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"A institucionalização do Serviço Social como profissão na sociedade Capitalista se explica no contexto contraditório de um conjunto de processos sociais, políticos e econômicos, que caracterizam as relações entre as classes sociais na consolidação do capitalismo monopolista. Assim, a institucionalização da profissão de uma forma geral, nos países industrializados, está associada à progressiva intervenção do Estado nos processos de regulação social" (Yazbek, 2009)
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Assertiva incorreta.
A institucionalização da profissão esta associada à progressiva intervenção do Estado nos processos de regulação social. A profissão se legitima como um dos recursos mobilizados pelo Estado e pelo empresariado, com o suporte da Igreja Catolica, na perspectiva de enfrentamwento e regulação da questão social a partir dos anos 30, quando a questão social adquiri expressão política.
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Questão ERRADA. No Brasil o Serviço Social se institucionaliza e se legitima como recurso mobilizado pelo Estado e pelo empresariado com o suporte da Igreja na perspectiva de enfrentamento e regulação da questão social nos anos 30.
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Cuidado!! A questão está ERRADA. Em virtude de uma maior concentração de pessoas nas cidades decorrente do processo de industrialização, o Estado é chamado a intervir mais fortemente nas expressões da questão social. É nesse contexto que o serviço social se consolida na divisão socio-técnica do trabalho e também começa a afastar-se das ações sociais da Igreja e adentrar mais nas instituições assistenciais.
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A emergência do Serviço Social como profissão no Brasil, na década de 1930, está associada ao desenvolvimento do capitalismo e das sociedades urbano-industrial, as quais passam a concentrar um grande número de trabalhadores e suas organizações políticas. Assim, a profissionalização do assistente social ocorre devido a necessidade da burguesia e do Estado de interferir na questão social que aflorava, principalmente, nos centros urbanos e que poderia se tornar um entrave para a expansão capitalista. Assim, era necessário um profissional capacitado e a serviço do Estado que interviesse na classe trabalhadora de modo a controlar suas ações e organizações. Dessa forma, o Estado não se ausenta de responder às sequelas da questão social, pelo contrário, ele compreende que passa a ser necessária sua intervenção não apenas repressiva mas também assistencial, de forma a evitar conflitos e amenizar as contradições, garantindo, com isso, a expansão do capitalismo.
RESPOSTA: ERRADO
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Autor: Victória Sabatine , Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social
A emergência do Serviço Social como profissão no Brasil, na década de 1930, está associada ao desenvolvimento do capitalismo e das sociedades urbano-industrial, as quais passam a concentrar um grande número de trabalhadores e suas organizações políticas. Assim, a profissionalização do assistente social ocorre devido a necessidade da burguesia e do Estado de interferir na questão social que aflorava, principalmente, nos centros urbanos e que poderia se tornar um entrave para a expansão capitalista. Assim, era necessário um profissional capacitado e a serviço do Estado que interviesse na classe trabalhadora de modo a controlar suas ações e organizações. Dessa forma, o Estado não se ausenta de responder às sequelas da questão social, pelo contrário, ele compreende que passa a ser necessária sua intervenção não apenas repressiva mas também assistencial, de forma a evitar conflitos e amenizar as contradições, garantindo, com isso, a expansão do capitalismo.
RESPOSTA: ERRADO
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Segundo Iamamoto (2011), a gênese do Serviço Social no Brasil, enquanto profissão inscrita na divisão social do trabalho está relacionada ao contexto das grandes mobilizações da classe operária nas duas primeiras décadas do século XX, pois o debate acerca da “questão social”, que atravessa a sociedade nesse período, exige um posicionamento do Estado, das frações dominantes e da Igreja. O primeiro processo que devemos destacar é o redimensionamento do Estado brasileiro, que decorre da transição do capital de um estágio concorrencial para a fase monopólica. Concordamos com Netto (2009) o entendimento de que o Estado intervém no processo econômico desde a ascensão da burguesia, mas, é no capitalismo monopolista, que essa intervenção muda estrutural e funcionalmente. Para o autor “[...] no capitalismo monopolista, as funções políticas do Estado imbricam-se organicamente com as suas funções econômicas” (Netto, 2009, p. 25).
http://cress-mg.org.br/hotsites/Upload/Pics/ec/ecd5a070-a4a6-4ba1-8e4a-81b016479890.pdf
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O Estado não se ausentou. Na época os conflitos advindos do proletariado em busca de regulaçoes e leis trabalhistas, ficou intenso. A classe burguesa ou dominante, exigia controle. Tanto que a questão social dessa época era única. Não havia outras expressões. A produção social era cada vez mais coletiva, o trabalho tornou-se amplamente social, enquanto a apropriação de seus frutos continuava sendo monopolizada por uma parte da sociedade. As cobranças em cima do Estado era p começar a desenvolver estratégias de intervenção nessa questão social única. Fase de industrialização dos anos 20 e 30, soava como ameaça a ordem, moral e bons costumes. O serviço social entra nessa fase como parte integrante para controle social dessa questão social única.
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Pelo contrário, o Estado vê-se obrigado a intervir.
— A profissão se inicia no Brasil, a partir da solicitação do Estado para intervir junto à classe trabalhadora como estratégia de controle das ações de confronto.