ID 1042792 Banca CESPE / CEBRASPE Órgão Instituto Rio Branco Ano 2013 Provas CESPE - 2013 - Instituto Rio Branco - Diplomata - Prova 1 Disciplina Relações Internacionais Assuntos Atores e Instituições Brasil e evolução e especificidades de sua política externa. Processos Segurança, Terrorismo, Desarmamento, Espionagem e Narcotráfico Em relação ao tema segurança na política exterior do Brasil, assinale a opção correta. Alternativas Entre os argumentos utilizados pelo Brasil para defender a reforma do Conselho de Segurança da ONU, figura o da necessidade de a estrutura de governança global ser representativa da atual distribuição de poder entre Estados e organizações internacionais, o que exige a atribuição de assentos rotativos aos países da União Europeia e a inclusão dos países nuclearmente armados, desde que sejam signatários do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares. O Brasil propõe que se especifiquem, em lista atualizada periodicamente, os grupos terroristas mais atuantes na esfera internacional, o que confere ao país condições de se preparar para resistir a eventuais ataques dessas organizações. Diante da inexistência de mecanismos internacionais que disciplinassem o comércio de armas convencionais, o Brasil promoveu, em 2013, a assinatura do Tratado sobre o Comércio de Armas, que prevê ferramentas para prevenir e combater o tráfico de armas, visando à redução dos conflitos e do nível de violência armada em diversas regiões do mundo. No âmbito da Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, o Brasil defende a substituição do princípio da responsabilidade compartilhada, que engloba os países produtores, de trânsito e consumidores do narcotráfico pelo princípio da responsabilidade precípua dos países consumidores. Convicto de que o desarmamento e a não proliferação de armas são processos independentes, o Brasil busca desenvolver ações paralelas em prol de cada objetivo, defendendo a ampliação do escopo dos protocolos adicionais ao tratado sobre a Não Proliferação de Armas Nucleares e opondo-se à chamada Coalizão da Nova Agenda, que agrega países defensores da aplicação de medidas práticas de redução numérica e contabilização dos arsenais. Responder Comentários O Brasil – juntamente com mais de 60 países – assinou o Tratado sobre o Comércio de Armas.O Brasil participou ativamente do processo de negociação desse tratado desde seus primeiros momentos, apoiando a adoção de um instrumento internacional juridicamente vinculante que regulamentasse as transferências internacionais de armas convencionais, com o objetivo de reduzir a possibilidade de que tais armas sejam desviadas para o mercado ilícito – evitando, portanto, que contribuam para conflitos internos e alimentem a violência armada.Fonte: Itamaraty ~Coalizão da Nova Agenda