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1.1. A Impessoalidade
(...)
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações
oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente
assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação.
Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores
da Administração guardem entre si certa uniformidade;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um
cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário
concebido de forma homogênea e impessoal;
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe
a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.
Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de
uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser
isenta da interferência da individualidade que a elabora.
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... expressamente proibida a entrada...
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a) A clareza é uma qualidade essencial do texto oficial, ou seja, é preciso evitar a ambiguidade. Exemplo disso é a frase: “João e Mário vão separar-se”. ERRADA, segundo o gabarito oficial! Mas não entendi o erro, tendo em vista que a clareza é qualidade essencial da redação oficial e a ambiguidade deve ser evitada. Além disso, a frase destacada me parece ambígua, pois afinal João e Mário vão se separar um do outro ou cada um vai se separar de alguém diferente? Se alguém puder explicar...
"FUNDAMENTO: A concisão, CLAREZA, formalidade e precisão, ELEMENTOS ESSENCIAIS DA REDAÇÃO OFICIAL, somente serão alcançadas mediante a prática da escrita e a leitura de textos escritos em bom português. (...) Ambígua é a frase ou oração que pode ser tomada em mais de um sentido. COMO A CLAREZA É REQUISITO BÁSICO DE TODO O TEXTO OFICIAL (v. 1.4. Concisão e Clareza), deve-se atentar para as construções que possam gerar equívocos de compreensão. A ambiguidade decorre, em geral, da dificuldade de identificar-se a que palavra se refere um pronome que possui mais de um antecedente na terceira pessoa". FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm
b) Está correta a seguinte frase extraída de um Ofício, dirigido ao Procurador do Estado: “Rogo vossa atenção especial ao caso em tela, para a efetividade da ação corrente”. Não sei explicar...
c) A norma culta é imprescindível aos textos oficiais. A frase a seguir é exemplo desse uso: “Reitero à Vossa Senhoria que é expressamente proibido a entrada de qualquer ação judicial referente à este processo em tese.” ERRADA! O correto seria: proibidA a entrada.
Continua...
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Continuação...
d) A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade de quem a elabora, já que, nesse tipo de redação, quem comunica é o Serviço Público. CORRETA!
FUNDAMENTO: A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários: a) alguém que comunique, b) algo a ser comunicado, e c) alguém que receba essa comunicação. No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público (este ou aquele Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes da União. FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm
e) O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Ilustríssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. ERRADA! Aos chefes de Poder não se usa o Ilustríssimo Senhor, mas sim o EXCELENTÍSSIMO SENHOR.
FUNDAMENTO: O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo: Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm
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Sobre a alternativa "B":
“Rogo vossa (SUA) atenção especial ao caso em tela, para a efetividade da ação corrente”.
Sobre a alternativa "C":
Além do erro, citado pelos colegas, de concordância do vocábulo "proibido", há uma incorreta utilização da crase antes do "vossa".
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Confesso que também não entendi o porquê da letra A estar errada.
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GABARITO: LETRA D
Gabriela e Babi, acredito que tenha ocorrido erro na colocação pronominal. Trata-se de uma Mesóclise e não Ênclise.
Para essa estrutura o correto seria:
João e Maria separar-se-ão (futuro do presente simples, pois vai acontecer).
Caso alguém discorde...
Bons estudos!
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Acredito que a "A" está errada pois pode gerar uma dupla interpretação. João e Mário vão separar-se um do outro? João e Mário vão separar-se de quem? Ou seja, pode gerar uma interpretação ambígua.
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A respeito da Letra A.
João e Mário vão separar-se.
1 Hipótese: João e Mário tem uma união e não se aguentam mais juntos, por isso vão se separar. Cada um pra um canto.
2 Hipótese: João e Mário vão separar-se. Ou seja. Os dois são casados, diferentemente da situação 1, com outras pessoas, e não eles próprios.
Conclusão: Vão separar-se de quem? Ambiguidade
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Ao meu ver, quando a frase fala exemplo DISSO, está se referindo ao termo mais próximo, ou seja, ambiguidade. Logo, a letra A também está correta...
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Acho q no item "a"está errada porque, não é só a clareza que dá qualidade ,mas a concisão tbm. As duas são essenciais para dar objetividade. Vejam no Manual de redação que as duas estão juntinhas.
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Sem dúvidas Letra D.. Por eliminação
A- frase ambígua
B - Rogo vossa atenção= não tem isso no Manual
C - Não há crase antes de pronome de tratamento .. exceção de: Senhora e Senhorita
D - Gabarito
E - não existe mais Ilustríssimo nem Digníssimo.
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Concordo com a Gabriela Ferreira. A letra A também está correta em sua afirmação.
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LETRA C : A norma culta é imprescindível aos textos ofciais. A frase a seguir é exemplo desse uso: “Reitero à Vossa Senhoria que é expressamente proibidA a entrada de qualquer ação judicial referente à este processo em tese.”
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Sobre a letra A estar errada:
''A clareza é uma qualidade essencial do texto oficial, ou seja, é preciso evitar a ambiguidade. Exemplo disso é a frase: “João e Mário vão separar-se”.
Acredito que a banca formulou o exemplo se referindo à clareza, e não à ambiguidade. Confuso, mas enfim.
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Concordo com o Tiger Tank e o Eduardo Silva. Parece que a banca foi ambígua em relação à assertiva que fala de ambiguidade. No entanto, a assertiva mais correta é a D.
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Há outro erro na letra C.
NÃO HÁ CRASE DIANTE DE PRONOME DE TRATAMENTO. Portanto: "Reitero a Vossa..."