Autor: Victória Sabatine , Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social.
A assertiva acima é um trecho retirado da obra de Marilda Villela Iamamoto "Os espaços sócio-ocupacionais do assistente social. In: Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. CFESS/ABEPSS, 2009. Disponível on line." Neste trecho, a autora relata que diante da difusão da ideologia dominante e da ascensão da política neoliberal, que vem desconstruindo direitos e afetando os espaços democráticos de participação, é importante o assistente social reassumir o trabalho de base e de educação, mobilização e articulação popular, junto aos Conselhos de Direito, movimentos populares, sindicatos e outras organizações dos trabalhadores, buscando fortalecer seus movimentos, contribuir na efetivação e expansão dos seus direitos. Isso, principalmente, deve ocorrer em virtude da perda de fôlego desses movimentos populares, sobretudo, após a década de 1990 que não trouxe ganhos significativos para os brasileiros e que desarticulou, de certa forma, os movimentos que estiveram engajados no processo de redemocratização do país e no processo constituinte. Além disso, a própria categoria profissional dos assistentes sociais relegou o trabalho de base, o qual possui importância significativa para a consolidação e expansão de direitos e para o qual esse profissional é competente para assumir. Nessa perspectiva, a assertiva está errada pois não ocorreu uma expansão da atuação do assistente social no trabalho de base, mas sim uma diminuição frente ao refluxo dos movimentos sociais e populares após a década de 1990.
RESPOSTA: ERRADO