Diabetes gestacional é uma
alteração no metabolismo dos carboidratos, resultando em hiperglicemia de
intensidade variável, que é diagnosticada pela primeira vez ou se inicia
durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto. As necessidades
insulínicas tendem a aumentar progressivamente durante a gravidez, um sinal
clínico indireto de funcionamento placentário. A fisiopatologia do diabetes
gestacional é explicada pela elevação de hormônios contra-reguladores da
insulina, pelo estresse fisiológico imposto pela gravidez e a fatores
predeterminantes (genéticos ou ambientais). O principal hormônio relacionado
com a resistência à insulina durante a gravidez é o hormônio lactogênico
placentário, contudo, sabe-se hoje que outros hormônios hiperglicemiantes como
cortisol, estrógeno, progesterona e prolactina também estão envolvidos.
O tratamento inicial consiste na
prescrição de dieta para diabetes que permita ganho adequado de peso de acordo
com o estado nutricional da gestante. Atividade física deve fazer parte da
estratégia de manejo do diabetes na gestação. Gestantes sedentárias podem ser
orientadas a iniciar um programa de caminhadas regulares ou equivalente e/ou
exercícios de flexão dos braços, 20 minutos por dia. Gestantes que já
praticavam exercícios regularmente podem mantê-los, evitando os de alto
impacto. Logo, não há necessidade de restrição alimentar, mas sim, um programa
alimentar de acordo com as necessidades da gestante.
Resposta ERRADO
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para
o cuidado da pessoa com doença crônica : diabetes mellitus / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010.