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O III Congresso denominado " Congresso da Virada" aconteceu em Belo Horizonte.
"Seu traço mais visível foi a explicitação do projeto da ruptura que se plasmou na atividade da Escola de Serviço Social de MG na primeira metade dos anos oitenta. O método que ali se elaborou foi além da critica ideológica, da denúncia epistemológica e metodológica e da recusa das praticas próprias do tradicionalismo; envolvendo todos esses passos, ele coroou a sua ultrapassagem no desenho de um inteiro projeto profissional, abrangente, oferecendo uma pauta paradigmática dedicada a dar conta inclusive do conjunto de suportes acadêmicos para a formação dos quadros técnicos e para a intervenção do Serviço Social" (NETTO, 1990)
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O III CBAS, realizado de 23 a 28 de setembro de 1979, em São
Paulo, se transformou em um espaço vivo de debates, ruptura com
posturas conservadoras e é expressão do processo da luta política e
social que se travava na sociedade brasileira naquele período, em
que os trabalhadores, enquanto sujeitos coletivos, ocupam o
cenário nacional em grandes mobilizações e greves a partir do
ABC paulista. A categoria, ao afirmar seu compromisso histórico
com as classes trabalhadoras, dá um passo decisivo em seu projeto
profissional (ABRAMIDES e CABRAL, 1995, p. 174 e 176).
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Pessoal, por favor me ajudem?!!
Marcaria certa porém, quando eles diz" vertente hegemônica até os anos 1960" ele restringe a este período o que não ocorreu.
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A questão está correta.É importante perceber que a explicação entre as vírgulas (vertente praticamente hegemônica no serviço social brasileiro até os anos de 1960) refere-se ao Serviço Social tradicional. Retirando o aposto e lendo novamente fica claro!
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Verdade Diana, obrigada!
O erro foi de interpretação e gramática e não de S. Social.
Rs
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O Serviço Social emerge no Brasil sobre bases tradicionais e conservadoras. No entanto, após passar por um processo de renovação da profissão, a partir do qual são originadas distintas vertentes que orientam a profissão, é na crise da autocracia burguesa por volta dos anos 1970 que surge a possibilidade de romper com suas bases originárias. Assim, aproximando de perspectivas críticas e do marxismo, o Serviço Social na década de 1970 passa a assumir um posicionamento a favor dos trabalhadores e das lutas democráticas, indicando qual seria a direção de seu projeto profissional. No III CBAS (Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais) a categoria profissional explana seu compromisso com a classe trabalhadora, seus movimentos e suas lutas, passando a negar de vez o conservadorismo. A categoria profissional fez a opção por projetos profissionais, mesmo que em disputa no seu interior, que fossem distintos daqueles da classe dominante e viessem a responder aos interesses dos trabalhadores, objetivando a emancipação política e humana, e pautando-se em perspectivas progressistas. É fato que a negação ao conservadorismo na profissão não se deu sem tensões e conflitos, e apesar do projeto profissional do Serviço Social ser hegemônico na atualidade ainda persistem na profissão outros projetos de cunho tradicionais, positivista, dentre outros.
RESPOSTA: CERTO
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O conhecido CONGRESSO DA VIRADA,
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Complementando a ótima explicação de Maiana:
Contra o pragmatismo, o conservadorismo e a suposta neutralidade defendidos pelo Serviço Social tradicional, o projeto profissional do Serviço Social brasileiro, que se forjou nos últimos 30 anos, foi fundado na luta política por liberdade, trabalho e direitos. Sendo assim, na trincheira da resistência e do enfrentamento que as entidades nacionais da categoria e assistentes sociais em diferentes recantos deste país assumiram explicitamente seu compromisso com os interesses do trabalho.
"Bendizei ao Senhor todas as suas obras..."
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não foi uma intenção de ruptura?
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Autor: Victória Sabatine , Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social.
O Serviço Social emerge no Brasil sobre bases tradicionais e conservadoras. No entanto, após passar por um processo de renovação da profissão, a partir do qual são originadas distintas vertentes que orientam a profissão, é na crise da autocracia burguesa por volta dos anos 1970 que surge a possibilidade de romper com suas bases originárias. Assim, aproximando de perspectivas críticas e do marxismo, o Serviço Social na década de 1970 passa a assumir um posicionamento a favor dos trabalhadores e das lutas democráticas, indicando qual seria a direção de seu projeto profissional. No III CBAS (Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais) a categoria profissional explana seu compromisso com a classe trabalhadora, seus movimentos e suas lutas, passando a negar de vez o conservadorismo. A categoria profissional fez a opção por projetos profissionais, mesmo que em disputa no seu interior, que fossem distintos daqueles da classe dominante e viessem a responder aos interesses dos trabalhadores, objetivando a emancipação política e humana, e pautando-se em perspectivas progressistas. É fato que a negação ao conservadorismo na profissão não se deu sem tensões e conflitos, e apesar do projeto profissional do Serviço Social ser hegemônico na atualidade ainda persistem na profissão outros projetos de cunho tradicionais, positivista, dentre outros.
RESPOSTA: CERTO
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Aconteceu uma ruptura em 1989?
Netto errou ao escrever a intenção de ruptura?
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***1979***
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Minha dúvida na questão se refere apenas à afirmação "com o qual se estabeleceu uma ruptura no III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS)."
Algumas questões consideram que o Serviço Social ROMPEU com o tradicionalismo e outras consideram que NÃO ROMPEU, mas que o que temos hoje é um hegemônico, mas NÃO homogêneo Serviço Social crítico. A pergunta que não quer calar. Nas questões consideramos que o SSO rompeu ou não com o conservadorismo??????