os candidatos tentarão avaliar a questão por critérios de matemática e não de língua portuguesa. Paciência, né....







  • kkkk, isso que é lógico! Nem precisa raciocinar!!!!

  • É uma questão fácil. Porém, para quem não estudou tabela verdade pode até ter achado que tem duas respostas certas.

    Gabarito: C

  • Ai vc se mata para tentar aprender tabela-verdade, operadores lógicos, etc. Começa a questão visando usar todos os conhecimentos. Ai fica meio perdido. Se acha um jegue. Ai vc vai nas respostas e ve que nada daquilo era necessário para resolver esta questão, que até um criança recém alfabetizada responderia. 

    Ahhhhh vida de concurseiro!!! 

    Só Jesus!! 

  • Pessoal, eu respondi pelo português mesmo. Vamos lá:

    Enunciado: é alagoana OU pernambucada = V

     

    Só existem duas possibilidades:

    1.Ser alagoana

    2.Ser pernambucana

    Óbvio, não pode ser as duas coisas ao mesmo tempo. Ok?

     

     

    Porém, posso concluir:

    1.CASO seja alagoana, NÃO sou pernambucana.

    2.CASO seja pernambucana, NÃO sou alagoana.

    Não posso ser gaúcha, cearense, mineira...! NADA! Na questão, só possuo duas alternativas: serei alagoana OU serei pernambucada. Isso é uma verdade!!!!

     

     

     

    Alternativas: pede a necessariamente FALSA!

     

     

     

    a)Ela não nasceu em Alagoas.

    R. Pode ser V ou F. Existem duas respostas possíveis.

    Posso sim ter nascido em Alagoas. Logo, Se nasci em AL, é F, se nasci em PE é V.

    O enunciado já me disse: “ela é alagoana ou pernambucana".

    Como a resposta pode ser V ou F, não é o gabarito!

     

    b)Ela não nasceu em Pernambuco.

    R. Idêntica a letra A, basta inverter. Pode ser V ou F, uma vez que nasceu em AL ou PE, não se sabe qual.

    Como a resposta pode ser V ou F, não é o gabarito!

     

    c)Ela nasceu na Bahia.

    Gabarito!!!

    IMPOSSÍVEL!!!!!! ISSO É FALSO!!! NECESSARIAMENTE FALSO!!!! PQ??????

    O enunciado fala: “ela é alagoana ou pernambucana". Se a cidadã é alagoana ou pernambucana, ela NÃO é mais nada nessa vida, nem paranaense, nem brasiliense, nem baiana, nem nada! APENAS ALAGOANA OU PERNAMBUCANA. Essa alternativa é NECESSARIAMENTE FALSA!

     

    d)Ela nasceu em AL ou PE

    R. Existem duas respostas: pode ter nascido em AL e não nasceu em PE; pode ter nascido em PE e não em AL.

    Se pode ser V ou F, não é a respostas, pois a questão pede a NECESSÁRIA FALSA e essa pode ser V ou F!

     

    e)Ela não nasceu em Sergipe.

    R. NECESSARIAMENTE VERDADEIRO! A cidadã é de AL ou PE. A certeza que tenho nessa vida é que ela não é de Sergipe, vez que é de AL ou PE.

    Como a resposta pode é V, não é o gabarito, pois o enunciado pede a FALSA!

     

    O problema não é as alternativas, que deixaram mta gente confusa, mas sim o ENUNCIADO que pede a que apresente apenas uma FALSIDADE !!!!

    Espero ter ajudado e não complicado mais ainda vcs...

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

     

    https://youtu.be/AFD8x4XB9N0

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Tabela do OU, só é Falso quando os dois forem falsos

    V v F = V

    V v V = V

    F v V = V

    F v F = F

    Ou seja ela é Alagoana ou Pernambucana.

     

     a) Ela não nasceu em Alagoas. Pode ser verdade ou não, pois ela pode ser pernambucana.

     

     b) Ela não nasceu em Pernambuco. Pode ser verdade ou não, pois ela pode ser alagoana.

     

     c) Ela nasceu na Bahia. Não pode ser verdade, pois ela é alagoana ou pernambucana (GABARITO)

     

     d) Ela nasceu em Alagoas ou em Pernambuco. Sim ela nasceu em Alagoas ou em Pernambuco, mas não posso concluir em qual ela realmente nasceu

     

     e) Ela não nasceu em Sergipe. Sim, se ela não nasceu no Sergipe então nasceu em Alagoas

  • “ela é alagoana ou pernambucana" é VERDADEIRA

     

    UMA COISA É CERTA. ELA NÃO PODE SER OS DOIS AO MESMO TEMPO

    POR MAIS QUE A PREPOSIÇÃO POSSIBILITE ESTÁ SITUAÇÃO, ENTÃO...

     

    Ela não nasceu em Alagoas. PODE SER OU NÃO

     

    Ela não nasceu em Pernambuco. PODE SER OU NÃO

     

    Ela nasceu na Bahia. OPA!!! O QUE A BAHIA TEM A VER COM A HISTÓRIA

     

    Ela nasceu em Alagoas ou em Pernambuco. CORRETO, COMO JÁ DITO ANTERIORMENTE

     

    Ela não nasceu em Sergipe. CORRETO, ELA NASCEU EM ALAGOAS OU EM PERNAMBUCO


ID
1173994
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Mensalmente, Dona Mariana reserva 10% de sua remuneração para a mesada dos seus três netos, cujas idades são 12, 8 e 6 anos. Se o quinhão de cada neto é proporcional a sua idade, num mês em que a remuneração de Dona Mariana foi R$ 1 560,00, o neto mais velho recebeu uma mesada de

Alternativas
Comentários
  • Tirando 10% de R$ 1.560,00 temos R$ 156,00. Como a mesada é distribuída de forma proporcional a cada idade de seus três netos:

    12k + 8k + 6k = 156

    Onde k é a constante de proporcionalidade, resolvendo:

    26k = 156 → k = 6

    Assim:

    12k = 12.6 = R$ 72,00

    Letra D. 

  • achando 10% de R$ 1.560,00 ~> R$ 156,00. Como a mesada é distribuída de forma proporcional a cada idade de seus três netos:

    12x + 8x + 6x = 156

    Onde x é a constante de proporcionalidade, resolvendo:

    26k = 156 ~> k = 6

    Assim:

    12k = 12.6 = R$ 72,00


  • Fiz um vídeo com a resolução dessa questão, não deixem de ver.


    Link para o vídeo com a resolução dessa questão: https://youtu.be/0MWDKMYI_7w


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  • 1560 . 10%= 156

    12 + 8 + 6 = 26

    --------------------------

    156  --------26

       x  ---------12

     

    26x = 1872 (:2)

    13x = 936

    x = 72

     

    LETRA D


ID
1173997
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Solicitou-se ao Auxiliar Administrativo Geraldo lançar numa planilha as notas dos alunos de uma disciplina do curso de Doutorado em Física Quântica. Após a digitação de quatro notas, ele percebeu que a prova do quinto aluno não estava no envelope que lhe tinham entregue. Sendo proativo, Geraldo contatou o professor da disciplina, que se lamentou: não sei onde está a prova, mas sei que a média da turma foi 5,0. Se as notas digitadas estão na tabela seguinte,

              Aluno          Nota

            Antônio           5,0
            Carla               4,0
            Gisele             6,0
            Josenildo        3,0
            Juliana

a nota da Juliana foi

Alternativas
Comentários
  • sabemos que a média se faz

    Média = soma das notas dividido pelo número de alunos.

    então 5,0 = 5,0 + 4,0 + 6,0 + 3,0 + x/5
    ~> fazendo o MMc....
    25 = 5,0 + 4,0 + 6,0 + 3,0 + x/5
    x = 25 - 5,0 + 4,0 + 6,0 + 3,0
    x = 7
  • Eu tentei por alternativa. Faz-se a soma das notas descritas + nota da alternativa e depois divide-se por 5.

    Logo, p/ letra D: "5,0 + 4,0 + 6,0 + 3,0 + 7,0 = 25"

    25/ 5(total de notas) = 5,0 (média dos alunos)


  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

     

    https://youtu.be/f1PHWyNVAR4


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  • 5+4+6+3+?    =5

           5

    ou seja: 5*5=25

    Logo: A soma dessas cinco notas deve dar 25

    somando as 4 notas temos 18, então fica faltando 7,0 pontos para chegar em 25

  • 5 + 4 + 6 + 3 + x = 5

              5

    Resolvendo :

    18 + x = 25 

    x = 25 - 18

    x = 7


ID
1174000
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se A e B são dois algarismos do sistema decimal de numeração, dadas as afirmações,

I. O inteiro AB24 é divisível por 4.
II. O inteiro AAA é múltiplo de 3.
III. O inteiro AB1 é primo.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • suponhamos que  A = 3 e B = 2

    então 3224/ 4 = 806 ~> I é verdadeira;

    333 é divisível por 3 que dá 111 ~> II é verdadeira;

    321 não é primo porque é divispivel por 3 que dá 107 ~> III é falsa

  • Fiz um vídeo com a resolução dessa questão, não deixem de ver.


    Link para o vídeo com a resolução dessa questão: https://youtu.be/01zZpu5nFaM


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  • RESPOSTA A

    I. O inteiro AB24 é divisível por 4. VERDADE

    Regra: para ser divisivel por 4 os dois ultimos numeros tem que ser divisivel por 4 ou ser "00"

    II. O inteiro AAA é múltiplo de 3. VERDADE

    Regra: a soma dos algarismos tem de ser um numero divisivel por 3

    III. O inteiro AB1 é primo. FALSO

    Regra: ser divsivel por 1 e por ele mesmo

    #UFAL2016 #IFAL2016 #SEFAZ-AL2019 #UFAL2019 


ID
1174003
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para cada nota bimestral, um professor de uma universidade pública realiza dois tipos de avaliação: uma prova escrita e uma avaliação continuada de acordo com a participação dos alunos nas aulas e em atividades extraclasse. A avaliação continuada é “pontuada" através de estrelas, cada uma valendo um acréscimo de 5% na nota da prova escrita.

Se a tabela abaixo apresenta a quantidade de estrelas obtidas e as notas da prova escrita de três alunos,


     Aluno       Estrelas   Prova Escrita    Nota Bimestral  
     Débora           8                 4,0 
     Gisele            6                  6,0 
     Juliana         10                  4,0 

a coluna relativa à Nota Bimestral será preenchida, de cima para baixo, com

Alternativas
Comentários
  • Só multiplicar por 5 e logo em seguida dividir o resultado por 100 (pra chegar na porcentagem), depois multiplica pela nota e chegaremos a um resultado.

  • se uma estrela vale 5% do valor da nota escrita então como Débora ganhou 8, multiplica por 5 e dá 40%


    utilizando o raciocínio acima: faremos uma regra de 3 ~> 4 (nota escrita) = 100%; x = 40% (8 estrelas); x= 1,6

    somando 1,6 (estrela) com a 4 (nota escrita) = 5, 6. Logo a resposta é a letra B
  • Cade vc Chaguinha ??

  • 5% de 4 = 0,2 . 8 estrelas = 1.6 + 4 (nota) = 5,6

    5% de 6 = 0,3 . 6 estrelas  = 1.8 + 6 (nota) = 7,8

    5% de 4 = 0.2 . 10 estrelas= 2 + 4 (nota) = 6,0

  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

     

    https://youtu.be/ovrgmKNQOos


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  • RESPOSTA B

    Débora 8 4,0 > 1,4 x 4,0 = 5,6

    Gisele 6 6,0 > 1,3 x 6,0 = 7,8

    Juliana 10 4,0 > 1,5 x 4,0 = 6,0

    #sefaz.al2019 #ufal2019 


ID
1174006
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para se cadastrar num provedor de e-mail, Dona Dirce precisava escolher uma senha com oito caracteres, dentre letras e algarismos. Pensando em facilitar a memorização, ela optou por uma senha que começasse com três letras minúsculas distintas seguidas de cinco algarismos também distintos. Inspirada no nome do seu marido, as letras escolhidas foram a, r e i e, ainda objetivando facilitações de memorização, os algarismos escolhidos foram os que representam números ímpares. Nessas condições, quantas senhas Dona Dirce pode escolher?

Alternativas
Comentários
  • três letras . 5 ímpares (1,3,5,7 e 9)

    3!.5!

  • Gabarito: de AbacatE


    É isso ai, uma questão de Permutação envolvendo letras e números.

    3 letras: a,r,i, ou seja 3!

    números impares: 1,3,5,7,9, ou seja 5!

    Agora multiplicamos 3!x5!, eis a nossa resposta.

    Gabarito: E de AbacatE


    Treine com exaustão até a perfeição!

  • Temos 3 letras escolhidas, assim as mesmas podem ocupar qualquer uma das três posições, logo:

    3 x 2 x 1 = 3!

    Os algarismos escolhidos foram os que representam números ímpares, logo são eles: 1, 3, 5, 7 e 9, ou seja, 5 números que podem ocupar qualquer uma das 5 posições na senha, então:

    5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 5!

    Assim, o total de senhas que Dina Dulce pode escolher é de 3 ! . 5!


    Resposta: Alternativa E.
  • Fiz um vídeo com a resolução dessa questão, não deixem de ver.


    Link para o vídeo com a resolução dessa questão: https://youtu.be/l4mYVC8LeuI


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  • SENHA  = L L L N N N N N N

                    3 . 2 . 1 . 5. 4. 3. 2. 1 = 3! . 5!

     

    LETRA E


ID
1174009
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Mensalmente, o Sr. Cardoso dá mesada aos seus três netos. O valor da mesada não é fixo e nem a distribuição é uniforme. Na verdade, e para que cada um fizesse jus ao dinheiro recebido, era exigida dos netos a solução de um problema (quem resolvesse primeiro ganhava o maior quinhão e, assim, sucessivamente). No mês passado, o Sr. Cardoso anunciou:

1. O total a ser distribuído é de R$ 140,00.
2. A diferença entre o maior valor e o intermediário é a metade da diferença entre este e o menor valor.
3. O maior valor é o dobro do menor.

Nestas condições, o neto que resolveu o problema por último recebeu

Alternativas
Comentários
  •           Chamando de x, y e z os valores distribuídos pelo pai e supondo que x < y < z. Vamos montar um sistema linear, onde a soma total x + y + z = 140,00. Logo:



    Substituindo (2) → (1)



    Como x + y + z = 140, substituindo:



    Letra B.

  • 140= a +b+c ;   a-b= b-c/2; a=2c

    140 = 2c + b + c => 140 = 3c+b => b = 140 - 3c

    2c - (140 - 3c) = (140 - 3c - c)/2 

    2c - 140 + 3c = (140 - 4c)/2 

    4c - 280 + 6c = 140 - 4c

    14c = 420

    c = 30

  • Outra forma de resolver a questão, embora que a explicação dela seja grande, acredito ser mais simples:

    Em outras palavras, a questão quer saber qual é o menor valor recebido, pois quem resolveu por último receberá menos.

    Tendo isso em mente, nenhuma das alternativas "c", "d" e "e" iriam satisfazer o resultado, bastando apenas utilizar a proposição nr. 3 como base:

    maior = 2xmenor

    Apenas pra confirmar meu raciocínio, segue a demonstração das alternativas. Sendo qualquer das opções utilizadas, o valor intermediário seria menor que a própria proposição ou a soma dos dois (maior + menor) já ultrapassaria o total (140,00) tornando-a errada.

    c) 40,00 - maior seria 80,00, somando-se daria 120,00, menos o total (140,00) sobraria 20,00 para o intermediário (E)

    d) 50,00 - maior seria 100,00, somando-se daria 150,00, ultrapassa o total 140,00 (E)

    e) 60,00 - maior seria 120,00, somando-se daria 180,00, ultrapassa o total 140,00 (E)


    Sobrariam então as letras "a" e "b". Optando pela letra "a" temos:

    a) 20,00 - maior seria 40,00, somando-se daria 60,00, menos o total (140,00) sobraria 80,00 para o intermediário (E). Intermediário maior que "O maior"? não, né! =)

    sobrou então a letra "b":

    b) 30,00 - maior seria 60,00, somando-se daria 90,00, menos o total (140,00) sobraria 50,00 para o intermediário (C). Finalmente alternativa "b" correta.

  • Fiz um vídeo com a resolução dessa questão, não deixem de ver.


    Link para o vídeo com a resolução dessa questão: https://youtu.be/LDdJjV5I3aM


    Professor Ivan Chagas

     

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ID
1174012
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Que número positivo é uma unidade maior que seu inverso?

Alternativas
Comentários
  • x = 1 + 1/x
    x² - x - 1 = 0
    logo,
    x' = (1 + raiz5)/2  numero positivo
    x'' = (1 - raiz5)/2 esse numero é negativo, logo não pode ser ele

    gabarito: c

  • Veja o vídeo com a resolução dessa questão em www.gurudamatematica.com.br

    Professo Ivan Chagas

  • não seria raiz de -5?


ID
1174015
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se observarmos que

2 + 4 = 6,
2 + 4 + 6 = 12,
2 + 4 + 6 + 8 = 20,
2 + 4 + 6 + 8 + 10 = 30,

e soubermos que esse padrão se mantém indefinidamente, o valor da soma 2 + 4 + 6 + 8 + 10 + ... + 100 é

Alternativas
Comentários
  • Observando a sequência dada no enunciado (6, 12, 20, 30, ...) vemos que se tirarmos a diferença entre o sucessor e o antecessor, teremos (6, 8, 10, ...), ou seja, irá crescendo de dois em dois evidenciando uma razão 2.

      Usando a soma de uma PA: 

    2 + 4 + 6 + 8 + 10 + ... + 100 teremos 50 elementos (pois de 10 em 10 temos 5 números pares e como entre 0 a 100 temos dez divisões, ficamos com 5 x 10 = 50), assim:


    Substituindo os valores:



    Letra C.

  • - Primeiramente vamos descobrir a relação entre os números da sequência: (onde a é número)

    (a2-a1) = 2 (esta é a nossa relação que chamaremos de "r")

    - Pegaremos então o número que se encontra na posição da qual queremos a informação. (No caso o 100, já que ele pede na última posição) e dividiremos por 2, encontrando assim 

    n = 100/2 = 50 (Portanto temos 50 posições) n=50

    Para sabermos qual será soma na posição 50:

    S50 = (a1+a50) . n/2

            = (2 + 100) . 50/2

            = (102) . 25 = 2550 (gabarito "c")


  • se vc esqueceu qq fórmula na hora da prova, não perca a questão.... 

    soma 12, 14, 16, 18, 20 = 80....

    com isso vc percebeu que a diferença deu 50 (80-30 ~> é a soma 2 + 4 + 6 + 8 + 10 = 30).

    até o 100 são:

    0 = soma que deu 30; 1 = 80, aqui vc soma 50, então o 2 = 130 (50+80); 3 = 180 (130+50); 4 = 230; 5 = 280; 6 = 330; 7 = 380; 8 = 430 e o 9 (pq vai até 100) = 480; a soma total das somas obtidas é 2550.

    o 2 = a soma de 20 + 22 + 24 + 26 + 28 e esse padrão se repete até o 9 que é a soma de 90 +92 + 94 + 96 + 98 + 100!!

    beleza... :)

  • Mesmo esquecendo todas as fórmulas, 

    percebe-se que na sequência o resultado é sempre (a soma da quantidade de parcelas) x (a soma da quantidade de parcelas +1), ou seja:


    2 + 4 = 6                             => 2 parcelas x 2 parcelas + 1 = 2x3 = 6
    2 + 4 + 6 = 12,                    => 3 parcelas x 3 parcelas + 1 = 3x4 =12, e assim por diante
    2 + 4 + 6 + 8 = 20,              =>                                              4x5 = 20
    2 + 4 + 6 + 8 + 10 = 30.      =>                                              5x6 = 30


    log

    a quantidade de parcelas (números pares de 0 a 100) é 50, então temos: 50 x 51 = 2550
  • Soma dos termos de uma PA finita:

    Sn=(a1 + an).n/2--->Sn=102x50/2--->Sn=102x25--->Sn=2550
  • Veja o vídeo que gravei com a resolução dessa questão:

     

    https://www.youtube.com/watch?v=sxjtUQyeZcc&feature=youtu.be


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  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/NZKa0M-wYSM
     
    Professor Ivan Chagas
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ID
1174018
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se a soma de dois números reais é igual ao dobro da diferença entre eles, então o quadrado do maior deles é

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o enunciado, a soma de dois números reais é igual ao dobro da diferença entre eles, assim:


    Ou seja, o nônuplo do quadrado do menor, letra D.


  • x + y = 2(x - y)
    logo,

    x = 3y (elevando ao quadrado)
    x² = 9y²
    concluímos que x é o maior e também o nônuplo (nove) do quadrado do menor (y)

  • Fiz um vídeo com a resolução dessa questão, não deixem de ver.


    Link para o vídeo com a resolução dessa questão: https://youtu.be/vOd3GAnhuaA


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  • RESPOSTA D

    B + A = 2B - 2A

    A +2A = 2B - B

    3A = B

    9A^2 = B^2

    D) o nônuplo do quadrado do menor.

    #sefaz.al2019 #ufal2019 


ID
1174021
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Dadas a seguir as regras deontológicas previstas no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,

I. Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.
II. Ao servidor não basta ser honesto; ele tem ainda que parecer honesto, evitando qualquer local ou conduta que possa levantar dúvidas quanto à sua probidade, mesmo que internamente saiba que não está fazendo algo errado.
III. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, integra-se na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

verifica-se que está(ao) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Decreto 1.171/1994:

     

    "XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas noart. 37, caput,e§ 4°, da Constituição Federal.

    VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional."

  • O item II está sem pé e sem cabeça.

    É o tipo de item que quem estuda marca logo como errado.

  • RESPOSTA C

    I. Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. 

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

    II. Ao servidor não basta ser honesto; ele tem ainda que parecer honesto, evitando qualquer local ou conduta que possa levantar dúvidas quanto à sua probidade, mesmo que internamente saiba que não está fazendo algo errado. 

    >>Acerca do padrão ético no serviço público, julgue os itens a seguir. O servidor público não pode desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, o servidor público tem que decidir entre o legal e o ilegal, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, bem como entre o honesto e o desonesto. (CERTO)

    III. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, integra-se na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. 

    >>No que tange à ética profissional, observe o seguinte comando deontológico dos servidores públicos federais: “a função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional”. A partir do comando ético anterior pode-se concluir que: (ENUNCIADO)

    #SEFAZ-AL #UFAL2019 #questão.respondendo.questões


ID
1174024
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, não atenta contra o princípio da continuidade do serviço público a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, nas seguintes hipóteses:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Lei 8.987

    Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

      § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

      § 2o A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.

    § 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

      I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

      II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.


  • De acordo com o princípio da continuidade, o serviço público não pode ser interrompido/paralisado, em regra. Todavia, existem 3 hipóteses de paralisação que não violam esse princípio:

     

    1) Situações emergenciais, independente de aviso prévio. (ex.: caiu um raio e o serviço de energia foi interrompido)

    2) Necessidades técnicas ou de segurança das instalações, após prévio aviso. (ex.: limpeza/manutenção de postes de energia elétrica)

    3) Falta de pagamento do usuário, após prévio avisoconsiderando o interesse da coletividade (no caso de serviços públicos uti singuli)

     

    O STJ autorizou a concessionária a interromper o fornecimento do serviço de energia elétrica em razão do não pagamento, mediante prévio aviso (AG 1200406 - AgRg). No entanto, o STF, observando o princípio da continuidade do serviço público, não autoriza o corte de energia elétrica em unidades públicas essenciais (escolas, hospitais, serviços de segurança pública, lograudoros, repartições públicas), em razão da possibilidade de causar um prejuízo irreparável (ERESP 845982).

     

    fonte: prof. Daniel Mesquita - Estratégia Concursos

  • RESPOSTA A

    >>A respeito do princípio da continuidade dos serviços públicos, assinale a alternativa correta. E) O inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade, exige, para não se caracterizar a descontinuidade, a situação de emergência ou o prévio aviso.

    >>Sobre a previsão legal de interrupção no fornecimento dos serviços públicos e com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é correto afirmar que E) é possível a interrupção do fornecimento de energia elétrica por razões técnicas, desde que haja o aviso prévio pela concessionária, o que pode ser feito através da divulgação prévia em emissoras de rádio.

    #SEFAZ-AL #UFAL2019 #questão.respondendo.questões

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.987 de 1995 e os dispositivos desta inerentes às possibilidades legais de interrupção do serviço público.

    Tal lei dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências.

    Dispõe o artigo 6º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 6º Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

    § 1º Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

    § 2º A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.

    § 3º Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

    I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

    § 4º A interrupção do serviço na hipótese prevista no inciso II do § 3º deste artigo não poderá iniciar-se na sexta-feira, no sábado ou no domingo, nem em feriado ou no dia anterior a feriado."

    Analisando as alternativas

    À luz dos dispositivos elencados acima, conclui-se que, nos termos do § 3º, do artigo 6º, da lei 8.987 de 1995, não atenta contra o princípio da continuidade do serviço público a sua interrupção, em situação de emergência ou após prévio aviso, por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações e por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade. Frisa-se que, nas demais alternativas, encontram-se expressas hipóteses nas quais não se pode ocorrer a interrupção dos serviços públicos, o que as torna incorretas.

    Gabarito: letra "a".


ID
1174027
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O uso de poderes administrativos pela autoridade pública

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Nem precisa comentar...

  • a) se o ato é praticado com fim diverso do exigido em lei, ocorre a manifestação do abuso de poder, na modalidade desvio de finalidade, além de ferir diretamente o princípio da legalidade

     

     b) de acordo com a teoria do órgão (adotada no Brasil) as pessoas físicas foram qualificadas como órgãos das pessoas jurídicas cuja vontade formam e exteriorizam, de tal forma que, quando os agentes que compõem os órgãos públicos manifestam a sua vontade, é como se o próprio Estado o fizesse. De forma simbólica, podemos enxergar o Estado como um ser humano, e a autoridade pública como um braço desse ser humano. O agente age em nome do Estado, pois esse não consegue se expressar, visto que não existe por si só.

     

     c) se a autoridade atua dentro da competência estabelecida em lei e busca o fim exigido pela lei, cumpre dois elementos necessários para a prática do ato, quais sejam competência e finalidade.

     

     d) CERTO

     

     e) tanto os órgãos da Administração Direta como os da Administração Indireta têm poderes administrativos.

     

  • Questão pra não zerar a prova!
  • GABARITO: D

    Comentário:

    DEFINIÇÃO DOS PODERES DA ADMINISTRAÇÃO:

    ·        Os poderes administrativos ou poderes da administração são considerados instrumentais (SUA NATUREZA)

    ·        São mecanismos de ação da administração pública para o consequente alcance do interesse público.

    ·        É a ideia de “poder-dever”.


ID
1174030
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O poder administrativo de polícia se manifesta através de atos

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Poder de Polícia (Polícia Administrativa)

      É a atribuição que a Administração tem, por meio de lei, de limitar, restringir ou condicionar o exercício de atividade particular e o uso de bens privados em favor do interesso coletivo.   Considera-se que a atuação sempre nos limites legais, mediante motivação e observando-se o devido processo legal, norteado pela predominância do interesse público sobre o particular.

      O poder de polícia pode ser exercido por meio de atos preventivos, fiscalizadores e repressivos.

    Ex.: Edição de normas, como outorga de licenças e autorizações (atividade preventiva); inspeções e vigilância (atividade fiscalizadora); atividades materiais dotadas de autoexecutoriedade – aplicação de sanções, como apreensão de mercadorias, lavratura de uma multa de infração de trânsito, demolição de obra (atividade repressiva)


  • Estado, mediante lei, condiciona, limita, o exercício da liberdade dos administrados, a fim de compatibilizá-las com o bem-estar social. Daí que a Administração fica imcumbida de desenvolver certa atividade destinada a assegurar que a atuação dos particulares mantenha-se consonante com az exigências legais, o que pressupõe a prática de atos, ora preventivos, ora fiscalizadores e ora repressivos (...)

     

    Celso Antônio Bandeira de Mello


ID
1174033
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O princípio da autotutela significa que

Alternativas
Comentários
  • C.


    STF Súmula nº 473 - 03/12/1969 - DJ de 10/12/1969, p. 5929; DJ de 11/12/1969, p. 5945; DJ de 12/12/1969, p. 5993. Republicação: DJ de 11/6/1970, p. 2381; DJ de 12/6/1970, p. 2405; DJ de 15/6/1970, p. 2437.

    Administração Pública - Anulação ou Revogação dos Seus Próprios Atos

      A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.



  • Na alternativa está escrito vícios de "LEGALIDADE"?

  • é vício de legalidade ou de ilegalidade ?

  • legalidade  ou ilegalidade

  • Tem escrito Legalidade... É isso mesmo produção?

  • Favor retificar o conteúdo da assertiva no que tange ao termo "legalidade", pois não há que falar em "vícios de legalidade", e sim vícios de ilegalidade. Da forma como está escrito, deixa o enunciado completamente equivocado.

  • Gente a colocação esta correta, está de acordo com o disposto na lei 9784/99:

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de LEGALIDADE, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    BONS ESTUDOS 

  • Gabarito C

    De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos.

    Nesse sentido, dispõe a Súmula 346, do Supremo Tribunal Federal: "a administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos". No mesmo rumo é a Súmula 473, também da Suprema Corte, "a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

    Outrossim, a autotutela refere-se também ao poder da Administração de zelar pelos bens que integram seu patrimônio, sem a necessidade de título fornecido pelo Judiciário.

     

     

  • alternativa correta letra C

    Súmula 473- STF

    anular atos ilegais

    revogar-conveniencia e oportunidade

    respeitando os direitos adiquiridos

  • Autotutela

    1.Atos administrativos viciados não geram direitos/deveres e devem ser anulados pela própria Administração, de ofício, ou pelo Judiciário, quando provocado;

    2.Atos administrativos válidos, ou seja, de acordo com a legalidade, podem ser revogados diante da discricionariedade (legalidade + mérito) administrativa. Lembre-se que deve-se observar a oportunidade (motivo) e conveniência (objeto) do mérito; Ah, caso haja alguma ilegalidade no ato discricionário, o poder judiciário poderá ser provocado para analisar somente e apenas as questões de legalidade.

  • RESPOSTA C

    >>O princípio que concede à Administração o poder de anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvados em todos os casos, a apreciação judicial, denomina-se D) princípio da autotutela

    #SEFAZ-AL #UFAL2019 #questão.respondendo.questões

  • Gab. C

    Autotutela - Próprios atos;

    • Controle Hierárquico;
    • Órgãos especializados

    A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.


ID
1174036
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A aplicação de sanções pode decorrer diretamente de quais poderes administrativos?

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    Poder Hierárquico

    O poder hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração Pública. Ordena as atividades da administração ao repartir e escalonar as funções entre os agentes do Poder, de modo que cada qual exerça eficientemente o seu cargo, coordena na busca de harmonia entre todos os serviços do mesmo órgão, controla ao fazer cumprir as leis e as ordens e acompanhar o desempenho de cada servidor, corrige os erros administrativos dos seus inferiores, além de agir como meio de responsabilização dos agentes ao impor-lhes o dever de obediência.

    Poder disciplinar.

    Faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores, o poder disciplinar é exercido no âmbito dos órgãos e serviços da Administração. É considerado como supremacia especial do Estado.

    Correlato com o poder hierárquico, o poder disciplinar não se confunde com o mesmo. No uso do primeiro a Administração Pública distribui e escalona as suas funções executivas. Já no uso do poder disciplinar, a Administração simplesmente controla o desempenho dessas funções e a conduta de seus servidores, responsabilizando-os pelas faltas porventura cometidas.

    Poder de polícia.Conceito.

    MEIRELLES conceitua: "Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado".(4)

    Explica o autor que poder de polícia é o mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter os abusos do direito individual.


  • o EXAME DE INFRAÇÕES e a APLICAÇÃO DE PENALIDADES , estão relacionados com:

     

    - o servidor efetivo, quando decorrente do PODER HIERÁRQUICO;

     

    - o particular, quando decorrente do PODER DE POLÍCIA;

     

    - os contratos administrativos (pois estes implicam na criação de um vínculo jurídico específico com quem contrata com a Administração), quando decorrente do PODER DISCIPLINAR.

     

     

  • o que houve com as 500 mil questões afirmando que o poder hierarquico não pode aplicar sanções?

  • d)   Poder disciplinar, poder hierárquico e poder de polícia.

  • RESPOSTA D

    B) Poder disciplinar, poder discricionário e poder jurisdicional.

    D) Poder disciplinar, poder hierárquico e poder de polícia.

    >>Poderes administrativos são o conjunto de prerrogativas que tem Administração Pública para alcançar os fins almejados pelo Estado. Pode-se afirmar que, entre os poderes administrativos, destacam-se, além do Poder Discricionário, do Poder Vinculado e do Poder Regulamentar, o B) Poder Hierárquico, o Poder Disciplinar e o Poder de Policia.

    #SEFAZ-AL #UFAL2019 #questão.respondendo.questões

  • gb d

    pmgooo

  • gb d

    pmgooo


ID
1174039
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Dadas as afirmativas a seguir sobre o princípio da publicidade,

I. Os atos internos da Administração precisam ser publicados no Diário Oficial para poder produzir os efeitos que lhes são próprios.
II. São exceções ou relativizações do princípio o sigilo imprescindível à segurança da sociedade e do Estado e a preservação da intimidade dos envolvidos.
III. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    I ERRADA - O Boletim Interno de um Órgão é exemplo de um ato administrativo que não é pulicado em Diário Oficial e produz seus efeitos a partir de sua publicação interna.

    II- CERTA 

    O princípio da publicidade não é absoluto.

    Informações que comprometam o direito a intimidade das pessoas (art. 37, §3º, II da CF): “São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação” (art. 5º, X da CF).

    Informações de interesse particular ou coletivo quando imprescindíveis para a segurança da sociedade ou do Estado (art. 5º, XXXIII da CF).

    III-CERTA
  • Discordo do gabarito o item III esta incorreto pois o mesmo se refere ao principio da impessoalidade e não publicidade.

    p.201 da obra vicente de paulo e marcelo alenxandrino fala que a Impessoalidade pode ser vista sob dois prisma:

    1- como determinante da finalidade de toda atuação administrativa

    2- como vedação a que o agente público valh-se das atividades desenvolvidas pela administração pra obter promoção pessoal. E aqui ele cita como exemplo ligado a este principio o previsto no art.37,$ 1 da cf: '§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos."

    Várias bancas tratam da mesma forma,não entendi o motivo da COPEVE ter seguido uma linha diversa de vários doutrinadores.

     

  • RESPOSTA D

    I. Os atos internos da Administração precisam ser publicados no Diário Oficial para poder produzir os efeitos que lhes são próprios. 

    II. São exceções ou relativizações do princípio o sigilo imprescindível à segurança da sociedade e do Estado e a preservação da intimidade dos envolvidos. 

    III. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 

    QUESTÕES QUE AJUDAM A RESPONDER

    >>Entre os princípios sobre os quais a Administração Pública deve agir, está o princípio da publicidade. Esse princípio obriga a administração a: C) estar aberta à possibilidade de fiscalização das suas atividades pelo público, assegurando a transparência da gestão.

    >>[...] De acordo com as diretrizes constitucionais, a Administração Pública brasileira deve obediência ao princípio da publicidade, de modo que C) a publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos poderá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, nela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    #SEFAZ-AL #UFAL2019 #questão.respondendo.questões


ID
1174042
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São exemplos de prerrogativas decorrentes do princípio da supremacia do interesse público sobre os interesses particulares:

Alternativas
Comentários
  • Letra a

    As prerrogativas que o ordenamento jurídico confere ao Estado, então, que são típicas do direito público, justificam-se tão somente na estrita medida em que são necessárias para que o Estado logre atingir os fins que lhe são impostos por esse mesmo ordenamento jurídico. Frise-se que não é a administração pública que determina a finalidade de sua própria atuação, mas sim a Constituição e as leis.

    Toda atuação administrativa em que exista a imperatividade, em que sejam impostas, unilateralmente, obrigações para o administrado, ou em que seja restringido ou condicionado o exercício de atividade ou de direitos dos particulares é respaldada pelo princípio da supremacia do interesse público.


    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • são exemplos de prerrogativas oriundas do princípio da supremacia do interesse público:

    a)rescindir unilateralmente contratos; b) presença de cláusulas exorbitantes em prol da administração; c) criar obrigações aos particulares; d)presunção de legitimidade; e)impenhorabilidade dos bens públicos; f) poder de polícia; g) imprescritibilidade dos bens públicos.

    fonte: manual do direito administrativo. p96

  • Gabarito A

    Segundo lições de Celso Antônio Bandeira de Mello, o princípio da supremacia do interesse público sobre o particular é o princípio geral do direito inerente a qualquer sociedade, e também condição de sua existência, ou seja, um dos principais fios condutores da conduta  administrativa. Pois a própria existência do Estado somente tem sentido se o interesse a ser por ele perseguido e protegido for o interesse público, o interesse da coletividade.

    O princípio da supremacia do interesse público sobre o particular tem surgimento no século XIX, pois o direito deixa de ser apenas um instrumento de garantia dos direitos dos indivíduos e passa a objetivar a consecução da justiça social e do bem comum. Os interesses representados pela Administração Publica, está previsto no Art. 37 da Constituição Federal Brasileira, e se aplica na atuação do princípio da supremacia do interesse público.

    Por tal princípio entende-se, que sempre que houver conflito entre um particular e um interesse público coletivo, deve prevalecer o interesse público. Essa é uma das prerrogativas conferidas a administração pública, porque a mesma atua por conta de tal interesse, ou seja, o legislador na edição de leis ou normas deve orientar-se por esse princípio, levando em conta que a coletividade esta num nível superior ao do particular.

    Porém a realidade é um pouco cruel, pois muitas vezes esse princípio não é respeitado e o que vemos são normas ou leis que prevalecem o particular apenas , ou aquele que tem mais acesso às informações, ou até melhores condições financeiras.

    Portanto cabe á administração pública, no seu dia-a-dia, em um primeiro momento, interpretar o interesse público, para aplicar as hipóteses da realidade viva e dinâmica. E em um segundo momento cabe ao judiciário, em juízo de legalidade, examinar a predominância com as leis e a constituição.

    Contudo deixo a denominação de interesse público digno de supremacia de Aristóteles que o chamava de sumo do bem comum: “digno, de ser amado também por um único indivíduo, porém mais belo e mais divino quando referente a povos e cidades”.

    Devemos pensar no que realmente é importante para a sociedade como um todo, e exigir nossos direito, pois só “lutando” por aquilo que nos pertencem que estaremos cada vez mais perto da justiça social e digna.

  • Examinemos cada opção, separadamente:  

    a) Certo:


    Realmente, desapropriação e extinção unilateral dos contratos administrativos constituem prerrogativas atribuídas à Administração Pública, como instrumentos para o atingimento dos fins estabelecidos na Constituição e nas leis.  

    De fato, a ninguém é dado despojar outrem, forçosamente, de sua propriedade, ainda que mediante prévia e justa indenização em dinheiro. Somente o Estado pode fazê-lo, nos termos definidos em nosso ordenamento.  

    Do mesmo modo, não existe, no plano dos particulares, caracterizado por uma relação de igualdade, a prerrogativa atribuída a um, e não ao outro, de extinguir unilateralmente um dado contrato celebrado entre ambos. Tal poder somente foi conferido à Administração Pública, como sendo uma das chamadas cláusulas exorbitantes, as quais, todas elas, configuram claro exemplo de manifestação do princípio da supremacia do interesse público.  

    b) Errado:  

    A obrigatoriedade de licitar não é uma prerrogativa, mas sim uma sujeição especial direcionada à Administração Pública. Deriva, a rigor, do princípio da indisponibilidade do interesse público, e não da supremacia.  

    c) Errado: a conclusão de contratos e a realização de obras não constituem, por óbvio, genuína prerrogativa outorgada ao Poder Público, tratando-se, na verdade, de atividades corriqueiras, livremente disponibilizadas a todos os indivíduos de uma dada coletividade, de forma indistinta. Nada há de especial nisto, por óbvio.  

    d) Errado: o direito de ação não constitui exemplo de prerrogativa especial dirigida à Administração. Cuida-se, como bem se sabe, de garantia aberta a todos, na forma do art. 5º, XXXV, CF/88 (princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional).  

    e) Errado: a sujeição a controle, como o próprio nome bem revela, não caracteriza uma prerrogativa, e sim uma sujeição atribuída à Administração, o que torna incorreta esta opção. Outra vez, o princípio inspirador de tal sujeição é o da indisponibilidade do interesse público, e não o da supremacia.  

    Gabarito do professor: A
  • são exemplos de prerrogativas oriundas do princípio da supremacia do interesse público:

    a)rescindir unilateralmente contratos;

     

    b) presença de cláusulas exorbitantes em prol da administração;

     

    c) criar obrigações aos particulares;

     

    d)presunção de legitimidade;

     

    e)impenhorabilidade dos bens públicos;

     

    f) poder de polícia;

     

    g) imprescritibilidade dos bens públicos.

     

    fonte: manual do direito administrativo. p96

  • Gabarito''A''

    Examinemos cada opção, separadamente:  

    a) Certo: 

    Realmente, desapropriação e extinção unilateral dos contratos administrativos constituem prerrogativas atribuídas à Administração Pública, como instrumentos para o atingimento dos fins estabelecidos na Constituição e nas leis.  

    De fato, a ninguém é dado despojar outrem, forçosamente, de sua propriedade, ainda que mediante prévia e justa indenização em dinheiro. Somente o Estado pode fazê-lo, nos termos definidos em nosso ordenamento.  

    Do mesmo modo, não existe, no plano dos particulares, caracterizado por uma relação de igualdade, a prerrogativa atribuída a um, e não ao outro, de extinguir unilateralmente um dado contrato celebrado entre ambos. Tal poder somente foi conferido à Administração Pública, como sendo uma das chamadas cláusulas exorbitantes, as quais, todas elas, configuram claro exemplo de manifestação do princípio da supremacia do interesse público.  

    b) Errado:  

    A obrigatoriedade de licitar não é uma prerrogativa, mas sim uma sujeição especial direcionada à Administração Pública. Deriva, a rigor, do princípio da indisponibilidade do interesse público, e não da supremacia.  

    c) Errado: a conclusão de contratos e a realização de obras não constituem, por óbvio, genuína prerrogativa outorgada ao Poder Público, tratando-se, na verdade, de atividades corriqueiras, livremente disponibilizadas a todos os indivíduos de uma dada coletividade, de forma indistinta. Nada há de especial nisto, por óbvio.  

    d) Errado: o direito de ação não constitui exemplo de prerrogativa especial dirigida à Administração. Cuida-se, como bem se sabe, de garantia aberta a todos, na forma do art. 5º, XXXV, CF/88 (princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional).  

    e) Errado: a sujeição a controle, como o próprio nome bem revela, não caracteriza uma prerrogativa, e sim uma sujeição atribuída à Administração, o que torna incorreta esta opção. Outra vez, o princípio inspirador de tal sujeição é o da indisponibilidade do interesse público, e não o da supremacia.  

    Autor: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico

  • O interesse público possibilita que a Administração Pública intervenha na propriedade, como no exemplo da desapropriação.


ID
1174048
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dadas as afirmativas a seguir quanto aos serviços públicos,

I. Além de prestar diretamente os serviços públicos, o Estado pode se utilizar das formas de prestação indireta, das quais são exemplos a outorga a pessoas da Administração Indireta e a delegação a particulares por meio de concessão ou permissão.
II. A parceria público-privada, na modalidade de concessão patrocinada, também é forma de prestação indireta de serviço público.
III. As agências executivas são entidades da Administração Indireta criadas com a finalidade de prestar serviços públicos em lugar do Poder Executivo.
IV. As sociedades de economia mista e as empresas públicas são entidades criadas com o fim de exploração de atividade econômica pelo Estado, sendo vedada a elas a prestação de serviços públicos.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • I —  A outorga ocorre para autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e entidades paraestatais criadas por lei.

      A delegação é uma técnica jurídica de “descongestionamento” administrativo. Ela transfere apenas o exercício das atividades públicas para os particulares. Na delegação, a transferência pode ocorrer para uma pessoa física ou jurídica (privada), que exercerá a atividade por sua conta e risco.    São formas de delegação: a concessão, a permissão e a autorização. A concessão14 de serviço público é a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstrem capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco, e por prazo determinado; a permissão de serviço público é a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. Por fim, a autorização foi conceituada pela doutrina como ato administrativo discricionário e precário, para delegar a particular a prestação de serviços que não exigem execução pela Administração, nem pedem especialização na sua prestação ao público


    II —  Art. 1o Esta Lei  (11.079) institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

      Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

      § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

      § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

      § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

  • III - A AGÊNCIA EXECUTIVA é uma qualificação a ser concedida, através de decreto presidencial específico, a autarquias e fundações públicas, desde que preenchidas algumas condições, visando a uma maior eficiência e redução de custos.

    "Não se trata de entidade instituída com a denominação de agência executiva. Trata-se de entidade preexistente (autarquia ou fundação governamental) que, uma vez preenchidos os requisitos legais, recebe a qualificação de agência executiva, podendo perdê-la se deixar de atender aos mesmos requisitos" (Maria Sylvia Zanella di Pietro).

     

     

    IV - As estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista) podem ter a finalidade de prestar serviços públicos ou de explorar atividade econômica.

  • Gabarito''B". I e II, apenas.

    Dadas as afirmativas a seguir quanto aos serviços públicos, 

    I. Além de prestar diretamente os serviços públicos, o Estado pode se utilizar das formas de prestação indireta, das quais são exemplos a outorga a pessoas da Administração Indireta e a delegação a particulares por meio de concessão ou permissão. 

    II. A parceria público-privada, na modalidade de concessão patrocinada, também é forma de prestação indireta de serviço público. 

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • RESPOSTA B

    I. Além de prestar diretamente os serviços públicos, o Estado pode se utilizar das formas de prestação indireta, das quais são exemplos a outorga a pessoas da Administração Indireta e a delegação a particulares por meio de concessão ou permissão. 

    II. A parceria público-privada, na modalidade de concessão patrocinada, também é forma de prestação indireta de serviço público. 

    III. As agências executivas são entidades da Administração Indireta criadas com a finalidade de prestar serviços públicos em lugar do Poder Executivo. 

    >>Sobre as entidades da Administração Indireta, assinale a alternativa correta. A) As agências executivas não consistem em nova espécie de entidade administrativa, tratando-se de qualificação conferida a autarquias e fundações públicas que celebram contrato de gestão com a Administração.

    IV. As sociedades de economia mista e as empresas públicas são entidades criadas com o fim de exploração de atividade econômica pelo Estado, sendo vedada a elas a prestação de serviços públicos. 

    >>[...] D) As empresas públicas e as sociedades de economia mista são entidades com personalidade jurídica de direito privado, voltadas para a exploração de atividade economica ou para a prestação de serviços públicos. [...]

    #SEFAZ-AL #UFAL2019 #questão.respondendo.questões


ID
1199791
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        A felicidade do mancebo é a esposa e o amigo; a primeira dá alegria, o segundo dá força. O guerreiro sem a esposa é como a árvore sem folhas nem flores: nunca ela verá o fruto. O guerreiro sem amigo é como a árvore solitária que o vento açouta no meio do campo: o fruto dela nunca amadurece. A felicidade do varão é a prole, que nasce dele e faz seu orgulho [...]. Amado de Tupã é o guerreiro que tem uma esposa, um amigo e muitos filhos; ele nada mais deseja senão a morte gloriosa. [...]

                          ALENCAR, José de. Iracema. Rio de Janeiro: Melhoramentos, s. d, p. 149.

No texto acima, há orações que se iniciam com o conectivo “que". Essas orações têm valor de

Alternativas
Comentários
  • GAB LETRA C----ERRO AI DO QC

    Oração Subordinada Adjetiva restritiva.

  • GAB D


ID
1199794
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        As imagens visuais são tão nítidas, formam com tanta naturalidade quadros que resumem a vida, que têm um privilégio de fácil evocação nas nossas lembranças de infância.

                          BACHELARD, Gaston. A poética do devaneio. São Paulo: M. Fontes, 2010, p. 131.

O trecho “de fácil evocação nas nossas lembranças" pode ser reescrito, sem prejuízo ao sentido, da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • evocação

    substantivo feminino

    1.resgate voluntário feito pela memória; recordação

  • Esmacimento - enfraquecimento

    Alheamento - Indiferente, alheio

    Alusão - fazer rápida menção a alguém ou algo

    Avultamento - que aumentam, ganham relevo.

    RESPOSTA  LETRA   E

     

  • Não entendi o que reproduzir tem a ver com evocar.. 

  • RESPOSTA E

    Sereis capazes de EVOCAR a promessa: "Eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos"? Haverá seres invisíveis em todo o vosso redor, determinados a vos destruírem.Maranata! - Meditação Matinal

    #sefaz.al2019 #ufal2019


ID
1199797
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O que há entre a vida e a morte? Uma curva ponte. Não obstante, se eu não compusesse este capítulo, padeceria o leitor um forte abalo, assaz danoso ao efeito do livro. Saltar de um retrato a um epitáfio pode ser real e comum: ao leitor, entretanto, não se refugia no livro, senão para escapar à vida.

                  ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. Em Obra completa. Rio de Janeiro: J. Aguilar, 1959.

A relação semântica do elemento articulador “não obstante" coincide com a que aparece em qual das orações abaixo?

Alternativas
Comentários
  • Não obstante é uma locução conjuntiva cujo significado se refere a uma situação de oposição a uma outra ideia apresentada, mas que não impede sua concretização. É sinônimo de "apesar de", "conquanto", "contudo", "a despeito de", "nada obstante".

  • Não obstante (Conjução Coordenativa Adversativa) -> enfatiza o argumento, dando mais força

    -> add ideia contraria, contraste, oposição

    adversativas -> mas, porém, todavia, entretanto, contudo, no entanto, malgrado......

    ex: Choveu, mas fui à praia ( mesmo com chuva "fui à praia"(mais importante))

    “Eis aí mais um mistério para ajuntar aos tantos deste mundo. Apesar de tudo ( no entanto ), jantei bem e fui ao teatro [...]" ( fato mais importante)

    Adversativa difere da Conjunção Concessiva

    Fui à praia, mas choveu ( neste caso a chuva minimizou o fato "fui à praia")


ID
1199809
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.987,de 13 de fevereiro de 1995, considera-se adequado o serviço público que satisfaz as condições de

Alternativas
Comentários
  • Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

      § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

  • A regularidade consiste na prestação do serviço sempre com o mesmo padrão de qualidade. A continuidade (ou permanência) significa a prestação ininterrupta do serviço. A eficiência é a execução do serviço com a melhor relação entre custo e benefício, de maneira que não se corra o risco de interrupção do serviço por sua má gestão. A segurança exige que o serviço seja prestado sem riscos para os usuários. A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e a expansão do serviço (art. 6.º, § 2.º, da Lei). A generalidade é a imposição de serviço igual para todos, sem distinção entre os usuários. A cortesia na prestação do serviço traduz-se no bom tratamento para com o público. Finalmente, a modicidade pressupõe tarifas em patamares monetários razoáveis para os administrados.

    (por: Luciano Oliveira)

  • Letra (C).

     

    "CoMo EU ReMu SeCo"

     

    Continuidade ou permanência - não pode ser interrompido (exceto por razões técnicas ou inadimplência do usuário).

    Modicidade da tarifa - preços razoáveis.

    Eficiência - custo X benefício

    Universalidade, generalidade ou impessoalidade - todos devem receber o mesmo serviço e o mesmo tratamento.

    Regularidade - o serviço não deve apresentar variação técnica.

    Mutabilidade ou atualidade: utilizar as técnicas mais atuais. Podem haver mudanças no regime de execução do serviço para adaptá-lo ao interesse público.

    Segurança - não pode colocar o administrado em situação de risco.

    Cortesia - para a satisfação do cliente.

     

    At.te, CW.

    Fonte: http://dropsti.blogspot.com.br/2014/05/principios-do-servico-publico.html

  • CRASE COR GEN MOTA

    C - Continuidade

    R - Regularidade

    A - Atualidade

    S - Segurança

    E - Eficiência

     

    COR - Cortesia

     

    GEN - Generalidade

     

    MO TA - Modicidade Tarifária


ID
1199815
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

Dadas as afirmativas sobre o abrigo dos animais em biotérios,

I. A renovação de ar, controle de temperatura, umidade, luz e ruídos devem ser mantidos dentro de limites compatíveis com o bem-estar e saúde dos animais.

II. Odores nocivos, em especial amônia, devem ser mantidos em concentração compatível com a saúde e conforto dos animais e dos funcionários.

III. Não há necessidade de áreas específicas e adequadas para o armazenamento de alimento.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas

ID
1199818
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

A Resolução Normativa n° 12, de 20 de setembro de 2013, do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), apresenta os princípios de condutas que permitem garantir o cuidado e o manejo éticos de animais utilizados para fins científicos ou didáticos. Sobre o assunto, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E.

    4.4.10. O uso de tranquilizantes, analgésicos e anestésicos deve ser adequado à espécie, seguindoas boas práticas da medicina veterinária.


ID
1199821
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Se uma solução injetável do anestésico tiopental contém 1,0g do fármaco em 5,0 mL, quantos mililitros dessa solução são necessários para fornecer 100 mg do fármaco?

Alternativas

ID
1199824
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

Dadas as afirmativas sobre a higienização, desinfecção e esterilização do alojamento de animais mantidos em caixas/gaiolas, tais como ratos e camundongos,

I. A autoclavação da maravalha ou a aquisição de maravalha esterilizada evita o aparecimento de doenças nas colônias.

II. A troca frequente das camas (maravalha) não apresenta restrições.

III. O primeiro passo na higienização das caixas/gaiolas sujas é a retirada da cama (maravalha) e dos excrementos por meio da raspagem.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas

ID
1199827
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

        Os indivíduos que constituem uma associação civil, ou integram uma empresa pública ou privada, devem agir tendo três tipos de interesses de acordo com a gestão da ética nas empresas públicas e privadas (códigos de éticas).

                           TAMÉZ, C. A. S.; PRADO, L. C. Ética na administração pública. 3ª ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

Quais são estes interesses?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    http://www.cursoaprovacao.com.br/scasat/arquivos/20080606140120_CEF_Amilton_Kuster_Etica_Slides_aula02.pdf

    Página 2 - slide 7


ID
1199830
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

Dadas as afirmativas sobre a hidratação dos animais de laboratório,

I. As necessidades básicas de água variam exclusivamente em função da dieta dos animais.

II. A água oferecida aos animais precisa possuir os mesmos padrões de qualidade da água destinada aos humanos.

III. A troca frequente da água dos bebedouros reduz o desenvolvimento de micro-organismos.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas

ID
1199833
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

Sobre a estrutura física e o ambiente de biotérios, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
1199836
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

Dadas as afirmativas sobre as obrigações do encarregado pelo setor de gerenciamento e pessoal em biotérios,

I. Deve garantir que os membros da equipe recebam e utilizem vestimentas de proteção adequadas e equipamentos de proteção individual (EPI); mantenham altos padrões de higiene pessoal; não comam, bebam ou fumem em áreas onde se encontrem animais.

II. Deve comunicar imediatamente ao médico veterinário do setor a existência de animais doentes ou feridos para que sejam prontamente atendidos.

III. Deve submeter todos os projetos de pesquisa da instituição à Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA).

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas

ID
1199839
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biomedicina - Análises Clínicas
Assuntos

Situação concreta na qual um indivíduo ou uma instituição não possui condições de isenção frente a uma decisão a ser tomada. Pode ocorrer por razões econômicas, sociais, religiosas ou políticas. Assinale a alternativa correta que melhor representa o conceito citado acima.

Alternativas
Comentários
  • e) Conceito de Conflito de Interesses.


ID
1199842
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

O principal equipamento de esterilização de materiais e insumos em um biotério é o autoclave. Dadas as afirmativas sobre o manuseio dos autoclaves,

I. Há materiais que não podem ser esterilizados nos autoclaves por conta do tamanho ou por não resistirem à alta temperatura.

II. Os materiais nos autoclaves devem ser organizados de forma que tenham espaços livres para permitir a circulação do vapor.

III. A fita para autoclave mostra apenas que o autoclave atingiu a temperatura, mas não garante que esta foi mantida durante todo o ciclo.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • r=e

    todas estão corretas


ID
1199845
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Dispõe-se de 250 mL de uma solução ácida 38% V/V. Se essa solução for diluída em 475 mL, qual será a sua concentração percentual resultante?

Alternativas

ID
1199848
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

Dadas as afirmativas sobre o abate humanitário e a eutanásia de animais,

I. Os métodos de eutanásia devem ser adequados ao estágio de desenvolvimento do animal.

II. A eutanásia deve ser realizada em ambiente silencioso e longe de outros animais.

III. Sempre que possível, tecidos e estruturas do cadáver devem ser compartilhados entre pesquisadores e professores, alinhando-se, dessa forma, ao princípio de Redução do uso de animais.

IV. Neonatos dependentes de animal que morrem devem ser mortos ou cuidados de forma apropriada.

verifica-se que estão corretas

Alternativas

ID
1199851
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

Uma amostra de óleo essencial de Citruslimon (Limão siciliano) chegou ao laboratório. O laudo emitido pelo fabricante informava que a densidade (a 20ºC) deveria estar entre 0,835 e 0,865 g/cm3 para adequação às normas. Como procedimento de rotina, aliquotou-se um volume de 0,1 dm3 de óleo e detectou-se que a massa presente na alíquota era de 84,8 g. Com base nos dados apresentados, conclui-se que

Alternativas

ID
1199854
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

O controle nutricional é um importante fator a ser considerado na manutenção dos animais de laboratório. Dadas as afirmativas sobre o assunto,

I. A maioria das espécies possui hábito alimentar complexo.

II. A utilização de ração é vantajosa pois, além de proporcionar nutrição adequada, é de fácil manuseio e de melhor rendimento.

III. A dieta balanceada, isto é, a ração industrializada (peletizada) atende a todas as necessidades alimentares dos animais.

IV. A ração deve ser fornecida de acordo com as necessidades diárias da espécie, mas, diferentemente da água, nunca em quantidades excessivas, evitando-se a deterioração.

verifica-se que está(ão) correta(s):

Alternativas

ID
1199857
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

A cromodacriorreia é causada pela secreção de um pigmento de coloração avermelhada nos olhos e no nariz de animais do biotério indicando sofrimento ou estresse. Esta pode ocorrer pela liberação da amônia no ambiente decorrente da falta de troca das gaiolas, pela falta da ventilação ambiental ou pela liberação de gases irritantes produzidos por produtos de limpeza. Qual o nome da substância responsável pela cor característica da secreção?

Alternativas

ID
1199860
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Técnicas em Laboratório
Assuntos

Em um dia de experimentos no laboratório, uma aluna solicitou ao técnico que preparasse 350 mL de uma solução de formol a 10% a partir de uma solução de formol a 70% (solução-estoque) para que ela pudesse pós-fixar determinado tecido. Qual volume da solução-estoque (em litros) deve ser aliquotado para o preparo da solução desejada?

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: letra B.

    C1*V1=C2*V2

    70%*V1 = 10%*350ml

    V1= 0,1*350/ 0,7

    V1= 35/0,7

    V1= 50ml = 0,05L


ID
1199863
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

O ciclo estral de camundongos (Mus musculus) tem a duração de 4-5 dias e se divide em: proestro, estro, metaestro e diestro. O proestro começa com a fase folicular do ovário, que culmina na ovulação, no estro (= cio). O metaestro e o diestro se caracterizam pela fase luteínica do ovário. Assinale a alternativa que representa as variações no ciclo estral nas diferentes formas de alojamento do animal.

Alternativas

ID
1199866
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

Dadas as afirmativas sobre o método físico de eutanásia por deslocamento cervical,

I. Procedimento rápido quando executado de forma adequada e por profissional qualificado.

II. Há poucos estudos científicos que confirmam que é um método humanitário. Entretanto, aparentemente, quando bem executado, causa lesão imediata da medula espinhal e inconsciência, seguido de morte.

III. Pode ser usado para causar a morte de ratos (até 350 g), sem a necessidade de anestesia prévia.

IV. Apresenta como vantagem a ausência de contaminação do material biológico.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas

ID
1199869
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

O chefe do laboratório solicita ao técnico que prepare determinado animal para uma cirurgia. Dadas as afirmativas acerca dos cuidados pré-operatórios,

I. Os animais deverão ser submetidos a exame clínico meticuloso antes de serem anestesiados. Um animal saudável e livre de infecções, sobretudo aquelas do trato respiratório, terá menos problemas durante a anestesia.

II. É importante lembrar da sensibilidade individual do animal e de que alguns reagem melhor do que outros à anestesia.

III. Não é necessário o jejum prévio em coelhos e roedores antes da anestesia, pois esses animais não vomitam; além disso, os roedores se tornam hipoglicêmicos muito rapidamente quando em jejum.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas

ID
1199872
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

        A bile é secretada no duodeno, predominantemente nos períodos digestivos, através do ducto biliar comum e, principalmente, em resposta à presença dos produtos da hidróliselipídica no duodeno. Embora a bile não contenha qualquer enzima digestiva, sua função na digestão e na absorção dos lipídios é de extrema importância.

                           CURI, Rui; ARAÚJO FILHO.Fisiologia básica. Guanabara Koogan.jun. 2011.


Qual o nome do principal agente indutor da secreção biliar?

Alternativas
Comentários
  • A colecistoquinina é um hormônio gastro-intestinal (GI) que estimula a contração da vesícula biliar e do pâncreas, com digestão de gordura e proteínas.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Colecistocinina

  • Complementando a colega: liberado pelo duodeno, a colecistoquinina

  • Só Lembrando que a Bile não possui enzimas/não faz digestão, e sim atua Auxiliando a atividade Das Lipases.


ID
1199875
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

Dadas as afirmativas sobre o ambiente dos animais terrestres de laboratório usados para ensino e pesquisa, segundo o Guide for careand use ofLaboratoryAnimals (8. ed.),

I. Para os animais terrestres, existem o microambiente e o macroambiente.

II. O microambiente de um animal terrestre é o espaço físico imediatamente próximo a ele, como a gaiola, cercado ou estábulo.

III. O ambiente físico do recinto secundário, tal como uma sala, um celeiro, ou uma área externa, também constitui o microambiente.

IV. O microambiente é caracterizado por muitos fatores, entre eles, iluminação, ruído, vibração, temperatura, umidade, composição gasosa e de partículas do ar.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas

ID
1199878
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

O controle das variáveis ambientais dentro dos biotérios é fundamental tanto para a produção e manutenção dos animais de laboratório, quanto para a equipe de técnicos que nele trabalha e para a validade das pesquisas. O ambiente deve assegurar um padrão sanitário nas colônias, ao mesmo tempo em que promova o bem-estar dos animais (RN CONCEA n° 15, de 2013). Sobre o assunto, marque a alternativa incorreta.

Alternativas

ID
1199881
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

Dadas as afirmativas sobre a reprodução dos ratos (Rattusnovergicus),

I. O período de gestação se estende de 19 a 22 dias.
II. No 7º dia o rato já tem o corpo coberto com pelos.
III. O rato nasce totalmente ausente de pelos, inclusive de vibrissas que surgem a partir do 3º dia.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • O Rato nasce totalmente ausente de pêlos, mas com vibrissas.


ID
1199884
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Veterinária
Assuntos

De acordo com a espécie, os métodos de eutanásia podem ser classificados como "recomendados", "aceitos com restrições" ou "inaceitáveis" (RN CONCEA n° 13, de 2013). Nesse sentido, qual dos métodos a seguir é aceito com restrição na eutanásia de roedores (exceto neonatos) e pequenos mamíferos, como por exemplo, camundongos e ratos?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    .

    O deslocamento cervical, a decapitação, o uso de microondas ou o CO2 são aceitos com restrição, desde que o objetivo do estudo seja incompatível pelo uso de anestésicos gerais injetáveis ou inalatórios. Nestes casos, excepcionais o pesquisador deve justificar e comprovar a qualificação do executor.

    OBS: Os neonatos são muito resistentes ao efeito do CO e de outros agentes que causam hipóxia. Neste caso outros métodos devem ser utilizados, como, por exemplo, o deslocamento cervical em camundongos. Os fetos com idade maior que dois terços da gestação e neonatos devem ser submetidos aos mesmos métodos de eutanásia que o os congêneres adultos da mesma espécie, sempre que possível.