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ID
1140652
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ALTAS HABILIDADES E SUPERDOTAÇÃO: DESAFIOS À DOCÊNCIA
                                                                                                                        Elis Regina Fogaça Silveira


            Segundo a Organização Mundial de Saúde, os superdotados formam de 1% a 3% da população. Há quem diga, porém, que essa porcentagem se refere apenas aos talentos que se destacam nas áreas intelectuais ou acadêmicas. Porém, se avaliarmos as competências dessas crianças, referentes à liderança, criatividade, psicomotricidade e artes, as estatísticas aumentarão consideravelmente.
            Esse grupo tem sido mal identificado no Brasil, demonstrando como existem tabus a serem rompidos, pelo desconhecimento do tema por parte não só da sociedade, mas também da escola e família. Já é fato que, se uma criança com Altas Habilidades não é estimulada intelectualmente, podem ocorrer alterações de comportamento como resposta à frustração vivenciada por ela. É comum que alunos se tornem entediados e retraídos diante da rotina escolar, e a falta de oportunidades do meio pode levar o sujeito à indiferença, à apatia e a reações agressivas, podendo chegar até mesmo a ocultar seus talentos.
            De acordo com as diretrizes da Secretaria de Educação Especial, a identificação da criança com Altas Habilidades deve ocorrer o mais cedo possível, já na pré-escola, visando ao pleno desenvolvimento de suas capacidades e ao seu ajustamento social. Cada aluno deve ser atendido em sua totalidade. A proposta é utilizar fontes múltiplas na identificação, não enfatizando resultados em testes de QI, mas considerando importante conhecer a história de vida familiar e escolar do aluno, seus interesses, suas preferências e padrões de comportamento social em variadas oportunidades e situações. O processo de identificação deve caracterizar um trabalho interdisciplinar e transdisciplinar, ressaltando um compromisso socioeducacional mais amplo.
            Sabe-se que a inteligência apresenta predisposição genética, mas o meio cultural é, sem dúvida, propulsor para o aperfeiçoamento das habilidades. Assim como os pássaros dependem das duas asas para levantar voo, as crianças portadoras de Altas Habilidades/Superdotação necessitam de um meio familiar e social acolhedores que possibilitem a sua integração.

[Texto adaptado]
Fonte: Aprender e ensinar: diferentes olhares e práticas.
Maria Beatriz Jacques Ramos & Elaine Turk Faria (orgs.).
Porto Alegre: PUCRS, 2011, p. 101.


Os procedimentos para identificar as crianças portadoras de altas habilidades incluem os seguintes pontos:

I. aplicação de testes de QI;
II. levantamento do histórico familiar;
III. avaliação do histórico escolar;
IV. confronto entre interesses e preferências;
V. prescrição do comportamento social.

Quantas dessas indicações estão coerentes com o que o texto diz explicitamente?

Alternativas
Comentários
  • As crianças são avaliadas nos 5 itens !

  • A proposta é utilizar fontes múltiplas na identificação, não enfatizando resultados em testes de QI, mas considerando importante conhecer a história de vida familiar e escolar do aluno, seus interesses, suas preferências e padrões de comportamento social em variadas oportunidades e situações. 

    Veja que é utilizado o verbo conhecer. Os verbos confrontar (IV) e prescrever (V) não aparecem.
  • Coloquei quarto corretas, por que entendi que o teste de QI não era uma método de avaliação...

  • não consegui entender a sua resposta, poderia explica-la.

  • Entendi pelo texto que QI não é um método de avaliação e que deve-se levar em conta os confrontos entre interesses e preferências

  • Perfeito Alan! não tinha observado o verbo regente.

  • idem ana

  • Temos q analisar o campo semântico, ou seja, td aquilo q está ligado ao personagem, ao fato etc. No caso os procedimentos para identificar crianças portadoras de altas habilidades envolve teste de QI, porém não enfatizando unica e exclusivamente isso, sendo importante "conhecer a história de vida familiar e escolar do aluno"  o q foi dito em relação a interesses, preferências e comportamento social estão ligados ao histórico familiar e escolar do aluno, ou seja, são como espécies do gênero "vida familiar e escolar", são meros exemplos do q tem q ser analisado dentro da vida familiar e escolar, ou seja, seus comportamentos, preferências, interesses.

  • O texto diz que o teste de QI não deve ser enfatizado, mas também não diz que deve ser ignorado. 

    Não há nenhuma referência à prescrição ou confronto. 

  • GABARITO B

    Deve conhecer os interesses e preferências e não confrontar como menciona o item IV

    Deve conhecer os padrões do comportamento social e não a prescrição dele.


  • não enfatizando resultados em testes de QI, mas considerando importante conhecer a história de vida familiar e escolar do aluno, seus interesses, suas preferências e padrões de comportamento social em variadas oportunidades e situações. O processo de identificação deve caracterizar um trabalho interdisciplinar e transdisciplinar, ressaltando um compromisso socioeducacional mais amplo. 

    O fato de não enfatizar os resultados nos testes de QI, não quer dizer que ele não deverá ser adotado e sim que também há outros fatores a serem observados.
  • não enfatizando resultados em testes de QI = (não dando destaque apenas aos testes de QI), mas considerando importante conhecer a história de vida familiar e escolar do aluno, seus interesses, suas preferências e padrões de comportamento social em variadas oportunidades e situações. Não há exclusão do teste de QI.

    Não há confronto entre  interesses e preferências no item IV, como já foi dito.
    As outras estão corretas.
  • Muito subjetivo. Tudo bem, o texto não afirma que o Teste de QI deve ser ignorando, mas em nenhum momento também deixa claro que ele está incluído entre as fontes de indentificação dos superdotados. Questão muito subjetiva, feita para fuder com tudo.