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acredito que letra B
...considerando a História...- CONSIDERANDO = gerúndio, aplica-se ênclise (considerando-a)
...atribuindo à História...- ATRIBUINDO = gerúndio, aplica-se novamente ênclise (atribuindo-lhe)
...que compromete a transparência... - QUE = pronome relativo, aplica-se a próclise (que lhe compromete)
o SUBMETE tenho dúvida, não quero arriscar mas talvez seja algum tipo de imperativo que por sua vez pede ênclise. Espero ter ajudado e fiquem à vontade pra corrigir qualquer erro. Bons Estudos
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Esse tipo de questão pede para analisarmos a transitividade do verbo, ou seja, se o verbo é transitivo direto ou indireto.
Então vamos lá:
O verbo submeter (submete) é transitivo direto (submete o quê? a História - objeto direto), portanto História deverá ser substituída por a = submete-a.
O verbo considerar (considerando) também é transitivo direto (considerando o quê? a História - objeto direto), portanto pedirá um complemento sem preposição e assim, História também será substituída por a = considerando-a.
Já no caso do verbo atribuir (atribuindo), ocorre a necessidade de preposição (atribuindo a quê? à (a+a) História - objeto indireto), assim História deverá ser substituída por lhe = atribuindo-lhe. (obs.: apesar de não ser a forma recomendável para substituir o objeto indireto nesse caso, foi a forma considerada como correta pela FCC).
E por fim, o verbo comprometer (compromete), nesse caso, é um verbo transitivo direto e indireto (compromete o quê? a transparência - objeto direto - do quê? da História - objeto indireto), desse modo, História aqui deverá ser substituída por lhe = lhe compromete a transparência. (obs.: apesar de não ser a forma recomendável para substituir o objeto indireto nesse caso, foi a forma considerada como correta pela FCC).
Gabarito: B
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Prezado Lucas, acredito que no caso do verbo submeter, em sendo história objeto direto, a substituição do substantivo deve dar-se pelo pronome oblíquo átono -a e ocorre a ênclise por ela ser preferencial quando não há qualquer fator de atração. Nesse caso, se o examinador tivesse optado pela próclise, não estaria errado, acredito eu. Prezada Larissa, você está certa em dizer que a questão trata de análise da transitividade do verbo, porém, acredito tratar-se mais de colocação pronominal e a explicação do Lucas foi bem plausível.
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A pergunta que não quer calar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Titia me ensinou que "lhe" é usado quando se refere a pessoa e exige preposiçao "A"!!!!!!!!!!!!!!!e agora,o lhe da b nao se refere a pessoa e sim a coisa(historia)alguem se arrisca e explicar???acho que esse verbo atribuir deve ter alguma peculiaridade.
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João Filho, sua professora estava certa! O uso do lhe, como na questão, está tão banalizado que até a FCC assumiu essa forma de expressão como correta, rs. Bom, na verdade, acredito que o foco da questão tenha sido exclusivamente a transitividade mesmo, pois a impressão que me dá é que a banca queria saber somente se o candidato sabia reconhecer quando era objeto direto ou indireto (e as substituições possíveis), pois além de o pronome lhe ter sido usado incorretamente, não havia outras alternativas que possibilitassem uma confusão, mesmo que ele não soubesse sobre colocação pronominal (antes ou depois do verbo) e mesmo que ele soubesse sobre essa observação sobre o uso do lhe, não havia outra alternativa possível de ser assinalada. Esse tipo de atitude, na verdade, é muito comum entre as bancas. O que se deve saber é sempre o foco da questão.
Abaixo, coloquei algumas informações que encontrei no site: http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/2009/05/13/emprego-do-lhe/
Emprego do lhe
Caro professor, minha dúvida é a respeito do uso do pronome oblíquo LHE com determinados verbos. Consultei várias gramáticas e todas afirmam que os verbos assistir, visar e aspirar, quando transitivos indiretos, não aceitam o pronome oblíquo LHE, mas sim os complementos a ele, a ela, a eles, a elas. Sinceramente não compreendo o motivo de tal regra, já que com a maioria dos verbos transitivos indiretos se usa normalmente o pronome LHE. Gostaria de esclarecimentos a esse respeito.
Marcelo Esteves M.— São Paulo
Meu caro Marcelo: acontece que acabas de esbarrar em mais um daqueles recifes em que os gramáticos tradicionais costumam naufragar: eles apenas relacionam os fatos (“o pronome LHE não pode ser usado com os verbos assistir, visar e aspirar” — o que é verdade) sem explicar por que é assim. Essa deficiência dos gramáticos que se formaram antes dos anos 60 é a maior responsável pela opinião, infelizmente generalizada, de que o Português é uma língua complicada, “cheia de regrinhas”, “repleta de exceções”. Eles até hoje dominam o mundo editorial (principalmente dos livros didáticos), e o nosso pobre país sofre com isso.
No entanto, a explicação é simplíssima: o LHE (representante do objeto indireto) não é um pronome de uso universal, como é o caso do seu parceiro O (representante do objeto direto). Ele tem uma importantíssima restrição de seleção: só pode ser usado com referência a pessoas (em linguagem mais técnica, diríamos “com substantivos +humanos”) — da mesma forma que o pronome relativo quem. Se o antecedente destes dois pronomes não tiver o traço “humano”, seu emprego fica bloqueado. Ora, esses três verbos que mencionaste (assistir, visar e aspirar) nunca têm objeto indireto de pessoa: eu aspiro ao cargo, aspiro à vaga, aspiro ao posto, mas não posso *aspirar a alguém — o que elimina, aqui, o uso do LHE.
Nesses casos, o objeto indireto é representado pelo pronome oblíquo tônico (acompanhado de sua respectiva preposição): a ele, a ela, etc. Para deixar mais claro o que estou tentando explicar, peço-te que compares as seis frases abaixo:
1. Obedeço ao professor
2. Obedeço a ele
3. Obedeço-LHE
4. Obedeço ao governo.
5. Obedeço a ele.
*6. Obedeço-LHE
Pois a (2) e a (3) são frases sinônimas, e o falante pode decidir livremente se quer substituir o objeto indireto ao professor pelo oblíquo tônico (a ele) ou pelo átono (lhe). A frase (6), contudo, é considerada agramatical, embora pareça idêntica à (3): é que o objeto indireto, aqui, não é uma pessoa, e o falante só pode substituir ao governo por a ele. Como vês, é o sistema do nosso idioma funcionando como um reloginho, e não, como nos fazem crer, muitas vezes, um punhado de “casos especiais”. Abraço. Prof. Moreno
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Curti muito os comentários, Larissa! Se não fossem eles, jamais chegaria à conclusão da análise da transitividade do verbo.
Vou procurar fazer esse tipo de análise nas próximas questões semelhantes!!!
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PRÓCLISE:
Palavras atrativas:
a) palavras negativas (não, nunca, jamais);
b) pronomes indefinidos (tudo, nada, ninguém, algo);
c) conjunções subordinativas (que, quando, se, embora, já que, de sorte que...);
d) advérbios (já, sempre, aqui, não, talvez, bem);
e) pronomes relativos (que, o qual, quem, onde);
f) pronomes interrogativos(que, quando, quem, quanto);
g) alguns demonstrativos (isso, isto, aquilo);
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Objeto Direito -- o, a, os, as
Objeto Indireto -- lhe, lhes.
Só para corrigir a questão, faltou o sublinhado em ..., atribuindo à História...
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Só há um caso de partícula atrativa( pronome relativo¨que¨) para a próclise em QUE LHE COMPROMETE A TRANSPARÊNCIA.
Não havendo partícula atrativa nem verbo no futuro(mesóclise), utilizaremos a próclise
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Respondendo a pergunta do "lhe" para pessoa ou coisa. Isso é uma característica específica da banca FCC. Na Cespe e Esaf você vai encontrar essa distinção de pessoa e coisa na FCC não. Abraços!
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Alguém poderia me explicar por que houve próclise depois da vírgula?
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Karoline, houve próclise porque o pronome relativo "que" está depois da vírgula e ele é uma "palavra atrativa". Dê uma olhada no comentário da VANESSA M.
Abraço.
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Galerinha, acho que a Larissa se equivocou com relação à transitividade do verbo comprometer. Este, no sentido de prejudicar, é transitivo direto. Assim, "a transparência da história" é o seu complemento direto. Ocorre que "da história" é adjunto adnominal (indica posse). Assim, segue a lição:
Os pronomes oblíquos átonos me, te, lhe, nos, vos e lhes funcionam como adjunto adnominal, quando tiverem valor possessivo, ou seja, quando puderem ser substituídos por meu(s), teu(s), seu(s), nosso(s), vosso(s), minha(s), tua(s), sua(s), nossa(s), vossa(s).
- A mãe ajeitou-lhe o vestido.
- A mãe ajeitou o seu vestido.
Logo, o "lhe" da questão não tem função de objeto indireto, mas de adjunto adnominal.Português é de longe a matéria mais difícil!!!
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Marcelo Fragoso, muito bom o seu comentário!!! De fato, não me atentei a isso antes. Mas confesso que agora você me deixou com uma dúvida. Será mesmo adjunto adnominal ou será complemento nominal? Pois tanto o AA quanto o CN podem ser substituídos por pronomes oblíquos átonos. E pelo o que sei, o primeiro se apresenta como algo dispensável, um acessório (que qualifica) e o segundo estabelece uma relação. Dei uma lida em um blog (http://gramaticais.blogspot.com.br/2009/03/e-adjunto-adnominal-ou-complemento.html) e acabei pendendo mais para o CN. O que você acha?
Sinceramente, acho bem complicadinho diferenciar um do outro, rs.
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1.submete-a = VTD
2. considerando-a = VTD
3. atribuindo-lhe = VTDI
4. lhe compromete a transparência= VTDI QUE PALAVRA ATRATIVA DEVENDO SER USADA A PROCLISE