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ACEITO COMENTÁRIOS, POIS NÃO ENTENDI
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Mais uma vez eu venho questionar esse tipo de questão, pois há uma excessiva subjetividade na interpretação de textos dessa natureza, o que torna a vida do candidato muito dÃficil. Mas, assumindo que essa seja a única resposta, eis a minha interpretação:
O texto começa com o verso "Eu canto porque o instante existe", esta é a chave da questão. O canto aqui representa a celebração, e o que é celebrado é o instante. Após, há o verso "Tem sangue eterno a asa ritmada", a asa ritmada seria a música, o canto, que, portanto, é eterno: "a perenidade do instante".
Assim, nesses dois versos é possÃvel encontrar a resposta para a questão.Â
Espero ter colaborado!
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E a parte que "dignifica a existência"? Alguém?
Me avisem, por favor.
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"E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada" (Acredito que essa parte do texto justifica a parte que diz "dignifica a existência", pois a canção é tudo para ele)
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Odeio questões com poesia!!! :/
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Eu ainda acho que está mais para a letra E
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Não pode ser a "E", porque o poema não propõe nada. O eu-lírico fala sobre a própria relação com o instante. Ele não sugere que outros ajam da mesma forma.
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Questão bem fraquinha...
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E o que acontece com quem leu "eu canto porque o instante EXIGE"?
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Questão muito difícil. A resposta correta faz sentido, mas para entender é preciso refletir e conhecer bem o vocabulário.
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Pra mim "Celebra a perenidade do instante que dignifica a existência" e "Dgohjtu vhon soent fohmwner conxmanz dofn fpesn" é a mesma coisa. kk
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São marcas do estilo de escrita de Cecília Meireles a abordagem da transitoriedade das coisas, a solidão, a morte, o mistério da vida, a efemeridade do tempo. Suas reflexões conduzem para uma busca pelo eterno no sentido de transcedência do espírito pela poesia, como se o seu espírito conseguisse se libertar pelo seu canto (sendo este o fazer poético). No poema em questão, quando o eu lírico afirma que canta porque o instante existe (verso 1), ele está dizendo que faz poemas sobre o que sente naquele momento específico, porque sente-se inspirado a escrever sobre um dado momento, que é de um instante, pois é passageiro. E quando escreve, sente-se completo (verso 2). O que menos importa é se ele está mesmo alegre ou triste, mas o que interessa é sua capacidade de tornar em poesia aquilo que está sentindo no momento (versos 3 e 4). Então assume-se como poeta, em uma clara demosntração de metalinguagem (quando o poema trata da própria composição poética). A canção, isto é, a capacidade de transformar em palavras aquilo que sente é tudo o que de melhor sabe fazer (verso 6). A poetisa passará, mas seus versos se tornarão lidos por muitas outras gerações, e nisso consiste a eternidade. Por asa ritmada entende-se a liberdade conquistada por meio da palavra rimada do poema (verso 7). Entretanto, o eu lírico sabe que um dia estará mudo, isto é, ele tem consciência de sua efemeridade (verso 8). Disso tem certeza, de que um dia morrerá, o resto é incerto (verso 9).
Não estaria correta a alternativa "e", porque se trata de algo subjetivo para o eu lírico, isto é, aquilo que ele sente, o que significa fazer poemas para ela, já que usa a poesia para se libertar, se expressar. Não há um convite ao interlocutor sentir e agir da mesma forma.
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Assertiva C
celebra a perenidade do instante que dignifica a existência
Repare !!
A banca Cobrou o conhecimento da Palavra "perenidade" para ajudar a responder assertiva
perenidade = eternidade
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
– mais nada.
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Fundamento. Explico.
A questão comporta anulação.
Celebra a perenidade do instante, a meu sentir, é forçado demais demais dado que no final do poema deixa claro que "E um dia sei que estarei mudo". Penso que isso quebra a perenidade do instante.
Malgrado ser um poema, o examinador pecou, mais uma vez, ao elaborar uma questão horrenda dessa.