Autor: Victória Sabatine, Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social , de Serviço Social
Conforma Marilda Villela Iamamoto (Os espaços sócio-ocupacionais do assistente social. In: Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. CFESS/ABEPS, Brasília, 2009), historicamente o Serviço Social foi demandando pela esfera estatal para atuar, preferencialmente, na execução de políticas sociais. Lembre-se aqui de que esses profissionais eram, nas palavras de José Paulo Netto, "executores terminais de políticas sociais". No entanto, com a descentralização político-administrativa e a municipalização das políticas sociais públicas, novas requisições e atribuições têm sido demandas aos assistentes sociais. Essa "interiorização" da profissão traz diversas consequências, desde a expansão de seu mercado de trabalho até a precarização das suas condições de trabalho e a exigência de novas competências. Nessa perspectiva, apesar do Estado ser ainda seu maior empregador, atualmente esses profissionais são requisitados também para atuar junto a formulação, planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas e sociais, atuando juntamente com outros profissionais, como psicólogos, pedagogos, advogados, administradores, etc., conformando equipes multiprofissionais. Além disso, são solicitados novos conhecimentos e qualificações como aqueles referentes às condições sociais, políticas e econômicas dos municípios; a análises dos recursos públicos disponíveis e sua alocação; competência para gerenciar e sobre o processo de planejamento; dentre outros. Desse modo, a assertiva acima está correta apesar de mal formulada visto que o Estado continua sendo o maior empregador desses profissionais, apesar deste último começar a atuar também com o planejamento, gestão, formulação e avaliação de políticas.
RESPOSTA: CERTO