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ID
1166629
Banca
VUNESP
Órgão
PC-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Por que educação é importante?


          Para um indivíduo prosperar, basta que ele consiga um trabalho. Mas, para a sociedade progredir, é preciso que as pessoas façam seu trabalho, ou seja, que efetivamente criem bens e serviços.
          Essa diferença já era conhecida dos economistas clássicos. Frédéric Bastiat (1801-50), em seus impagáveis “Sofismas Econômicos”, imagina uma petição ao rei para que todos os súditos sejam proibidos de usar a mão direita. A razão do pedido é explicada na forma de silogismo: quanto mais uma pessoa trabalha, mais rica ela fica; quanto mais dificuldades precisa superar, mais trabalha; logo, quanto mais dificuldades uma pessoa tem de superar, mais rica ela se torna.
          Quando a coisa é colocada assim de forma escancarada, percebemos o ridículo da situação. O problema é que raciocínios muito parecidos com esse, quando vendidos sob a palavra de ordem da preservação de empregos, ganham sólido apoio popular. Esse é, na opinião de Bryan Caplan, uma espécie de viés econômico que compromete a noção de democracia.
          Fazendo coro a Bastiat e a outros economistas ortodoxos, Caplan sustenta que, enquanto a população vê o desemprego como “destruição de postos de trabalho”, especialistas nele veem a “essência do crescimento econômico, a produção de mais com menos”. Um exemplo esclarecedor é o da evolução da mão de obra agrícola nos EUA: “Em 1800, era preciso utilizar quase 95 de 100 americanos para alimentar o país. Em 1900, 40%. Hoje, 3% ... Os trabalhadores que deixaram de ser necessários nas fazendas foram usados na produção de casas, móveis, roupas, cinema ...”.
          E onde entra a educação nessa história? Uma força de trabalho intelectualmente preparada não apenas produz com maior eficiência como ainda pode ser mais facilmente readaptada para outras funções, quando seus trabalhos se tornam obsoletos. Cada vez mais, a educação se torna matéria-prima do crescimento.

                                                              (Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, 08 de janeiro de 2014)


Os trechos destacados em : – A razão do pedido é explicada na forma de silogismo: quanto mais uma pessoa trabalha, mais rica ela fica; quanto mais dificuldades precisa superar, mais trabalha; logo, quanto mais dificuldades uma pessoa tem de superar, mais rica ela se torna. – expressam, correta e respectivamente, ideia de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Comentário: Quanto mais>  locuções conjuntivas proporcionais.
                        Logo> conjunções finais (finalidade do que é declarado na oração principal).

  • Gab: C
    A conjunção Quanto introduz a proporção , e o logo é uma conjunção conclusiva,pois introduz uma ideia de conclusão, dedução, e as conjunções mais comum são: logo, portanto, por conseguinte
    Avante
  • Conjunção coordenada sindética conclusiva

    ----> assim

    ----> logo

    ----> portanto

    ----> por conseguinte

  • Proporcionais: iniciam orações que exprimem proporcionalidade. São elas: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais…(tanto mais), quanto mais… (tanto menos), quanto menos… (tanto mais), quanto mais…(mais), (tanto)…quanto.

    Conclusivas (ideia de conclusão): pois, logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, então, etc

  • GAB. C

    proporcionalidade e conclusão.

  • falou em raciocínio lógico já tenho preguiça até de responder rsrs
  • Proporção / proporcionalidade – ao passo que, à medida que, à proporção que, quanto mais, tanto mais, enquanto.

    Conclusão: Logo,conclui-se,desse modo,destarte e etc.

    Gabarito: C