SóProvas


ID
1184239
Banca
Noroeste Concursos
Órgão
CPOS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Que rapaz estudioso era José!” Qual a função da partícula ‘que’ na oração?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C ? Não pode ser ! Como vai ser advérbio de modo ??? O certo é letra D !
    Editando...
    Esqueci de complementar que a frase poderia ser lida assim " Quão estudioso era José ! ". Bem diferente de falar  " José era um rapaz inteligente." Esse "que" realça a inteligencia do rapaz ,intensifica a qualidade.
    A não ser que me enganei feio,esse gabarito é letra D.

    Alguém pensa diferente ?
  • Concordo perfeitamente com o comentário do Vítor.

    A ideia que passa é o tanto estudioso que era José. Logo ideia de intensidade, não de modo.

    Se alguém puder esclarecer essa questão, seria muito interessante.

  • Concordo com os colegas, também acho que a resposta correta é a letra "D" (intensidade)

  • isso é uma palhaçada, esta questão deveria ter sido anulada.

  • Resposta da BANCA ao recurso dos candidatos.

    Em resposta ao recurso interposto, no que diz respeito à questão 2, a Noroeste Concursos esclarece que, Na frase: “Que rapaz estudioso era José!” o ‘que’ tem função de advérbio de modo, pois o mesmo pode também substituir o “como”.

    Que roupa mal costurada era aquela!

    (Como aquela roupa era mal costurada!)

    Que rapaz estudioso era José!

    (Como José era estudioso)

    Não se trata de advérbio de intensidade, pois o mesmo, como a própria denominação diz, serve para intensificar o termo ao qual se refere. (que = quão)

    Exemplo: Que enganados andam os homens!

    Sendo assim, recurso indeferido


  • Obrigado por nos mostrar a resposta ao recurso.Eu ainda não concordo com a banca.Vejamos :
    Em situações normais esse como dá a ideia de modo. Ok,isso ninguém discute.Mas nesse caso o como pode se transformar em ideia de intensidade.Imagina que sua vizinha fala para sua mãe/pai : "Nossa,  como seu filho é estudioso".Alguém em sã consciência diria que essa pessoa estaria exaltando seu jeito de estudar ?Claro que não ! Em outras palavras ela diz "Seu filho é MUITO estudioso".
    Se a banca não quer mudar o gabarito,paciência.Mas o minimo é aceitar que há uma ideia de intensidade sim.A questão deveria ser anulada.Muda ou anula.Um dos dois.Continuar com o gabarito original não pode.
    Mas esse tipo de questão,infelizmente, nenhuma banca volta atrás.Pode espernear,fazer o que quiser.
    Bola pra frente,galera.


  • Estas bancas andam inventando cada coisa. Quem sabe um novo acordo ortográfico.

    A princípio fiquei bem em dúvida entre "b" e "d" e errei nas duas. Rs.
    Explico:

    O advérbio de intensidade não modifica substantivo (no caso: rapaz), ele modifica ADJETIVO, VERBO ou o próprio ADVÉRBIO e tem valor de "quão",

    Ex. Que interessante sua visão de mundo.
                       adj.

    Para mim, o que mais se aproxima da questão é a partícula expletiva, pois é ela que se refere ao substantivo.
    Expletiva
     – De realce. Diz-se da palavra ou expressão empregada para produzir ênfase, realce. As expressões formadas pelo verbo “ser + que” são expletivas.
    Como é o caso da usual é que: “Nós é que o convencemos a ficar”. A retirada de tal elemento não prejudica o sentido, mas neste caso a ênfase desaparece: “Nós o convencemos a ficar”.

    A partícula expletiva não tem função sintática, nem semântica. Pode se referir ao substantivo ou pode vir combinada com o verbo "ser".

    Ex1. Que emoção ela sentiu naquele dia. (QUE)
                      subs.

    Ex2. É em situação como essa que conseguimos nos superar. (É QUE)

    Obs.: Conforme anotações de aula, o "é que" não precisa estar colado, podem ficar um distante do outro.

    Voltando à questão:

    "Que rapaz estudioso era José." Ao retirar o "que", parece-me que não perde o sentido "Rapaz estudioso era José", apenas o realce.
    A partícula expletiva pode ser retirada nos dois exemplos sem causar prejuízo algum ao contexto.       

    Enfim, advérbio de modo é muito estranho. É preciso inverter a frase inteira para ver dessa forma.
    O modo como José estudava? #sqn

  • Ridícula essa questão! Eu respondi sem sombras de dúvidas, não acreditei quando vi que "errei", e vim procurar, nos comentários, onde estava meu erro! Mas que bom que todos concordam que esse QUE NUNCA seria um advérbio de modo! Mas sabe o que é isso? A terceirização das bancas! Elas dividem as questões entre professores aleatórios, e cada um elabora 5, 10 questões, de acordo com seus entendimentos! Resultado: essa estupidez vista!

  • Ao meu ver a banca viajou no gabarito.

  • Não consigo ver esse "que" com características de advérbio de modo, mesmo me esforçando muito. Só penso que seja de intensidade. Todavia, vale o determinado pela banca.

  • Pessoal,

    Quase 1000 pessoas erraram esta questão.
    Vamos solicitar comentário do professor. Eu já solicitei.

    Abraço e força na caminhada!

  • Onde é Adv. de Modo?

    -_-

  • O professor aqui do QC comenta no vídeo que a banca realmente errou. Poderia ser qualquer alternativa, menos o gabarito dado pela banca.rs

  • "A banca errou, e errou feio...."

  • Como se faz para solicitar comentário do professor? A alternativa correta é D (advérbio de intensidade), não C.

  • Banca vergonhosa, ainda tem coragem de defender isso como advérbio de modo.

  • Que banca sem vergonha

  • Quando a palavra que anteceder o substantivo e tiver o valor de quanto, será o pronome indefinido.

    Já quando a palavra que anteceder o adjetivo e tiver o valor de quão, será advérbio de intensidade.

    Mudando a frase: Quão estudioso era José!

    Realmente só vejo adverbio de intensidade

    Fiquei em duvida, alguém poderia ajudar????

  • Joice, eu ainda acho que a resposta correta é adverbio de intensidade.

  • Segundo o Prof. Fernando Pestana sobre a questão:

    Pronome indefinido, se interpretarmos que o QUE se relaciona com RAPAZ; advérbio de intensidade, se interpretarmos que o QUE se relaciona com o adjetivo ESTUDIOSO. Logo, questão mal formulada e gabarito oficial errado. O vocábulo QUE nunca é um advérbio de modo.


  • Questão totalmente sem noção!!!


  • Oooh Gooooooooooood!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkk Que questão looouca!

  • Eu nem resolvo mais essas questões dessas banquinhas fuleiras, só fazem é atrapalhar a gente...

  • Para os que estão defendendo que a resposta poderia ser a letra D, transcrevo um trecho da gramática do professor Fernando Pestana. Para os que a possuem, está na página 880, in verbis:

    uma das funções do vocábulo "quê"
    Pronome indefinido
    Sempre acompanha substantivo, exercendo função de adjunto adnominal. Às vezes equivale a "quanto(a). É praxe vir em frase exclamativa. Ex:
    Que tempo estranho, ora faz frio, ora faz calor.
    Que lugar maravilhoso!
    Que raiva!
  • Affffff... Esse elaborador precisa estudar mais!!!

    Cabulou as aulas de uso morfológico do 'QUE'.

  • 1- "Rapaz estudioso" é característica de José = Adjetivo

    2- Que não pode ser partícula expletiva, no caso ele tem mais possibilidade de se enquadrar em um Advérbio de Intensidade.

    3- O "que" ele vem intensificando a característica de José.

    obs: Para mim parece-me mais um Adverbio de Intensidade.

    obs2: Creio que o examinador fez o uso de Cannabis bebendo Daime. (sem desrespeito a quem segue, mas só pra dizer que ele alucinou nessa)

    Grato.

  • Ideal seria modificar o enunciado da questão para indicar entre as alternativas aquela que não corresponde a uma função possível do QUE

  • Que banca pobre kkkkkkk
  • Graças a Deus existe o Professor Arenildo !! 

    Obrigado mestre!! 

  • Banca FDP

  • Adverbio de intensidade: Modifica o adjetivo ou outro advérbio. Equivale a QUÂO.

     

    Obs: Não entendi a resposta. 

  • a palavra que nunca foi advérbio de modo, ela intensifica o adjetivo estudioso.

  • Para vocês terem ideia de como essa questão não está certo o gabarito. Eu coloquei para filtrar pelas questões mais difíceis daí ela foi a primeira. Assim, imagino que o QC (algoritmos; computador) coloca as que têm o grande percentual de erro, daí como essa todo mundo acertou, mas a banca deu como errada daí fica um fluxo alto de erros e assim caracteriza-se como difícil.

  • O pior não é errar, é não consertar o erro. É revoltante a arbitrariedade das bancas, se eles disserem que o certo é errado e vice-versa ninguém pode fazer nada. Como rapaz estudioso era José. Tá de sacanagem

  • NA BOA,NÃO TEM COMO NÃO SER EXPLETIVO !!!!

  • Segundo o professor Sr.Arenildo , este que poderia ser pronome indefinido, partícula expletiva e até adv. de intensidade, só NÃO poderia ser advérbio de modo. Eu concordo com ele.

  • Divs professores, renomados, já REPUDIARAM este gabarito.

    Inclusive a Prof.a Adriana Figueiredo - Estratégia Concursos - aula ministrada em 07-OUT-2021.

    Nem as bancas conhecem o "Português".

    Bons estudos.