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Prova INEP - 2021 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - Espanhol - Digital - Edital 2020


ID
5032333
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

No hablarás con acento andaluz en el telediario de las 9


   Hace unos días salió publicado que el obispado de Salamanca ha pedido a las hermandades de Semana Santa que eviten usar expresiones andaluzas durante las procesiones arguyendo que "suenan mal".


   Aunque es una noticia aparentemente local y sin otro interés que el de seguir los cotilleos de los cofrades y capillitas salmantinos, lo cierto es que recoge uno de los estereotipos lingüísticos más extendidos: lo mal que hablan los andaluces.


   Lo que los hablantes percibimos subjetivamente como acentos buenos y malos suele ser producto de la influencia cultural y del poder recalcitrante que dejaron ciertas regiones históricamente hegemónicas. El habla de Castilla se convirtió en la de prestigio porque era la forma de hablar propia del lugar de donde emanaba el poder. El acento de la clase dominante pasó a tener prestigio social y se convirtió a ojos del conjunto de los hablantes en deseable, mientras que las formas de hablar de las zonas alejadas de los centros de poder pasaron a ser consideradas provincianas y propias de gentes pobres e incultas.


   La televisión tiene un enorme poder en lo que a representación y normalización cultural se refiere. De la misma manera que esperamos que la televisión pública recoja los distintos intereses y sensibilidades de la población, sería muy deseable ver reflejado y celebrado todo el abanico de diversidad lingüística de la sociedad en que vivimos y abandonar de una vez el monocultivo del castellano central que copa nuestras pantallas. Y hoy, día de Andalucía, es un buen día para reclamarlo.


MELLADO, E. A. Disponível em: www.eldiario.es. Acesso em: 18 ago. 2017. 

O texto discute a proibição de expressões andaluzas nas procissões e no telejornal das 9 horas. De acordo com essa discussão, o autor defende a

Alternativas
Comentários
  • Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa, de acordo com o que foi dito no texto, analisaremos todas.

    A) Essa alternativa está errada, já que, na verdade, o autor critica a soberania de um falar sobre o outro.

    B) Essa alternativa está errada, já que o autor não defende essa "estranheza", ele faz uma crítica a isso.

    C) Essa alternativa está certa, pois, ao final do texto, o autor defende que seria desejável que a diversidade linguística também fosse celebrada e que a população deveria, de uma vez por todas, acabar com o "monocultivo" do castelhano, aproveitando o dia de Andalucía para isso.

    D) Essa alternativa está errada, pois o autor na verdade faz uma crítica a essa hegemonia.

    E) Essa alternativa está errada, pois o autor não defende esse estereótipo, ele o contraria.

    Logo, podemos concluir que a resposta certa está na alternativa C.


    Gabarito do professor: Letra C.

  • "De la misma manera que esperamos que la televisión pública recoja los distintos intereses y sensibilidades de la población, sería muy deseable ver reflejado y celebrado todo el abanico de diversidad lingüística de la sociedad en que vivimos y abandonar de una vez el monocultivo del castellano central que copa nuestras pantallas."

    Não falas com sotaque andaluz no noticiário das 9 horas

      Há poucos dias foi publicado que o bispado de Salamanca pediu às irmandades da Semana Santa que evitem usar expressões andaluzas durante as procissões, argumentando que "soam mal".

      Embora se trate de uma notícia aparentemente local e sem nenhum outro interesse que seguir as fofocas dos irmãos e capelas Salamanca, a verdade é que capta um dos estereótipos linguísticos mais difundidos: como falam mal os andaluzes.

      O que nós, falantes, percebemos subjetivamente como acentos bons e ruins é geralmente o produto da influência cultural e do poder recalcitrante deixado para trás por certas regiões historicamente hegemônicas. A fala de Castela tornou-se a de prestígio porque era a maneira de falar própria do lugar de onde emanava o poder. O sotaque da classe dominante passou a ter prestígio social e se tornou desejável aos olhos de todos os falantes, enquanto as formas de falar em áreas distantes dos centros de poder passaram a ser consideradas provincianas e típicas de pobres e pobres.

      A televisão tem um enorme poder quando se trata de representação e normalização cultural. Da mesma forma que esperamos que a televisão pública capte os diferentes interesses e sensibilidades da população, seria altamente desejável ver refletida e celebrada toda a gama de diversidade linguística da sociedade em que vivemos e abandonar de uma vez a monocultura do espanhol central que cobre nossas telas. E hoje, dia da Andaluzia, é um bom dia para reclamá-lo.


ID
5032339
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Los orígenes de la habitual expresíon ¡che!


   ¿Hay algo más argentino que la expresión "che"? Muchos afirmarían que no, que de hecho "che" es sinónimo de argentino. Sin embargo, las continuas oleadas migratorias que recibió el país a finales del siglo XIX y comienzos del XX le dan un origen más complejo. 


   A Valencia, ubicada en la costa mediterránea española, se le conoce como la tierra de los "che". "Es muy probable que la expresión viajara con los emigrantes que llegaron a Argentina. Entre 1857 y 1935 casi tres millones de españoles arribaron a Buenos Aires", comenta la filóloga e historiadora Inés Celaya. 


   El "che", no obstante, es un hijo con varios padres. Algunos filólogos italianos reclaman la paternidad y sitúan su nacimiento en Venecia, cuna del "cocoliChe", un dialecto que transmitió muchas palabras al lunfardo, la jerga que nació en los bares bonaerenses. De 1814 a 1970 llegaron a Argentina unos seis millones de emigrantes italianos, siendo la comunidad europea más grande del país.


   Otra vertiente del "che" es su posible origen en las comunidades indígenas del norte de Argentina. En guaraní "che" significa "yo" y también se utiliza como el posesivo "mi". "En cualquier caso el 'che' es una palabra errante, que ha cruzado culturas y océanos. Ya no sólo forma parte de la historia del Mediterráneo sino del cono sur de América", detalla Celaya.


Disponível em: www.lanacion.com.ar. Acesso em: 8 jul. 2015 (adaptado). 

O texto trata da origem da expressão “che”. No caso do espanhol da Argentina, essa expressão reflete a

Alternativas
Comentários
  • - Que de hecho "che" es sinónimo de argentino (L1)

    - A Valencia...se le conoce como la tierra de los "che" (L3)

    - El "che", no obstante, es un hijo con varios padres... (L5)

    - Otra vertiente del "che" es su posible origen en las comunidades indígenas... (L8)

    Diante dos trechos citados, a "diversidade na formação dessa variedade do castelhano" é nosso gabarito

    Resposta D

  • Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa, analisaremos todas.

    A) Essa alternativa está errada, pois no texto é falado sobre os emigrantes, e não sobre os imigrantes.

    B) Essa alternativa está errada, pois a perspectiva da filóloga é sobre a participação de comunidades indígenas no uso da expressão.

    C) Essa alternativa está errada, pois não somente os argentinos utilizam tal vocábulo.

    D) Essa alternativa está certa, pois o texto fala exatamente que a expressão viajou por diversas culturas e oceanos, chegando até a argentina, que forma a sua variedade de acordo com essa diversidade de dialetos.

    E) Essa alternativa está errada, pois no texto não é falado sobre tal imposição.


    Logo, podemos concluir que a resposta correta está na alternativa D.

    Gabarito do professor: Letra D.


  • As origens da expressão usual che!

      Existe algo mais argentino do que a expressão "che"? Muitos diriam que não, que na verdade "che" é sinônimo de argentino. No entanto, as contínuas ondas migratórias que o país recebeu no final do século XIX e início do século XX conferem-lhe uma origem mais complexa.

      Valência, localizada na costa mediterrânea espanhola, é conhecida como a terra do "che". “É muito provável que a expressão tenha viajado com os emigrantes que chegaram à Argentina. Entre 1857 e 1935 quase três milhões de espanhóis chegaram a Buenos Aires”, comenta a filóloga e historiadora Inés Celaya.

      O "che", porém, é filho de vários pais. Alguns filólogos italianos reivindicam a paternidade e situam seu nascimento em Veneza, berço do "cocoliChe", dialeto que transmitia muitas palavras ao Lunfardo, gíria que nasceu nos bares de Buenos Aires. De 1814 a 1970, cerca de seis milhões de emigrantes italianos chegaram à Argentina, tornando-a a maior comunidade europeia do país.

      Outro aspecto de "che" é sua possível origem nas comunidades indígenas do norte da Argentina. Em guarani, "che" significa "eu" e também é usado como o possessivo "meu". “De qualquer forma, 'che' é uma palavra errante que cruzou culturas e oceanos. Já não faz parte apenas da história do Mediterrâneo, mas do cone sul da América”, detalha Celaya.


ID
5032342
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

Bienalsur: una invitación a cruzar las fronteras


   Un dedo nos señala, acusador. Lo vemos en la estación de tren, en el museo, en puertas, ventanas y vidrieras. ¿Quién fue?, grita en silencio la obra de Graciela Sacco. Ése es el intimidante título elegido por la artista rosarina para este proyecto, con el que participará de la primera edición de Bienalsur. No estará sola: unos 300 colegas y curadores se sumarán en más de 30 ciudades de 16 países a esta ambiciosa iniciativa impulsada desde Buenos Aires.


   "La bienal intenta ser una herramienta de integración regional", dijo a LA NACION su director general, Aníbal Jozami. El rector de la Universidad Nacional de Tres de Febrero (Untref) se inspiró en las memorias de Jean Monnet, considerado uno de los "padres" de la Unión Europea. "Él dijo que si la Unión Europea hubiera empezado por una integración cultural en lugar de económica, el resultado hubiera sido mucho mejor − agregó −. Uno de los objetivos de Bienalsur es crear canales de comunicación que permitan a la gente sentirse parte de un mismo circuito." 


Disponível em: www.lanacion.com.ar. Acesso em: 24 ago. 2017

Artistas em várias partes do mundo expõem suas obras em eventos que celebram a arte, como a Bienalsur. Em consonância com o texto, pode-se constatar que esse evento artístico inovador foi criado com o propósito de

Alternativas
Comentários
  • Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa, analisaremos todas.

    A) Essa alternativa está errada, porque no texto é dito que a iniciativa do evento ocorreu em Buenos Aires, porém, o evento em si acontece em 16 países.

    B) Essa alternativa está errada, pois, na verdade, o objetivo do evento seria inspirar as transformações culturais, pois diz que, se a União Europeia tivesse começado pela integração cultural ao invés da econômica, o resultado seria muito melhor.

    C) Essa alternativa está errada, pois o evento não tem como objetivo a acusação de artistas, muito pelo contrário.

    D) Essa alternativa está certa, já que o objetivo do evento Bienalsur é justamente a promoção da socialização entre diferentes artistas, de diferentes nacionalidades, e da população em geral, isso fica explícito na última linha do texto.

    E) Essa alternativa está errada, pois as exposições artísticas não são sobre eventos esportivos.

    Logo, podemos concluir que a resposta certa está na alternativa D.


    Gabarito do professor: Letra D.

  • Uno de los objetivos de Bienalsur es crear canales de comunicación que permitan a la gente sentirse parte de un mismo circuito.

    Gabarito D

  • Uno de los objetivos de Bienalsur es crear canales de comunicación que permitan a la gente sentirse parte de un mismo circuito.

    Um dos objetivos da Bienalsur é criar canais de comunicação que permitam que as pessoas se sintam integradas no mesmo circuito.

  • empezado por una integración cultural en lugar de económica, el resultado hubiera sido mucho mejor − agregó −


ID
5032345
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Espanhol
Assuntos

España en el corazón


Como era Federico


   Dimos una gran sorpresa. Habíamos preparado un discurso al alimón. Ustedes probablemente no saben lo que significa esa palabra y yo tampoco lo sabía. Federico, que estaba siempre lleno de invenciones y ocurrencias, me explicó: "Dos toreros pueden torear al mismo tiempo el mismo toro y con un único capote. Esta es una de las pruebas más peligrosas del arte taurino. Por eso se ve muy pocas veces. No más de dos o tres veces en un siglo y sólo pueden hacerlo dos toreros que sean hermanos o que, por lo menos, tengan sangre común. Esto es lo que se llama torear al alimón. Y esto es lo que haremos en un discurso." Y esto es lo que hicimos, pero nadie lo sabía. Cuando nos levantamos para agradecer al presidente del Pen Club el ofrecimiento del banquete, nos levantamos al mismo tiempo, cual dos toreros, para un solo discurso.


   NERUDA: Señoras...


   LORCA: ...y señores: Existe en la fiesta de los toros una suerte llamada "toreo del alimón", en que dos toreros hurtan su cuerpo al toro cogidos de la misma capa.


NERUDA: Federico y yo, amarrados por un alambre eléctrico, vamos a parear y a responder esta recepción muy decisiva. 


NERUDA, P. Confieso que he vivido. Buenos Aires: Delbolsillo, 2004. 

No texto, o escritor Pablo Neruda narra um episódio vivenciado com o também escritor Federico García Lorca. Nesse episódio, o uso da expressão “al alimón” remete ao(à)

Alternativas
Comentários
  • Para identificarmos em qual das alternativas está a resposta certa, analisaremos todas.

    A) Essa alternativa está errada, pois, na verdade, o duelo não é entre o touro e o toureiro, e sim entre os dois toureiros.

    B) Essa alternativa está errada, pois a expressão não faz referência à admiração pelas touradas.

    C) Essa alternativa está errada, pois a expressão não se refere á surpresa do público.

    D) Essa alternativa está errada, já que, na verdade, segundo o texto, Neruda não era tão conhecedor das touradas espanholas quanto García Lorca.

    E) Essa alternativa está correta, pois, na forma de tourear descrita no texto, os dois toureiros precisam ser perspicazes para duelar juntos, assim como os escritores precisam ser para discursar também juntos.

    Logo, podemos concluir que a resposta certa está na alternativa de letra E.


    Gabarito do professor: Letra E.

  • "al alimón"

    Interpretei como algo que remetesse "à moda de algo" que baseado no texto, percebe-se que trata de rodeios, logo,

    "discursar inspirados em uma forma de tourear."