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Procedimentos técnicos burocráticos??
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Não entendi! Alguém poderia explicar?
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No cotidiano do exercício profissional o assistente social deve estar atento para não cair nas armadilhas da prática irrefletida, a qual acarretará a mecanização dos procedimentos, sem preocupação com a real importância de seu trabalho bem como dos seus limites e possibilidades enquanto profissional, tornando-se um mero preenchedor de fichas e papéis. É fato a necessidade e o aumento de documentação e também da burocracia imposta e que envolve diversas políticas e o trabalho do assistente social na atualidade, entretanto deve-se buscar romper com a lógica perversa burguesa, que visa somente produtividade e se fortalece com o exercício profissional desenvolvido de forma pragmática. O assistente social atuando em concordância com seu Código Ética e a Lei de Regulamentação da Profissão, deve recusar a prática irrefletida e pontual, que corroboram com o conservadorismo. Este profissional deve orientar sua atuação no sentido de criar alternativas que possam desburocratizar os serviços e a relação com seus usuários, torná-los também mais acessíveis, preocupando-se com a qualidade e o impacto da política de assistência na vida da população, já que este é o objetivo desta política, e não a quantidade de pessoas/famílias que são atendidas.
RESPOSTA: B
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Também não entendi o gabarito! Levando em consideração o comentário de Victória Sabatine a essa mesma questão, tenho a dizer o seguinte: No final de sua própria explicação, a autora afirma que o Assistente Social "deve orientar sua atuação no sentido de criar alternativas que possam desburocratizar os serviços e a relação com seus usuários", o que não se harmoniza com a ideia de que há uma necessidade de aumento de procedimentos burocráticos na atualidade! Ainda que sejam exigidos muitos documentos a serem elaborados e preenchidos pelos Assistentes Sociais, não é difícil de perceber que tal exigência não se coaduna com a almejada perspectiva de desburocratização dos serviços socioassistenciais! Além disso, a ideia de "produtividade" explicitada na alternativa "B" é característica de uma perspectiva capitalista orientada para o lucro, bastante compatível com a lógica perversa burguesa à qual a própria autora defende que o Assistente Social deve buscar romper! Em suma, o comentário NÃO é adequado e/ou suficiente para explicar a alternativa "B" como correta! Essa questão deveria ser anulada!
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Questão um pouco confusa sim, mas que pode ser entendida. O que consegui apreender de seu comando é que ele pergunta sobre a tendência, ou seja, na realidade cotidiana da política de assistência social como se dá o trabalho do assistente social e, de fato, há um aumento na demanda burocrática e relativa à produtividade exatamente porque essa lógica perversa capitalista voltada para o lucro já invadiu os trabalhos realizados na esfera pública também, e inundou sua lógica nas práticas profissionais dos AS. Por fim, vale ressaltar que, no meu entendimento, a questão não pede que identifiquemos maneiras de combater essa burocratização e situações afins, mas sim de identificar que existe sim essa tendência na nossa prática profissional, infelizmente. Agora, é fato que combater isso é imperativo!
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Concordo com Marcella Takeshita, observa-se mais uma vez a importancia de atentar para o que a questão esta pedindo afim de que não haja extrapolação. Infelizmente, quem conhece a rotina do A.S nos Cras (por exemplo) sabe a loucura que é; formularios, acompanhamentos critériosos com prazo de inicio e fim os quais, em sua maioria, são condicionantes da manutenção do beneficios sociais, grande exemplo é o PBF... Enfim: atenção redobrada.
"Bendizei ao Senhor tds as suas obras..."
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No meu modo simplista de ver, o excesso de burocracia é prejudicial à produtividade. Qst confusa!
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Marquei D, porém a correta é B. Ao lermos o trecho do texto cujo fragmento foi retirado, fica fácil o entendimento, porém, da forma como está colocado na questão, fica difícil a interpretação para respondê-la corretamente.
"Tem sido reiterativo o discurso dos assistentes sociais que atuam no âmbito do Suas, do SUS e também em outras áreas profissionais, o envolvimento excessivo com o preenchimento de formulários e planilhas padronizadas numa tela de computador, a multiplicação das visitas domiciliares para fins de controle institucional das provisões e prestações sociais, a realização de cadastramentos da população que, quando assumidos de forma burocrática e repetitiva, não agregam conhecimento e reflexão crítica sobre a realidade dos usuários e seus territórios de vivência, rebaixam a qualidade do trabalho técnico e impedem que profissionais especializados possam realizar o trabalho intelectual nuançado para o qual estão (ou deveriam estar) capacitados a produzir."
RAICHELIS, Raquel. Proteção social e trabalho do assistente social: tendências e disputas na conjuntura de crise mundial. Revista Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 116, p. 609-635, out./dez. 2013. Disponível em: www.scielo.br/pdf/sssoc/n116/03.pdf
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Até a resposta do professor está confusa p mim
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Han?
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Buracrático ? confuso
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EMBORA A RESPOSTA SEJA A LETRA B, O GABARITO NOS LEVA, INEVITAVELMENTE, A REFLETIR SOBRE TUDO O QUE ESTUDAMOS SOBRE A POSTURA DO ASSISTENTE SOCIAL DIANTE DE AÇÕES TECNICISTAS, BUROCRÁTICAS ETC. ENTENDO O COMANDO DA QUESTÃO, MAS ACHO QUE A QUESTÃO LEVA AO ERRO.
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Autor: Victória Sabatine , Mestre em Serviço Social (UFJF), Doutoranda em Serviço Social pela UFRJ, Assistente Social e Professora de Serviço Social.
No cotidiano do exercício profissional o assistente social deve estar atento para não cair nas armadilhas da prática irrefletida, a qual acarretará a mecanização dos procedimentos, sem preocupação com a real importância de seu trabalho bem como dos seus limites e possibilidades enquanto profissional, tornando-se um mero preenchedor de fichas e papéis. É fato a necessidade e o aumento de documentação e também da burocracia imposta e que envolve diversas políticas e o trabalho do assistente social na atualidade, entretanto deve-se buscar romper com a lógica perversa burguesa, que visa somente produtividade e se fortalece com o exercício profissional desenvolvido de forma pragmática. O assistente social atuando em concordância com seu Código Ética e a Lei de Regulamentação da Profissão, deve recusar a prática irrefletida e pontual, que corroboram com o conservadorismo. Este profissional deve orientar sua atuação no sentido de criar alternativas que possam desburocratizar os serviços e a relação com seus usuários, torná-los também mais acessíveis, preocupando-se com a qualidade e o impacto da política de assistência na vida da população, já que este é o objetivo desta política, e não a quantidade de pessoas/famílias que são atendidas.
RESPOSTA: B
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Certamente recorreria. Questão dúbia, mal elaborada. Quando lemos sentimos que falta algo. Com apenas esse fragmento temos duas alternativas que podem ser consideradas corretas, uma tendência normativa e a outra pelo viés da focalização das políticas sociais no neoliberalismo. E segui a velha orientação: até que se prove o contrario o fragmento como está expresso condiz com a regulamentação que orienta o fazer profissional do Assistente social.