A consolidação da ação social do Estado, realizada na década de 1930,
deu-se, assim, pelo trabalho, e teve como modelo o sistema bismarkiano.
Caracterizou-se pela constituição de caixas de seguro social, organizadas por setor
econômico, financiadas e geridas por empregados, empregadores e pelo Estado, as
quais visavam proteger os trabalhadores e seus familiares de certos riscos
coletivos. Tal modelo desenvolveu-se articulado com um amplo esforço de
regulamentação do mundo do trabalho assalariado. Ao lado da implementação da
política de proteção social propriamente dita, ou seja, aquelas medidas
destinadas a garantir um fluxo de rendas e de serviços àqueles que,
participantes do processo produtivo, se encontravam em condições de
impossibilidade de trabalho – por motivos de doença, invalidez ou morte –,
realizaram-se regulamentações das relações e condições de trabalho. Assim, todo
o sistema de aposentadorias e pensões, consubstanciado em um complexo mecanismo
de transferências monetárias, deriva de direitos que se fundam no exercício
pretérito do trabalho, mais especificamente do emprego assalariado legal, de
acordo com a experiência dos modelos chamados bismarkianos ou meritocrático-contributivos.
POLÍTICAS SOCIAIS NO BRASIL:ORGANIZAÇÃO,ABRANGÊNCIA
E TENSÕES DA AÇÃO ESTATAL
José Celso Cardoso Jr.
Luciana Jaccoud
Resposta certa letra B, pois o trabalho formal demonstrou as primeiras formas de Seguridade Social como a criação dos CAPs ( Caixas de aposentadorias e Pensões) e IAPs (Institutos de Aposentadorias e Pensões), respectivamente em 1923 e 1933, pautados pela lógica bismarckiana, ou seja, a noção contributiva, ligada ao trabalho formal, de carteira assinada, é a chamada Cidadania regulada.
Bons estudos, guerreiros. Até a posse. Uhuu