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Prova INEP - 2017 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - Espanhol


ID
2555431
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

                                                    El carpintero


      Orlando Goicoechea reconoce las maderas por el olor, de qué árboles vienen, qué edad tienen, y oliéndolas sabe si fueron cortadas a tiempo o a destiempo y les adivina los posibles contratiempos.

      Al cabo de tantos años de trabajo, Orlando se ha dado el lujo de comprarse un video, y ve una película tras otra.

      No sabía que eras loco por cine le dice el vecino.

      Y Orlando le explica que no, que a él ni le va ni le viene, pero gracias al video puede detener las películas para estudiar los muebles.

     GALEANO, E. Disponível em: http://elcajondesastre.blogcindarrio.com.

Acesso em: 18 abr. 2012.


No conto de Galeano, a expressão ni le va ni le viene encerra uma opinião a respeito de cinema que

Alternativas
Comentários
  • O texto apresentado acima se chama "El carpintero" e fala sobre um homem que trabalhava com madeira.
    Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta correta para essa questão, analisaremos uma a uma:
    A) desconstrói a ideia central do conto sobre a importância das atividades de lazer: essa alternativa está errada, já que a ideia central do texto não é essa.
    B) contradiz a percepção que o narrador tem em relação à profissão exercida por Orlando: essa alternativa está errada, porque, na verdade, a expressão só reforça essa percepção.
    C) revela o descaso do narrador com relação ao ofício desempenhado por Orlando: essa alternativa está errada, pois a expressão destacada não revela descaso do narrador, e sim de Orlando com relação ao cinema.
    D) reforça a impressão do vizinho de que Orlando gostava de filmes: essa alternativa está errada, pois a expressão, na verdade, contradiz essa impressão do vizinho.
    E) evidencia a extrema devoção do carpinteiro ao seu ofício: essa alternativa está certa, pois a expressão demonstra que Orlando, na verdade, não ligava para o cinema, para os filmes, e sim para os móveis de madeira que neles apareciam.

    Logo, a partir desta análise, concluímos que a resposta certa está na alternativa de letra E.

    Gabarito dado pela banca: letra E.
    Gabarito do professor: letra E
    .
  • Por favor, alguém me explica o porquê do carpinteiro exercer a sua profissão com extrema devoção!!!.

  • @Natália medina ele é louco kkk

  • Primeiro, da alternativa A até a D só tem absurdo. Resta a E. Forçou em extrema devoção...mas no texto o carpinteiro diz algo do tipo ''não amo e nem desprezo'' os filmes, mas graças a eles consigo estudar os moveis. Ou seja, ele usa filmes p/aprender sobre moveis - sendo um carpinteiro. É por ai, as outras são absurdas, mas, de fato, forçaram em ''extrema devoção''.

  • Orlando Goicoechea reconhece as madeiras pelo cheiro, de que árvores vêm, quantos anos têm, e ao cheirá-las sabe se foram cortadas a tempo ou na hora errada e adivinha possíveis contratempos. Depois de tantos anos de trabalho, Orlando teve o luxo de comprar um vídeo e assistir a um filme após o outro. Não sabia que você era louco por cinema, diz a vizinha. E Orlando explica que não, que não vai nem chega até ele, mas graças ao vídeo ele pode parar o cinema para estudar os móveis.

  • Não entendi nada kkkkkk, juro!


ID
2555434
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

El virus del papiloma humano (HPV) también es un problema de hombres


Para algunos hombres, el virus del papiloma humano (HPV) es algo muy lejano. Se olvidan de que ellos también se infectan y de que, al contagiamos, nos están regalando un pasaporte mágico para el cáncer cérvico-uterino — segunda causa de muerte entre las mujeres de México —; incluso me ha tocado escuchar en boca de algunos de ellos que “sólo se trata de una infeccioncita”. Pues bien, el HPV también es un problema de hombres, no sólo porque propaga la infección entre la población femenina, sino también porque este virus produce otros problemas de salud tanto en hombres como en mujeres, incluyendo verrugas genitales y cáncer de boca y garganta que, si bien no son tan conocidos o alarmantes por su cantidad, como otros tipos de cáncer, también constituyen un riesgo. Por lo anterior, la Academia Americana de Pediatría decidió enfrentarse al HPV mediante vacunas que se ponen tanto a mujeres como hombres. Los especialistas afirman que la vacuna es más efectiva si se administra antes de que el niño se vuelva sexualmente activo, y responde mejor en el organismo de varones entre 9 y 15anos.

ALBITER, K. Disponível em: http://vivirmexico.com. Acesso em: 10jul. 2012 (adaptado).


O texto aborda a temática do HPV. Ao discorrer sobre o contágio e a prevenção do papiloma humano, a autora informa aos leitores que esse vírus é

Alternativas
Comentários
  • O texto apresentado acima se chama "El virus del papiloma humano (HPV) también es un problema de hombres" e foi publicado no site www.vivirmexico.com.
    Para identificarmos qual das alternativas apresenta a resposta certa, de acordo com as informações expostas no texto, analisaremos uma a uma:
    A) estudado pela Academia Americana de Pediatria por seus efeitos em crianças: essa alternativa está errada, pois, no texto, não há essa informação.
    B) responsável pelo aumento de casos de câncer na população jovem mexicana: essa alternativa está errada, já que é dito somente de o vírus é responsável por causas de morte de mulheres no México, e não de toda população jovem.
    C) ignorado pelos homens por se restringir à população feminina: essa alternativa está errada, já que não se restringe à população feminina.
    D) combatido por vacinas que devem ser aplicadas tanto em mulheres quanto em homens: essa alternativa está certa. Essa informação se encontra na penúltima linha do texto.
    E) classificado como um problema superável pela facilidade com que se enfrenta a infecção: essa alternativa está errada, pois não há essa informação no texto.

    Logo, a partir desta análise, concluímos que a resposta certa está na alternativa de letra D.

    Gabarito dado pela banca: letra D.
    Gabarito do professor: letra D.
  • Por lo anterior, la Academia Americana de Pediatría decidió enfrentarse al HPV mediante vacunas que se ponen tanto a mujeres como hombres


    d) combatido por vacinas que devem ser aplicadas tanto em mulheres quanto em homens.

  • O papilomavírus humano (HPV) também é um problema para os homens Para alguns homens, o papilomavírus humano (HPV) é algo muito distante.

     Esquecem que também estão infectados e que, ao nos infectar, estão nos dando um passaporte mágico para o câncer de colo do útero 

    - a segunda causa de morte entre as mulheres no México -; Eu até ouvi de alguns deles que "é apenas uma pequena infecção".

     Bem, o HPV também é um problema para os homens, não apenas porque espalha a infecção entre a população feminina, mas também porque esse vírus

     causa outros problemas de saúde em homens e mulheres, incluindo verrugas genitais e câncer de boca e garganta que embora não sejam tão conhecidos

     ou alarmantes em número quanto outros tipos de câncer, eles também são um risco. Portanto, a Academia Americana de Pediatria decidiu enfrentar o 

    HPV por meio de vacinas que são dadas a mulheres e homens. Especialistas afirmam que a vacina é mais eficaz se administrada antes da criança se tornar

     sexualmente ativa, e responde melhor no organismo dos homens entre 9 e 15 anos.


ID
2555437
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

                                        Aqui estoy establecido,

                                        En los Estados Unidos,

                                        Diez años pasaron ya,

                                        En que crucé de mojado,

                                        Papeles no he arreglado,

                                        Sigo siendo un ilegal.

                                        Tengo mi esposa y mis hijos,

                                        Que me los traje muy chicos,

                                        Y se han olvidado ya,

                                        De mi México querido,

                                        Del que yo nunca me olvido,

                                        Y no puedo regresar.

                                        [...]

                                        Mis hijos no hablan conmigo,

                                        Otro idioma han aprendido,

                                        Y olvidado el español,

                                        Piensan como americanos,

                                        Niegan que son mexicanos,

                                        Aunque tengan mi color.


LOS TIGRES DEL NORTE. Jaula de oro. Woodland Hills, Califórnia: Fonovisa, 1986 (fragmento)


A letra de canção coloca em cena um dilema por vezes vivenciado por imigrantes. Esse dilema se configura no sentimento do pai em relação ao(à) 

Alternativas
Comentários
  • O texto apresentado acima se trata de uma canção que fala sobre a imigração de mexicanos.
    Para identificarmos qual a resposta certa, analisaremos as alternativas uma a uma:
    A) diluição de sua identidade latino-americana, advinda do contato cotidiano com o outro: essa alternativa, apesar de confundir o candidato, está errada, pois, na canção, ele não cita o seu contato cotidiano com o outro, que seria o povo americano neste caso.
    B) distanciamento dos filhos, gerado pela apropriação da língua e da cultura do outro: essa alternativa está certa, e isso se percebe quando ele diz que seus filhos o esqueceram, que eles não falam mais sua língua mãe, que agora pensam como americanos. 
    C) preconceito étnico-racial sofrido pelos imigrantes mexicanos no novo país: essa alternativa está errada, já que, na canção, não é falado sobre preconceito.
    D) desejo de se integrar à nova cultura e de se comunicar em outra língua: essa alternativa está errada, pois o eu lírico da canção não demonstra esse desejo, esse sentimento.
    E) vergonha perante os filhos de viver ilegalmente em outro país: essa alternativa está errada, de maneira que o eu lírico não fala em nenhum momento sobre vergonha de estar ilegal em outro país.

    Deste modo, podemos concluir que a resposta certa para essa questão está na alternativa de letra B.

    Gabarito dado pela banca: letra B.
    Gabarito do professor: letra B.

  • O texto apresentado acima se trata de uma canção que fala sobre a imigração de mexicanos.
    Para identificarmos qual a resposta certa, analisaremos as alternativas uma a uma:
    A) diluição de sua identidade latino-americana, advinda do contato cotidiano com o outro: essa alternativa, apesar de confundir o candidato, está errada, pois, na canção, ele não cita o seu contato cotidiano com o outro, que seria o povo americano neste caso.
    B) distanciamento dos filhos, gerado pela apropriação da língua e da cultura do outro: essa alternativa está certa, e isso se percebe quando ele diz que seus filhos o esqueceram, que eles não falam mais sua língua mãe, que agora pensam como americanos. 
    C) preconceito étnico-racial sofrido pelos imigrantes mexicanos no novo país: essa alternativa está errada, já que, na canção, não é falado sobre preconceito.
    D) desejo de se integrar à nova cultura e de se comunicar em outra língua: essa alternativa está errada, pois o eu lírico da canção não demonstra esse desejo, esse sentimento.
    E) vergonha perante os filhos de viver ilegalmente em outro país: essa alternativa está errada, de maneira que o eu lírico não fala em nenhum momento sobre vergonha de estar ilegal em outro país.

    Deste modo, podemos concluir que a resposta certa para essa questão está na alternativa de letra B.

    Gabarito dado pela banca: letra B.
    Gabarito do professor: letra B.




  • 3 RESPOSTAS CERTAS, VTNC!

  • easy


ID
2555440
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Emotivo encuentro en la universidad pública


El entonces mandatario uruguayo recibió el cariño de sus compatriotas residentes en Nueva York e informó sobre la evolución del país, las políticas de gobierno, los avances y cuentas pendientes. Como en ocasiones similares, se multiplicaron Ias muestras de respeto y emoción. “Una nación es un formidable sentimiento de un 'nosotros’”, dijo.

Mujica comenzó su discurso relatando lo recogido de otras experiencias de comunidades en el exilio. “Muchos de ustedes echaron raíces, tienen hijos y no pueden cometer la agresión de descuajarle la vida. Tienen que cargar con esa nostalgia de ser de allá, pero estar acá”, dijo.

“Estamos metidos en la lucha por mejorar las circunstancias, con el sueño de que las generaciones que vengan, puedan venir con más soltura, con más apoyo”, dijo el Presidente.

Mujica se refirió a algunas críticas que reciben algunas políticas sociales. “Nos acusan de que damos sin contrapartida. Nos dicen 'a la gente no hay que darle pescado, sino enseñarle a pescar’. Sí — razonó el Presidente —, pero cuando le afanaste la caña, le afanaste el bote, ¿qué le vas a pedir? Para atrás no arreglamos, arreglamos para adelante.”

Disponível em: www.republica.com.uy. Acesso em: 26 set. 2013 (adaptado).


No discurso dirigido aos compatriotas radicados em Nova York, o então presidente Mujica expressa o desejo de que os cidadãos que vivem no Uruguai

Alternativas
Comentários
  • O texto apresentado acima se chama "Emotivo encuentro en la universidad pública" e foi publicado no site www.republica.com.uy.
    Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa para essa questão, analisaremos uma a uma:
    A) apoiem as políticas públicas afirmativas: essa alternativa está errada, pois, no seu discurso, Mujica não expressa esse desejo.
    B) integrem-se ao processo de globalização: essa alternativa está errada, já que Mujica não pede que os cidadãos que vivem no Uruguai integrem-se no processo de globalização.
    C) cultivem o sentimento nacionalista: essa alternativa está errada, pois, no discurso de Mujica, ele não expressa esse desejo.
    D) ofereçam uma contrapartida à nação: essa alternativa está errada, de maneira que Mujica não fala em seu discurso sobre os cidadãos que vivem no Uruguai oferecerem uma contrapartida à nação.
    E) tenham melhores condições de vida: essa alternativa está certa, pois, no terceiro parágrafo, há um trecho da fala do presidente, em que ele diz que eles estão lutando para melhorar as circunstâncias dos cidadãos que vivem no Uruguai.

    Logo, podemos concluir que a resposta certa para essa questão está na alternativa de letra E.

    Gabarito dado pela banca: letra E.
    Gabarito do professor: letra E.
  • Estamos metidos en la lucha por mejorar las circunstancias, con el sueño de que las generaciones que vengan, puedan venir con más soltura, con más apoyo”, dijo el Presidente.

    Encontro emocional na universidade pública

    O então presidente uruguaio recebeu o carinho de seus compatriotas radicados em Nova York e informou sobre a evolução do país, políticas governamentais, avanços e pendências. Como em ocasiões semelhantes, as expressões de respeito e emoção se multiplicaram. "Uma nação é um formidável sentimento de 'nós'", disse ele.

    Mujica começou seu discurso contando o que havia recolhido de outras experiências de comunidades no exílio. “Muitos de vocês criaram raízes, têm filhos e não podem cometer a agressão de destruir sua vida. Eles têm que carregar aquela saudade de estar lá, mas estar aqui ”, disse.

    Estamos envolvidos na luta para melhorar as circunstâncias, com o sonho de que as próximas gerações venham com mais facilidade, com mais apoio”, disse o presidente.

    Mujica referiu-se a algumas críticas que algumas políticas sociais recebem. “Eles nos acusam de que damos sem compensação. Eles nos dizem 'você não precisa dar peixes às pessoas, mas ensiná-las a pescar'. Sim - raciocinou o presidente -, mas quando você o fez querer a vara, você o fez querer o barco, o que você vai pedir a ele? Não corrigimos para trás, corrigimos para a frente. "


ID
2555443
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2017
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

El eclipse


Cuando Fray Bartolomé Arrazola se sintió perdido aceptó que ya nada podría salvarlo. La selva poderosa de Guatemala Io había apresado, implacable y definitiva. Ante su ignorância topográfica se sentó con tranquilidad a esperar la muerte. Al despertar se encontró rodeado por un grupo de indígenas de rostro impasible que se disponía a sacrificarlo ante un altar, un altar que a Bartolomé le pareció como el lecho en que descansaria, al fin, de sus temores, de su destino, de sí mismo. Tres años en el país le habían conferido un mediano dominio de las lenguas nativas. Intentó algo. Dijo algunas palabras que fueron comprendidas. Entonces floreció en él una idea que tuvo por digna de su talento y de su cultura universal y de su arduo conocimiento de Aristóteles. Recordó que para ese día se esperaba un eclipse total de sol. Y dispuso, en lo más íntimo, valerse de aquel conocimiento para engañar a sus opresores y salvar la vida. — Si me matáis — les dijo — puedo hacer que el sol se oscurezca en su altura. Los indígenas Io miraron fijamente y Bartolomé sorprendió la incredulidad en sus ojos. Vio que se produjo un pequeño consejo, y esperó confiado, no sin cierto desdén. Dos horas después el corazón de Fray Bartolomé Arrazola chorreaba su sangre vehemente sobre la piedra de los sacrifícios (brillante bajo la opaca luz de un sol eclipsado), mientras uno de los indígenas recitaba sin ninguna inflexión de voz, sin prisa, una por una las infinitas fechas en que se producirían eclipses solares y lunares, que los astrônomos de la comunidad maya habían previsto y anotado en sus códices sin la valiosa ayuda de Aristóteles.

MONTERROSO, A. Obras completas y otros cuentos. Bogotá: Norma, 1994 (adaptado).


No texto, confrontam-se duas visões de mundo: a da cultura ocidental, representada por Frei Bartolomé Arrazola, e a da mítica pré-hispânica, representada pela comunidade indígena maia. Segundo a narrativa,

Alternativas
Comentários
  • O texto apresentado acima se chama "El eclipse" e faz parte da obra "Obras completas y otros cuentos".
    Para identificarmos em qual das alternativa está a resposta certa para essa questão, analisaremos uma a uma:
    A) Os catequizadores espanhóis avalizam os saberem produzidos pelas comunidades indígenas hispano-americanas: essa alternativa está errada, já que os catequizadores, na verdade, não aprovavam estes saberes.
    B) Os indígenas da comunidade maia mostram-se perplexos diante da superioridade do conhecimento aristotélico do frei espanhol: essa alternativa está errada, pois os indígenas, na verdade, não acreditaram na superioridade do frei.
    C) O catequizador espanhol Arrazola apresenta-se adaptado às culturas autóctones, ao promover a interlocução entre os conhecimentos aristotélico e indígena: essa alternativa está errada, já que o catequizador não promove essa interlocução.
    D) O episódio representa, de forma neutra, o significado do conhecimento ancestral indígena, quando comparado ao conhecimento ocidental: essa alternativa está errada, pois não há essa representação no episódio.
    E) Os conhecimentos acadêmicos de Arrazola são insuficientes para salvá-lo da morte, ante a sabedoria astronômica da cultura maia: essa alternativa está certa, de modo que o catequizador tenta enganar os indígenas, mas esses não acreditam no que ele diz, pois sabem que o que ele disse era, na verdade, uma mentira.

    Logo, a partir desta análise, podemos concluir que a resposta certa para essa questão está na alternativa de letra E.

    Gabarito dado pela banca: letra E.
    Gabarito do professor: letra E.

  • Dos horas después el corazón de Fray Bartolomé Arrazola chorreaba su sangre vehemente sobre la piedra de los sacrifícios (brillante bajo la opaca luz de un sol eclipsado), mientras uno de los indígenas recitaba sin ninguna inflexión de voz, sin prisa, una por una las infinitas fechas en que se producirían eclipses solares y lunares, que los astrônomos de la comunidad maya habían previsto y anotado en sus códices sin la valiosa ayuda de Aristóteles.


    Duas horas depois, o coração de Fray Bartolomé Arrazola pingava seu sangue veementemente sobre a pedra sacrificial (brilhante sob a luz opaca de um sol eclipsado), enquanto um dos nativos recitava sem qualquer inflexão de voz, sem pressa, um a um datas infinitas em que ocorriam eclipses solares e lunares, que os astrônomos da comunidade maia haviam previsto e anotado em seus códices sem a valiosa ajuda de Aristóteles.


    E) os conhecimentos acadêmicos de Arrazola são insuficientes para salvá-lo da morte, ante a sabedoria astronômica da cultura maia.

  • O eclipse

    Quando Fray Bartolomé Arrazola se sentiu perdido, aceitou que nada poderia salvá-lo. A poderosa selva da Guatemala o havia capturado, implacável e definitiva. Diante de sua ignorância topográfica, ele sentou-se calmamente para esperar a morte. Ao acordar, encontrou-se rodeado por um grupo de indígenas de rostos impassíveis que se preparavam para sacrificá-lo diante de um altar, altar que a Bartolomé parecia a cama na qual repousaria, enfim, de seus medos, de seu destino, de si mesmo. Três anos no país deram-lhe um domínio médio das línguas nativas. Estou tentando algo. Ele disse algumas palavras que foram compreendidas. Então uma ideia floresceu nele que ele considerou digna de seu talento e sua cultura universal e seu árduo conhecimento de Aristóteles. Ele lembrou que um eclipse solar total era esperado para aquele dia. E ele decidiu, no fundo, usar esse conhecimento para enganar seus opressores e salvar sua vida. - Se vocês me matar - disse ele - posso fazer o sol escurecer no auge. Os nativos o encararam e Bartolomé surpreendeu a descrença em seus olhos. Ele viu um pequeno conselho sendo produzido e esperou com confiança, não sem algum desdém. Duas horas depois, o coração de Fray Bartolomé Arrazola gotejava seu sangue com veemência na pedra dos sacrifícios (resplandecente sob a luz opaca de um sol eclipsado), enquanto um dos indígenas recitava sem inflexão de voz, sem pressa, um por um infinito datas em que ocorreriam eclipses solares e lunares, que os astrônomos da comunidade maia haviam previsto e registrado em seus códices sem a valiosa ajuda de Aristóteles.