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Teoria de Agência, também chamada Teoria do Agente Principal, consiste numa das principais teorias de finanças e é considerada a principal abordagem formal para a governança corporativa. Foi formalizada no artigo seminal de Jensen e Meckling (1976). Os autores definem o relacionamento de agência como "um contrato no qual uma ou mais pessoas - o principal - engajam outra pessoa - o agente - para desempenhar alguma tarefa em seu favor, envolvendo a delegação de autoridade para a tomada de decisão pelo agente". Dessa forma, se ambas as partes agem tendo em vista a maximização de suas utilidades pessoais, a Teoria de Agência afirma que existe uma boa razão para acreditar que o agente não agirá sempre no melhor interesse do principal.
O problema de agência ocorre quando os gestores tomam decisões com o intuito de maximizar sua utilidade pessoal e não a riqueza de todos os acionistas, motivo pelo qual são contratados.
Os custos de agência são custos em que os acionistas incorrem para alinhar os interesses dos tomadores de decisão (gestores) aos seus. De acordo com Jensen e Meckling (1976), são a soma dos: i) custos de criação e estruturação de contratos entre o principal e o agente; ii) gastos de monitoramento das atividades dos gestores pelo principal; iii) gastos promovidos pelo próprio agente para mostrar ao principal que seus atos não lhe serão prejudiciais; iv) perdas residuais, decorrentes da diminuição da riqueza do principal por divergências entre as decisões do agente e as decisões que iriam maximizar a riqueza do principal.
Definição cedida pelo Professor Alexandre Di Miceli da Silveira (FEA/USP).
http://www.ibgc.org.br/PerguntasFrequentes.aspx
Gabarito B.
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A Teoria da Agência mostra que após a crise de 29 ocorreu a separação das funções entre proprietários e administradores. E dessa separação ocorreram mais custos às organizações, os chamados custos de agência, que são devidos para monnitorar a atuação dos agentes que passaram a administrar as organizações.
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Segundo Matias-Pereira (2010), o movimento da nova gestão pública está apoiado em várias teorias, com destaque para a teoria da agência.
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Muitas empresas passam por isso quando optam pela gestão profissional em detrimento da familiar ou ainda quando abrem o capital.
Perceba que no serviço público os administradores gerenciam o dinheiro da população e estão cada vez mais submetidos ao controle social, tendo em vista que muitas vezes as ações do Estado não condizem com os anseios da população, que é a verdadeira detentora dos recursos. A isto considero ser um problema/conflito de agência, própria da administração gerencial.
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A NGP adotou um conjunto de doutrinas administrativas que almejava aplicar princípios gerencias utilizadas nas empresas privadas para o setor público. Dentre essas doutrinas destacam-se as seguintes teorias:
a) Teoria da Escolha Pública (Public Choice);
b) Teoria do Agente-Principal/da agência (Agency)
c)Teoria do Comportamento Organizacional de Simon.
A única alternativa que apresenta uma das teorias é a B. Gabarito da questão.
Gabarito: B
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A Teoria da Agência aborda a questão de conflito entre principal e agente, assim, sua aplicação ao Setor Público diz respeito ao governo e à população. Existe uma demanda de informações por parte da população, a fim de avaliar a gestão do agente
(..)
A Teoria da Agência tem como ponto fundamental a questão de o principal restringir a gestão de seu patrimônio e em contrapartida, delegar ao agente a gestão, na tentativa de conseguir do agente maximização dos resultados (JENSEN; MECKLING, 1976). O argumento teórico da Teoria da Agência é identificar situações conflitantes entre principal e agente suscetíveis a conflitos e, por conseguinte, promover mecanismos de governança que reduzam estes conflitos entre as partes (JENSEN; MECKLING, 1976). O problema de agência surge com base no comportamento do agente, quando age de acordo com os seus interesses em detrimento dos do principal, então o problema está na assimetria de informações presente nas organizações (HATCH, 1997).
fonte: https://www.revistaespacios.com/a16v37n35/16373525.html
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Segundo Matias-Pereira (2010), o movimento da nova gestão pública está apoiado em várias teorias, com destaque para a teoria: DA AGÊNCIA.