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Questões de Análise sintática


ID
2404
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
MPE-RJ
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Pronto para outra?
Ricardo Freire

          Para muita gente, esta é a semana mais difícil do ano.
Você volta das férias, tenta se adaptar de novo à rotina e
já pressente as surpresas que vai ter ao receber a conta do
cartão de crédito. Quando se dá conta, é mais uma vítima
da depressão pós-viagem. Eu só conheço uma maneira de
sair dessa: começar a pensar já na próxima. Não, não é
cedo demais. Nem sintoma de descaso pelo trabalho.
Acalentar uma viagem é uma maneira segura de manter
aceso o interesse pelo fato gerador de suas férias: seu
emprego.
          Além do que, planejar uma viagem com antecedência
é o melhor jeito de rentabilizar seu investimento. Por que
se contentar em aproveitar apenas os dias que você passa
longe de casa, quando dá para começar a viajar muito
antes de embarcar - e sem pagar nada mais por isso?
          Eu gosto de comparar o planejamento de uma grande
viagem ao preparo de um desfile de escola de samba no
Carnaval. Assim como as férias, o Carnaval em si dura
pouco - mas é o grand finale de um ano inteiro de
divertida preparação.
          É fácil trazer o know how do samba para suas férias.
Use os três primeiros meses depois da volta para definir o
"enredo" de sua próxima viagem.
          Tire os meses seguintes para encomendar guias e
colecionar as informações que caírem em sua mão -
revistas, jornais, dicas de quem já foi. Vá montando o
itinerário mais consistente, descobrindo os meios de
transporte mais adequados, decidindo quais são os hotéis
imperdíveis. Quando faltarem quatro meses para a
partida, tome coragem e reserve a passagem e os hotéis.
          Passe os últimos três meses fazendo a sintonia fina:
escolhendo restaurantes, decidindo o que merece e o que
não merece ser visto.
          Depois de tudo isso não tem erro: é partir direto para
a apoteose.

Revista Época, 29/01/2007, p. 112 (fragmento).

 "Eu gosto de comparar o planejamento de uma grande viagem ao preparo de um desfile" (l. 16). Nesse segmento, por três vezes se emprega a preposição DE. Na última delas, é empregado para introduzir um termo que desempenha sintaticamente a mesma função do termo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • *a) "Você volta das férias," (l. 2);  adjunto adverbial


    * b) "...receber a conta do cartão de crédito." (l. 4); adjunto adnominal

    * c) "Nem sintoma de descaso pelo trabalho." (l. 7); complemento nominal (resposta certa )

    * d) "...planejar uma viagem com antecedência,..." (l. 11); adjunto adverbial

    * e) "...um desfile de escola de samba,..." (l. 17). adjunto adnominal

  • Preparo é nome ? Se alguém puder me explicar me mande nos meus recados .
  • Também não entendi. Alguém pode explicar???
    Mande nos meus recados!
  • Preparo e nome sim, tanto que recebeu artigo que esta contraido com a preposiçao a >>>>  " aO preparo "

    espero ter ajudado..... abraços...
  • Olá, pessoal. Preparo é substantivo abstrato. Complemento Nominal pode se referir a: adjetivo, advérbio e susbtantivo abstrato e tem sentido passivo.








  • Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal

    Primeiro Passo: Há preposição?

    SIM

    NÃO

    Segundo Passo

    ADJUNTO ADNOMINAL

    Segundo Passo: Qual é o antecedente?

    Subs. Concreto

    Subs. Abstrato

    Adjetivo

    Advérbio

    Adj. Adnominal

    Terceiro passo

    CN

    CN

    Terceiro Passo: Qual a natureza do termo?

    Agente (pratica ação)

    Paciente (sofre ação)

    Adj. Adnomina

    CN

  • Gente, descaso é um substantivo abstrato (pode ser AA ou CN), ENTÃO modifica por um substantivo equivalente ´´DESPRESO´´.

    despreso pelo trabalho (é o mesmo que despresar o trabalho) logo é uma relação COMPLETIVO, um CN.

    resposta C
  • O que seria "despreso"?
    O cara que foi solto da cadeia?
  • "Eu gosto de comparar o planejamento de uma grande viagem ao preparo de um desfile"

    preparo = substantivo abstrato ; um desfile sofre a ação de ser preparado, logo de um desfile é complemento nominal.

    a) adjunto adverbial de lugar virtual

    b) adjunto adnominal, pois cartão é substantivo concreto

    c) complemento nominal

    d) adjunto adverbial de modo

    e) adjunto adnominal, pois escola é substantivo concreto

  • Sem dúvida, o melhor professor de informática que já vi! Parabéns Frank 

  • Parabéns Professor!! Ótimas aulas e excelente professor!

  • PREPARO (substantivo abstrato) DE UM DESFILE (PACIENTE) - CN 

    substantivo abstrato -deriva de verbo, no caso , preparo deriva do verbo preparar.

    desfile (sofre a ação) - não age - paciente - complemento nominal 

     a) "Você volta das férias," (l. 2); (ligado a verbo não será complemento nominal) 

     b) "...receber a conta do cartão de crédito." (l. 4); cartão - substantivo concreto - adj. adn

     c) "Nem sintoma de descaso pelo trabalho." (l. 7); descaso - substantivo abstrato (sentimento) -   pelo trabalho (paciente - cn)  - é a resposta

     d) "...planejar uma viagem com antecedência,..." (l. 11); viagem - substantivo concreto- adj. adn

     e) "...um desfile de escola de samba,..." (l. 17). escola - substantivo concreto - adj. adj. 

     

    RESPOSTA LETRA C 

  • Em outras palavras, a questão busca um termo que exerce função de complemento nominal

     

    a) é um adjunto adverbial ("voltar" é um verbo intransitivo e admite complemento apenas de ordem circunstancial, ou seja, advérbios);

    b) é um adjunto adnominal (o termo especifica um substantivo concreto);

    d) é um adjunto adverbial de modo;

    e) é um adjunto adnominal (o termo especifica um substantivo concreto);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • pessoal peca o comentario do professor, vi alguns comentarios que podem induzir a erro

  • Tenha em mente que o Adjunto Adnominal será um termo CARACTERIZANTE de um substantivo (abstrato), adjetivo ou adverbio, já o Complemento será um termo regido CLASSIFICANTE de um substantivo (concreto ou abstrato). Se mesmo assim gerar duvidas é só identificar quem é o agente (CN) ou paciente (ADJ. ADN.) no termo.


ID
2815
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

"A batalha para alimentar a humanidade acabou.
Centenas de milhões vão morrer nas próximas décadas, apesar
de todos os programas contra a fome", escreveu o biólogo
americano Paul Ehrlich em seu livro A bomba populacional, de
1968. Não era à toa. O número de pessoas no mundo chegava
a assustadores 3,5 bilhões e, de fato, não existia terra suficiente
para alimentar todas elas.


Mas Ehrlich errou. Ele não acreditava que um daqueles
programas contra a fome daria certo. Era a Revolução Verde,
um movimento que começou nos anos 40. O revolucionário ali
foi dotar a agricultura de duas novidades. A primeira foram os
fertilizantes de laboratório. Criados no começo do século XX,
esses compostos químicos permitiam maior crescimento das
plantas, com três nutrientes fundamentais: nitrogênio, potássio e
fósforo. A segunda novidade eram os pesticidas e herbicidas
químicos, capazes de destruir insetos, fungos e outros inimigos
das lavouras com uma eficiência inédita.

E o resultado não poderia ter sido melhor: com essa dupla,
a produtividade das lavouras cresceu exponencialmente.
Tanto que, hoje, dá para alimentar uma pessoa com o que cresce
em 2 mil metros quadrados; antes, eram necessários 20 mil.


A química salvou a humanidade da fome. Mas cobrou
seu preço. Os restos de fertilizantes, por exemplo, tendem a
escapar para rios e lagos próximos às plantações e chegar à
vegetação aquática. As algas se multiplicam a rodo e, quando
finalmente morrem, sua decomposição consome o oxigênio da
água, sufocando os peixes. Com os pesticidas é pior ainda. Eles
não são terríveis só contra os insetos que destroem lavouras,
mas também contra borboletas, pássaros e outras formas de
vida. A biodiversidade ao redor das fazendas fica minguada e,
quando os agricultores exageram na dose, sobram resíduos nos
alimentos, toxinas que causam danos à saúde das pessoas.
Diante disso, muitos consumidores partiram para uma alternativa:
os alimentos orgânicos, que ignoram os pesticidas e
fertilizantes químicos em nome de integrar a lavoura à natureza.

(Adaptado de Ana Gonzaga. Superinteressante, novembro
2006, p.90-92)

... esses compostos químicos permitiam maior crescimento das plantas... (2o parágrafo)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do verbo grifado acima está na frase:

Alternativas
Comentários
  • letra d. consumir é verbo transitivo direto, não exigindo preposição, igual ao verbo permitir.

  • a) O número de pessoas no mundo chegava(VTI) a assustadores 3,5 bilhões...  b) ... que começou(VI) nos anos 40 (adj. adv tempo).  c) A primeira foram(VL) os fertilizantes de laboratório(predicativo).  d) ... sua decomposição consome (VTD) o oxigênio da água (OD)...  e) Com os pesticidas é (VL)pior ainda (PREDICATIVO DO SUJEITO).

ID
12838
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em novo compasso

1         Neste momento, em várias partes do
      mundo, algum pesquisador está tentando descobrir
      um detalhe no funcionamento do músculo cardíaco
4    ainda não percebido pela ciência, enquanto outro
      se esforça para aprimorar um tratamento já
      reconhecido, e um terceiro se lança em um
7    experimento que pode resultar em mais uma opção 
      de terapia. Eles integram um imenso batalhão de 
      investigadores que têm como único objetivo tornar
10   o coração mais forte. Trata-se de um sonho nobre e 
      também de uma urgência. Afinal, o órgão precisará
      bater em um compasso afinadíssimo para dar conta
13  de bombear o sangue em seres humanos cada vez
      mais longevos.
           É de olho nas exigências do futuro que estão
16  sendo desenhadas mudanças nos tratamentos do
      presente. Algumas das mais significativas ocuparam
      as principais discussões de evento que reuniu
19  cerca de 11 mil médicos de todo o planeta em
     Orlando - EUA, na semana passada, e que é
     considerado um dos mais importantes encontros
22  mundiais de cardiologistas. Estudo divulgado no
     encontro, por exemplo, fez que a comunidade
     médica passasse a discutir com mais ênfase uma
25  alteração no limite permitido de colesterol ruim
     (LDL) em pacientes de alto risco (portadores de
     alguma doença cardíaca ou que acumulam pelo
28  menos dois fatores de risco - hipertensão,
     obesidade, diabete, sedentarismo, fumo, entre os
     mais importantes). Hoje, segundo a Sociedade
31  Brasileira de Cardiologia, essas pessoas devem
     manter o LDL abaixo de 100 mg/dL.

Eduardo Holanda, Greice Rodrigues e Mônica Tarantino. Istoé, 16/3/2005, p. 45 (com adaptações).

Com relação às idéias do texto ao lado e às palavras e expressões nele empregadas, julgue os itens a seguir.

Na oração "Trata-se de um sonho nobre e também de uma urgência" (R.10-11), não se pode identificar o agente da ação verbal.

Alternativas
Comentários
  •  Partícula (-SE).

    Índice de Indeterminação do Sujeito

    Em uma das causas que acontece é quando vem acompanhado de um V.T.D, em casos de O.D preposicionados.

  • a partícula SE é índice de Indeterminação do Sujeito e aparece quando vem acompanhado de um V.T.D. alternativa certa

  • O SE nesse caso é indice de indeterminaçao do sujeito e como tal, sempre é acompanhado por VTI ou VTDI.

    Trata-se de que???

    se é indice de indeterminaçao do sujeito, logicamente, n se pode identificar o agente da açao verbal!

  • As tres explciacoes estao corretas e muito boas.... estou comecando a achar que esse pessoal que colcoa ruim em comentarios serios como estes na verdade tratam-se de pessoas que nao estao estudando suficiente para entender as explicacoes que estao sendo feitas '....Dai ficam colocando nota ruim em quem esta se esforcando para ajudar quem nao sabe....

    Vou tentar ajudar quem nao entendeu ok?
    Mas ai senao entender de novo o problema e' que esta precisando estudar um pouco mais mesmo....Nao e' de quem esta tentando ajudar nao....

    Uma oracao pode ser formada por 3 vozes...
    Voz ativa, Voz passiva Analitica e Voz passiva sintetica

    Quando uma oracao esta na voz ativa, e passamos para a voz passiva analitica, o sujeito se transforma em agente da passiva e o complemento da voz ativa transforma-se em sujeito paciente:

    Voz Ativa da oracao:
    O sonho nobre tambem trata de uma urgencia
         Sujeito                                  complemento

    Dai como fica na Voz passiva Analitica

    A urgencia tambem e' tratada por um sonho nobre.
    Virou Sujeito paciente                   Virou agente da passiva


    E da Voz passiva analitica passamos para a passiva sintetica. O  Detalhe e' que na voz passiva sintetica o sujeito desaparece... por isso que o "se" chama-se indice de indeterminacao do sujeito, que 'e exatametne o que o examinador esta perguntando. não se pode identificar o agente da ação verbal.

    Trata-se de um sonho nobre e também de uma urgência => voz passiva analitica

    Entao na verdade... o  que o examinador esta perguntando e' se a oracao Trata-se de um sonho nobre e também de uma urgênciab esta' na voz passiva analitica e a resposta e' SIM

    Afirmativa CORRETA

    Espero ter ajudado quem nao entendeu

    Bons estudos
  • certo

    pois o sujeito desta oração é indeterminado

  • CERTO

    RESUMINDO :  TRATA-SE 

    ESSE SE AÍ É ÍNDICE DE IND DO SUJEITO ;)

  • Verbo na terceira pessoa do singular + se de indeterminação = Sujeito indeterminado

    Gabarito: Certo.

    Bons estudos  e muito fé em Deus!!!

  • "Trata-se de um sonho nobre e também de uma urgência"

    Verbo: tratar + particula se implica em resultado de sujeito indeterminado.

    Objeto indireto 1: de um sonho nobre;

    Objeto indireto 2: também de uma urgência.

    Foram elencados dois objetos indiretos, pois o e tem como objetivo separar os dois elementos, não haveria alteração no entendimento da oração se os dois elementos fossem alterados:

    "Trata-se de uma urgência e também de um sonho nobre."

    A preposição de em regra deve anteceder cada um dos elementos separados por virgula ou pela conjunção e.

  • ''Trata-se de um sonho nobre e também de uma urgência"

    VTI + SE + preposição = Índice de indeterminação do sujeito

  • cespe vive fazendo esse joguinho de "não tem sujeito" ou "o sujeito é determinado".

    Viu que tem a partícula -se, respira e pensa:

    o verbo que a antecede é VTI VI VL? então o -SE é uma partícula de indeterminação do sujeito, ou seja, o sujeito é indeterminado.

    o verbo que a antecede é VTD ou VTDI? então o -SE é uma partícula apassivadora. HÁ SUJEITO paciente!

    Fica esperto! sem garotear :P

    na questão: Trata-se de um sonho nobre e também de uma urgência

    Tratar DE

    É um VTI, pois exige a preposição DE.

    Logo, o sujeito é indeterminado e não se pode identificar o agente da ação (sujeito)

    Valeus.

  • Na oração "Trata-se de um sonho nobre e também de uma urgência" (R.10-11), não se pode identificar o agente da ação verbal. CORRETO.

    Justificativas:

    O SE nesse caso é índice de indeterminação do sujeito e como tal, sempre é acompanhado por VTI ou VTDI.

    Trata-se de que???

    se é índice de indeterminação do sujeito, logicamente, n se pode identificar o agente da ação verbal!

    ''Trata-se de um sonho nobre e também de uma urgência"

    VTI + SE + preposição = Índice de indeterminação do sujeito

    Fonte: Colegas do QC.

  • Por favor alguém pode me dizer oque levam as pessoas copiar o comentário dos mais curtido e colarem ? Deve ter algum motivo . Deve ganhar algum prêmio .

  • Olá pessoal! Achei essa questão lendo a obra do prof. Fernando Pestana (A Gramática para concursos públicos), que comenta:

    "Tratar-se + de indicando um assunto.

    Exemplo: Paro de falar aqui, pois não se trata de quem tem ou não razão.

    Obs.:Tanto Bechara quanto Kury aceitam esta análise (oração sem sujeito), mas a demolidora maioria diz que o sujeito é indeterminado – sendo a partícula se indeterminadora do sujeito. O verbo tratar, nesse caso, nunca se pluraliza!"

  • No caso, é um índice de indeterminação do sujeito, visto que o verbo tratar é transitivo indireto.


ID
13906
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1    No que diz respeito à esfera política, a
     democratização se coloca em vários planos e tem como
     exigência primordial o reconhecimento dos diversos sujeitos
4   e das causas que defendem. Esse reconhecimento está
     diretamente ligado à ruptura com a tradição conservadora,
     cuja visão política hierarquiza as formas de participação e
7   não reconhece os vários campos de conflitos e contradições
     sociais presentes na sociedade.

Maria Betânia Ávila.
Democracia radical em foco.
Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

Julgue os itens subseqüentes, relativos ao texto acima.

Subentende-se como sujeito sintático de "defendem" (R.4) a expressão "diversos sujeitos" (R.3).

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me ajudar?

    Defendem tb não estaria além de "diversos sujeitos" e "das causas"?

    abçs!
  • Correta a questão: Para melhor entender é preciso que se substitua o pronome relativo QUE por AS QUAIS e passe a frase para o setido direto: .......o reconhecimento dos diversos sujeitos e das causas AS QUAIS (CAUSAS) OS DIVERSOS SUJEITOS DEFENDEM..... Nesta frase o pronome relativo causa uma elipse do sujeito DIVERSOS SUJEITOS.

  • Duvida com sujeito?

    Nada melhor que perguntar ao verbo.

    Quem defende?

    Diversos sujeitos => sujeito de defendem

    Defendem o que?

    das causas => objeto direto preposicionado.
  • Eu realmente não entendi esta questão, alguem poderia me dizer porque a banca esta sujerindo um sujeito que vem preposicionado? sempre aprendi que sujeito não pode vir precedido de preposição e neste caso esta preposiciondo de DOS

    Veja o reconhecimento DOS DIVERSOS SUJEITOS, e a banca considera como certo, alguem pode me esclarecer realmente depois dessa ja não sei mais nada.

    Obrigada
  • De acordo com a Professora assietente Clodonéa, segue resposta:

    "TODO pronome relativo inicia uma oração e retoma a ideia do termo anterior ao qual se refere".

    Coloquemos o período mencionado em ordem direta para melhor entendimento: " A democratização se coloca em vários planos no que diz respeito à esfera política e tem o reconhecimento dos diversos sujeitos e das causas que defendem como exigência primordial."

    Na oração " e tem o reconhecimento dos diversos sujeitos e das causas ...  " , a expressão O RECONHECIMENTO DOS DIVERSOS SUJEITOS E DAS CAUSAS funciona como objeto direto sendo o núcleo o termo RECONHECIMENTO e as expressões DOS DIVERSOS SUJEITOS E(o reconhecimento) DAS CAUSAS , complemento nominal.

    Na oração iniciada pelo pronome relativo QUE, esse pronome retoma a ideia anterior DIVERSOS SUJEITOS e CAUSAS".

  • subentende-se sintáticamente ser, mas não é, por quê ? por que não temos sujeito preposicionado.---ITEM CORRETO.

  • ERRADO , O sujeito de 

    "No que diz respeito à esfera política, a democratização se coloca em vários planos e tem como  exigência primordial o reconhecimento dos diversos sujeitos  e das causas QUE defendem. ( o sujeito de defendem é o "que" - PRONOME RELATIVO) 


  • Na ordem direta: O reconhecimento dos sujeitos e das causas que (os sujeitos) defendem. >>>>>>os sujeitos defendem as causas.

  • Esta só pedindo o comentário do professor mesmo.kkk

  • EU APRENDI QUE:

     SUJEITO SINTÁTICO = AQUELE QUE ESTA PRESENTE NA ORAÇÃO  ===> QUE defendem

    SUJEITO SEMÂNTICO = A QUE ou QUEM  SE REFERE ===>OS SUJEITOS

    se alguém puder ajudar, ficarei grata. 

  • Na minha opinião o item está errado, pois apredi que não exite sujeito preposicionado.

  • Não entendi... O sujeito de defendem não é o pronome QUE?

  • da onde isso...  

    "que" eh  o sujeito poww....a cespe pergunta isso todo santo dia

  • Existe sujeito preposicionado? kk

  • Sujeito pode vim preposicionado. NÚCLEO do Sujeito é que NÃO pode.

  • Subentende-se ... sujeito sintático. ... não está falando que é... é interpretativo! Lendo o texto...

  • Nossa, CESPE...

  • Uai, uma hora o Cespe considera o "que" como sujeito e outra hora não...

  • Discordo do gabarito, ora, o QUE quando pronome relativo acaba sendo o sujeito, logo aquele QUE - que antecede o vocábulo defendem - deveria ser o sujeito. Ademais, para o Cebraspe, ora o pronome relativo é sujeito, ora não é.

  • Texto: “ (...) o reconhecimento dos diversos sujeitos e das causas que( Os diversos sujeitos) defendem. (...)”

    Assertiva: Subentende-se como sujeito sintático de "defendem" (R.4) a expressão "diversos sujeitos" (R.3). CORRETO.

    Justificativa:

    Quem defende?

    Diversos sujeitos => sujeito de defendem

    Defendem o que?

    das causas => objeto direto preposicionado.

    Fonte: Colegas do QC.

  • Quem defendem? Diversos sujeitos

  • A questão é tão varada que não tem nem o comentário do professor.

  • ao meu ver,o sujeito pode ser preposicionado,o que não pode estar preposicionado é o núcleo do sujeito.

  • A questão perguntou quem era o sujeito SINTÁTICO e no caso é o DEFENDEM. O pronome relativo QUE é o sujeito semântico. Entendi dessa forma.
  • Pronome Relativo está retomando causas, que possui função de objeto.Diversos sujeitos defendem--O QUE ? causas.!!!

    pão pão queijo ..?

  • O ''que'' nessa questão está retomando o termo ''causas'' que são defendidas pelos diversos sujeitos.

    Esse mesmo ''que'' tem a função sintática de objeto direto.

  • Julgue os itens subseqüentes, relativos ao texto acima.

    Subentende-se como sujeito sintático de "defendem" (R.4) a expressão "diversos sujeitos" (R.3).

    O sujeito sintático de "defendem" é o pronome relativo "que". O qual retoma a expressão "diversos sujeitos".

    Acho que a questão forçou um pouco.

    Mas não adianta brigar com a banca.

    GAB dado pela banca: C

  • Não concordo com o gabarito, visto que, na minha opinião, o sujeito sintático é o pronome relativo que.

  • SOLICITEM O COMETÁRIO DO PROFESSOR. OBS: MENOS DO ERENILDO

  • Quando eu penso que estou aprendendo português....

    Cespe, tira o pé da minha aprovação, pelo amor de Jesus

  • Na minha opinião, o termo correto seria sujeito semântico...

  • Acho melhor ignorar a questão, questões mais recentes tratam isso como sujeito sintatico, definindo o (que) como sujeito sintatico de algum verbo

  • "Na minha opinião o item está errado, pois apredi que não exite sujeito preposicionado."

    Concordo também, contudo o comando da questão diz: "subentende-se", sem fazer a análise ao pé da letra.

  • Acredito que o "que" esteja retomando "causas" que seria seu objeto. Por isso, os "diversos sujeitos" seria o sujeito.

    Diversos sujeitos defendem as causas.

  • Finalmente entendi essa questão rsrs, o sujeito sintático é o "que", mais a banca pergunta o seguinte: "subentende-se....", e de fato resposta é a letra c. Espero ter ajudado.

  • A cespe é uma caixinha de subjetividade.


ID
13927
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1    Para a direita a noção de cidadania procura
      expurgar a noção de igualdade inerente a este termo.
      A cidadania é vista como uma outorgação do Estado ou, no
4    limite, o reconhecimento da igualdade jurídica, que 
     discrimina e escamoteia o fato de que os direitos, para serem
     gozados, necessitam de uma certa homogeneidade social e
7   econômica. Assim, ao absolutizar o nivelamento jurídico dos
     indivíduos, este raciocínio opera um escamoteamento das
     desigualdades econômicas, sociais, políticas e culturais que
10 permeiam uma sociedade onde as classes sociais, os gêneros,
     as etnias e os grupos têm acesso diferenciado e desigual aos
     bens materiais e simbólicos.

João B. A. da Costa.
Democracia, cidadania e atores políticos de esquerda.
Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

Acerca do texto acima, julgue os itens que se seguem.

Na linha 5, subentende-se que o termo "o fato", depois de "escamoteia", serve de complemento sintático também para "discrimina".

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E
    Questão muito traiçoeira! Para entender o gabarito, é preciso atentar para o sentido em que foi usado o primeiro verbo, discriminar. Ora, pelo contexto (igualdade, cidadania..) percebe-se que a discriminação, no sentido pretendido pelo autor, equivale a "preconceito" e atinge as pessoas, não os fatos! Logo, o verbo discriminar está como INTRANSITIVO (sem complemento), e não como transitivo direto, tornando o item errado. 
  • Estou sem entender este gabarito alguem consegue explicar?

     

  • eu faria 10x essa questao e ainda acharia q é VTD...tnc cespe..haha

  • O verbo "Discrimina" é V.I. não pede complemento. Logo "o fato" não serve de complemento sintático ao verbo.

    Gab Errado.

  • Acho difícil alguem analisá-la dessa forma na hora da prova. Bem capciosa a questão.

  • Por mais que você já tenha uma certa dominância da língua portuguesa, a Cespe sempre vai inventar algo novo.

  • Texto: “(...) que  discrimina e escamoteia o fato de que os direitos, para serem gozados, (...)”

    Assertiva: Na linha 5, subentende-se que o termo "o fato", depois de "escamoteia", serve de complemento sintático também para "discrimina". ERRADO.

    Justificativa:

    É preciso atentar para o sentido em que foi usado o primeiro verbo, discriminar. Ora, pelo contexto (igualdade, cidadania..) percebe-se que a discriminação, no sentido pretendido pelo autor, equivale a "preconceito" e atinge as pessoas, não os fatos! Logo, o verbo discriminar está como INTRANSITIVO (sem complemento), e não como transitivo direto.

    O verbo "Discrimina" é V.I. não pede complemento. Logo "o fato" não serve de complemento sintático ao verbo.

    Fonte: Colegas do QC.

  • Discriminar

    verbo transitivo direto

    Tratar de forma injusta ou desigual uma pessoa ou um grupo de pessoas, por motivos relacionados com suas características pessoais específicas (cor de pele, nível social, religião, sexualidade etc.); excluir: o Estado discriminava os deficientes.

    Classe gramatical: verbo bitransitivoverbo pronominal e verbo transitivo direto

    Tipo do verbo discriminar: regular

    Separação silábica: dis-cri-mi-nar

    Fonte: https://www.dicio.com.br/discriminar/

    Questão duvidosa.

    Assertiva: Na linha 5, subentende-se que o termo "o fato", depois de "escamoteia", serve de complemento sintático também para "discrimina".- Não está correto.

  • Tudo muito bem, exceto pelo fato de que o verbo "discriminar" não é intransitivo nem aqui nem na China.

    No Aurélio consta como transitivo direto, transitivo indireto e transitivo direto e indireto. Ou seja, tudo menos intransitivo.

  • ..discrimina e escamoteia o fato..

    ..o fato é discriminado e escamoteiado..

    o fato não seria o sujeito ??!


ID
16210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I - itens de 1 a 20
Apostando na leitura
1 Se a chamada leitura do mundo se aprende por aí, na tal escola da vida, a leitura de livros carece de aprendizado mais
regular, que geralmente acontece na escola. Mas leitura, quer do mundo, quer de livros, só se aprende e se vivencia, de forma
plena, coletivamente, em troca contínua de experiências com os outros. É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se
4 reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo
e de nós mesmos. Da proibição de certos livros (cuja posse poderia ser punida com a fogueira) ao prestígio da Bíblia, sobre a qual
juram as testemunhas em júris de filmes norte-americanos, o livro, símbolo da leitura, ocupa lugar importante em nossa sociedade.
7 Foi o texto escrito, mais que o desenho, a oralidade ou o gesto, que o mundo ocidental elegeu como linguagem que cimenta a
cidadania, a sensibilidade, o imaginário. É ao texto escrito que se confiam as produções de ponta da ciência e da filosofia; é ele
que regula os direitos de um cidadão para com os outros, de todos para com o Estado e vice-versa. Pois a cidadania plena, em
10 sociedades como a nossa, só é possível - se e quando ela é possível - para leitores. Por isso, a escola é direito de todos e dever
do Estado: uma escola competente, como precisam ser os leitores que ela precisa formar. Daí, talvez, o susto com que se observa
qualquer declínio na prática de leitura, principalmente dos jovens, observação imediatamente transformada em diagnóstico de
13 uma crise da leitura, geralmente encarada como anúncio do apocalipse, da derrocada da cultura e da civilização. Que os jovens
não gostem de ler, que lêem mal ou lêem pouco é um refrão antigo, que de salas de professores e congressos de educação ressoa
pelo país afora. Em tempo de vestibular, o susto é transportado para a imprensa e, ao começo de cada ano letivo, a terapêutica
16 parece chegar à escola, na oferta de coleções de livros infantis, juvenis e paradidáticos, que apregoam vender, com a história que
contam, o gosto pela leitura. Talvez, assim, pacifique corações saber que desde sempre - isto é, desde que se inventaram livros
e alunos - se reclama da leitura dos jovens, do declínio do bom gosto, da bancarrota das belas letras! Basta dizer que Quintiliano,
19 mestre-escola romano, acrescentou a seu livro uma pequena antologia de textos literários, para garantir um mínimo de leitura aos
estudantes de retórica. No século I da era cristã! Estamos, portanto, em boa companhia. E temos, de troco, uma boa sugestão: se
cada leitor preocupado com a leitura do próximo, sobretudo leitores-professores, montar sua própria biblioteca e sua antologia
22 e contagiar por elas outros leitores, sobretudo leitores-alunos, por certo a prática de leitura na comunidade representada por tal
círculo de pessoas terá um sentido mais vivo. E a vida será melhor, iluminada pela leitura solidária de histórias, de contos, de
poemas, de romances, de crônicas e do que mais falar a nossos corações de leitores que, em tarefa de amor e paciência, apostam
25 no aprendizado social da leitura.

Marisa Lajolo. Folha de S. Paulo, 19/9/1993 (com adaptações).

A partir da análise do emprego das classes de palavras e da
sintaxe das orações e dos períodos do texto I, julgue os itens que
se seguem.

O substantivo "compreensão" (l.4) está determinado por
quatro adjuntos preposicionados: de nós próprios, dos
outros, do mundo e do que os outros fazem do mundo.

Alternativas
Comentários
  • "...a nossa compreensão dos outros, do mundo
    e de nós mesmos."

    A nossa compreensão é em relação às expressões: "dos outros", "do mundo" e "de nós mesmos".

    E não à "do que os outros fazem do mundo" como sugere a questão.

    Abraço.
  • Questão Errada.Leia-se adjuntos preposicionados, na questão, como complemento nominal e não como adjunto adnominal. Senão, vejamos:Diferenças entre Complemento Nominal e Adjunto AdnominalCOMPLEMENTO NOMINAL:- Sempre preposicionado- Completa substantivo abstrato, adjetivo ou advérbip- TEM VALOR PASSIVO: é o alvo da ação ou elemento possuídoEx: O medo "das enchentes" deixa o carioca apavorado.A enchente tem medo ou tem-se medo da enchente ? Como "de enchente" é alvo da ação, temos aqui COMPLEMENTO NOMINAL."(...)a nossa compreensão dos outros(...)" Os outros é que compreendem ou nós é que compreendemos os outros ? Portanto, complemento nominal.ADJUNTO ADNOMINAL:- Pode ou não estar preposicionado (locução adjetiva)- Determina nome: substantivo abstrato o concreto- TEM VALOR ATIVO: é o executor da ação ou elemento possuídor. (para não esquecer, associe sempre valor "A"tivo com "A"djunto Adnominal.ex: O medo "do povo" carioca é que volte a chover forte. O povo carioca é quem tem medo ? Sim, portanto é ele o executor da ação. Adjunto Adnominal.Na questão, são complementos nominais: dos outros, do mundo, de nós mesmos.
  • errado

    compreensão dos outros não é adjunto, e sim complemento nominal. Poderia ate ser adjunto adnominal se compreensão pertencesse aos outros (a compreensao dos outros é boa), mas pelo contexto é compreensão em relação aos outros.

  • Não é adjunto é CNominal

  • SÃO COMPLEMENTOS NOMINAIS E NÃO ADJ ADNOMINAIS

  • Além de ser introduzido por "DE", é precedido por um substantivo ABSTRATO - "compreensão" . Logo, é CN e não AA.

  • Lembrando que adjunto adnominal,assim como complemento nominal, pode vir acompanhando de preposição DE e se relaciona com SUBSTANTIVO ABSTRATO, portanto, deve se analisar todo o contexto da oração. Identificar o substantivo abstrato e uma preposição DE não é suficiente pra dizer que se trata de complemento nominal.

    Algumas distinções:

    adjunto adnominal:

    -pode ou não ter preposição;

    -pode indicar posse;

    -tem valor ativo (que pratica a ação);

    -completa o sentido de substantivos concretos ou abstratos.

    complemento nominal:

    -tem preposição;

    -nunca é indicativo de posse;

    -tem valor passivo (que sofre a ação);

    -completa o sentido de adjetivos, advérbios e substantivos abstratos.

    Fonte:

  • ERRADO

     É nesse intercâmbio de leituras que se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros, do mundo...

    COMplemento nominal = COM preposição

    --> Se liga apenas a substantivos abstratos, advérbios e adjetivos.

    ---->"TODO ATO É UM SUBSTANTIVO ABSTRATO" Professor Alexandre soares

    => Quem tem compreensão, tem compreensão de alguma coisa .

    => Complemento Nominal = PaCieNte

  • ''ampliando constantemente a nossa compreensão dos outros..''

    nossa compreensão amplia ou é ampliada ?

    nossa compreensão é ampliada!! se é paciente CN


ID
20206
Banca
FCC
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 referem-se à
crônica abaixo.
Facultativo
Estatuto dos Funcionários, artigo 240: "O dia 28 de
outubro será consagrado ao Servidor Público" (com
maiúsculas).
Então é feriado, raciocina o escriturário que, justamente,
tem um "programa" na pauta para essas emergências. Não,
responde-lhe o Governo, que tem o programa de trabalhar; é
consagrado, mas não é feriado.
É, não é, e o dia se passou na dureza, sem ponto
facultativo. Saberão os groenlandeses o que seja ponto
facultativo? (Os brasileiros sabem) É descanso obrigatório no
duro. João Brandão, o de alma virginal, não entendia assim, e lá
um dia em que o Departamento Meteorológico anunciava: "céu
azul, praia, ponto facultativo", não lhe apetecendo a casa nem
as atividades lúdicas, deliberou usar de sua "faculdade" de
assinar o ponto no Instituto Nacional da Goiaba, que, como é do
domínio público, estuda as causas da inexistência dessa
matéria-prima na composição das goiabadas.
Encontrou cerradas as grandes portas de bronze, ouro e
pórfiro
(*), e nenhum sinal de vida nos arredores. (...) Tentou
forçar as portas, mas as portas mantiveram-se surdas e nada
facultativas.
(...) João decidiu-se a penetrar no edifício,
galgando-lhe a fachada e utilizando a vidraça que os serventes
sempre deixam aberta. E começava a fazê-lo com a teimosia
calma dos Brandões quando um vigia brotou da grama e puxouo
pela perna.
- Desce daí, moço. Então não está vendo que é dia de
descansar?
(...) Então não sabe o que quer dizer facultativo?
João pensava saber, mas nesse momento teve a
intuição de que o verdadeiro sentido das palavras não está no
dicionário; está na vida, no uso que delas fazemos. Pensou na
Constituição e nos milhares de leis que declaram obrigatórias
milhares de coisas, e essas coisas, na prática, são facultativas
ou inexistentes. Retirou-se, digno, e foi decifrar palavras
cruzadas.
(*) Pórfiro = tipo de rocha; pedra cristalina.
(Carlos Drummond de Andrade, Obra completa. Rio de
Janeiro: Aguilar, 1967, pp. 758-759)

A relação sintática entre os dois segmentos de Tentou forçar as portas, / mas as portas mantiveram-se surdas é a mesma que se verifica entre estes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a resposta oferecida, a afirmativa correta seria a letra D. Entretanto, o que temos no período a ser tomado como exemplo a ser seguido trata-se de uma relação de oposição, de contraste, o que confirmaria a opção E. Quanto à resposta dada como certa, o que se tem na verdade é uma oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo, isto é, o segundo segmento do período completa o sentido de uma nome, "disposição", contido na oração principal.
  • Concordo que a correta deve ser a letra E
  • Também havia marcado a letra E, o problema é que no caso de uma prova real teríamos de entrar com recurso, na espera, incerta, de que o mesmo seria acatado.
  • tbm errei, marquei E e não consigo entender pq D
  • A alternativa correta, no meu modo de entender, é a "e" e não a "d" do gabarito, porque a coordenação é adversativa apenas naquela opção dentre todas as outras.

  •  Tb entendo a assertiva E como correta.

  • Como todos os colegas abaixo tb considero a letra E como correta, nao consigo entender pq a alternativa D foi dada como certa.

  • Concordo plenamente com os comentários dos caros colegas, também não entendo o porquê da questão certa ser a D, visto que a única questão na qual o sentido é de oposição é a E.

    Bons estudos a todos!!!
  • Também concordo com todos. Marquei letra E.
  • A resposta seria a letra E se a relação fosse semântica.
  • EU TAMBÉM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
  • Eu também marquei a "e"   :(
  • Alternativa E

    Tentou forçar as portas, / mas as portas mantiveram-se surdas  (frase do enunciado), oração coordenada sindetica, observo tambem elementos de um periodo composto por coordenação, ou seja, a conjução adversativa, então na minha opinião a mais adequada seria E,
    Alguem poderia explicar pq D?

    Bons estudos
  • Tentou forçar as portas, / mas as portas mantiveram-se surdas  O SEGMENTO DA UMA NOÇÃO DE ADVERSIDADE  PELO EMPREGO DA CONJUNÇÃO ADVERSATIVA "MAS" (MAS, PORÉM, CONTUDO, ENTRETANTO, TODAVIA)

    Nós pretendíamos visitá-lo, / porém ele se mostrou distante. É A ÚNICA OPÇÃO QUE POSSUI IDÉIA SEMELHANTE DE ADVERSIDADE EX: PORÉM ELE..., MAS ELE..., ENTRETANTO ELE...

    LETRA E
  • Galera, tenho certeza que o erro foi da banca organizadora ou então desse site que vive colocando respostas contrárias. Concordo plenamente com vocês. Alternativa "E" correta, pois as duas conjunções são adversativas.
  • Alternativa E é mais acertada
    Na minha opnião, oração coordenativa sindentica.

    Bons Estudos
  • Nos segmentos apresentados no enunciado da questão, unidos pela conjunção "mas", há mesma relação sintática que se verifica nos segmentos da alternativa E, representada pela conjunção "porém". Para comprovar isso, inverta essas conjunções nos dois casos e observe que não há alteração do sentido das orações. Logo a relação sintática é a mesma.

    Gabarito correto: letra E portanto:
  • Resumindo, 100 % concordam que a correta é a alternativa E

    Bons estudos
  • Também errei a questão.

    Mas acredito que esteja correta, pensando melhor, pois na frase dada, tem-se uma relação de coordenação, e parece que somente a letre E repete tal fato.

    Corrijam-me caso tenha me equivocado.
  • Estou pasma com essa questão!!
    Não tem como ser a letra D!! Alguém tem algum argumento convincente??

    O gabarito que a FCC deu realmente é a letra D. 
    Essa questão na prova é a de número 09.
  • Não vou mudar tudo que aprendi até aqui porque a banca deu esse gabaritio!
    mesmo que ela peça relação sintática e não semântica, entendo que só a
    letra "e" seja possível!
  • Que coisa! Primeira questão que vejo UNÂNIMIDADE nos comentários.
    De fato, não há muito o que dizer. A única alternativa que demonstra um contraste, uma oposição, adversão, tal qual emanada do enunciado é a alternativa E.
    Não obstante, notem que o comando da questão diz respeito à "RELAÇÃO SINTÁTICA" entre os segmentos, e não a semântica.
    Quiçá com MUITA FORÇAÇÃO DE BARRA E MUITO ENTORPECENTE NA MENTE poder-se-ia dizer que há uma relação semântica de oposição entre "disposição" e "trabalhar num feriado", mas aí o examinador estaria exigindo uma conduta completamente ilegal do candidato: realizar a prova munido de maconha, heroína, crack, oxi ou outra substância química psicotrópica.
  • Comentário
    No gabarito da prova original, a banca colocou equivocadamente a alternativa correta como a
    D
    . Foi realmente um erro da banca, pois sabemos que a relação existente entre “
    mas as portas mantiveram-se surdas”
    e “ Tentou forçar as portas”
    é de coordenação adversativa. A única construção com esse valor é a alternativa (E), pois é clara a
    relação de adversidade mostrada pela conjunção “porém”.
    Outra coisa importante: a questão pediu a relação sintática.
    Essa relação é coordenada (não necessitaríamos saber o valor semântico de adversidade).
    O único período composto por coordenação, como o da questão, é o da alternativa (E).
    Todos os outros são compostos por subordinação.Assim, entenda: mudamos o gabarito da banca FCC, a qual continuou
    considerando como correta a alternativa D.
    Isso pode ter ocorrido por falta de recurso contra a questão, ou recursos mal formulados que foram indeferidos.
    Mas nós, que estamos estudando, não podemos simplesmente aceitar esta como a resposta correta, não é?
    Gabarito
    :
    E
     
    FONTE:PROFESSOR  DÉCIO TERROR (PONTO DOS CONCURSOS)
     
  • Olá, amigos!
    Certamente o gabarito etá errado. Procurei a prova no PCI, mas não achei. Então, acho que vale detalhar a questão:

    identificar a relação sintática da oração apresentada: PERÍODO COMPOSTO POR COORDENDAÇÃO. ORAÇÃO COORDENADA ASSINDÉTICA + ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADVERSATIVA Analisar as alternativas: letra a - oração subordinada  adverbial causal introduzida pela conjunção porque. NÃO CONFUNDIR COM A COORDENADA EXPLICATIVA. Naquela, eu tenho que ter efeito e causa.
     letra b- oração subordinada adjetiva restritiva
    letra c- oração subordinada adjetiva restritiva
    letra d- oração subordinada substantiva  completiva nominal
    letra e oraçao coordenada adversativa

  • Esse comentário vai para a galera, que como eu, quase rasgou a gramática ao ver o gabarito, já solicitei a alteração do gabarito e peço ajuda aos demais colegas para também fazerem, já tem alguns dias que solicitei a alteração, mas ainda está na condição de pendente:

    "Houve alteração do gabarito pela banca organizadora, vide link http://www.centraldeconcursos.com.br/docs/gabarito/BB-Questoes_Atribuidas_SP_site.pdf .No site do QC há o arquivo dizendo que houve a alteração, mas o arquivo não abre".
  • Orações Adversativas: TO M E NO CO PO

    TOdavia Mas Entretanto NO entanto COntudo POrém


ID
20431
Banca
FCC
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto
abaixo.

     "O folhetim é frutinha de nosso tempo", disse Machado
de Assis numa de suas deliciosas crônicas. E volta ao assunto
na crônica seguinte.
     "O folhetinista é originário da França [...] De lá espalhouse
pelo mundo, ou pelo menos por onde maiores proporções
tomava o grande veículo do espírito moderno; falo do jornal." E
Machado tenta "definir a nova entidade literária", procura
esmiuçar a "organização do novo animal". Mas dessa nova
entidade só vai circunscrever a variedade que se aproxima do
que hoje chamaríamos crônica. E como na verdade a palavra
folhetim designa muitas coisas, e, efetivamente, nasceu na
França, há que ir ver o que o termo recobre lá na matriz.
     De início, ou seja, começos do século XIX, "le feuilleton"
designa um lugar preciso do jornal: "o rez-de-chaussée"
? résdo-
chão, rodapé
?, geralmente o da primeira página. Tinha uma
finalidade precisa: era um espaço vazio destinado ao
entretenimento. E pode-se já antecipar, dizendo que tudo o que
haverá de constituir a matéria e o modo da crônica à brasileira
já é, desde a origem, a vocação primeira desse espaço
geográfico do jornal, deliberadamente frívolo, oferecido como
chamariz aos leitores afugentados pela modorra cinza a que
obrigava a forte censura napoleônica. ("Se eu soltasse as
rédeas da imprensa", explicava Napoleão ao célebre Fouché,
seu chefe de polícia, "não ficaria três meses no poder.")

(MEYER, Marlyse, Folhetim: uma história. 2 ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2005, p. 57)

E pode-se já antecipar, dizendo que tudo o que haverá de constituir a matéria e o modo da crônica à brasileira já é, desde a origem, a vocação primeira desse espaço geográfico do jornal, deliberadamente frívolo, oferecido como chamariz aos leitores afugentados pela modorra cinza a que obrigava a forte censura napoleônica.
 
Considerado o contexto, é correto afirmar que, no fragmento,

Alternativas
Comentários
  • A letra certa é a "e".O verbo "obrigava" está no passado, veja:eu obrigava;tu obrigavas;ELE OBRIGAVA;nós obrigavamos;vós obrigáveis;eles obrigavam.Então a flexão do verbo é:TEMPO - PRETÉRITO IMPERFEITO;Forma do tempo - Simples, pois é constituido por um verbo;Modo - Indicativo;Número - Singular;Pessoa - Terceira;Voz - Ativa.PRETÉRITO IMPERFEITO - Indica um processo não totalmente concluído, um processo em realização.Abraço.´.
  • O verbo obrigar rege a preposição a quando significa forçar alguém a fazer alguma coisa. Portanto a expressão "a forte censura napoleônica não constitui o objeto direto do verbo obrigava"
  • a letra e) eu entendi, mas poderiam dizer por que a letra a) e a letra d estao incorretas.
    obrigado.
  • a) O flolhetim é algo "extra jornalístico", já que segundo o dícionário frívolo significa fútil, leviano.

    d) a forte censura é objeto INdireto, já que a está como preposição, pois quem obriga obriga A algo.


    Agora eu não intendi porque dá idéia de habitual. Habitual é algo frequente.
  • Gerônico, 
    D) ´´FORTE CESURA´´ é o sujeito da oração. É só perguntar ao verbo, QUEM OBRIGAVA (VTI) AOS ELEITORES (OI)? A forte censura....

    agora queria saber o erro da letra B?, se substituirmos OBRIGAVA por IMPOR não agredirá a norma culta, pois impor (segundo o dicionário) significa: OBRIGAR A ACEITAR. Se a pergunta fosse: modificará a forma sintática, tudo bem, pois: obrigar = VTI e, impor = VTD, mas a pergunta se refere a norma culta, não entendi...se alguém puder me ajudar?
    ou se eu estiver errada quanto ao quedtionamento, por favor! ajuda-me...
  • Eu entendi a questão,mas gostaria de saber o erro da alternativa b) . Obrigado
  • Respondendo à pergunta anterior, que também era minha:

    O verbo obrigar pode ser bitransitivo da seguinte forma: Obrigar alguém a algo.

    Já o verbo impor é bitransitivo da seguinte forma: impor algo a alguém.


    ...a que obrigava a forte censura napoleônica.

    ...pela modorra cinza que impunha a forte censura.

    Logo a preposição "a" que havia antes do pronome relativo "que" não deveria estar na construção com o verbo impor...
     

ID
25189
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Um dos lugares-comuns do pensamento político é o de que
o sistema democrático exige a descentralização do poder.
Democracia não é só o governo do povo, mas o governo do povo
4 a partir de sua comunidade. Esse é um dos argumentos clássicos
para o voto distrital: o eleitor fortalece seu poder, ao associá-lo ao
de seus vizinhos. Em países de boa tradição democrática, esses
7 vizinhos discutem, dentro dos comitês dos partidos, mas também
fora deles, suas idéias com os candidatos. Embora isso não
signifique voto imperativo — inaceitável em qualquer situação
10 —, o parlamentar escolhido sabe que há o eleitor múltiplo e bem
identificado, ao qual deverá dar explicações periódicas. Se a esse
sistema se vincula a possibilidade do recall, do contramandato,
13 cresce a legitimidade do instituto da representação parlamentar.
O fato é que, com voto distrital ou não, tornou-se inadiável a
discussão em torno do sistema federativo. Quem conhece o Brasil
16 fora das campanhas eleitorais sabe das profundas diferenças entre
os estados.

Mauro Santayana. Jornal do Brasil, 24/11/2006.

Acerca das relações lógico-sintáticas do texto acima, assinale a opção
incorreta.

Alternativas
Comentários
  • "Ao qual" é pronome relativo que faz referência ao "eleitor" e não ao "parlamentar".
  • Acertei a questão, mas vale a pena comentar que a alternativa "a" faz referência à palavra "poder" da linha 2, no entanto, o certo seria "poder" da linha 5. O que altera o sentido. Não sei até que ponto isso poderia ser uma pegadinha da banca em alguma questão. Temos de ficar atentos a isso também. Embora não tivesse nenhuma dúvida de que a alternativa correta é a letra "d" que traz o pronome relativo "ao qual" retomando o termo antecedente "o eleitor múltiplo e não identificado".
  • Não concordo com o gabarito da questão.

  • N ntendi

  • "Ao qual" refere-se ao "eleitor", ou seja, é a ele que o parlamentar deverá dar explicações.

  • Não entendi essa questão. A questão pede o item incorreto. Pois vamos lá:

    a) O "poder" (L.2) é estrutura de Estado. O "poder" (L.5) é a capacidade de agir/escolher do eleitor. Essa é a diferença conceitual básica, além do que, o pronome "-lo" refere-se ao termo "poder" (L.5); (INCORRETO)
    b) "deles" (L.8) refere-se a "comitês dos partidos" (L.7) não poderia fazer alusão a qualquer outro termo dentro da expressão. No texto o fragmento intercalado por virgula é " dentro dos comitês dos partidos", seguido por conjunção adversativa "mas também fora deles". (CORRETO)
    d)  "ao qual" (L.11) refere-se a "eleitor múltiplo e bem identificado" (L.10-11). (INCORRETO)

    E aí? Qual o Gabarito?
  • Realmente, embora tenha acertado a questão, concordo que a alternativa A faz referência ao poder da linha 5 e não da linha 2.


  • pegadinha ou questão mal formulada????? nunca saberemos.

  • D

    LETRA: D

    "ao qual" (L.11) refere-se a "parlamentar escolhido" (L.10).

  • Tô errada ou a letra A e D ESTÃO incorretas?

    As referencias são bem nítidas rsrs.

  • Ao qual faz referência eleitor múltiplo.

    Gabarito D.

  • Texto: “o parlamentar escolhido sabe que há o eleitor múltiplo e bem identificado, ao qual deverá dar explicações periódicas.”

    Assertiva: "ao qual" (L.11) refere-se a "parlamentar escolhido" (L.10). ERRADO.

    Justificativa:

    "Ao qual" é pronome relativo que faz referência ao "eleitor" e não ao "parlamentar".

    Fonte: Colegas do QC.

  • vamos querer comentar as questoes mais duvidosas qconcursos...


ID
27037
Banca
FCC
Órgão
TRE-SE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

O debate sobre a preservação do planeta e sua exploração
tem se tornado cada vez mais acirrado e confuso. Cientistas
que pregam a seriedade do aquecimento global são acusados
de alarmismo. Por outro lado, os que afirmam que não há
provas conclusivas para de fato defender a tese de que a Terra
está aquecendo devido à emissão de gases poluentes são
acusados de serem vendidos às indústrias ou ao menos
tendenciosos em suas conclusões.
Manchetes dizem que a década de 1990 foi a mais quente
do século (foi), que o ciclo do El Niño, que marca o aquecimento
das águas do Pacífico perto do Peru, está desregulado
(está), que as calotas polares estão descongelando a taxas
muito altas (estão), que os níveis de poluição em países de rápida
industrialização, como a China e a Índia, estão se tornando
intoleráveis (estão), que o desmatamento acelerado das grandes
florestas, incluindo as nossas, provocará instabilidades climáticas
por todo o planeta (provocará), enfim, notícias que causam
medo, talvez até pânico. Fica difícil saber em que acreditar,
especialmente porque construir uma nova conscientização global
de preservação do planeta pode exigir mudanças custosas
em informar e educar a população, em monitorar indústrias e
plantações, em controlar os esgotos, o lixo, as emissões dos
carros, caminhões, navios, aviões.
O que fazer? Existem três possibilidades. Uma é deixar
para lá essa história de tomar conta do planeta e nos
preocuparmos só quando o problema for realmente óbvio e
irremediável. Péssima escolha. Outra é tentar filtrar do mundo
de informações que recebemos as que de fato são confiáveis e
não tendenciosas. Essa possibilidade é meio difícil pois, a
menos que sejamos especialistas no assunto, não saberemos,
de início, em quem acreditar. A terceira, que me parece a mais
sábia, é usar o bom senso.
Talvez uma analogia entre a Terra e a nossa casa seja
útil. Começamos com a casa limpa, abastecida, e com o
número ideal de pessoas para que todos possam viver com
conforto. O número de pessoas cresce, o espaço aperta, a
demanda por água e alimentos aumenta. Um número maior de
pessoas implica aumento de consumo de energia e maior
produção de lixo. A solução é impor algumas regras, reduzir o
lixo e o consumo de energia. Caso contrário, a casa original
rapidamente não daria conta da demanda crescente dos seus
habitantes.
A Terra é bem maior do que uma casa, mas também é
finita. A atmosfera, os oceanos e o solo reciclam eficientemente
a poluição e o lixo que criamos. Mas todo sistema finito tem um
limite. Não há dúvida de que, se não mudarmos o modo como
usamos e abusamos do planeta, chegaremos a esse limite.
Infelizmente, a ciência ainda não pode prever exatamente
quando isso vai ocorrer. Mas ela, juntamente com o bom senso,
afirma que é mera questão de tempo.

(Adaptado de Marcelo Gleiser. Folha de S. Paulo, Mais!, 30 de
abril de 2006, p. 9)

... enfim, notícias que causam medo, talvez até pânico. (2o parágrafo)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase:

Alternativas
Comentários
  • causar é um verbo transitivo direto, nas opções abaixo deve-se procurar um verbo de mesma regência.

    a) quem marca marca alguma coisa VTD é essa
    b) for ligação
    C) demanda por VTI
    d) chegar A VTI
    e) é verbo de ligação

  • No enunciado, temos: verbo causar = VTD: pois, quem causa, causa algo (OD) a alguém (OI). O complemento no enunciado foi somente um: OD ("medo").

    Na alternativa A, temos: verbo marcar = VTD: quem marca, marca algo ou alguma coisa; o complemento é OD: "o aquecimento das águas do Pacífico". Nesse caso, temos o que foi marcado, ou seja, objeto exigido pelo verbo.
  • Anderson,

    Na letra "C", "demanda" é o sujeito do verbo "aumentar" e não o verbo da frase.
    De todo modo a "C" estaria errada, pois, nesse caso, o verbo "aumentar" é intransitivo.

ID
28498
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).

Assinale a opção IMPROCEDENTE quanto à justificativa de emprego da(s) vírgula(s).

Alternativas
Comentários
  • Alternativa (in)correta: D.A criança, à qual o autor se refere, é ele próprio. Ou seja, ele não está falando com ninguém (situação em que criança seria o vocativo), ele está dizendo que ELE era criança, portanto pensava daquela forma.
  • A resposta é a LETRA D. Perfeito. Basta perceber que a palavra CRIANÇA está deslocada, por vírgulas, visto que estas separam a frase por adjunto adverbial. A locução quer dizer "Quando eu era criança...", mas, por estilo de linguagem, o autor resume em apenas "criança", sendo uma locução adverbial de tempo. Bons estudos!
  • essa questão é para percebemos o quanto é importante ler o texto.

    "Criança, eu pensava:"

    Muita gente erra por não observar que "criança" está deslocada. Logo, não é vocativo.
  • Por que que a letra C também não está errada? Entendi que seria O.I. deslocado. Quem vê, vê algo EM algum lugar e não adjunto adverbial deslocado.

  • Pegadinha da questão: lendo o texto, se percebe que na passagem em -d eclipse ocorreu, omitindo parte da oração subordinada.

    (quando eu era) Criança, eu pensava: 

  • Criança tem sentido temporal do autor se remetendo a si mesmo

    (Quando) criança, eu pensava ( o pronome reto pessoal faz alusão a si próprio ,então não tem como ser vocativo)

    LETRA D

    APMBB


ID
28504
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).

Assinale o item correto, quanto aos comentários sintáticos.

Alternativas
Comentários
  • Todos os pronomes relativos "atraem" os demais pronomes.
  • Próclise é a colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) antes do verbo.Na Língua Portuguesa usada no Brasil, pode-se usar próclise SEMPRE, com uma única exceção: no início de frases. É, portanto, proibido iniciar frase com pronome oblíquo átono
  •  a) ERRADA:

    de = preposição essencial indicativa de posse

    b) ERRADA:

    confetes e lantejoulas - predicativo do sujeito "que" - pron relativo ("estrelas")
    sua obra sufocante - objeto direto

      c) CORRETA!

    Pron relativo atrai o pron oblíquo >> próclise

    d) ERRADA:

    seria: devia haver - locução verbal, cujo principal verbo é "haver" com ideia de "existir" > é impessoal >> não flexiona

    e) ERRADA:

    vento - objeto direto
    os pescadores - sujeito

    Abs

    Se houver algo errado, por favor, pode corrigir!

     

     

  • NAO CONCORDO COM O GABARITO, PRA MIM PARECER E CONTINUAR SAO VERBOS DE LIGAÇAO, LOGO POSSUEM A MESMA PREDICAÇAO.
    A ALTERNATIVA CORRETA DIZ QUE A COLOCAÇAO DO PRONOME OBLIQUO JUSTIFICA-SE PELO PR, ORA, OS PRON RELATIVOS  ATRAEM  OS PRON OBLIQUOS MAS NAO JUSTIFICAM SUA COLOCAÇAO NA ORAÇAO.
    "SUA OBRA SUFOCANTE" NAO É OD- TENTE FAZER A VOZ PASSIVA DA ORAÇAO- NAO VAI CONSEGUIR
    PRA MIM QUESTAO PASSÍVEL DE ANULAÇAO!!!
  • Colega, não confunda.
    Não é sempre que o verbo continuar terá valor de verbo de ligação. Na situação em questão, ele está sendo utilizado como VTD, está no sentido de "dar continuiade a algo", sendo assim, os termos destacados exercem funções diferentes.
  • Para o continuar ser Verbo de ligação nesse contexto, deveria haver um predicativo do sujeito.

    Ex: João continua cansado. (cansado é predicativo, que indica um estado do joão no momento)

    Ex2: João continua os seus planos (João continua alguma coisa)

    Quanto à colocação, a questão está se referindo à colocação pronominal: próclise, ênclise e mesóclise.
  • Excelente questão. Envolveu vários conteúdos numa mesma e derrubou bastante gente.

  • haver invariável representa sempre oração sem sujeito , logo vento jamais poderia ser sujeito nessa frase ! Eita pegadinha boa ...

  • c

    A questão propõe que pronome oblíqup é justificado pelo pronome relativo. Na realidade, não é que o pronome relativo cause a existencia do pronome oblíquo (ele é justificado pela reflexão do verbo), mas o pronome relativo o atrai, formando assim proclise. 

  • Alguém sabe me explicar por que a alternativa A está errada?

  • Silvana, na alternativa A existe o terno preposicionado DE DEUS. Portanto trata-se de complemento nominal.


ID
47635
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que transcreve informações sobre a Nota Fiscal Paulista com completa correção gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me explicar o erro na alternativa "c".Na alternativa "e" não seria:e) Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, AOS cidadãos e ÀS empresas do Estado. Para isso, basta o consumidor solicitar o documento fiscal no ato da compra e informar o seu CPF ou CNPJ. Os estabelecimentos comerciais enviarão periodicamente essas informações para a Secretaria da Fazenda, que calculará o crédito do consumidor.
  • Não entendi o enunciado da questão...Alguém poderia me explicar melhor? Obrigada
  • Concordo com a Elaine. Acho que a alternativa correta é a letra "c" e que a letra "e" deveria ser escrito como ela indica.
  • Concordo com a Elaine. Acho que a alternativa correta é a letra "c" e que a letra "e" deveria ser escrito como ela indica.
  • Errada:c) Esse crédito poderá ser utilizado pelo consumidor de diversas formas, tais como: redução do valor do IPVA, crédito em conta corrente, depósito em cartão de crédito, ou mesmo, transferido para outra pessoa física.O erro está no trecho abaixo...ou mesmo, transferido para outra pessoa física.Note que deveria haver uma "," (vírgula) antes da palavra "mesmo" ou não deveria haver uma vírgula depois! Ficaria da seguinte forma:...ou, mesmo, transferido para outra pessoa física. OU...ou mesmo transferido para outra pessoa física.Com relação a alternativa "e", ela está correta! Está sendo utilizado um paralelismo. A preposição foi utilizada apenas no primeiro objeto indireto e subentende-se que ela existe nos demais objetos indiretos. É claro que a alternativa "e" poderia também ter sido escrita como sugeriu a Elaine.Essa é minha opinião...podem discuti-la!!!
  • Poxa, esta questão realmente estámuito difícil, tambem marquei a letra "c",porem vendo o lado de Rafael Costa, telavez tenha sido a justificativa e o que diz elaine tambem faz sentido.Algum professor ou realmente com a certeza poderia comentar essa questão.Obrigado!
  • e) Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, AOS cidadãos e ÀS empresas do Estado. Para isso, basta o consumidor solicitar o documento fiscal no ato da compra e informar o seu CPF ou CNPJ. Os estabelecimentos comerciais enviarão periodicamente essas informações para a Secretaria da Fazenda, que calculará o crédito do consumidor.Alguém pode responder? Onde está o sujeito da primeira frase?
  • Esta questão está correta pois o termo que vem depois do fato principal explica o fato principal. QUEM VISA, visa a alguma coisa (neste caso, específico). Quem é essa alguma coisa no caso desta questão ?Explico: Visa gerar crédito A QUEM ?? Resposta: AOS consumidores.Pergunta: quem são os consumidores ?? Resposta: OS cidadãos e AS empresas do Estado.No caso foi utilizada uma vírgula, mas poderiam muito bem ter colocado o termo (os consumidores) entre parênteses ou melhor, poderiam ter colocado um travessão na frente, para poder EXPLICAR o termo que acabou de ser dito.veja: Além disso, visa gerar créditos aos consumidores -os cidadãos e as empresas do Estado. Para isso,basta o consumidor solicitar o documento fi scal noato da compra e informar o seu CPF ou CNPJ. Osestabelecimentos comerciais enviarão periodicamenteessas informações para a Secretaria da Fazenda, quecalculará o crédito do consumidor.Como, também, pode ser uma questão de paralelismo.A sequência é iniciada por uma preposição e estas podem ou não entrar em paralelismo:Ex (estao todas corretas): Ele sempre se refere A homem e mulher.Ele sempre se refere AO homem e À mulher.Ele sempre se refere AO homem e A mulher.
  • Regilena, então o correto seria mesmo colocar o travessão, caso contrário os termos: os cidadãos e as empresas dos Estados deveríam estar escritas sem os respectivos artigos, assim:"Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, cidadãos e empresas do Estado. ou"Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, que são os cidadãos e as empresas do Estado."Ou seja, em minha opinião, questão anulável.
  • Eu já tive a oportunidade de ver um professor de português corrigir essa questão.O problema da letra "C" é que houve quebra no paralelismo sintático. A partir de "tais como" há uma enumeração de elementos iniciados por substantivos impróprios. São verbos transformados em substativos pela utilização de artigo definido(a redução, o crédito, o depósito) exceto o último (o transferido ?? não faz sentido. O correto seria TRANSFERÊNCIA).Só não lembro a justificativa para a alternativa "D". Parece-me que é a ausência de ponto final após "compra", mas não tenho certeza. Alguém pode confirmar?
  • ERRO DA LETRA A – FONTE: http://pt.scribd.com/doc/29248409/Bizu-ATRFB-sem-marca
    - A Nota Fiscal Paulista é um projeto de estimulo à cidadania fiscal no Estado de São Paulo,que tem por objetivo estimular aos consumidores a exigirem a entrega do documento fiscalna hora da compra.O verbo ESTIMULAR pode ser bitransitivo, como na passagem (“estimula alguém a algo”). Oerro está no emprego da preposição antes do
    objeto direto
    (aos consumidores):
    “...estimular OS CONSUMIDORES a exigirem ...”
    .Em relação à flexão do infinitivo, temos a informar que é facultativa, uma vez que o sujeitodesse verbo já apareceu anteriormente (consumidores).
    Poderia ser “estimular osconsumidores a EXIGIR ou EXIGIREM a entrega...”.Havia também outro erro, muito sutil, por sinal.
    Você notou que faltou um acento agudo naletra “i” de “estímulo”? Pois é... em uma prova da ESAF, há algum tempo, o erro deortografia era
    exatamente a ausência de acento agudo na letra “i”. Só era capaz de perceberesse erro o candidato calmo e atento.
    Leve para a prova seus “olhinhos de lince”, hem?Olhos atentos, bem abertos! Não deixe passar nada.
    Contudo, leve também o seu bom-senso. Isso poderia ter sido um mero erro de digitação. Por isso, em busca do item errado,
    se aparecer um “erro” de ortografia como esse em uma opção (que pode ser de digitação) eum erro HORRÍVEL, HORROROSO, ESCABROSO
    em outra opção, não vá brigar com a prova– marque o erro HORRÍVEL e deixe para os que insistiram no erro de digitação o trabalho de
    entrar com recurso na segunda-feira. Sigamos no estudo de CRASE/REGÊNCIA.CIA.
  • Para mim, também a letra "E" está errada. Creio que o correto seria: "Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, aos cidadãos e às empresas do Estado", e não como está escrito, "Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, os cidadãos e as empresas do Estado".

  • A letra E está correta. O autor quis fornecer uma explicação de quem são os consumidores. Mais ou menos assim: Visa gerar créditos aos consumidores, (que são) os cidadãos e as empresas do estado.

  • a) A Nota Fiscal Paulista é um projeto de estimulo à cidadania fi scal no Estado de São Paulo, que tem por objetivo estimular aos (OS) consumidores a exigirem a entrega do documento fi scal na hora da compra.

     

     b) O acesso à página da Nota Fiscal Paulista também pode ser feito pelo site da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (www.fazenda.sp.gov.br), onde o procedimento (sujeiro), exceto em alguns casos muito particulares(,) é feito(loc. verbo) totalmente pela Internet.
     
    c) Esse crédito poderá ser utilizado pelo consumidor de diversas formas, tais como: redução do valor do IPVA, crédito(=creditar) em conta corrente, depósito(=depositar) em cartão de crédito, ou mesmo, transferido(transfência = transferir) para outra pessoa física.

      d) Não é necessário se cadastrar no programa para gerar créditos, basta informar o seu CPF ou CNPJ no ato da compra, para consultar os seus créditos(, virgula isolando or. adverbial deslocada) o consumidor deverá gerar uma senha na página Internet da Nota Fiscal Paulista (www.nfp.fazenda.sp.gov.br), fornecendo algumas informações básicas.

    GABARITO  e) Além disso, (A NOTA FISCAL PAULISTA --> sujeito implícito)visa gerar créditos aos consumidores, os cidadãos e as empresas do Estado(APOSTO EXPLICATIVO DE CONSUMIDORES). Para isso, basta o consumidor solicitar o documento fi scal no ato da compra e informar o seu CPF ou CNPJ. Os estabelecimentos comerciais enviarão periodicamente essas informações para a Secretaria da Fazenda, que calculará o crédito do consumidor.

  • questão difícil.

    a letra "e" está correta. Achou que a opção está errada por não constar nela a preposição a regendo os termos “os cidadãos e as empresas do Estado”?Não, a questão não está errada. Os termos  são, na verdade, apostos explicativos do substantivo “consumidores”. Eles não são complementos do verbo “gerar”.

  • Como que a letra "E" é a correta? Ele não tá errada, não?

    A letra "E" deveria está correta dessa forma, não?

    e) Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, Aos cidadãos e Às empresas do Estado.

    Visa gerar crédito a quem? Aos, consumidores, Aos cidadãos e Às empresas.

    Alguém pode me ajudar, por favor.

    Obg


ID
75193
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagem para fora

Há não tanto tempo assim, uma viagem de ônibus,
sobretudo quando noturna, era a oportunidade para um passageiro
ficar com o nariz na janela e, mesmo vendo pouco, ou
nada, entreter-se com algumas luzes, talvez a lua, e certamente
com os próprios pensamentos. A escuridão e o silêncio no
interior do ônibus propiciavam um pequeno devaneio, a memória
de alguma cena longínqua, uma reflexão qualquer.

Nos dias de hoje as pessoas não parecem dispostas a
esse exercício mínimo de solidão. Não sei se a temem: sei que
há dispositivos de toda espécie para não deixar um passageiro
entregar-se ao curso das idéias e da imaginação pessoal. Há
sempre um filme passando nos três ou quatro monitores de TV,
estrategicamente dispostos no corredor. Em geral, é um filme
ritmado pelo som de tiros, gritos, explosões. É também bastante
possível que seu vizinho de poltrona prefira não assistir ao filme
e deixar-se embalar pela música altíssima de seu fone de
ouvido, que você também ouvirá, traduzida num chiado
interminável, com direito a batidas mecânicas de algum sucesso
pop. Inevitável, também, acompanhar a variedade dos toques
personalizados dos celulares, que vão do latido de um cachorro
à versão eletrônica de uma abertura sinfônica de Mozart. Claro
que você também se inteirará dos detalhes da vida doméstica
de muita gente: a senhora da frente pergunta pelo cardápio do
jantar que a espera, enquanto o senhor logo atrás de você
lamenta não ter incluído certos dados em seu último relatório.
Quando o ônibus chega, enfim, ao destino, você desce tomado
por um inexplicável cansaço.

Acho interessantes todas as conquistas da tecnologia da
mídia moderna, mas prefiro desfrutar de uma a cada vez, e em
momentos que eu escolho. Mas parece que a maioria das pessoas
entrega-se gozosa e voluptuosamente a uma sobrecarga
de estímulos áudio-visuais, evitando o rumo dos mudos pensamentos
e das imagens internas, sem luz. Ninguém mais gosta
de ficar, por um tempo mínimo que seja, metido no seu canto,
entretido consigo mesmo? Por que se deleitam todos com tantas
engenhocas eletrônicas, numa viagem que poderia propiciar
o prazer de uma pequena incursão íntima? Fica a impressão de
que a vida interior das pessoas vem-se reduzindo na mesma
proporção em que se expandem os recursos eletrônicos.

(Thiago Solito da Cruz, inédito)

Sempre gostei das viagens de ônibus, mas atualmente considero as viagens de ônibus uma verdadeira provação, pois o que vem caracterizando as viagens de ônibus é uma profusão de ruídos de toda espécie, o que torna as viagens de ônibus um desafio aos nervos de um pacato passageiro.

Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Por eliminação fica fácil de matar essa questão, haja vista, que o prononome LHE,só é empregado em relação à pessoa.
  • Casos que exigem Próclise:1 - Conectivos de oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial)2 - Advérbios, quando sem pausa (vírgula)3 - Pronomes indefinidos e demonstrativos (tudo, nada isso, aquilo, etc.)4 - "em" + pronome oblíquo átono + gerúndio (ex. em se tratando dos fatos)5 - "por" + pronome oblíquo átono + particípio (ex. por se tratarem das coisas)6 - Palavras com idéia negativa (não, nunca, jamais, etc.)Casos que exigem Mesóclise:1 - Futuro do presente (terminação rei)2 - Futuro do pretérito (terminação ria)Bizu: Quando o REI RIA põe no meio.Casos que exigem Ênclise:1 - Advérbio com pausa (ex. Aqui, reúnem-se alunos aprovados)2 - Imperativo (ex. Levante-se3 - Conectivo "e" (ex. Falou e disse-me verdades)Nunca utilizar pronome átono:1 - ínicio de frase2 - depois de futuro (Rei - Ria)3 - depois de particípio (Ado - Ido)
  • Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: a) considero-as - as vem caracterizando - as torna
  • O item certo é o "A", mas gostaria de fazer uma ressalva: não seria "as considero", já que existe um advérbio (atualmente) atraindo o pronome oblíquo "as"?

  • Gabarito letra A.

    ENTRETANTO, concordo que o advérbio atrai o pronome, levando a "as considero".

    TALVEZ esse advérbio indique pausa (mesmo SEM VÍRGULA o acompanhando), e isso justificaria a ênclise.

  • Saint-Clair, você fez uma importante ressalva. O Certo é "as considero". O advérbio, nesse caso, funcionar-se-ia como fator de próclise obrigatório. Logo, essa questão é passível de recurso, pois o gabarito não é completamente correto. Todavia, dentre as demais, é a melhor opção a ser marcada.
  • Logo de cara notei o fato que os ilustres colegas tb ressaltaram, o advérbio "atualmente" ordena que seja usada a próclise, portanto, a questão deveria ter sido anulada, se é que não foi...
  • Sempre gostei das viagens de ônibus, mas atualmente considero- as uma verdadeira provação, pois o que as vem caracterizando é uma profusão de ruídos de toda espécie, o que as torna um desafio aos nervos de um pacato passageiro. 

    Gabarito:Letra A
  • Acertei pelo contexto pois o advérbio  "atualmente" exige a próclise. Enfim, tem questão que se acerta mesmo sabendo que tá errada.

  • Já vi em outras questões que o "atualmente" parece não ser partícula atrativa. Alguém saberia explicar?

  • E bem provalvel que esta questao tenha sido anulada pela banca

  • Questão toda cagda!

     

  • Engraçado! O verbo considerar está no indicativo - considero. Se estivesse no infinitivo poderiamos até procurar uma brecha para justificar a atração do pronome. 

  • O advérbio (atualmente) é fator de próclise obrigatória.

    Logo, essa questão é passível de recurso, pois o gabarito não é completamente correto.

    Todavia, em concurso, marque a melhor alternativa e garanta o seu ponto!.

  • O certo seria ''as considero - as vem caracterizando - as torna''

  • ACRESCENTANDO:

    Próclise (antes do verbo): A pessoa não se feriu.

    Ênclise (depois do verbo): A pessoa feriu-se.

    Mesóclise (no meio do verbo): A pessoa ferir-se-á.

     

    Próclise é a colocação do pronome oblíquo átono antes do verbo (PRO = antes)

    Palavras que atraem o pronome (obrigam próclise):

    -Palavras de sentido negativo: Você NEM se preocupou.

    -Advérbios: AQUI se lava roupa.

    -Pronomes indefinidos: ALGUÉM me telefonou.

    -Pronomes interrogativos: QUE me falta acontecer?

    -Pronomes relativos: A pessoa QUE te falou isso.

    -Pronomes demonstrativos neutros: ISSO o comoveu demais.

    -Conjunções subordinativas: Chamava pelos nomes, CONFORME se lembrava.

     

    **NÃO SE INICIA FRASE COM PRÓCLISE!!!  “Me dê uma carona” = tá errado!!!

     

    Mesóclise, embora não seja muito usual, somente ocorre com os verbos conjugados no futuro do presente e do pretérito. É a colocação do pronome oblíquo átono no "meio" da palavra. (MESO = meio)

     Comemorar-se-ia o aniversário se todos estivessem presentes.

    Planejar-se-ão todos os gastos referentes a este ano. 


    Ênclise tem incidência nos seguintes casos: 

    - Em frase iniciada por verbo, desde que não esteja no futuro:

    Vou dizer-lhe que estou muito feliz.

    Pretendeu-se desvendar todo aquele mistério. 

    - Nas orações reduzidas de infinitivo:

    Convém contar-lhe tudo sobre o acontecido. 

    - Nas orações reduzidas de gerúndio:

    O diretor apareceu avisando-lhe sobre o início das avaliações. 

    - Nas frases imperativas afirmativas:

    Senhor, atenda-me, por favor!

    FONTE: QC


ID
75214
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A amizade

Uma amizade verdadeira possui tão grandes vantagens
que mal posso descrevê-las. Para começar, em que pode
consistir uma "vida vivível" que não encontre descanso na
afeição partilhada com um amigo? Que há de mais agradável
que ter alguém a quem se ousa contar tudo como a si mesmo?
De que seria feita a graça tão intensa de nossos sucessos, sem
um ser para se alegrar com eles tanto quanto nós? E em
relação a nossos reveses, seriam mais difíceis de suportar sem
essa pessoa, para quem eles são ainda mais penosos que para
nós mesmos.

Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram
só existem em função de uma única forma de utilização: as
riquezas, para serem gastas; o poder, para ser cortejado; as
honrarias, para suscitarem os elogios; os prazeres, para deles
se obter satisfação; a saúde, para não termos de padecer a dor
e podermos contar com os recursos de nosso corpo.
Quanto à amizade, ela contém uma série de possibilidades.
Em qualquer direção a que a gente se volte, ela está lá,
prestativa, jamais excluída de alguma situação, jamais importuna,
jamais embaraçosa. Por isso, como diz o ditado, "nem a água nem
o fogo nos são mais prestimosos que a amizade". E aqui não se
trata da amizade comum ou medíocre (que, no entanto,
proporciona alguma satisfação e utilidade), mas da verdadeira, da
perfeita, à qual venho me referindo. Pois a amizade torna mais
maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque
comunicados e partilhados, seus golpes mais duros.

(Adaptado de Cícero, filósofo e jurista romano)

Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram só existem em função de uma única forma de utilização (...). No período acima, são exemplos de uma mesma função sintática:

Alternativas
Comentários
  • privilégios e pessoas funcionam como sujeito das orações.
  • Os outros privilégios da vida a que as pessoas aspiram só existem em função de uma única forma de utilização (...). No período acima, são exemplos de uma mesma função sintática: c) privilégios e pessoas.
  • Para ajudar na compreensão, irei reescrever as orações:

    1ª) as pessoas aspiram a Os outros privilégios da vida ...

    2ª) Os privilégiosexistem em função de uma única forma de utilização (...)

    OU SEJA, as pessoas = SUJEITO e os privilégios = SUJEITO.

    Portanto, as pessoas e os privilégios têm a mesma função sintática.

  • A) “da vida” é adjunto adnominal de “privilégios”, o qual é o núcleo do sujeito do verbo “existem”. Já “pessoas” é o núcleo do sujeito do verbo “aspiram”.
    B) “privilégios” é o núcleo do sujeito do verbo “existem” e “de utilização” é o adjunto adnominal do núcleo “forma”.
    C) é a correta, pois os dois substantivos são núcleos do sujeito dos verbos existem” e “aspiram”, respectivamente.
    D) “existem” é verbo intransitivo, enquanto “de utilização” é o adjunto adnominal do núcleo “forma”.
    E) “a que” é o objeto indireto de “aspiram” e “única” é o adjunto adnominal de “forma”.
    Gabarito: C
    Fonte: Prof. Décio Terror-Ponto dos Concursos
    Bons estudos


ID
75331
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A água mineral é hoje associada ao estilo de vida saudável
e ao bem-estar. As garrafinhas de água mineral já se tornaram
acessórios de esportistas e, em casa, muita gente nem pensa
em tomar o líquido que sai da torneira - compra água em garrafas
ou galões. Nos últimos dez anos, em todo o planeta, o consumo
de água mineral cresceu 145% - e passou a ocupar um
lugar de destaque nas preocupações de muitos ambientalistas.

O foco não está exatamente na água, mas na embalagem.
A fabricação das garrafas plásticas usadas pela maioria
das marcas é um processo industrial que provoca grande quantidade
de gases, agravando o efeito estufa. Ao serem descartadas,
elas produzem montanhas de lixo que nem sempre é reciclado.
Muitas entidades ambientalistas têm promovido campanhas
de conscientização para esclarecer que, nas cidades em
que a água canalizada é bem tratada, o líquido que sai das torneiras
em nada se diferencia da água em garrafas. As campanhas
têm dado resultado nos lugares onde há preocupação geral
com o ambiente e os moradores confiam na água encanada.

Apenas nos Estados Unidos, os processos de fabricação
e reciclagem das garrafas plásticas consumiram 17 milhões de
barris de petróleo em 2006. Esses processos produziram
2,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono e outros gases
do efeito estufa, poluição equivalente à de 455.000 carros rodando
normalmente durante um ano. O dano é multiplicado por
três quando se consideram as emissões provocadas por transporte
e refrigeração das garrafas.

O problema comprovado e imediato causado pelas embalagens
de água é o espaço que elas ocupam ao serem descartadas.
Como demoram pelo menos cem anos para degradar,
elas fazem com que o volume de lixo no planeta cresça
exponencialmente. Quando não vão para aterros sanitários, os
recipientes abandonados entopem bueiros nas cidades, sujam
rios e acumulam água que pode ser foco de doenças, como a
dengue. A maioria dos ambientalistas reconhece evidentemente
que, nas regiões nas quais não é recomendável consumir
água diretamente da torneira, quem tem poder aquisitivo
para comprar água mineral precisa fazê-lo por uma questão de
segurança. De acordo com relatório da ONU divulgado recentemente,
170 crianças morrem por hora no planeta devido a
doenças decorrentes do consumo de água imprópria.

(Adaptado de Rafael Corrêa e Vanessa Vieira. Veja. 28 de
novembro de 2007, p. 104-105)

... é o espaço que elas ocupam ao serem descartadas. (último parágrafo)

O segmento grifado acima denota, no período,

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me ajudar a entender a lógica dessa questão ? Marquei a letra " D " e errei. Meu raciocinio foi : ao serem descartadas de forma errada denota condição do problema das garrafas .Denotar: indicar, mostrar e significar
  • eu pensei assim "é o espaço que elas ocupam QUANDO são descartadas" (ao serem descartadas dá idéia de tempo = NO MOMENTO EM QUE SÃO DESCARTADAS..)logo,resposta a) tempo
  • Cara ANDREIA GONZAGA,O termo condição apresentado na opção "d" não se refere a uma "estado" ou "situação" da alguma coisa (ex: a casa está em péssimas condições portanto precisa de uma reforma.), mas sim a uma "circunstância sem a qual um evento não ocorre"Deste modo, é interessante pensar que as garrafas ocupam espaço mesmo antes delas serem descartadas (o demonstra que "ao serem descartas" não é uma condição), mas isso apenas se torna uma problema QUANDO elas são descartas (a partir deste momento) logo o segmento denota tempo.
  • esse tipo de questão é realmente meio subjetiva. eu marquei C conclusão. não poderia ser ..""ocupam assim que forem descartadas..."meio estranha...
  • Calma galera! É chata mesma, tentem fazer substituições com conjunções ou conectivos.Aí vem outra parte chata, lembrar o que a conjunção representa.Não é certeza, mas sempre quando vejo o a expressão "ao" eu consigo trocar por "quando"-conjunção temporal.Até aqui deu certo, tire sua dúvida com um professor.
  • Pessoal. A questão é simples. Vejam:


    O problema (comprovado e imediato) causado pelas embalagens de água é o espaço que elas ocupam.

     

    ... espaço que elas ocupam ao serem descartadas (= quando forem descartadas = no momento em que forem descartadas = na hora ou no tempo em que forem descartadas)

    OU SEJA, "ao serem descartada denota TEMPO.

    Letra A.

  • LETRA  A 

    BASTA INVERTER A FRASE NESSE TIPO DE QUESTÃO . 


    AO SEREM DESCARTADAS , É O ESPAÇO QUE ELAS OCUPAM ......

    QUANDO SÃO DESCARTADAS , É O ESPAÇO QUE ELAS OCUPAM ....

    NO TEMPO EM QUE SÃO DESCARTADAS , É O ESPAÇO QUE ELAS OCUPAM 
  • ao serem descartadas é uma oração subordinada adverbial temporal
    o "ao" funciona como uma conjunção que estabelece a ligação da oração da principal oração com essa que está sendo subordinada
    algumas pessoas conseguem resolver esse tipo de questão somente pela lógica conforme alguns colegas já explicaram acima
    para quem tem dificuldade, vale a pena estudar como identificar os tipos de orações e ver exemplos das conjunções utilizadas em cada

    Sugestão:
    http://www.gramaticaonline.com.br/texto/941/Ora%C3%A7%C3%B5es_subordinadas_adverbiais
  • "é o espaço que elas ocupam ao serem descartadas." Neste caso, temos uma oração subordina adverbial tempora Reduzida de infinitivo, porque o representante deste tempo é o fragmento "Ao" que exprime idéia de tempo

  • Dica: AO + INFINITIVO sempre denota tempo

  • Sentidos das orações (macete)

    .

    .

    PARA + INFINITIVO = FINALIDADE - ex.: Para não persistirem os sintomas, tomou o remédio / “...na Antártida,para realizar estudos sobre mudanças climáticas, recursos pesqueiros e navegação por satélite, entre outros.”

    .

    .

    POR (causa) + INFINITIVO = CAUSA ex.: Por persistirem os sintomas, procurou o médico.

    .

    .

    A + INFINITIVO = CONDIÇÃO ex.: A persistir os sintomas, procure um médico.

    .

    .

    AO + INFINITIVO = TEMPO ex.: Ao jogar futebol, ponha suas chuteiras vermelhas. = Quando jogar futebol...

  •  A + Infinitivo=  representa condição equivale ao "SE"

    AO + Infinitivo = representa tempo equivale ao "QUANDO" caso da questão. verbo SER no infinitivo (serem) GAB:A

    POR + infinitivo = representa causa equivale ao "PORQUE"

    PARA + infinitivo = representa finalidade equivale ao " PARA QUE"

  • DESCOMPLICA:

     

    Q633808  Q408636     Q24998

     

     

    CARGA SEMÂNTICA DO INFINITIVO:

     

     

    Ao + infinitivo = TEMPO

     

     

    por + infinitivo = CAUSA 

     

     

    para + infinitivo = FINALIDADE

     

     

    A + inifinitivo = CONDIÇÃO

     

     

    apesar de + infinitivo: CONCESSÃO 

     

     

     

     

     

     

     

    Q817672    Q789032    Q233884

     

     

     

    MACETES para desenvolver as orações reduzidas:

     

    1º coloque o conector (que)

     

    2º conjugue o verbo

     

     

    1 - Insira a conjunção integrante (que/se) ou pronome relativo.

     

    2 - Conjugue o verbo. 

     

     

     

     

     

     

    Q689294    Q25545

     

     

    As orações REDUZIDAS têm as seguintes características:

     

     

    - apresentam o verbo numa das formas nominais

     

    Gerúndio =  NDO     levando

     

    Particípio =  DO       caracterizada

     

     Infinitivo  = R

     

     

    - nunca são iniciadas por conjunções  (no caso das substantivas ou adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas)

     

    - normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos

     

    - podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

     

    FONTE: GRAMÁTICA DO PESTANA.

     

     

     

     

     

     

    Ex: Estudando muito, passarei num concurso (oração reduzida de gerúndio) 

     

    Desenvolvendo: Se estudar muito, passarei num concurso (oração subordinada adverbial condicional) 

     

     

     

     

     

  • (...) ao serem descartadas.

    (...) quando são descartadas.

    (...) depois que são descartadas.

    CONJUNÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL

  • Pelo que notei as bancas adoram perguntar sobre a reduzida temporal


ID
75361
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil é um dos países mais preparados para responder
aos desafios da crise gerada pela alta de preços dos
alimentos. A agricultura brasileira pode produzir mais e atender
à demanda crescente de comida, devida principalmente à
expansão econômica de grandes países emergentes e à
incorporação de grandes massas de consumidores.

A nova situação dos preços tem efeitos dramáticos nos
países pobres e mais dependentes da importação de alimentos.
Os problemas causados por esse encarecimento podem
equivaler à perda de sete anos de programas de redução da
pobreza, segundo o presidente do Banco Mundial. Também o
diretor-gerente do FMI está preocupado com o risco de se
perder boa parte do esforço de resgate dos mais pobres.

Ainda não se pode, a rigor, falar em escassez de
comida. As cotações não dependem somente das quantidades
de fato comercializadas, mas também dos estoques, que
diminuíram depois de episódios de seca em algumas áreas
produtoras, especialmente na Austrália. Outro fator importante,
quanto à oferta, foi o aumento do uso do milho nos EUA para a
produção de etanol. Quanto à procura, o grande fator tem sido o
aumento da renda de milhões de trabalhadores na Ásia.

Ganhos maiores também resultam em novos hábitos,
como um maior consumo de carne. Assim, a procura de
alimentos de origem animal cresceu naqueles países e criou um
desafio para os produtores e também para os plantadores de
soja e de cereais usados na fabricação de rações. Os
problemas no momento resultam essencialmente do aumento
muito veloz dos preços. Boa parte da população africana e das
áreas mais pobres da Ásia não ganha o suficiente para suportar
um grande aumento de gastos com alimentação.

No lado oposto estão os países com maior capacidade
de produzir alimentos. Enquanto muitos países importadores
enfrentam o agravamento das condições sociais e perdas na
balança comercial, os exportadores têm obtido ganhos comerciais
significativos. Não estão livres das pressões inflacionárias
originadas no mercado internacional, mas têm melhores condições
para se ajustar às novas conjunturas. O Brasil é um
desses países.

Há muito espaço para maiores investimentos na produção
agrícola. Para o Brasil, trata-se de aperfeiçoar políticas que
têm dado certo. Mas será preciso, também, contribuir para que
os países pobres, especialmente os da África, possam explorar
sua potencialidade agrícola. O Brasil tem uma respeitável
experiência na área da pesquisa agropecuária e pode partilhá-la
com outros países.

(O Estado de S. Paulo, A3, 12 de abril de 2008, com adaptações)

Assim, a procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países e criou um desafio para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais usados na fabricação de rações. (4º parágrafo)

Está INCORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Temos apenas duas oraçoes..."cresceu e criou"
  • Letra A) Duas orações coordenadas e uma subordinada.

    A procura de alimentos de origem animal cresceu naquele país (oração coordenada)

    A procura de alimentos de origem animal criou (oração coordenada e oração principal) um desafio para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais usados na fabricação de rações (oração subordinada substantiva objetiva direta).

  • Não entendi, não tem nenhuma conjunção subordinativa, como sabem que é subordinada??? Se alguém puder me ajudar.
  • Eu entendi da seguinte forma:
    "Assim, a procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países e criou um desafio para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais usados na fabricação de rações. (4º parágrafo)"

    Trata-se de um período composto por três orações. CORRETO. São elas:
    1) A procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países
    2) A procura de alimentos de origem animal criou um desafio para os produtores

    Essa segunda oração é sindética aditiva por se ligar por coordenação à primeira pela conjunção (conectivo) "e".

    3) A procura de alimentos de origem animal criou um desafio para os plantadores de soja e de cereais usados na fabricação de rações.

    Essa terceira oração é coordenada somente com a segunda oração. Coordenada sindética por ser esta introduzida pela conjunção aditiva "também".

    O erro está na afirmação de que são coordenada entre si. A segunda com relação à primeira sim. A terceira somente com relação à segunda.

    Por favor, corrijam-me se eu estiver errada.

    Bons estudos! 
  • Pessoal, nem sempre uma oração subordinada vem precedida de conjunção subordinativa ou pronome relativo.

    Na questão, verifica-se que o verbo "usados" está no particípio, o que nos leva a desenvolver a oração a que ele pertence:

    "...que se usam na fabricação de rações."

    Ou seja, não há três orações coordenadas, e sim duas coordenadas e uma "subordinada adjetiva restritiva".
  • d) A oração: "cereais usados na fabricação de rações"  tem sentido equivalente a "que se usam na fabricação de rações". 

    A oração sublinhada consiste numa Oração Subordinada Adjetiva Restritiva Reduzida de Particípio.
    Vejamos: cereais QUE (=os quais) se usam na fabricação de rações.
    Com efeito, se vc considerar CORRETA  a assertiva "d", a alternativa "a" fatalmente restará PREJUDICADA, haja vista que sustenta a existência de três orações coordenadas, quando, sem dúvida, apenas duas são coordenadas.

    Bons estudos!
  • A alternativa A é clara, para mim, que está incorreta,no entanto nao consigo me convencer que a C está certa:

    c) A expressão naqueles países refere-se aos grandes países emergentes, citados no 
    1º parágrafo.

    É difícil não relaciona "naqueles países" com os países Asiáticos:   
    Quanto à procura, o grande fator tem sido o aumento da renda de milhões de trabalhadores na Ásia.
    Ganhos maiores também resultam em novos hábitoscomo um maior consumo de carne. Assim, a procura de
    alimentos de origem animal cresceu naqueles países e criou um desafio para os produtores e também para os plantadores de
    soja e de cereais usados na fabricação de rações.

    Se o meu ponto de vista está incorreto a frase onde aparece a expressao "naqueles países" é no mínimo ambígua. 

  • NOssa.. achei completamente diferente, por favor, me corrijam!!! Vejam:


    1º ORAÇÃO COORDENADA:

    CONJ CONCLUSIVA)Assim, a procura de alimentos de origem animal

    (VERBO)cresceu naquelespaíses



    2º ORAÇÃO COORDENADA:

    (CONJ ADITIVA)e  (VERBO)criou um desafiopara os produtores



    3º ORAÇÃO COORDENADA:

    (CONJADITIVA)e também paraos plantadores de

    soja e de cereais (VERBO PARTICIPIO)usados na fabricação de rações.




    - Portanto, se são 3 verbos, são 3 orações.

    - Se tem sentido completo cada uma, serão Coordenadas.



  • Até agora não entendi a letra "A". Também me confundi com a letra "E". Se alguém puder ajudar...

  • Meninas, a letra A está incorreta porque não são 3 orações coordenadas e sim 4.

    Assim, / a procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países (1 - oração coordenada assindética pois não possui conjunção) / e criou um desafio para os produtores ( 2 - oração coordenada sindética aditiva, apresenta conjunção e) / e também para os plantadores de soja (3 - oração coordenada sindética aditiva, apresenta conjunção e - aqui o verbo criou está subentendido) / e de cereais usados na fabricação de rações (4 - oração coordenada sindética aditiva, apresenta conjunção e - remete ao termo plantadores de soja e de cereais.

    No caso da Letra E está correta porque tanto o substantivo procura quanto fabricação exigem complementos: procura de alimentos de origem animal e fabricação de rações. Como esses complementos referem-se a nomes e não a verbos, são considerados (dentre outras observações), complementos nominais. Espero ter ajudado. 

    Bons estudos e vamos que vamos.
  • Gabarito letra A 

    Só para complementar a respeito do Complemento Nominal presente na letra E

    Características do Complemento Nominal:

    - Somente a substantivos abstratos

    - Acompanha preposiçao

    - Nunca indica posse

    - Será SEMPRE paciente, ou seja,

    Além de ''procura'' e ''fabricação'' serem abstratos, observa-se que as expressões indicam a ideia de voz passiva.

    A procura de alimentos (passiva) - Alimentos procurados (ativa)

    Fabricação de rações (passiva) - Rações fabricadas (ativa) 

  • Eu acho que aprendi esse assunto errado, pois até onde eu sei, neste caso, não há um sujeito em comum para os verbos cresceu e criou (ao menos sintaticamente). Vejamos a frase:

    "[...] a procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países /e criou um desafio para os produtores [...]"


    O sujeito do verbo "cresceu" é "a procura", ao passo que o sujeito do verbo "criou" é desinencial, pois não estamos mais falando da mesma oração, e sim de uma outra. Na primeira o sujeito é simples; Na segunda, oculto. Sendo assim, entendo que a alternativa estaria errada, justamente porque não há sujeito em comum, mas distintos (enfatizo: pelo menos sintaticamente, pois semanticamente, de fato, o sujeito seria o mesmo). 

  • Livia, a oração subordinativa da questão está reduzida. As orações reduzidas não possuem conjunção. Para identificá-las você tem que ver se o verbo apresentado está na forma de INFINITIVO, GERUNDIO ou PARTICÍPIO. (formas nominais do verbo)
    Na questão: Assim, a procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países e criou um desafio para os produtores e também para os plantadores           de soja e de cereais (sujeito) usados (verbo no particípio) na fabricação de rações.              Se fossemos desenvolver a oração fica assim: que ( acrescenta-se a conjunção) se usam na fabricação de rações. (Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)
    Outros exemplos:                                                                                                                                                                                   1) Forma desenvolvida: João saiu, assim que Moisés chegou.( aqui tem conjunção)Forma reduzida: João saiu ao chegar Moisés. (aqui está reduzida) e o verbo está no INFINITIVO                                                                                                                                                                            2) Forma reduzida: Ouvimos uma criança chorando na praça. verbo no GERÚNDIOForma Desenvolvida: ouvimos uma criança que chorava na praça.

  • Pessoal .

    Ficou bastante claro que o periodo e composto de 4 orações e não 3, porém ainda nao esta bem claro a classificação da última oração 

    também para os plantadores de soja e de cereais usados na fabricação de rações. 

    Percebe-se que esta na forma reduzida. 

    Camila classificou como oração subordinada substantiva objetiva direta, mas discordo pois toda oração substantiva pode ser substituida por ISSO!

    Fernanda classificou como oração coordenada sindética aditiva, apresenta conjunção e - remete ao termo plantadores de soja e de cereais. Também discordo dela pois o e nao e uma conjunção que liga as orações alem da oração remeter a soja e cereais e não a seus produtores.

    Eu classifico como oração subordinada adjetiva restritiva .... usados na fabricação de rações. 

    Restringe  soja e do cereal aos apenas usados na fabricação de ração

    alguem diverge?


  • QUE CONFUSÃO!   "A procura" não é verbo!!!!!!!!!

             

    1- A PROCURA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL CRESCEU NAQUELES PAÍSES... E....
    2- ...A PROCURA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL CRIOU UM DESAFIO PARA OS PRODUTORES E TAMBÉM PARA OS PLANTADORES DE SOJA E DE CEREAIS...

    3 - ...(estes/que são) USADOS NA FABRICAÇÃO DE RAÇÕES = Oração Subordinada Adjetiva Restritiva!!!!!!!

  • Não são quatro orações coordenadas. São duas coordenadas e uma reduzida de particípio.

    Assim, a procura de alimentos de origem animal cresceu (1ª) naqueles países e criou (2ª) um desafio para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais usados na fabricação de rações.

    No trecho "desafio para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais" o e ligam termos (e não orações) para os produtores e para os plantadores de soja e de cereais. 

    A terceira oração é reduzida de particípio (usados na fabricação de rações).

    Fonte: comentário do Fernando Pestana no livro A gramática para concursos públicos.

    Há também quem considera que  "para os produtores" e "para os plantadores de soja e de cereais" são complementos nominais exigido pelo substantivo "Desafio".

     

     

  • or. coordenada sindetica aditiva  (e, nem ,nao só ... mas tambem , mais ainda , etc)

  • Português é a máteria que mais tenho dificuldade. Confesso que só consegui acertar por exclusão.

    Fico só observando comentários com termos técnicos que dá vontade de chorar. Somos concurseiros temos que aprender a fazer provas ( sejamos mais objetivos, a melhor forma de aprender é na simplicidade da explicação) ao invés de tentar fingir ser doutor em letras.

  • - Assim, a procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países (oração coordenada assindética - oração inicial) 

    - e criou um desafio para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais (oração coordenada sindética aditiva).

    - usados na fabricação de rações. (Oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de particípio).

  • Muito bom Eduardo Drullis, explicação simples, objetiva e muito boa

  • Obrigada aos colegas que explicaram o porquê de a nº 1 estar incorreta. No entanto, perdi muito tempo em entender porque a questão 3 está correta. Inclusive achei bem pertinente a dúvida do Fernando Moreira. Somos induzidos a responder que a questão também está errada. Porém, peco por tentar associar o 4º com o 3º parágrago. A Ásia é continente e não país. E ainda, se a relação se desse com o 3º parágrafo, deveríamos considerar que "naqueles países" refere-se à orção "o aumento da renda de milhões de trabalhadores na Ásia", o que não faz sentido, até porque temos que considerar que o texto refere que há países asiáticos pobres. Espero ter ajudado a alguém, pois aprendi depois de muito tempo que concurseiros devem se ajudar e não são adversários nem quando costumam parecer. Abraço a todos.

    FOCO E PERSISTÊNCIA

     

  • Ainda quanto à letra A, segue o comentário do professor Fernando Pestana, que certamente é mais confiável (ou no mínimo menos desconfiável) que qualquer um de nós:

    "Há três orações, mas só duas estão coordenadas entre si (as ligadas pelo primeiro e). Veja:

    Assim, a procura de alimentos de origem animal cresceu naqueles países e criou um desafio para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais usados na fabricação de rações.

    O segundo e o terceiro e ligam termos, num paralelismo sintático perfeito, e não orações
    para os produtores e também para os plantadores de soja e de cereais.

    A última oração é reduzida de particípio
    usados na fabricação de rações."

  • Assim, tem verbo? Não!!! Achamos o erro!!!

  • Questão malandra com essa Or Reduzida de Infinitivo.


ID
75505
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O homem moral e o moralizador

Depois de um bom século de psicologia e psiquiatria
dinâmicas, estamos certos disto: o moralizador e o homem moral
são figuras diferentes, se não opostas. O homem moral se
impõe padrões de conduta e tenta respeitá-los; o moralizador
quer impor ferozmente aos outros os padrões que ele não consegue
respeitar.
A distinção entre ambos tem alguns corolários relevantes.
Primeiro, o moralizador é um homem moral falido: se
soubesse respeitar o padrão moral que ele impõe, ele não
precisaria punir suas imperfeições nos outros. Segundo, é
possível e compreensível que um homem moral tenha um
espírito missionário: ele pode agir para levar os outros a adotar
um padrão parecido com o seu. Mas a imposição forçada de um
padrão moral não é nunca o ato de um homem moral, é sempre
o ato de um moralizador. Em geral, as sociedades em que as
normas morais ganham força de lei (os Estados confessionais,
por exemplo) não são regradas por uma moral comum, nem
pelas aspirações de poucos e escolhidos homens exemplares,
mas por moralizadores que tentam remir suas próprias falhas
morais pela brutalidade do controle que eles exercem sobre os
outros. A pior barbárie do mundo é isto: um mundo em que
todos pagam pelos pecados de hipócritas que não se agüentam.

(Contardo Calligaris, Folha de S. Paulo, 20/03/2008)

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • "qual" é pronome relativo. sendo assim retoma o termo anterior. Então, "qual" na questão equivale a qualidade....qualidade da qual não abrem mão os homens....A frase deve ser compreendida assim: - Os homenes não abrem mão da qualidade......os homens a quem não se pode acusar de hipócritas...Da mesma forma: Não se pode acusar os homens de hipócritas
  • Questão de regência:a) quem costuma acusar, costuma acusar alguém ou a alguém;b) cujo seguido de artigo NÃO EXISTE!!!!c) quem insiste reincidir, insiste reincidir em alguma coisae) quem demonstra, demonstra alguma coisa A alguém, não EM alguém.
  • 90% desse tipo de questão se resolve analisando a transitividade do verbo!!

    Bons Estudos!

  • na letra d, o verbo "acusar" é transitivo direto (não se pode acusar os homens). Logo, não deveria vir com preposição (os homens a quem...)

    Atenção então ao pronome "quem": quando ele for complemento, deve vir precedido de preposição.


    Ex.

    Ela é a mulher que eu amo (o objeto direto  "que" vem sem preposição)

    Ela é a mulher a quem eu amo (aqui, o objeto direto vem com preposição).
  • Complementando:

    d) O verbo acusar é Verbo Transitivo Direto, portanto, não deveria vir com a preposição "a quem". 

    Porém, casos há, em que o objeto direto pode vir introduzido por preposição, que evidentemente não será obrigatória

    , isto é, não será exigida pelo verbo, é o que chamamos de Objeto Dirto Preposicionado.


    É isso aí, bons estudos!

    Graça e paz!
  • Esta questão cobra a regência nas orações adjetivas. Portanto, o ideal é grifar a oração adjetiva, identificar o verbo e o sujeito, para em seguida saber que preposição será aceita antes do pronome. Os períodos estão reescritos já com a correção.
    Na alternativa (A), o verbo “acusar” é transitivo direto e indireto (acusar alguém de algo).
    O moralizador está carregado de imperfeições de que ele não costuma acusar a si mesmo.
    Na alternativa (B), já percebemos o erro, porque o pronome relativo “cujo” não pode ser seguido de artigo.
    Um homem moral empenha-se numa conduta cujo padrão moral ele não costuma impingir à dos outros.
    Na alternativa (C), o verbo “reincidir” tem como sujeito “o moralizador”.
    Os pecados nos quais insiste reincidir o moralizador são os mesmos de que ele acusa seus semelhantes.
    A alternativa (D) é a correta, pois, na primeira oração adjetiva, “os homens” é o sujeito, “abrem” é verbo transitivo direto e indireto, “mão” é objeto direto e “da qual” é o objeto indireto. O pronome relativo “quem”, quando paciente, é precedido de preposição, mesmo sendo um sujeito paciente. A locução verbal “pode acusar” é transitiva direta e indireta (acusar alguém de alguma coisa). O pronome “se” é apassivador, “de hipócritas” é objeto indireto e “a quem” é o sujeito paciente. Perceba que só se pode inserir a preposição, porque o pronome relativo é “quem”.
    Na alternativa (E), o pronome cujo não pode ser seguido de pronome.

    Quando um moralizador julga os outros segundo um padrão moral  que ele próprio não respeita, demonstra toda a hipocrisia de que é capaz.
    Fonte: Décio Terror - Ponto dos Concursos
    Bons estudos
     

  • O pronome relativo "quem" refere-se a pessoas ou coisas personificadas, no singular ou no plural. É sempre precedido de preposição, podendo exercer diversas funções sintáticas. Observe os exemplos:

    a) Objeto Direto Preposicionado: Clarice, a quem admiro muito, influenciou-me profundamente.

    b) Objeto Indireto: Este é o jogador a quem me refiro sempre.

    c) Complemento Nominal: Este é o jogador a quem sempre faço referência.

    d) Agente da Passiva: O médico por quem fomos assistidos é um dos mais renomados especialistas.

    e) Adjunto Adverbial: A mulher com quem ele mora é grega.


    Fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint38.php
  • O pronome relativo QUEM, quando possuir um antecedente explícito, no caso OS HOMENS, sempre virá precedido de preposição. Nesse caso é classificado como OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO.
  • a) O moralizador está carregado de imperfeições de que (das quais) ele não costuma acusar si mesmo.

    b) Um homem moral empenha-se numa conduta cujo padrão moral ele não costuma impingir à dos outros.

    c) Os pecados nos quais (em que) insiste reincidir o moralizador são os mesmos dos quais (de que) ele acusa seus semelhantes.

    d) correta.   a quem = objeto direto preposicionado

    e) Quando um moralizador julga os outros segundo um padrão moral que (o qual) ele próprio não respeita, demonstra toda a hipocrisia de que (da qual) é capaz.

  • Existe algum macete para descobrir que o objeto direto é preposicionado diferenciando do objeto indireto?

  • "O Leblon, cujos m² e IPTU ficam nas estratosferas, também tem os seus [marginais de estimação]."

    O fragmento traz-nos a questão do emprego do pronome relativo "cujo" e de sua concordância. Em primeiro lugar, é bom lembrar que o pronome "cujo" tem valor adjetivo, pois sempre acompanha um substantivo, com o qual concorda em gênero e número.

    Assim, dizemos "o rapaz cuja mãe" (ela é a mãe do rapaz), "a moça cujo pai" (ele é o pai da moça), "o escritor cujos livros" (os livros são do escritor), "a jovem cujas pernas" (as pernas são da jovem). Até aí, não há grandes dificuldades (é bom observar que não se usa artigo depois do "cujo" e de suas flexões).

    O problema aparece quando se pretende antepor o pronome "cujo" a mais de um substantivo. Emprega-se, nesse caso, a regra de concordância nominal do adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos: ele concorda com o elemento mais próximo. É o que ocorre em construções como "Escolheu hora e lugar", "Havia pouco dinheiro e comida" etc. Emprega-se o plural apenas quando se trata de nomes próprios: "Os grandes Machado e Bandeira", por exemplo.

    Assim, há duas saídas: deixar o "cujo" em concordância com o mais próximo, de acordo com a regra, ou repeti-lo antes de cada núcleo. Abaixo, as duas sugestões:

    O Leblon, cujo metro quadrado e cujo IPTU ficam na estratosfera, também tem os seus [marginais de estimação].

    O Leblon, cujo metro quadrado e IPTU ficam na estratosfera, também tem os seus [marginais de estimação].


ID
89287
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação ao emprego de vírgulas no texto abaixo, assinale a justificativa correta.

Consagrado como espaço para a reflexão dos grandes temas mundiais, (1) o Fórum Social Mundial retorna a Porto Alegre no ano em que completa uma década. Mesmo que o encontro seja compartilhado com cinco cidades da Região Metropolitana e que outras reuniões do mesmo evento se realizem durante 2010 em vários países, Porto Alegre é o lugar-referência dos debates inaugurados em 2000. Foi a partir dessa capital que o Fórum se transformou, já no evento inaugural, numa oportunidade de congregar, anualmente, ONGs,(2) personalidades,(2) estudantes, políticos e todos os envolvidos nas discussões sobre educação,(3) ambiente, (3)economia, globalização, direitos humanos e cooperação. O debate de ideias que contribuam para a melhoria das relações humanas é a essência do Fórum, que seus organizadores esperam reforçar este ano. Organizado há 10 anos com o argumento de que era preciso criar um contraponto ao Fórum Econômico de Davos, (4) o Fórum Social sempre esteve envolvido em saudáveis controvérsias. A polêmica sobre a maior ou menor relevância de um ou de outro fórum é da natureza de qualquer debate. Esse confronto foi aos poucos diluído e prevalece hoje o entendimento de que o importante é a livre manifestação de pontos de vista e de diferenças. O importante,(5) no entanto, (5) é que o Fórum continue contribuindo para a exposição de ideias e propostas às questões mundiais.

(Zero Hora (RS), Editorial, 18/01/2010)

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra C

     políticos e todos os envolvidos nas discussões sobre educação,(3) ambiente, (3)economia, globalização, direitos humanos e cooperação.

    No termo destaca percebe-se que as palavras educação, ambiente, economia, globalização, direitos humanos e cooperação, são seguidas de enumeração. Na frase quer dizer que os políticos estão discutindo sobre as palavras seguintes. Logo como estão seguidas, podemos dizer que tem a mesma função gramatical, e logo se classifica como enumeração.
     

  • ítem 1: oração subordinada substantiva apositiva - é um aposto em forma de oração, ou seja, aposto com verbo.
    ítem 2: enumerativa, ídem ítem 3
    ítem 3: correta
    ítem 4: oração subordinada subst apositiva
    ítem 5: conjunção coordenada advesativa - pode ser substituida por portanto, entretanto...

    aguardando correções!!
  • Item não possui acento, meu caro.
  • bem, vejo que:

    01. "o Fórum Social Mundial retorna a Porto Alegre no ano em que "o Fórum" completa uma década, uma vez que foi consagrado como espaço para a reflexão dos grandes temas mundiaisRelação de oração subordinada reduzida de participio ADVERBIAL CAUSAL. Essa relação fica clara no trecho: ... Porto Alegre é o lugar-referência dos debates inaugurados em 2000. Foi a partir dessa capital que o Fórum se transformou ...

    02. Trata-se de uma aposto ENUMERATIVO

    03. correto

    04. " o Fórum Social, que foi organizado há 10 anos com o argumento de que era preciso criar um contraponto ao Fórum Econômico de Davos, sempre esteve envolvido em saudáveis controvérsias. Oração Subordinada Adjetiva EXPLICATIVA Reduzida de particípio.

    05. "O importante,(5) no entanto, (5) é que o Fórum continue" => Conjunção de Tempo? Errado, trata-se de uma conjunção coordenada adversativa (no entanto, entretanto, contudo, não obstante, senão, ...) intercalado dentro da oração principal. 



    Está próximo !!!

  • c

    A vírgula é pausa breve, separando elementos damesma função sintatica de uma oração em um período.

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    A vírgula é empregada para marcar a separação entre termos deslocados ou intercalados, quer no período simples, quer no período composto. Portanto, não havendo descolamento ou intercalação de um termo ou de uma oração, a vírgula não é compatível nos seguintes casos:

    a) entre sujeito e predicado;

    Muitos paulistanos deixam o carro na garagem.

           (Sujeito)                     (Predicado)

    b) entre verbo e complemento verbal (objeto direto ou objeto indireto);

    Os animais protegem seus filhotes.

                           (VTD)          (OD)

    As crianças necessitam de carinho.

                              (VTI)             (OI)

    c) entre substantivo, adjetivo ou advérbio e complemento nominal;

    A invenção da imprensa aproximou os povos.

      (Subst.)    (Compl. Nom.)

    O fumo é prejudicial ao organismo.

                        (Adj.)      (Comp. Nom.)

    Opinamos contrariamente ao seu projeto.

                               (Adv.)         (Comp. Nom.)

    d) entre substantivo e adjunto adnominal;

    Existirão rosas sem espinho?

                  (Subst.) (Adj. Adn.)

    e) entre oração principal e oração subordinada substantiva;

    Não me espanta que você seja tão imaturo.

         (Or. Princ.)           (Or. Sub. Subst.)

    *Exceção: Se a oração subordinada substantiva figurar antes da principal, a vírgula deverá separá-las:

    Que você é um hipócritatodos nós sabemos.

          (Or. Sub. Subst.)              (Or. Princ.)

    f) entre oração principal e oração subordinada adjetiva restritiva;

    Você foi o único amigo que me apoiou naquele dia.

              (Or. Princ.)               (Or. Sub. Adj, Restritiva)

    g) entre oração principal e oração subordinada adverbial posposta.

    Fico tranquilo quando você volta cedo para casa.

      (Or. Princ.)          (Or. Sub. Adj. Temporal)

    FONTE: Gramática completa para concursos e vestibulares/Nilson Teixeira de Almeida. 2 ed. - São Paulo: Saraiva: 2009


ID
89344
Banca
FUNRIO
Órgão
PRF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No tema indígena e em outros, devem-se proteger os interesses de todos e a paz social, imprescindível para o funcionamento do país, mas também devem-se proteger os direitos das partes. As florestas têm seus direitos, independentemente de algumas discussões que possam vir a acontecer sobre a propriedade de determinados territórios, porque as comunidades têm os seus. Devese fazer um esforço para dialogar que permita avanço no processo. (El Diario Austral, 30 set.2001).

O trecho acima foi retirado do discurso do subsecretário do Ministério de Desenvolvimento e Planejamento do Chile, publicado naquele país. Assinale a alternativa que analisa gramaticalmente de modo correto uma das passagens do texto.

Alternativas
Comentários
  • o termo integrante denominado complemento nominal complementa NOME(substantivo, adjetivo e advérbio) e vem sempre acompanhado de preposição. Portanto “o termo "para o funcionamento do país" é complemento nominal de "imprescindível".

  • Analisando a resposta:
    • 1º - imprescindível não é verbo, logo seu complemento não será verbal, mas nominal.
    • 2º - Se é imprescindível é imprenscindível "para" alguém ou "para" alguma coisa, (então necessita de ser complementado com a preposição "para") logo, seu complemento nominal será: "para" o funcionamento do país. Simples assim, Letra E.
  • a) "Devem-se proteger os interesses de todos" contém pronome com função indeterminadora do sujeito. ** Índice de indeterminação do sujeito (IIS) é usado apenas quando temos verbos VI, VL ou VTI. Neste caso o sujeito é indeterminado e Agente (agente porque se trata de voz ativa) ** Já a partícula apassivadora (PA) é usada com VTD ou VTDI. Neste caso teremos sujetio expresso e paciente, consequentemente estaremos diante de um caso de voz passiva. O verbo em questão é VTD   b) O advérbio "independentemente" introduz uma locução concessiva de causa. Neste caso as duas orações não tem uma relação de CAUSA.   c) A locução verbal "possam vir a acontecer" indica a precisão das discussões. A locução verbal indica possibilidade: talvez aconteça.   d) O pronome possessivo "seus" está empregado com o valor de "alguns". 'Seus' está empregado com valor de posse e não de indefinição. Não consigo pensar em uma frase onde o 'seus' tenha valor de 'alguns'   e) O termo "para o funcionamento do país" é complemento nominal de "imprescindível". Complemento Nominal (CN) ** completa o sentido de nomes transitivos nome transitivo é aquele que não tem valor completo, precisa de um complemento. estes nomes podem ser: substantivos abstratos, adjetivos ou advérbios. ** regido de preposição o termo regente será o NOME e o termo regido será o CN (complemento do nome) ** será sempre alvo do nome. Será sempre paciente.

    GABARITO: E
  • Gostaria de fazer uma ressalva em relação ao que foi exposto por nosso colega Bruno. Conforme mencionado:

    * Posição Majoritária - V.T.D / V.T.D.I  + SE = VOZ PASSIVA

    Porém, algumas bancas examinadoras têm adotado o posicionamento de grande relevância do renomado gramatico Said Ali.

    * Said Ali - Nos casos em que ocorrer "IDEIA VAGA" - V.T.D / V.T.D.I + SE = Sujeito Indeterminado


    Assim podemos resumir da seguinte forma:      SE  +  VERBO

    1) Intransitivo; Transitivo Indireto; de Ligação  = sujeito indeterminado (SE = Índice de indeterminação do sujeito)

    2) Transitivo Direto; Transitivo Direto e Indireto = ?????? "a depender do posicionamento adotado pela banca, conforme explicação acima" (SE = Partícula Apassivadora)




  • preposição "de" AA e CN, as demais preposição CN (imprescindível para o funcionamento do país) preposição para, logo CN

    • 1º - imprescindível não é verbo, logo seu complemento não será verbal, mas nominal.
    • 2º - Se é imprescindível é imprescindível "para" alguém ou "para" alguma coisa, (então necessita de ser complementado com a preposição "para") logo, seu complemento nominal será: "para" o funcionamento do país. Simples assim, Letra 


ID
96580
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a única alternativa em que o termo ou os termos sublinhados NÃO exercem a função sintática de sujeito da oração:

Alternativas
Comentários
  • Não existe sujeito preposicionado.
  • essa tava de graça!! pelo menos uma pra dizer isso. a única altenativa que tem está marca por crase é a resposta.
    sujeito nunca pode ser preposicionado!!  e onde há crase há preposição!
  • Sujeito (essencial à oração) é o ser sobre o qual se declara algo e com o qual o verbo concorda.

    Abraços

  • O sujeito NUNCA será preposicionado. Logo, o termo em destaque na alternativa "b" é um objeto indireto que completa o sentido do VTDI "cumprir".

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B


ID
107641
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Duzentos anos atrás, apenas 3% da população mundial viviam em cidades. Há um século, na esteira da Revolução Industrial, a porcentagem tinha subido para 13% ? ainda uma minoria em um planeta essencialmente rural. Em algum momento deste ano, de acordo com estimativas das Nações Unidas, pela primeira vez na história o número de pessoas que vivem em áreas urbanas ultrapassará o de moradores do campo. Segundo o mesmo estudo, nas próximas décadas, praticamente todo o crescimento populacional do planeta ocorrerá nas cidades, nas quais viverão sete em cada dez pessoas em 2050. A população rural ainda deve aumentar nos próximos dez anos, antes de entrar em declínio gradativo.

O que move a humanidade em direção à vida de colméia? Desde cedo, a cidade teve o mérito de dar ao homem a possibilidade de evoluir além da luta pela sobrevivência pura e simples. Sua primeira função foi de local de proteção, de armazenagem de alimentos e de entreposto de trocas. A segurança urbana permitiu o desenvolvimento do trabalho especializado, que liberou as pessoas para se engajarem em atividades como as artes, a ciência, a religião e a inovação tecnológica. A lei é a essência da vida urbana desde os tempos babilônicos. Primeiro, porque as cidades são centros de comércio e essa atividade exige regulamentos. Segundo, porque elas atraem diferentes tipos de moradores, que precisam viver juntos e dependem de normas comuns de comportamento.

O lugar que melhor sintetiza a urbanização em escala global é a megalópole. Esse é o nome que se dá aos aglomerados urbanos com mais de 10 milhões de habitantes. Um em cada 25 habitantes do planeta vive em uma das dezenove megalópoles existentes. Seus moradores desfrutam uma vasta gama de serviços especializados, comércio disponível noite e dia,
programas culturais para todos os gostos, infinitas alternativas de lazer - mas o trânsito pode ser tão congestionado que se torna difícil usufruir as ofertas, ou a preocupação com a segurança é tal que obriga os pais a criar os filhos sob um controle extenuante. Essa situação é agravada pelo fato de quinze desses gigantes estarem localizados em países pobres ou emergentes.

(Adaptado de Thomaz Favero. Veja. 16 de abril de 2008, p.111)

Desde cedo, a cidade teve o mérito de dar ao homem a possibilidade de evoluir além da luta pela sobrevivência pura e simples. (2o parágrafo)

Considerando-se a estrutura sintática do período acima, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Desde cedo, a cidade teve o mérito de dar ao homem a possibilidade de evoluir além da luta pela sobrevivência pura e simples. 1ª ORAÇÃO: a cidade teve o mérito de dar ao homem -SUJEIO: A CIDADE.PREDICADO:teve o mérito de dar ao homem a possibilidade de evoluir.2ª ORAÇÃO:...possibilidade de evoluir além da luta pela sobrevivência pura e simples.-SUJEITO: HOMEM.
  • Desde cedo, a cidade teve o mérito de dar ao homem a possibilidade de evoluir além da luta pela sobrevivência pura e simples. (2o parágrafo)


    a) O sujeito comum a todas as orações do período é a cidade. ( o termo cidade não é sujeito de todas as orações, pois o sujeito do verbo evoluir é "homem" )


    Espero ter sido útil
    Bons estudos guerreiros(as)

  • Caro Leandro,

    A questão pede a resposta INCORRETA, e você classificou "erros" nas respostas CERTAS.

    ;-)
  • Isso é o que eu chamo de achar pêlo em ovo, meu D...., kkkkkkk, quando a gente quer acha mesmoooooo
  • A alternativa (A) está errada porque a palavra “cidade” é sujeito explícito e implícito dos verbos teve” e “dar”, respectivamente. Já o verbo “evoluir” tem como sujeito implícito (elíptico) o substantivo “homem”. Por isso é a alternativa a ser marcada.
    A alternativa (B) está correta, porque o termo “pela sobrevivência pura e simples” é realmente complemento nominal de “luta”.
    Na alternativa (C), as duas orações subordinadas substantivas completivas nominais reduzidas de infinitivo são “de dar ao homem a possibilidade” e “de evoluir além da luta pela sobrevivência pura e simples”.
    Na alternativa (D), o verbo “dar” é transitivo direto e indireto e seu objeto direto é “a possibilidade” e o indireto é “ao homem”.
    Na alternativa (E), a expressão “o mérito” é objeto direto de “teve”, e “a possibilidadeé objeto direto de “dar”.
    Fonte: Prof. Décio Terror - Ponto dos Concursos
    Bons estudos 

  • A Cidade não é o sujeito do verbo EVOLUIR (Infinitivo)

  • Ôô pegadinha safada!!!

     

  • Por que a D está certa ?

  • christiano calado , o verbo "DAR" é  transitivo direto e indiredo e na frase ele trás os complementos.

    (D)
    "Desde cedo, a cidade teve o mérito de dar(VTDI)   ao homem(OI)  a possibilidade de evoluir(OD)  além da luta pela sobrevivência pura e simples."

  • Fiquei entre a A e a B e acabei marcando a B. Naõ entendi, Luta é verbo, correto? Então teria que ser complemento verbal e não nominal.

  • Vamos analisar o texto.

    Desde cedo, a cidade teve o mérito de dar ao homem a possibilidade de evoluir além da luta pela sobrevivência pura e simples. 

    O verbo dar tem seu referente cidade, veja: (...) o mérito dela(a cidade) dar ao homem. O sujeito do verbo ''dar'' é um pronome substantivo que faz alusão à cidade

    O verbo evoluir tem seu referente o homem, veja: (...) a possibilidade dele (o homem) evoluir. O sujeito do verbo evoluir é um pronome substantivo que faz alusão ao homem

    GABARITO A #APMBB


ID
108439
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as assertivas abaixo em relação à pontuação:

I - O réu saiu, logo o advogado não saiu. Se mudar a vírgula de posição, o sentido da frase fica alterado.

II - Você, certamente, já tem um candidato. As vírgulas foram usadas para separar o adjunto adverbial que está no meio da oração.

III - O homem lê a apotegma, analisa-a calmamente, reflete, transfigura-se e cai em prantos. As vírgulas foram usadas para separar orações coordenadas assindéticas.

IV - Imponho-lhe somente um objetivo: que administre bem o patrimônio público. O sinal de dois pontos foi usado para separar uma oração subordinada substantiva apositiva, tal como pode ocorrer com o aposto.

V - Muitos menores, que vivem na favela, estão suscetíveis à corrupção. As vírgulas foram usadas para separar a oração adjetiva explicativa.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Será que alguém poderia explicar o item I?
  • Se mudar a vírgula de posição, como por exemplo: "O réu saiu logo, o advogado não saiu.", o sentido da frase fica alterado.

    Pois as orações coordenadas tiveram sujeitos diferentes.
    Quem saiu logo? O réu.
    Quem não saiu? O advogado.
  • Quanto à classificação das orações coordenadas, temos dois tipos: Coordenadas Assindéticas e Coordenadas Sindéticas.

    Coordenadas Assindéticas
    São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas.

    Coordenadas Sindéticas
    Ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa. Esse caráter vai trazer para esse tipo de oração uma classificação:

    As orações coordenadas sindéticas são classificadas em cinco tipos: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Vejamos exemplos de cada uma delas:

    Orações Coordenadas Sindéticas Aditivase, nem, não só… mas também, não só… como, assim… como.

    - Não só cantei como também dancei.
    - Nem comprei o protetor solar, nem fui à praia.
    - Comprei o protetor solar e fui à praia.

    Orações Coordenadas Sindéticas Adversativasmas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão.

    - Fiquei muito cansada, contudo me diverti bastante.
    - Ainda que a noite acabasse, nós continuaríamos dançando.
    - Não comprei o protetor solar, mas mesmo assim fui à praia.

    Orações Coordenadas Sindéticas Alternativasou… ou; ora…ora; quer…quer; seja…seja.

    - Ou uso o protetor solar, ou uso o óleo bronzeador.
    - Ora sei que carreira seguir, ora penso em várias carreiras diferentes.
    - Quer eu durma quer eu fique acordado, ficarei no quarto.

    Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivaslogo, portanto, por fim, por conseguinte, consequentemente.

    - Passei no vestibular, portanto irei comemorar.
    - Conclui o meu projeto, logo posso descansar.
    - Tomou muito sol, consequentemente ficou adoentada.

    Orações Coordenadas Sindéticas Explicativasisto é, ou seja, a saber, na verdade, pois.

    - Só passei na prova porque me esforcei por muito tempo.
    - Só fiquei triste por você não ter viajado comigo.
    - Não fui à praia pois queria descansar durante o Domingo.

  • ''Fabio'' acredito que se você fizer a mesma pergunta com a frase original vai obter os sujeitos também diferente.

    ''No seu comentário ta assim =

    'O réu saiu, logo o advogado não saiu'.

    Quem saiu? O réu.

    Quem não saiu? O advogado.''

    .

    1º "O réu saiu, logo o advogado não saiu." 

    2º "O réu saiu logo, o advogado não saiu." (Logo = Adverbio de Modo [Rápido]) É o modo como o réu saiu.

    A questão quer saber se a frase muda de sentido nessa mudança de vírgula e pra mim é não.

    Porque nos dois casos o ''Réu'' vai continuar saindo e o ''Advogado'' não saindo.

     

  • Com vírgulas, explicativa

    Sem vírgulas, restritiva

    Abraços

  • Gabarito: letra D


ID
119431
Banca
FUNRIO
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estávamos atrasados para o casamento, o carro ia em alta velocidade pela estrada, mas precisava diminuir toda hora diante de sucessivos quebra-molas espalhados na entrada e na saída daquelas incontáveis cidadezinhas paradas no tempo, geralmente não se via ninguém em suas ruas. (Trecho de uma redação escolar)

Dependendo do tipo e do gênero de texto que se tem em mente, o tamanho e o formato de uma frase podem ser motivo de elogio ou de crítica. O parágrafo acima serve como exemplo de frase longa, escrita com a exclusividade de estruturas coordenadas. Essa frase, porém, poderia ser reestruturada de modo coerente combinando-se orações coordenadas e subordinadas, como se vê na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Na primeira observação, nota-se que só poderia estar correta a alternativa A ou E, porque as duas tem o início semelhante ao texto base.

    Na análise em seguida, verifica-se que a alternativa A mantém o estilo sem a redundância observada no final da alternativa E.

    Bons estudos.
     

  • Sinceramente, não encontrei o erro da alternativa E. 

    Minha única dúvida era em relação ao conectivo "onde", mas, como ele se refere à lugar (incontáveis cidadezinhas), ele está perfeitamente empregado!


    Alguém pode me esclarecer?? E, se possível, me avisar quando comentar? Obrigada!

  • Na letra A há a preposição Em antes de cujas e não consegui observar qual o termo rege esta preposição. Eu pensei que a correta seria a letra E. Alguém pode esclarecer?

  • Ao meu ver o erro da letra E está em: "se espalhavam na entrada e na saída daquelas incontáveis cidadezinhas paradas no tempo", pois dá a ideia de que os quebra-molas estão espalhados somente na entrada e na saída da cidade.

    Enquanto o texto original diz: "espalhados na entrada e na saída", ou seja, deixa a ideia que estão espalhados da entrada até a saída, isto é, em toda cidade, pelo menos acho que a banca colocou desse jeito.

  • Pensava que era para analisar apenas no âmbito conjuncional (coordenadas e subordinadas).  Se as conjunções presentes nas orações estariam de acordo com o sentido.

  • LETRA E - espalhar-se (se espalhavam) - esse verbo Transitivo Direto não se apassiva. (estou correto?)

  • Também como muitos aqui, marquei a alternativa E e errei, na alternativa A tem aquele DE CUJAS, achei muito estranho, está correto essa junção?


ID
119434
Banca
FUNRIO
Órgão
MPOG
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quaisquer elementos da frase, quando coordenados entre si, devem apresentar estrutura gramatical similar - a isso se chama paralelismo sintático. Esse princípio está respeitado na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • PARALELISMO SINTÁTICO: ocorre paralelismo sintático quando a estrutura de termos coordenados entre si é idêntica.
    Esclarecendo: termos coordenados entre si são aqueles que desempenham a mesma função sintática dentro do período. Podem aparecer expressões nominais ou orações coordenadas em uma frase.
    No caso da letra C, a conjunção "como" exerce esse paralelismo sintático.Ou seja, o autor estabelece uma relação entre as orações.
    Durante a reunião, os debates não só foram proveitosos como também apontaram para soluções interessantes.
    O mesmo não ocorre nas demais alternativas.
    Fonte: http://www.gramatiquice.com.br/2011/02/paralelismo-sintatico-e-paralelismo.html
  • Paralelismos Frequentes

    e, sem

    Ele conseguiu transformar-se no Ministro das Relações Exteriores e no homem forte do governo.

    Não adianta invadir a Bolívia sem romper o contrato do gás.


    não só... como também

    O projeto 'não só será apreciado, como também será aprovado.


    mas sim

    Não estou descontente com seu desempenho, mas sim com sua arrogância.


    ou

    O governo ou se torna racional ou se destrói de vez. " Maria Rita, ou seja amiga dos alunos ou perca o emprego."


    tanto... quanto

    Estávamos questionando tanto seu modo de ver os problemas quanto sua forma de solucioná-los.


    isto é, ou seja

    Você deveria estar preocupado com seu futuro, ou seja, com sua sobrevivência.


    ora...ora

    Ora a desejava, ora a ignorava .



    Fonte: Wikipedia

  • C

    O paralelismo sintático está respeitado em:

    A – “Os empregados daquela firma planejam NOVA MANIFESTAÇÃO PÚBLICA e INTERDITAR O ACESSO PELO VIADUTO PRINCIPAL DA CIDADE.” – Houve uma quebra no paralelismo quando associaram os dois objetos diretos do verbo “planejar”. O primeiro é um objeto direto simples (NOVA MANIFESTAÇÃO PÚBLICA) e o segundo é oracional (INTERDITAR O ACESSO PELO VIADUTO PRINCIPAL DA CIDADE) – Oração S. S. Objetiva Direta Red. de Infinitivo;

    B – “Mande-me tudo que conseguir sobre as manobras de minha tia e se meu tio encontrou os documentos que procurava.” – Houve também uma quebra quando associaram os três objetos ao verbo “mandar”. O primeiro é pronominal “me” (objeto indireto), o segundo é um pronome indefinido (tudo) acompanhado de uma oração adjetiva (que conseguir sobre as manobras de minha tia) e o terceiro é um objeto oracional (se meu tio encontrou os documentos que procurava) – Oração S. S. Objetiva Direta;

    C – “Durante a reunião, os debates NÃO SÓ foram proveitosos COMO TAMBÉM apontaram para soluções interessantes.” – Paralelismo perfeito - GABARITO. Veja a perfeita correlação entre os conectores aditivos “não só... como também”;

    D – “O tumulto começava NA ESQUINA DE MINHA RUA e QUE ERA PERTO DOS GABINETES DO MINISTRO E DO SECRETÁRIO.” – Há duas coisas listadas para o verbo “começar”. O primeiro é um adjunto adverbial de lugar, está perfeito, mas o segundo termo se liga ao verbo pela conjunção “e” (claro, de forma equivocada). Na verdade, essa oração “QUE ERA PERTO DOS GABINETES DO MINISTRO E DO SECRETÁRIO” é uma oração adjetiva que se prende ao substantivo “rua”, que é seu antecedente. Para consertar, bastaria retirar o “e”;

    E – “Tenho o hábito de sempre carregar meus óculos escuros, POR PRECAUÇÃO e PORQUE NUNCA SE SABE SE VAI ABRIR O SOL.” – Aqui, houve um problema no paralelismo quando uniu os dois adjuntos adverbiais causais ao verbo “ter”. O primeiro, é uma locução adverbial simples “por precaução” e o segundo é oracional “PORQUE NUNCA SE SABE SE VAI ABRIR O SOL” – Oração S. Adverbial Causal.


ID
119680
Banca
IBFC
Órgão
ABDI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o enunciado e as afirmações que se seguem:

O meu filho, Pedro, está morando na Europa.

I. O nome próprio pode exercer a função tanto de vocativo quanto de aposto, dependendo da interpretação do enunciado.

II. Se retiradas as vírgulas, o sentido não se altera.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • A oração do enunciado provoca anfibologia e pode ser interpretada das seguintes maneiras:
    1 - O meu filho Pedro está morando na Europa (Pedro = aposto explicativo; o filho dela se chama Pedro e mora na Europa)

    2 - O meu filho, Pedro, está morando na Europa (Pedro = vocativo, pois alguém está lhe dizendo algo sobre outro alguém). Veja a interpretação 2 novamente:
    2 - Pedro, você sabia que o meu filho está morando na Europa?

    Portanto, dependendo da interpretação, a alternativa I está correta e não pode ser contrariada pela alternativa II, pois se retirarmos as vírgulas, teremos somente o aposto.

    Fonte: http://piraneto.blogspot.com/2011/05/dicas-quentes-sobre-portugues.html
  • EXCELENTE COMENTÁRIO DA JULIANA


  • II. sem vírgulas --> sentido restritivo / com vírgula --> sentido explicativo

  • A questão colocou:

    I. O nome próprio pode exercer a função tanto de vocativo quanto de aposto, dependendo da interpretação do enunciado

    Concordo que o nome próprio pode exercer função de vocativo ou aposto sim, porém não pela interpretação de quem está lendo, mas sim pela mudança de estrutura do enunciado, seja retirando a vírgula, ou colocando o nome próprio no início do enunciado, o que é muito diferente!

    Caberia recurso e ao meu ver a resposta deveria ser a letra D.

  • As regras de pontução não são colocações subjetivas e sim estruturais. Não faz sentido colocarem que DEPENDA da interpretação do leitor.

  • Concordo com Lucas Leite, tendo em vista que o uso do vocativo não me parece razoável no exemplo.

  • Xolly, acho q você inverteu a explicação dos itens. Reveja e me diga se estou errada! ;)

    Bons estudos.

  • GABARITO: A

  • ao meu ver, houve uma equivocada interpretação por parte da banca no item 1.

    o sentido da frase não muda de acordo com a interpretação, mas sim com as diferentes estruturas sintáticas, por exemplo se mudássemos a posição da palavra Pedro, ou mesmo retirando as vírgulas.

    o correto seria a letra D.

    PMBA - 2020

  • Quem acertou, errou. DE ACORDO COM O ENUNCIADO DO TEXTO não tem como ser vocativo não :)

  • "Deslocou termo e mudou ou retirou vírgula 99% dos casos muda:

    sintática, semântica e gramática."

    Fonte: algum estudante aqui do qc, não me lembro o nome.

  • Concordo com os lucas Leite; Brito. muda sim de sentido, porém depende da interpretação do autor ou da omissão da virgula, e não do enunciado.

  • Concordo com os lucas Leite; Brito. muda sim de sentido, porém depende da interpretação do autor ou da omissão da virgula, e não do enunciado.

  • Concordo com os lucas Leite; Brito. muda sim de sentido, porém depende da interpretação do locutor ou da omissão da virgula, e não do enunciado.


ID
119713
Banca
IBFC
Órgão
ABDI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que indica corretamente a função sintática do termo destacado:

O corpo foi encontrado pelos policiais.

Alternativas
Comentários
  • O corpo foi encontrado pelos policiais.Foi encontrado por quem? ... Peloes policiais, logo, é o Agente da Passiva.
  • Agente da passiva é o complemento de verbo na voz passiva, e indica o agente da ação verbal.

    Quando se passa uma oração da voz ativa para voz passiva analítica, o sujeito da voz ativa transforma-se em agente da passiva.

     

    Voz Ativa: Os policiais encontraram o corpo. Os policiais (Sujeito) é o agente da ação; encontraram (verbo transitivo direto); o corpo (objeto direto) é o paciente da oração. Passando voz passiva: O corpo foi encontrado pelos policiais; O corpo (que era objeto direto da oração) agora é sujeito paciente; foi encontrado (é o verbo, agora na voz passiva); policiais (que era o sujeito agente), agora é agente da passiva.

     

    NÃO ocorre conversão para voz passiva em orações com VI, VTI e VL.

  • na voz ativa: os policiais encontraram o corpo, de modo que na voz passiva sintética o sujeito, policiais é o agente da passiva na voz passíva sintética

  • É voz passiva Analítica, pois voz passiva sintética é formada por particula apassivadora SE!

    ;)

  • Agente da passiva é o complemento de verbo na voz passiva, e indica o agente da ação verbal.
    Quando se passa uma oração da voz ativa para voz passiva analítica, o sujeito da voz ativa transforma-se em agente da passiva.
     
    Voz Ativa: Os policiais encontraram o corpo. Os policiais (Sujeito) é o agente da ação; encontraram (verbo transitivo direto); o corpo (objeto direto) é o paciente da oração. Passando voz passiva: O corpo foi encontrado pelos policiais; O corpo (que era objeto direto da oração) agora é sujeito paciente; foi encontrado (é o verbo, agora na voz passiva); policiais (que era o sujeito agente), agora é agente da passiva.
     
    NÃO ocorre conversão para voz passiva em orações com VI, VTI e VL.

  • GABARITO - B

    Agente da passiva
    É o complemento de um verbo na voz passiva analítica. É o agente que pratica
    uma ação indicada por um verbo na voz passiva.
    O agente da passiva vem sempre introduzido por preposição, geralmente pela
    preposição POR — e suas combinações: PELO, PELA, PELOS, PELAS. Mas também
    podemos usar a preposição DE.

     

  • O agente da passiva pratica a ação, mas não é o sujeito.

    É auxiliado por preposição


ID
121048
Banca
FCC
Órgão
AL-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Representatividade ética

Costuma-se repetir à exaustão, e com as consequências
características do abuso de frases feitas e lugares-comuns, que
as esferas do poder público são o reflexo direto das melhores
qualidades e dos piores defeitos do povo do país. Na esteira
dessa convicção geral, afirma-se que as casas legislativas brasileiras
espelham fielmente os temperamentos e os interesses
dos eleitores brasileiros. É o caso de se perguntar: mesmo que
seja assim, deve ser assim? Pois uma vez aceita essa correspondência
mecânica, ela acaba se tornando um oportuno álibi
para quem deseja inocentar de plano a classe política, atribuindo
seus deslizes a vocações disseminadas pela nação inteira...
Perguntariam os cínicos se não seria o caso, então, de não
mais delegar o poder apenas a uns poucos, mas buscar repartilo
entre todos, numa grande e festiva anarquia, eliminando-se
os intermediários. O velho e divertido Barão de Itararé já reivindicava,
com a acidez típica de seu humor: "Restaure-se a
moralidade, ou então nos locupletemos todos!".
As casas legislativas, cujos membros são todos eleitos
pelo voto direto, não podem ser vistas como uma síntese
cristalizada da índole de toda uma sociedade, incluindo-se aí as
perversões, os interesses escusos, as distorções de valor. A
chancela da representatividade, que legitima os legisladores,
não os autoriza em hipótese alguma a duplicar os vícios sociais;
de fato, tal representação deve ser considerada, entre outras
coisas, como um compromisso firmado para a eliminação
dessas mazelas. O poder conferido aos legisladores deriva,
obviamente, das postulações positivas e construtivas de uma
determinada ordem social, que se pretende cada vez mais justa
e equilibrada.
Combater a circulação dessas frases feitas e lugarescomuns
que pretendem abonar situações injuriosas é uma
forma de combater a estagnação crítica ? essa oportunista aliada
dos que maliciosamente se agarram ao fatalismo das "fraquezas
humanas" para tentar justificar os desvios de conduta do
homem público. Entre as tarefas do legislador, está a de fazer
acreditar que nenhuma sociedade está condenada a ser uma
comprovação de teses derrotistas.

(Demétrio Saraiva, inédito)

A chancela da representatividade, que legitima os legisladores, não os autoriza em hipótese alguma a duplicar os vícios sociais (...).

Nessa frase, são exemplos de uma mesma função sintática os termos

Alternativas
Comentários
  • Ambos são objetos diretos:
    - ...legitima os legisladores
    -...duplicar os vícios
  • A chancela da representatividade, que legitima os legisladores, não os autoriza em hipótese alguma a duplicar os vícios sociais (...).
    Legitima (VTD) exige como complemento um OD (= os legisladores)

    Duplicar (VTD) exige como complemento um OD (=os vícios sociais)

  • Entendo que:


    • A -  os legisladores e os vícios sociais. = Objeto direto / Objeto direito
    • B -  A chancela e os legisladores = Sujeito / Objeto direto
    • C -  da representatividade e autoriza =  Complemento Nominal / Verbo componente do predicado verbal
    • D -  em hipótese alguma e da representatividade= Adjunto adverbial / Complemento Nominal
    • E -  A chancela e os vícios sociais. = Sujeito / Objeto direto

ID
134212
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cronistas

Profissão das mais invejáveis, a de cronista. Regularmente,
deve escrever e enviar um pequeno texto para um jornal,
tratando de qualquer coisa com alguma graça, ou com
melancolia, ou com desbragado humor, ou mesmo com solene
poesia. Se não lhe ocorre qualquer assunto, sempre pode discorrer
sobre a falta de assunto. E se uma grande ideia de repente
o assalta, ótimo, ela bem poderá render uma sequência
de três ou quatro crônicas. A imaginação entra em greve? Puxa
uma revista ou jornal e faz uma disfarçada paráfrase da matéria
que um repórter levou tempo para apurar. Ou que tal vingar-se
da amada que o abandonou, colocando-a como protagonista de
uma cena tão imaginária como ridícula?
Não se ganha muito dinheiro, em geral, mas sempre dá
para pagar as pequenas dignidades. E há também quem alimente
a esperança de que o exercício da crônica leve ao do conto,
e este ao romance, de tal forma que, de repente, passe a ser reconhecido
como um escritor de verdade. Esta é a ambição de
um cronista não-convicto: começar a ser considerado um
Escritor.
Mas essa condição de Escritor, vista sob outra
perspectiva, pode não ser tão invejável como a de um cronista:
aquele tem que tratar, em centenas de páginas, dos grandes
dramas humanos, das aflições intensas de um ou mais indivíduos,
das paixões profundas, dos amplos painéis sociais etc.
E aí ele não consegue mais ver sentido em escrever trinta
linhas sobre, por exemplo, o prazer que é abrir numa manhã a
janela e ver passar na calçada a beleza distraída de uma moça
apressada, que vira a esquina e desaparece para sempre.
Talvez para não perder a oportunidade de registrar o encanto
do efêmero, talvez por preguiça, há cronistas, como Rubem
Braga, que jamais deixam de ser tão-somente cronistas. "Tãosomente",
aliás, não se aplica, em absoluto, a esse admirável
Escritor de crônicas. Quem as conhece não recusará ao velho
Braga esse E maiúsculo, que o identifica como um dos maiores
autores da nossa literatura.

(Eleutério Damásio, cronista inédito)

Crônicas? Muita gente está habituada a ler crônicas, mas nem todos concedem às crônicas um valor equivalente ao de outros gêneros; alegam faltar às crônicas a altitude de um romance, e deixam de reconhecer as crônicas como vias de acesso imediato à poesia do dia-a-dia.

Alternativas
Comentários
  • letra correta: B
     
    a) ler crônicas – Objeto direto, lê-las
    b) concedem às crônicas - Objeto indireto, lhes concedem
    c)faltar às crônicas - Objeto indireto, faltar-lhes
    d) reconhecer as crônicas - Objeto direto, reconhecê- las
  • Tenho uma dúvida, sempre aprendi que o pronome "lhe" só poderia ser utilizado para referir-se a pessoas, e não a coisas.

    Alguém concorda com essa informação?
  • O pronome lhe é utilizado paar substituir pessoa mesmo. Mas é sabido que as bancas ESAF e FCC consideram o uso desse pronome para atribuir tanto pessoa como coisa.

  • Roggia, a Cristiane explicou muito bem a questão.

    Vc vai usar "lhe" de acordo com a transitividade do verbo. Toda vez que for VTI (verbo transitivo indireto) usa-se o "lhe" (objeto indireto).

    É melhor ir pela regra do que ver se é pessoa ou coisa...

  • Para não errar mais:

     

    pronome "o" e equivalentes (os, as, a): exerce função sintática apenas de objeto direto;

    pronomes "lhe" e "lhes": exerce função sintática objeto indireto e outros, mas nunca de objeto direto;

     

    Logo, temos que:

     

    "Muita gente está habituada a ler crônicas ... " (ler é VTD, logo, seu complemento deve ser um objeto direto)

     

    " ... mas nem todos concedem às crônicas .... " (conceder é VTDI, logo, seu complemento deve ser um objeto direto "um valor equivalente" e outro indireto)

     

    " ... alegam faltar às crônicas a altitude ... " (faltar é VTDI, logo, seu complemento deve ser um objeto direto "a altitude" e outro indireto)

     

    " ... deixam de reconhecer as crônicas como vias ... " (reconhecer é VTD, logo, seu complemento deve ser um objeto direto)

     

    No mais, a questão de colocação pronominal vai da existência ou não de palavras atrativas que justifiquem a próclise. Apenas no 2º caso temos um termo atrativo, qual seja, "nem" que torna a próclise obrigatória. Nos demais casos, a ênclise é obrigatória.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B


ID
142576
Banca
FCC
Órgão
TRT - 7ª Região (CE)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Trabalho infantil: prós e contras.

Darcy Ribeiro, um dos mais originais e polêmicos pensadores do Brasil, não admitiria a alternativa que está no título deste artigo. Para ele, trabalho não era opção para as crianças: só deveria haver a obrigatoriedade da escola, da boa escola, em período integral e com duas refeições diárias. Estava pensando em atender amplamente as necessidades dos meninos e meninas carentes - parcela significativa da infância brasileira. Mas enquanto o sonho de Darcy não se torna realidade, o debate continua.
A favor do trabalho infantil estão aqueles que, considerando a inviabilidade de qualquer outra solução imediata, preferem evitar o mal maior - o do abandono e da delinquência de nossas crianças -, contornando-o com a permissão oficial de integração do menor no mercado de trabalho. Regulamentados por lei o horário máximo e as condições mínimas de adequação ao universo da criança, as empresas seriam encorajadas a admitir, treinar e a ajudar a desenvolver os pequenos trabalhadores, facilitando-lhes, inclusive, o acesso a uma educação suplementar: cursos profissionalizantes, estágios, atualizações etc.
Contra o trabalho infantil alinham-se os que defendem tanto o encaminhamento obrigatório das crianças à escola como a interdição do aproveitamento delas em qualquer tipo detrabalho profissional, em qualquer caso. Ainda que a escola não venha a suprir a necessidade das refeições diárias completas, do uniforme doado e do banho tomado, ela representaria o compromisso mínimo da educação em meio período, do ambiente de socialização e da sempre oportuna merenda escolar. Caberiam aos pais, aos adultos, à sociedade em geral as providências para que se poupassem as crianças de qualquer outra atividade.
Ainda temos muito a caminhar: é olhar as ruas das grandes cidades para constatar que a realidade vem exibindo uma terceira - e a pior - via. A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem que faz pensar na abrangência das propostas de Darcy Ribeiro, que são também, certamente, as mais justas. Rever, reexaminar, rediscutir suas propostas não é um retorno ao passado: é buscar atender as necessidades de um melhor futuro.

(Tarso de Cintra Meirelles, inédito)

Mas enquanto o sonho de Darcy não se torna realidade, o debate continua.

Os termos sublinhados exercem na frase acima a mesma função sintática do termo sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Função sintática é o papel que os elementos de uma frase exercem no seu interior, levando em consideração as relações existentes entre eles. Por exemplo: os substantivos ora exercem a função de sujeito, de adjunto adnominal, de objeto direto, indireto, etc.; os adjetivos ora exercem a função de adjuntos adnominais, de predicativos; os pronomes podem também exercer várias funções, e assim ocorre com as outras classes gramaticais.

    No caso em tela, estamos diante de dois sujeitos:  Mas enquanto o sonho de Darcy não se torna realidade, o debate continua. Portanto, a letra e) está correta: A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem (...)

     

  • A função sintática  de "sonho" e "debate", citados no exemplo, é a de sujeito. "Tragédia" (ítem E) exerce idêntica função sintática.
  • Os dois termos sublinhados tem a função de sujeito...
     
    Se alguém tiver ficado com dúvida na alternativa "c", uma forma de eliminá-la é verificando a regência do verbo "Caber":
     
    "Quem cabe, cabe EM"
    "O que cabe, cabe A/PARA"
     
    Assim, podemos notar que o verbo caber é transitivo indireto e que "aos pais" é objeto indireto do verbo (e não sujeito!). Pois na ordem direta da frase temos:
     
    "As providências caberiam aos pais" -> sujeito, objeto indireto;
  • Pequeno macete que aprendi aqui no site: sujeito não vem preposicionado.
    Logo, descartam-se de cara as alternativas b) e c)
  • O SONHO de darcy esta exercendo a funcao de NUCLeo do sujeito.
    QUal sera o sujeito?
    O SONHO de Darcy
    O sonho e o nucleo.
  • d) Ainda que a escola não venha a suprir a necessidade (...) INCORRETA

    "a necessidade" neste caso é objeto direto do verbo suprir. O enunciado da questão pede o sujeito.



  • GABARITO: LETRA E

    Direto ao bizu de achamento do sujeito:
    “O que não se torna realidade?”
    Resposta: ‘o sonho de Darcy’.
    “O que continua?”
    Resposta: ‘o debate’.
    “O que é de tal ordem?
    "Resposta: ‘A tragédia dos menores abandonados’. Sujeito simples.

    Simples assim! :)
  • Pessoal, o prof. Fernando Pestana, em sua obra A Gramática para concursos públicos, trata a questão de forma bem simples. Vejam o comentário dele:

    "Direto ao bizu de achamento do sujeito: “O que não se torna realidade?”

    Resposta: ”O sonho de Darcy.”. “O que continua?” Resposta: “O debate.”. Sujeitos

    simples, pois apresentam um núcleo. Olhe a E: “O que é de tal ordem?” Resposta:

    “A tragédia dos menores abandonados.”. Sujeito simples também, pois apresenta

    apenas um núcleo."


  • " ... Mas enquanto o sonho de Darcy não se torna realidade, o debate continua ... "

                                SUJ.                                                       SUJ.

     

    " ... A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem ... "

              SUJ.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E


ID
148129
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O país é o mesmo. O dia, mês e ano também. Brasil,
28 de abril de 2009. No Rio Grande do Sul, o índice de chuvas
está 96% abaixo do que seria normal neste período. A taxa de
umidade despencou para menos de 20%, enquanto o saudável
é praticamente o dobro. Tudo é seca e insolação. Brasil, 28 de
abril de 2009. No Piauí os moradores enfrentam as piores
cheias dos últimos 25 anos. Chove sem parar. Cidades estão
ilhadas. Cerca de 100 mil pessoas ficaram desabrigadas.

"O tempo anda louco", eis a frase leiga e padrão que
mais se fala e mais se ouve nas queixas em relação às radicais
discrepâncias climáticas. Vale para o Norte e Nordeste do país,
vale para a região Sul também. A mais nova e polêmica
explicação para tais fenômenos é uma revolucionária teoria
sobre as chuvas, chamada "bomba biótica", e pode mudar os
conceitos da meteorologia tradicional.

Olhemos, agora, por exemplo, não para a loucura do
tempo em um único país, mas sim para a "loucura a dois". Por
que chove tanto em algumas regiões distantes da costa, como
no interior da Amazônia, enquanto países como a Austrália se
transformam em deserto? Dois cientistas russos sustentam,
embasados na metodologia da bomba biótica, que as florestas
são responsáveis pela criação dos ventos e a distribuição da
chuva ao redor do planeta - como uma espécie de coração que
bombeia a umidade. Esse modelo questiona a meteorologia
convencional, que explica a movimentação do ar sobretudo pela
diferença de temperatura entre os oceanos e a terra. Ao falarem
de chuva aqui e de seca acolá, eles acabam falando de um dos
mais atuais e globalizados temas: a devastação das matas.

Para o biogeoquímico Donato Nobre, do Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia e principal proponente da
linha da bomba biótica no Brasil, somente ela é que explica com
clareza a contradição entre a seca e a aridez que estão
minguando as lavouras na região Sul e as chuvas intensas que
transbordam o Norte e o Nordeste.

De acordo, porém, com o professor americano David
Adams, da Universidade do Estado do Amazonas, os físicos
russos estão supervalorizando a força da bomba biótica.

(Adaptado de Maíra Magro. Istoé, 6/5/2009, p. 98-99)

O vapor liberado pela transpiração das árvores sobe na atmosfera.

O vapor encontra camadas de ar frio.
O vapor se condensa e forma as nuvens.

As frases acima encontram-se articuladas em um único período, com clareza, correção e lógica, em:

Alternativas
Comentários
  • d) estrá errada devido dar a entender que são as árvores que sobrem na atmosfera.
  • É preciso entender o que acontece primeiro (qual a sequencia de acontecimentos) e qual a causa -consequencia.

    1º) O vapor é liberado pela transpiração das árvores.

    2º) Ele  sobe na atmosfera.

    3º) Lá o vapor encontra camadas de ar frio.

    4º) Por causa disso ele se condensa e forma as nuvens.

    b) Ao subir na atmosfera, o vapor liberado pela transpiração das árvores encontra camadas de ar frio e se condensa, formando as nuvens. CORRETO.



ID
151750
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, do filósofo francês Montaigne, influente pensador do século XVI.

Da moderação

Como se tivéssemos infeccioso o tato, ocorre-nos corromper, se as manusearmos em excesso, as coisas que em si são belas e boas. A virtude pode tornar-se vício se ao seu exercício nos dedicarmos com demasiada avidez e violência. E jogam com as palavras os que dizem não haver excesso na virtude porque não há virtude onde há excesso: “Não é sábio o sábio, nem justo o justo, se seu amor à virtude é exagerado”.

Trata-se de uma sutileza filosófica. Pode-se dedicar imoderado amor à virtude e ser excessivo em uma causa justa. Preconiza o apóstolo São Paulo, a esse respeito, um equilíbrio razoável: “Não sejais mais comportados do que o necessário; ponde alguma sobriedade no bom comportamento”. Vi um dos grandes deste mundo prejudicar a religião por se entregar a práticas religiosas incompatíveis com a sua condição social. Aprecio os caracteres moderados e prudentes: ultrapassar a medida, ainda que no sentido do bem, é coisa que me espanta, se não me incomoda, e a que não sei como chamar. Mais estranha do que justa se me afigura a conduta da mãe de Pausânias, que foi a primeira a denunciá-lo e a contribuir com a primeira pedra para a morte do filho*; nem tampouco aprovo a atitude do ditador Postúmio, mandando matar o filho que, no en- tusiasmo da mocidade, saíra das fileiras para atacar o inimigo, com felicidade, aliás. Não me sinto propenso nem a aconselhar nem a imitar tão bárbara virtude.

Falha o arqueiro que ultrapassa o alvo, da mesma maneira que aquele que não o alcança. Minha vista se perturba se de repente enfrenta uma luz violenta, quando então vejo tão pouco como na mais profunda escuridão.

*Nota: A mãe de Pausânias depositara um tijolo diante do templo de Minerva, onde se refugiara o rei, seu filho. Os lacedemônios, aprovando-lhe o julgamento simbólico, ergueram muros em torno do refúgio e deixaram o prisioneiro morrer de fome.

A moderação não é fácil de alcançar; há quem veja a moderação como sinal de fraqueza; consideram outros a moderação um atributo dos tímidos - sem falar nos que atribuem à moderação a pecha da covardia.

Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo- se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Justificativa para a letra C:

    A moderação não é fácil de alcançar; há quem a (como sabemos, todos pronomes interrogativos serão fator atrativo de próclise, por isso a colocação do pronome antes do verbo) veja como sinal de fraqueza; consideram-na (Em verbos terminados em ditongos nasais  - am, em, ão, õe, õe - os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nasum atributo dos tímidos - sem falar nos que lhe atribuem (aqui temos um verbo bitransitivo, ou seja, transitivo direto e indireto, pois quem atribui, atribui Algo a alguém/ coisa - atribuiu o que: a pecha da covardia - objeto direto. A quem? A moderação - objeto indireto. Nesse caso devemos utilizar os pronomes LHE e LHES, pois são usados como complemento de verbos na sua forma indireta e como temos um QUE como conjunção integrante, essa conjunção irá atrair o pronome para antes do verbo) a pecha da covardia.

  • há quem veja a moderação - Verbo transitivo direto ('veja algo", se referindo a coisa moderação); ocorrência de próclise; "a veja"
    consideram outros a moderação um atributo dos tímidos -Verbo transitivo direto (se refere a coisa moderação," consideram algo"); verbo terminado em M, ão e õe, ficam na forma na(s), no(s); "consideram-na"
    que atribuem à moderação a pecha da covardia.  Verbo transitivo direto e indireto (atribui a alguém/algo); partícula atrativa "que"; que lhe atribuem

  • Quem é o autor desse fabuloso texto?

     

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe


ID
159418
Banca
FCC
Órgão
TRE-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É melhor ser alegre que ser triste, já dizia Vinicius de
Moraes. Sem dúvida. O poeta ia mais longe, entoando em rima
e em prosa que tristeza não tem fim. Já a felicidade, sim. Até
hoje, muita gente chora ao ouvir esses versos porque eles
tocam num ponto nevrálgico da vida humana: os sentimentos. E
quando tais sentimentos provocam algum tipo de dor, fica difícil
esquecer - e ainda mais suportar. A tristeza, uma das piores
sensações da nossa existência, funciona mais ou menos assim:
parece bonita apenas nas músicas. Na vida real, ninguém gosta
dela, ninguém a quer.
Tristeza é um sentimento que responde a estímulos
internos, como recordações, memórias, vivências; ou externos,
como a perda de um emprego ou de um amor. Não se trata de
uma emoção, que é uma resposta imediata a um estímulo. No
caso da tristeza, nosso organismo elabora e amadurece a
emoção, antes de manifestá-la. É uma resposta natural a
situações de perda ou de frustrações, em que são liberados
hormônios cerebrais responsáveis por angústia, melancolia ou
coração apertado.
"A tristeza é uma resposta que faz parte de nossa forma
de ser e de estar no mundo. Passamos o dia flutuando entre
pólos de alegria e infelicidade", afirma o médico psiquiatra
Ricardo Moreno. Se passamos o dia entre esses pólos de
flutuação, é bom não levar tão a sério os comerciais de
margarina em que a família é linda, perfeita, alegre e até os
cachorros parecem sorrir o tempo inteiro. Vivemos uma época
em que a felicidade constante é praticamente um dever de
todos. É fato: ser feliz o tempo todo está virando uma obrigação
a ponto de causar angústia.
Especialistas, no entanto, afirmam que estar infeliz é
mais do que natural, é necessário à condição humana. A
tristeza é um dos raros momentos que nos permite reflexão,
uma volta para nós mesmos, uma possibilidade de nos conhecermos
melhor. De saber o que queremos, do que gostamos. E
somente com essa clareza de dados é que podemos buscar
atividades que nos dão prazer, isto é, que nos fazem felizes.
Assim como a dor e o medo, a tristeza nos ajuda a sobreviver.
Sim, porque se não sentíssemos medo, poderíamos nos atirar
de um penhasco. E se não tivéssemos dor, como o organismo
poderia nos avisar de que algo não vai bem?

(Adaptado de Mariana Sgarioni, Emoção & Inteligência, Superinteressante,
p. 18-20)

... muita gente chora ao ouvir esses versos ... (1º parágrafo)

O segmento grifado acima introduz, no contexto, a noção de

Alternativas
Comentários
  • Muita gente chora no momento em que está ouvindo os versos...

    Tempo

    =]
  • Trata- se de uma oração subordinada adverbial temporal. Fica mais claro ao trocarmos "ao ouvir" por "quando".

     

    ...muita gente chora quando ouve esses verbos...

  • Pra quem ficou com dúvida quanto à restrição. Seria restrição neste caso: 
    "muita gente que ouvi esses versos chora..."
  • Se fosse "A ouvir esses versos" seria condição, por causa do "a".

    Ao = quando

    A = se
  • LETRA A 


    É SÓ INVERTER A FRASE "


    QUANDO OUVE ESSES VERSOS , MUITA GENTE CHORA 

    NO MOMENTO EM QUE OUVEM ESSES VERSOS , CHORAM ..... 

    NO TEMPO, NO MOMENTO,EM QUE OUVE ESSES VERSOS , MUITA GENTE CHORA "

ID
160246
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

O editorial foi considerado um desrespeito à soberania de Cuba, trataram a soberania de Cuba como uma questão menor, pretenderam reduzir a soberania de Cuba a dimensões risíveis, como se os habitantes do país não tivessem construído a soberania de Cuba com sangue, suor e lágrimas.



Evitam-se as viciosas repetições acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • trataram a soberania de Cuba - trataram é verbo transitivo direto terminado em "m" e nesse caso o pronome oblíquo na função de complemento verbal é objeto direto obrigatoriamente, nas formas no, na, nos e nas.
    trataram a soberania de Cuba - trataram-na;

     reduzir a soberania de  Cuba - reduzir é verbo transitivo direto terminado em "r" e quando os verbos terminam em r, s e z os pronomes oblíquos na função de complemento verbal funcionam exclusivamente como objeto direto, nas formas lo, la, los, las.
    reduzir a soberania de Cuba - reduzí-la;

     tivessem construído a soberania de Cuba - construído é verbo transitivo direto e nesse caso não admite tivessem construído-a, mas sim a forma a tivessem contruído.

    Alternativa Correta - b
  • Gabarito letra B.

    Vejam que nessa questão temos duas coisas a analisar:

    (1) A colocação pronominal: próclise, mesoclise, ênclise;

    (2) qual o pronome que substitui corretamente o sublinhado;

    Compreendendo o que atrai o pronome e o que o repele, você poderá eliminar muitas alternativas, para então, por fim, verificar a substituição.

  • Complementando a explicação dos colegas, o 3º trecho só admite a construção "...não a tivessem construído..." pois que palavras negativas, tais como: nunca, jamais, não, etc., atraem o pronome.

    Caso não houvesse o "não", poder-se-ia contruir sem problemas:  "...se os habitantes do país  tivessem-na construído..."

    Espero ter ajudado.

    Abraço.
  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe


ID
165184
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE FALTA PARA SERMOS LÍDERES

Apesar das conquistas, o país enfrenta
obstáculos na infraestrutura, na educação e no papel do
Estado.

Paulo Moreira Leite

Para uma nação que, desde 1500, é descrita
como aquela "onde se plantando tudo dá", nas palavras
do escrivão Pero Vaz de Caminha, a visão de país do
futuro já é motivo de desconfiança, ironia e até irritação.
A verdade é que, entre observadores de prestígio e
analistas conceituados, cresce a convicção de que o
Brasil é um país que pode sair bem da crise atual do
capitalismo - e chegar mais à frente numa condição
melhor do que exibia no início, num processo semelhante
ao que viveu nos anos 30, após o colapso da Bolsa de
1929.
Arquiteto e engenheiro da prosperidade do
"milagre econômico", o ex-ministro Antonio Delfim Netto
está convencido de que "o Brasil tem pela frente uma
possibilidade de crescimento seguro, sem risco, por pelo
menos uma geração". Para o empresário e economista
Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das
Comunicações no governo de Fernando Henrique
Cardoso, insuspeito de simpatias pelo governo Lula, "não
há dúvida de que o mundo vai oferecer muitas
oportunidades estratégicas ao Brasil, nos próximos anos.
A única dúvida é saber se saberemos aproveitá-las".
Hoje, apenas 7,6% da humanidade pode ser
enquadrada numa categoria social vagamente definida
como "classe média". Para as próximas décadas, essa
condição pode atingir 16% da população mundial, ou 1,2
bilhão de pessoas. No século XVIII, quando a Europa
aquecia os fornos a carvão da Revolução Industrial, que
moldaria a civilização mundial de hoje, a China produzia
perto de 30% da riqueza do planeta, e a Índia 15%. Após
dois séculos de declínio, esses povos retomam seu lugar
- e é esse processo em curso, nos próximos anos, que
definirá oportunidades e necessidades de todo o planeta,
inclusive no Brasil.
"O Brasil tem tudo para ser protagonista do
século XXI", diz Delfim Netto, numa frase que tem lá seu
parentesco com o otimismo do escrivão Caminha. Mas
há algum sentido. A urbanização acelerada do planeta
elevará em até 50% a demanda por alimentos importados
- num mercado garantido para o crescimento das
exportações brasileiras. No terreno da energia, os
laboratórios de todo o mundo buscam uma alternativa ao
petróleo e aos demais combustíveis fósseis. Até agora,
nenhuma opção deixou a fase do experimentalismo e não
se sabe quando isso vai ocorrer. Mesmo o etanol, que
funciona tão bem no Brasil, não é uma saída definitiva no
plano mundial, pois exigiria canaviais para mover
indústrias, armamentos, computadores, foguetes, navios
- além de carros de passeio.
Como ninguém deixará de acender a luz nem de
andar de automóvel até que se chegue a uma nova
matriz energética, por várias décadas a humanidade
seguirá movendo-se a petróleo - abundante nas costas
brasileiras do pré-sal, a ponto de já colocar o país na
condição de exportador mundial.
Para realizar o futuro prometido, o Brasil terá de
reformar o Estado. "Vamos ter de modernizar o governo",
diz Delfim Netto. Esse trabalho inclui rever as diferenças
de renda, segurança e estabilidade entre funcionários
públicos e privados, além de uma reforma na
Previdência. Hoje, por causa de distorções como essas,
o Estado brasileiro custa caro, funciona mal e trabalha na
direção errada. Sem uma intervenção rápida e decisiva
por parte dos governantes, o país do futuro talvez
demore outros 509 anos a chegar.

Adaptado da revista Época, n° 575.

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: c) Aposto é um termo que funciona como uma explicação ou especificação. Vem separado do restante da oração por vírgula (travessão ou dois pontos).

    Erros das demais:

    a) O termo sublinhado é, na verdade, um aposto, e não um vocativo.

    b) Tal vírgula jamais poderia ser substituída por ponto-e-vírgula.  Uso de ponto-e-vírgula: 1) para separar itens de uma enumeração; 2) separar orações coordenadas assindéticas ou sindéticas adversativas e conclusivas. Ex: Comprei laranjas, maçãs e peras; no entanto, não encontrei bananas.   

    d) O sentido seria, sem dúvida, alterado. Tal oração, com vírgulas, é do tipo subordinada adjetiva explicatica e tem o sentido diferente da sem vírgulas que é subordinada adjetiva restritiva. A explicativa generaliza. A restritiva singulariza. Vejamos um exemplo bem simples para exemplificar:
    -Os meninos, organizados, estão com boas notas. (Aqui é perceptível que todos os meninos são organizados e todos têm boas notas) - oração subordinada adjetiva explicativa. Essa vem com vírgulas!
    -Os meninos organizados estão com boas notas. (Aqui está claro que o sentido mudou. Somente os meninos que são organizados têm boas notas. ) - oração subordinada adjetiva restritiva. Sem vírgulas.

    e) Tirar a expressão "pelo menos", sem dúvidas, mudaria o sentido. Afinal, o termo não seria usado se não se desejasse realçar alguma idéia. "Pelo menos uma" é muito diferente de "uma".
  • Resposta Correta letra C.aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.Exemplo: Foram eles, os meninos, que jogaram a bola no seu quintal ontem. Mais uma vez temos um trecho (aposto) "os meninos" explicando um termo anterior: Foram eles... Eles quem? Os meninos. Vocativo: é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.Exemplo:1. Amigos, vamos ao cinema hoje? 2. Lindos, nada de bagunça no refeitório! Os termos "amigos" e "lindos" são vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de formas ou intenções diferentes, como nos períodos anteriores: a utilização de um substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda.
  • a letra a é aposto; na letra b o adverbio deslocado nao deve se usar ponto e virgula, somente para pausas maiores;na letra d nao é possivel retirar a virgula sem mudar o sentido pois de explicativa a oracao passa a ser restritiva; na letra e modifica o sentido original a retirada do termo.

ID
167995
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Metrô: próxima parada

Não fique com medo de embarcar caso chegue à plataforma
de uma das estações do Metrô em São Paulo e veja um
trem sem condutor. Os novos vagões da linha amarela dispensam
o profissional a bordo. Esse é apenas um detalhe de
uma lista de recursos tecnológicos que estão sendo implementados
para transportar os paulistas com mais eficiência. Escadas
rolantes com sensores de presença, câmeras de vídeo que
enviam imagens para a central por Wi-Fi, comunicação com os
passageiros por VoIP e freios inteligentes são outras novidades.

O Metrô está passando por uma modernização que
não é só cosmética. Com ar condicionado, os novos trens não
precisam de muitas frestas para entrada de ar. Não é só uma
questão de conforto térmico, mas acústico. Nas novas escadas
rolantes, sensores infravermelho detectam a presença de pessoas;
não havendo ninguém, a rolagem é mais lenta, e economiza-
se energia elétrica.


(Adaptado de Kátia Arima, da INFO. http://info.abril.com.br/noticias)

Os passageiros do Metrô, quando vierem a utilizar o Metrô, não deixarão de notar as mudanças do Metrô; espera-se que todos aplaudam essas mudanças.

Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo- se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • C) CERTA

    1) Na frase a ser substituída, "o Metrô" pode ser substituído por ele. Logo, o Pronome oblíquo que deve ser usado é "o", o qual se refere à terceira pessoa do singular.

    Assim, a junção de "o(s) e a(s)" a verbos terminados em r, s e z origina o pronome pessoal "lo(s), la(s)"

    No caso da questão: utilizaR + o = utilizá-lo.

    2) Acredito que o pronome oblíquo "Lhe' deve ser utilizado pois a frase grifada pode ser substituída por: "notar as mudanças dele" (3ª pessoa do singular)

    Usa-se ênclise, pois o verbo notar está no infinitivo

    3) Aplaudam essas mudanças = Aplaudam elas (3ª pessoa do Plural) = aplaudam-as (3ª pessoa do plural)

     

     

  • Os passageiros do Metrô, quando vierem a utilizar o Metrô, não deixarão de notar as mudanças do Metrô; esperase que todos aplaudam essas mudanças.

    Os passageiros do Metrô, quando vierem a utilizá-lo (VTD), não deixarão de lhe notar as mudanças (o pronome lhe tem sentido  possessivo nesse caso); espera-se que todos as aplaudam (o pronome todos atrai o pronome as).

  • Pessoal... Realmente fiquei em dúvida do porquê da forma correta de "lhe notas as mudanças". Pesquisei na Internet e achei um comentário do professor Marcelo Braga...

    "(...) O verbo utilizar é transitivo direto, e no período em que aparece não há atrativo, encontra-se no infinitivo. A forma pronominal é LO, logo utilizá-lo. No segundo período, temos um verbo transitivo direto, cujo complemento é o termo “mudanças do Metrô” (objeto direto), O termo repetido é “Metrô”, o qual exerce a função de adjunto adnominal, o pronome ideal é o LHE, pois, além de exercer a função de objeto indireto, pode também exercer as funções de complemento nominal e adjunto adnominal, a forma correta seria “não deixarão de lhe notar as mudanças”. No terceiro período, temos a forma verbal “aplaudam”, verbo transitivo direto, antepõe ao verbo o vocábulo que em “que todos...”, o pronome deve vir procliticamente, logo “as aplaudam”. "

     

  • UTILIZAR: VTD PEDE OD (lo, la, los, las)

    NOTAR: VTD PEDE OD

    APLAUDIR: VTD (o, a, os, as)

  • Os passageiros do Metrô, quando vierem a utilizar o Metrô, não deixarão de notar as mudanças do Metrô; esperase que todos aplaudam essas mudanças.]

     

    Esperase???????????

    Escreve assim na redação da FCC pra vc ver o que acontece.

  • Gabarito letra C.

    Vejam que nessa questão temos duas coisas a analisar:

    (1) A colocação pronominal: próclise, mesoclise, ênclise;

    (2) qual o pronome que substitui corretamente o sublinhado;

    Compreendendo o que atrai o pronome e o que o repele, você poderá eliminar muitas alternativas, para então, por fim, verificar a substituição.

  • não deixarão de notar as mudanças do Metrô = não deixarão de notar as mudanças dele

    não deixarão de lhe notar as mudanças  = lhe = adjunto adnominal, pois tem valor de posse

  • Ops a letra b também não  esta errada possue palavra atrativa não foram  consideradas pelas questões, daria recurso

     

     

  • Esse "quando" não seria atrativo?


ID
170368
Banca
FCC
Órgão
BACEN
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Acelerou-se, em outubro, o ritmo dos empréstimos, em
especial os contratados pelo setor privado, mas menos do que
no mesmo período do ano passado. Entre setembro e outubro
de 2004, os saldos totais dos empréstimos com recursos livres
e direcionados, para financiar vendas de fim de ano, cresceram
mais de R$ 12 bilhões. No mesmo período deste ano o valor foi
de R$ 9 bilhões, o que é pouco em face da sazonalidade, embora
mais do que os R$ 6 bilhões do bimestre anterior.

O crédito total atingiu 30% do Produto Interno Bruto
(PIB), crescimento superior ao de setembro e outubro do ano
passado. Trata-se do percentual mais elevado do período
recente, mas inferior à média mundial.

Na nota sobre Política Monetária e Operações de
Crédito, distribuída pelo BC, as autoridades reconhecem que a
expansão observada até agora na oferta de crédito não é condizente
com as necessidades do último trimestre do ano. É um
fator a mais a favor da conveniência de se acelerar a política de
redução dos juros.


(Adaptado de O Estado de S. Paulo, Economia B2, 27 de
novembro de 2005)

É um fator a mais a favor da conveniência de se acelerar a política de redução dos juros. (última frase)

Considere as alterações feitas em relação ao segmento grifado acima:

I. Substituindo-se a política de redução dos juros por os empréstimos, a frase passaria a ser de se acelerarem os empréstimos.

II. É possível transcrever a frase, com o mesmo sentido original, como É um fator a mais a favor da conveniência da aceleração da política de redução dos juros.

III. A oração grifada tem função sintática de complemento nominal, considerando-se a estrutura do período.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • As 3 assertivas estão corretas:

    I) O "se" exerce a função de partícula apassivadora, logo o verbo deve concordar com o sujeito "os empréstimos".

    II) "de se acelerar a política ..." exerce a mesma função gramatical e semântica de "da aceleração da política ..."

    III) A oração grifada complementa o substantivo "conveniência" não podendo ser retirada sem prejuízo sintático e semântico, caracterizando-se uma Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal.


ID
170404
Banca
FCC
Órgão
BACEN
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

... Virgília cingiu-me com seus magníficos braços,
murmurando:

- Amo-te, é a vontade do céu.

E esta palavra não vinha à toa; Virgília era um pouco
religiosa. Não ouvia missa aos domingos, é verdade, e creio até
que só ia às igrejas em dia de festa, e quando havia lugar vago
em alguma tribuna. Mas rezava todas as noites, com fervor, ou,
pelo menos, com sono.


(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. Obra
completa. Org. A. Coutinho. Volume I. Rio de Janeiro: Aguilar,
1959, p. 474)

São elementos interferentes na estrutura das orações em que, respectivamente, se inserem, sem que nela exerçam função sintática, propriamente,

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    Este é mais um exemplo de uso da função estilística, cada vez mais cobrada em provas, esta não irá interferir na correção sintática do período, somente é uma ferramenta de linguagem, enriquece o conteúdo do texto.

    a) Virgília era um pouco religiosa - predicativo do sujeito

    b) mas rezava, com fervor, toda noite - Adjunto adverbial de modo

    d) e creios ate que ia às igrejas... - Adjunto adverbial

    e) mas rezava, com sono, toda noite - Adjunto adverbial

  • Colegas,

    Não entendi essa questão, acho até que não compreendi o que a FCC realmente pretendeu no enunciado... alguém poderia me explicar??

    Obrigada!

  • "São elementos interferentes na estrutura das orações em que, respectivamente, se inserem, sem que nela exerçam função sintática, propriamente,"

    Como o colega acima explicou, em todas as outras alternativas observa-se o valor sintático das expressões. (seja de advérbio, sujeito, etc). A questão pede que sejam identificadas aquelas que não exercem essa função, ou seja, que podem ser retiradas da oração sem haja prejuízo. Por exemplo:

    Eu é que gosto de você.
    Eu: sujeito
    gosto: VTI
    de você: OI

    Perceba que o "é que" não exerce função alguma. Nesse caso, inclusive, serve para dar ênfase ao que foi dito, mas, se retirada, nada acontece. É chamada também de "partícula expletiva ou de realce". Espero ter ajudado!
  • A coordenação deve ficar mais atenta para que todas as questões sejam comentadas pelos profissionais! E por vídeos. Difícil como já se mostra... a questão exige comentário e explicação detalhados. 

    FICA MEU PEDIDO E MINHA CRÍTICA  

  • Façamos como para pedir um comentário do professor?


ID
187282
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RJ
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo constituem parte de um texto adaptado de O Estado de S.Paulo de 16/3/2008. Assinale a opção em que há erro de sintaxe.

Alternativas
Comentários
  • a) O último balanço do desempenho dos tribunais superiores mostram a urgente necessidade de medidas processuais destinadas a descongestionar o Poder Judiciário.

  • O último balanço MOSTRA....

  • O último balanço = sujeito
    mostram = verbo

    Para que o sujeito concorde com o verbo, a frase deveria ficar assim:

    a) Os últimos balanços do desempenho dos tribunais superiores mostram a urgente necessidade de medidas processuais destinadas a descongestionar o Poder Judiciário.
  • Entendo porque a A está errada. Mas queria entender a letra E, porque "A estimativa é de que esse número continue a crescer." o verbo de ligação aqui pode ter complemento de preposição (de).

  • GABARITO: A

    Erro de concordância verbal.

    O último balanço = sujeito

    mostram = verbo

    Ficaria correta assim: O último balanço do desempenho dos tribunais superiores MOSTRA a urgente necessidade de medidas processuais destinadas a descongestionar o Poder Judiciário.

    Abraços.

  • O último balanço do desempenho dos tribunais superiores mostram a urgente necessidade de medidas processuais destinadas a descongestionar o Poder Judiciário. ERRADO.

    Justificativa:

    O último balanço = sujeito

    mostram = verbo

    Para que o sujeito concorde com o verbo, a frase deveria ficar assim:

    Os últimos balanços do desempenho dos tribunais superiores mostram a urgente necessidade de medidas processuais destinadas a descongestionar o Poder Judiciário.

    OU

    Ficaria correta assim: O último balanço do desempenho dos tribunais superiores MOSTRA a urgente necessidade de medidas processuais destinadas a descongestionar o Poder Judiciário.

    Fonte: Colegas do QC.

  • O sujeito da frase O BALANÇO está no singular, portanto o verbo MOSTRAR deverá acompanhar.

    No caso da afirmativa, o verbo está no PLURAL, isto é, ERRADO.

  • Não haveria crase em "destinadas à"?

  • Gabarito: Letra A

    O último balanço do desempenho dos tribunais superiores mostram a urgente necessidade de medidas processuais destinadas a descongestionar o Poder Judiciário.

    Quem mostra? O último balanço.

    Mostram deveria estar no singular para concordar com o "último balanço".

    O correto seria:

    O último balanço do desempenho dos tribunais superiores mostra a urgente necessidade de medidas processuais destinadas a descongestionar o Poder Judiciário.

  • Quem errou pq não leu atentamente o enunciado deixa o like


ID
196717
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na oração "Gosto de você", o termo "você" é:

Alternativas
Comentários
  • Quem gosta gosta de alguma coisa

    O verbo exige uma preposição logo seu ''alvo'' será um objeto indireto.

     

  • OLÁ PESSOAL!!!

    NA ORAÇÃO TEMOS;

    SUJEITO: OCULTO(EU),POIS PRATICA A AÇÃO DE GOSTAR;

    VERBO TRANSITIVO INDIRETO: GOSTO, POIS PRECISA DE COMPLEMENTO E HÁ O COMPLEMENTO NA ORAÇÃO, OU SEJA, O OBJETO;

    OBJETO INDIRETO: DE VOCÊ, SOFRE A AÇÃO DE GOSTAR, E VEM ACOMPANHADO DE PREPOSIÇÃO.

  • Isso é concurso de nível superior? Parece prova de primário.... Fala sério!

  • Você: OI

    Mas pensei um pouquinho! não é todo dia que vejo questão tão fácil assim


ID
202408
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Os incentivos existem em três tipos de sabores básicos: econômico, social e moral. É muito comum que um único esquema de incentivos inclua as três varieda­des. Tomemos a campanha antitabagista dos últimos anos. O acréscimo da "taxa do pecado" de $ 3 em cada maço é um forte incentivo econômico contra a compra de cigarros. A proibição do fumo em restaurantes e bares é um poderoso incentivo social. E a afirmação do governo americano de que os terroristas angariam fundos com a venda de cigarros no mercado negro atua como um incentivo moral bastante estridente.

LEVITT, Steven D., DUBNER, Stephen J. Freakonomics. O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta. Tradução Regina Lyra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005, p. 23.

No período

"É muito comum que um único esquema de incentivos inclua as três variedades.",

a segunda oração, que está sublinhada, exerce a função de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta A, gabarito correto.

    Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

    O que é muito comum?

    que um único esquema de incentivos inclua as três variedades.

     

    bons estudos.

  • correta -- A

    É uma oração subordinada substântiva subjetiva.

    para saber se é substântiva troca-se a oração por "issu" --> É muito comum issu. 

    analisando a função: pergunta ao verbo: oque é muito comum? res. issu.. 

    portanto o issu exerce a função de sujeito.


    bons estudos...


  • Pessoal,

                    Notem que o sujeito da oração está posposto ao verbo.
                    Vamos colocar na ordem correta:

    Um único esquema de incentivos que inclua as três variedades é muito comum.

                    "que um único esquema de incentivos inclua as três variedades" é o sujeito oracional, ou seja, é uma oração subordinada substantiva sujetiva.

    Assertiva A correta.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • Colocando na ordem padrão

    (que) um único esquema de incentivos inclua as três variedades é muito comum.

    fica fácil perceber que é:

    a)sujeito da oração principal.

  • GABARITO A

     

    É muito comum que um único esquema de incentivos inclua as três variedades => É muito comum ISSO => ISSO   é   muito comum.

                                         O.S.Substantiva Subjetiva                                                                                    

     

    Bons estudos!!


ID
203914
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No período composto "Amiúde aquele que fura filas e sonega impostos é o mesmo que reclama do governo a realização de obras", o sujeito da oração principal é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : C

    o termo "amíude" é um advérbio, que significa : frequentemente, repetidamente, repetidas vezes .... , advérbio não pode ser sujeito,  portanto, seria necessário achar o substantivo, ou termo substantivado, que é o caso do "aquele",  que é pronome substantivo ( substituindo o substantivo), entao, logo, é o sujeito da oração principal.

  • O Sujeito é o que pratica a ação. Como regra, faz-se essa pergunta para encontrar o sujeito : QUEM É QUE + VERBO ?

    Neste caso: QUEM É QUE RECLAMA DO GOVERNO A REALIZAÇÃO DE OBRAS?

    Respota: AQUELE que fura filas e sonega impostos - SUJEITO DA ORAÇÃO.

    Amiúde - significa FREQUENTEMENTE, é um advérbio, não pode ser sujeito.

  • E eu achando que amiúde era o nome de um cara! --'
  • a) é um adjunto adverbial;

    b) é um predicativo do sujeito;

    d) é o sujeito da oração subordinada;

    e) é um objeto indireto;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C


ID
206146
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin. Casado com sua prima-irmã Emma, o naturalista protelou durante anos a publicação de seu tratado revolucionário,
A Origem das Espécies, e quase perdeu de vez a saúde já habitualmente instável com a aflição provocada pelo dilema de editá-lo ou não. A causa primordial de sua angústia era a religiosidade de sua mulher, e a maneira como, em um período particularmente difícil da vida do casal, ela fez aflorar ainda mais dúvidas sobre a fé cristã em que ele fora educado, e da qual abdicara.

Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los. Pianista talentosa, que chegou a ter carreira como concertista,
ela era uma entusiasta das ambições do marido e muito colaborou para que se concretizasse
sua longa viagem a bordo do navio Beagle, durante a qual ele estabeleceu as bases de sua teoria. Mas Emma tinha também convicções religiosas profundas. A correspondência dos dois nos anos anteriores ao casamento mostra que Darwin nunca escondeu dela sua migração
rumo ao agnosticismo. E, durante a maior parte de sua vida conjugal, os dois negociaram, quase sem atrito, suas diferenças.

Na década de 1850, porém, uma constelação de fatores abalou essa détente. Em 1851, aos 10 anos, morreu Annie, a filha mais velha e querida de Darwin. O naturalista foi acometido de diversos males - em maior quantidade e gravidade do que fora comum até ali - e tornou-se um quase recluso. Emma se refugiou na fé. Em meio a esse equilíbrio tão precário, Darwin escrevia, escrevia, e não chegava a lugar nenhum: sua teoria (que afinal seria publicada em 1859) de certa forma "assassinava Deus", e poderia também, portanto, assassinar de mil maneiras diferentes
o que restava de harmonia na família, no casamento e no seu íntimo.

Darwin, assim como outros grandes pioneiros da ciência, viveu na carne e nos nervos a urgência
de seguir adiante e o tormento de consciência de não saber o que esse adiante aguardava.

Texto e frases das questões adaptados de: BOSCOV, Isabela. A teoria e a prática. Veja. São Paulo: Editora Abril, p. 128, ed. 2156, ano 43, n. 11, 17 mar. 2010.

A análise sintática do período

"Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los."

leva a uma única afirmativa correta. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • TRATAVAM -  verbo transitivo indireto que pede um complemento com preposição (tratar de quê?)

    DAS DIVERGÊNCIAS - objeto indireto pois acompanha a preposição "DAS".

    OBS: com franqueza é um adjunto adverbial de modo - modo como as divergências eram tratadas.

  • a) Emma e Charles: sujeito composto;

    c) Adj.  adv. de tempo;

    d) Adj. adv. de modo;

    e)Or. sub. adj. restritiva.

     


ID
206149
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin. Casado com sua prima-irmã Emma, o naturalista protelou durante anos a publicação de seu tratado revolucionário,
A Origem das Espécies, e quase perdeu de vez a saúde já habitualmente instável com a aflição provocada pelo dilema de editá-lo ou não. A causa primordial de sua angústia era a religiosidade de sua mulher, e a maneira como, em um período particularmente difícil da vida do casal, ela fez aflorar ainda mais dúvidas sobre a fé cristã em que ele fora educado, e da qual abdicara.

Desde muito antes de seu casamento, em 1839, Emma e Charles tratavam com franqueza das divergências que poderiam dividi-los. Pianista talentosa, que chegou a ter carreira como concertista,
ela era uma entusiasta das ambições do marido e muito colaborou para que se concretizasse
sua longa viagem a bordo do navio Beagle, durante a qual ele estabeleceu as bases de sua teoria. Mas Emma tinha também convicções religiosas profundas. A correspondência dos dois nos anos anteriores ao casamento mostra que Darwin nunca escondeu dela sua migração
rumo ao agnosticismo. E, durante a maior parte de sua vida conjugal, os dois negociaram, quase sem atrito, suas diferenças.

Na década de 1850, porém, uma constelação de fatores abalou essa détente. Em 1851, aos 10 anos, morreu Annie, a filha mais velha e querida de Darwin. O naturalista foi acometido de diversos males - em maior quantidade e gravidade do que fora comum até ali - e tornou-se um quase recluso. Emma se refugiou na fé. Em meio a esse equilíbrio tão precário, Darwin escrevia, escrevia, e não chegava a lugar nenhum: sua teoria (que afinal seria publicada em 1859) de certa forma "assassinava Deus", e poderia também, portanto, assassinar de mil maneiras diferentes
o que restava de harmonia na família, no casamento e no seu íntimo.

Darwin, assim como outros grandes pioneiros da ciência, viveu na carne e nos nervos a urgência
de seguir adiante e o tormento de consciência de não saber o que esse adiante aguardava.

Texto e frases das questões adaptados de: BOSCOV, Isabela. A teoria e a prática. Veja. São Paulo: Editora Abril, p. 128, ed. 2156, ano 43, n. 11, 17 mar. 2010.

Ao analisar sintaticamente o trecho

"A lealdade conjugal é uma qualidade admirável, além de algo rara. Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin."

pode-se afirmar que:

1. A frase "Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela." é uma oração coordenada sindética adversativa, na qual o conectivo mas estabelece uma relação de oposição com a idéia expressa na oração anterior.
2. A frase "que se tornaria a ideia mais influente do pensamento científico dos dois últimos séculos: a teoria da evolução formulada por Charles Darwin." é uma oração coordenada assindética, que exerce a função de complemento nominal do termo aquela.
3. O pronome pessoal ela funciona como sujeito da oração "Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perder aquela." e tem como antecedente a lealdade conjugal, que é o sujeito da oração principal.
4. A expressão "a teoria da evolução formulada por Charles Darwin" é um aposto explicativo anexado à expressão "a ideia mais influente do pensamento científico nos dois últimos séculos".

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • A assertiva 2 é O.S Adjetiva restritiva.

  • O ítem 4 - O trecho " a teoria da evolução formulada por Charles Darwin" poderia ser substituído por "a ideia mais influente do pensamento científico dos dois últimos séculos". Por isso é um aposto tipo Oração Subordinada Explicativa.

    Aposto: é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.
  • Pessoal,

                     Assertiva D correta.
                     Na afirmativa 2, o "que" tem função gramatical de pronome relativo e como o colega disse acima, classifica a frase como oração subordinada adjetiva restritiva.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • 1. O “mas” que introduz a oração é uma conjunção coordenativa adversativa, e estabelece contraste com o antecedente, portanto é correta a afirmativa. 

    2. A oração é introduzida por um pronome relativo “que”, portanto é uma oração subordinada adjetiva restritiva e não substantiva completiva nominal. A classificação como “coordenada assindética, exercendo a função de complemento nominal não existe. 

    3. Plenamente correta a afirmativa. 

    4. Realmente a expressão indicada exerce a função de aposto, pois explica o antecedente.


  • Pessoal, uma dúvida: em: "Mas, em um caso, ao menos, ela quase pôs a perde...", a gente pode classicar o 'ela' como pronome relativo também? Este pronome estaria no mesmo patamar de um 'que', por exemplo? Ambos retomam um termo citado anteriormente, certo?

    Grato.

    Bons estudos e muito foco pessoal!

  • O trecho "a teoria da evolução formulada por Charles Darwin" exerce a função sintática de aposto, mas não deveria ser melhor classificado como oração subordinada substantiva apositiva, visto que há um verbo?

  • Acredito que o item II esteja errado, também, porque complemento nominal se liga a substantivos, adjetivos e advérbios e AQUELA é um pronome demonstrativo.. ! Por isso matei a questão.. Desculpe se falei bobagem, mas acredito que essa também seja uma saida. 

  • Alternativa (D).
    A assertiva 2 está errada por vários motivos:
    1. A oração não é coordenada, mas subordinada.
    2. A oração não é assindética, mas sindética, pela presença da conjunção.
    3. A oração é subordinada adjetiva restritiva do termo 'aquela'.
    A assertiva foi considerada correta, mas não está perfeita, pois não há oração principal entre orações coordenadas. Existe uma oração inicial e outras coordenadas. Se houvesse uma oração principal, a relação entre as orações não seria de coordenação, mas de subordinação.

  • Só saber a 2 e já mata a questão


ID
206161
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

K. Anders Ericsson, sueco grandalhão, barbudo e entusiástico, é professor de Psicologia na Florida State University, na qual recorre à pesquisa empírica para determinar o quanto do talento é "natural" e o quanto é adquirido. Conclusão: o atributo que em geral denominamos "talento bruto" é muito superesti­mado. "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", diz. "Mas dispomos de muito poucas evidências concretas de que alguém seja capaz de alcançar qualquer espécie de desempenho excepcio­nal sem se dedicar ao autoaperfeiçoamento". Ou, em outros termos, a excelência - no futebol, no piano, na cirurgia ou em programação de computadores - quase sempre é conquistada, não inata.

E é verdade, como sua avó sempre lhe dizia, que a prática realmente faz a perfeição. Mas não só a prática desordeira, ao acaso. O domínio de uma área, a mes­tria, decorre do que Ericsson denomina "prática delibe­rada", o que significa mais que tocar ao piano a escala de C menor 100 vezes ou treinar saques de tênis até deslocar o ombro. A prática deliberada tem três com­ponentes básicos: definição de objetivos específicos, obtenção de feedback imediato e concentração tanto em técnicas quanto em resultados.

As pessoas que se tornam excelentes em determinada área nem sempre são as mesmas que parecem "super­dotadas" quando crianças ou jovens. Isso sugere que, quando se trata de escolher o que fazer na vida, as pessoas devem fazer o que amam - sim, sua avó tam­bém lhe disse isso - porque, se você não amar o que faz, dificilmente se empenhará o suficiente para ser bom no que faz.

LEVITT, Steven D.; DUBNER, Stephen J. Super Freakonomics. O lado oculto do dia a dia. Trad. Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, p. 56-57. (adaptado)

Leia atentamente as afirmativas abaixo.

* No período "É verdade que a prática realmente faz a perfeição", a oração sublinhada é uma oração .........., isto é, ela é o .......... de "É verdade".

* Na expressão "saques de tênis", "de tênis" é um .......... de "saques".

* O substantivo "criança" tem um só gênero, quer se refira a menino ou menina. Esse tipo de substantivo é chamado, em termos de gênero, de ........... .

* O substantivo "jovem" tem uma só forma para o masculino e o feminino. O que faz a distinção de gênero é o artigo ou o adjetivo que o acompanham. Esse tipo de substantivo é chamado, em termos de gênero, de .......... .

Assinale a alternativa que preenche correta e sequencialmente as lacunas das afirmativas acima.

Alternativas
Comentários
  • Um substantivo comum de dois gêneros é um substantivo que tem dois valores de gêneros possíveis, sendo que a escolha de um valor não tem consequências morfológicas (a palavra mantém-se inalterada independentemente do gênero) mas tem consequências sintáticas, pois este substantivo tem a capacidade de desencadear alterações morfológicas nas palavras que com ele concordam. Ex: «o intérprete/a intérprete, o jurista/a jurista».

    Um substantivo sobrecomum é um substantivo que não admite contrastes de gênero, nem marcados morfologicamente nem marcados sintaticamente, apesar de referir entidades de um e outro sexo. Ex: «a pessoa, a criança, o indivíduo, o cônjuge, a testemunha, a estrela (de cinema)».

    Um substantivo epiceno é um substantivo que designa animais e que possui apenas um gênero gramatical, embora possa referir animais de ambos os sexos. Ex.: «a cobra, a águia, o jacaré, a onça, a foca». O gênero natural do animal a que um nome epiceno se refere pode ser desambiguado pela aposição de «macho» ou «fêmea» ao nome, sem concordância de gênero entre este e o elemento aposto: «uma cobra-macho, um gavião-fêmea». Por vezes, o termo «epiceno» é utilizado também para falar de nomes sobrecomuns.

  • Excelente questão, só não absorvi bem esse complemento nominal.

  • Complemento Nominal  x  Adjunto Adnominal

    CN --> Se  for ADVÉRBIO ou ADJETIVO completando o nome = com certeza será CN;

    Aa--> Se for NUMERAL, ARTIGO, ADJETIVO, NUMERAL ADJETIVO, PRONOME ADJETIVO ou LOCUÇÃO ADJETIVA, SUBSTANTIVO CONCRETO  = será Aa.
                 Se for Substantivo abstrato --> CUIDADO! Pois pode ser Aa ou CN.

    **Para diferenciarmos Substantivo abstrato do CN e do Aa fazemos o seguinte:


    - CN--> (paciente/ alvo) --> Ex: Tenho necessidade de sua ajuda (mudando a ordem da frase ficaria: "sua ajuda é necessária", ou seja, consigo trocar a ordem da frase sem mudança de sentido e percebo que "de sua ajuda" é o alvo/passivo); A ocupação portuguesa só se efetivou no final do século, com a fundação do Forte dos Reis Magos e da Vila de Natal. ( o Forte foi fundado, é alvo).

    - Aa--> (agente/ ativo) --> Dá posse, qualifica, caracteriza, determina o substantivo. Ex:  Desafiam a imaginação do homem. ( a imaginação é do homem, dá sentido de posse); Os 500 quilômetros de praias garantem um lugar especial para o turismo. ( quais quilômetros? o de praia, tb deu posse);

    Espero ter ajudado!
  • substantivo

    SOBRECOMUM = o substantivo é tão comum, tão comum que não muda nada!!  ;0)

    ela foi vítima
    ele foi vítima


    COMUM DE 2 GÊNEROS = muda apenas o atigo

    o estudante
    a estudante
  • Resultado "A"

    Já daria para descartar 3 opcões só resolvendo a 1ª.

    "É verdade que a prática realmente faz a perfeição"

    É verdade = oração principal

    que a prática realmente faz a perfeição = oração subordinada

    sujeito da oração = a prática

    O sujeito está na oração subordinada e por isso a oração é = oração subordinada substantiva
     

  • Professor,  a questão foi anulada?



  • a)substantiva subjetiva ; sujeito ; complemento nominal ; sobrecomum ; comum de dois gêneros.

    Nao ordem padrão o periodo fica:

    que a prática realmente faz a perfeição É verdade.
    Logo, a  oração trem funcao de sujeito porque pratica a ação do verbo principal na oração. Saque de tênis é CN porque de tênis porque tem função passiva na oração. Compara com Saque do Joao, no qual Joao tem função ativa - é ele que faz o saque. No caso em saque de tênis, tênis não faz o saque.

    Gêneros:

    Sobrecomum - genero fixo independente do sexo do sujeito. A criança, o capanga, a mula etc.

    Comum de 2 gêneros - palavra não altera independente do sexo, somente artigo. A desinência de genero nao se difere. e.g.: o/a pianista. o/a estudante

    epiceno - generos dos animais. e.g.: centopeia macho/fêmea.

     

  • Por que "Saque de Tenis" é C.N?

    alguem pra explicar?


ID
207964
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A mulher pobre que chega ao caixa de um banco e não
consegue fazer entender sua situação - ela deve pagar uma
fatura de cartão de crédito que lhe foi enviado sem que pedisse,
e que jamais utilizou - é um exemplo corriqueiro do poder das
palavras e da fragilidade de quem não as domina. A mulher
acabará sendo despachada, sem resolver seu problema, pela
impaciência do bancário e de todos os que estão na fila. Duas
carências na mesma pessoa: a de recursos econômicos e a de
linguagem. Nem o conforto de um status prestigiado, nem a
desenvoltura argumentativa de um discurso.
Graciliano Ramos, no romance Vidas secas, tratou a
fundo dessa questão: suas personagens, desamparados retirantes
nordestinos, lutam contra as privações básicas: a de água, a
de comida... e a de linguagem. O narrador desse romance é um
escritor ultraconsciente de seu ofício: sabe que muito da nossa
identidade profunda e da nossa identificação social guarda uma
relação direta com o domínio que temos ou deixamos de ter das
palavras. Não há, para Graciliano, neutralidade em qualquer
discurso: um falante carrega consigo o prestígio ou a humilhação
do que é ou não é capaz de articular.
Nas escolas, o ensino da língua não pode deixar de
considerar essa intersecção entre linguagem e poder. O professor,
bem armado com sua refinada metalinguagem, pode,
evidentemente, reconhecer que há uma específica suficiência
na comunicação que os alunos já trazem consigo; mas terá ele
o direito de não prepará-los para um máximo de competência,
que inclui não apenas uma plena exploração funcional da
língua, mas também o acesso à sua mais alta representação,
que está na literatura?
(Juvenal Mesquita, inédito)

Está correta a indicação, entre parênteses, da função exercida pelo elemento sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • acho que a letra e) é Oração Aditiva

  • Colega Iran!

    Ouso discordar do teu comentário, acho que na letra B o termo sublinhado não se trata de aposto mas sim de um adjunto adverbial deslocado. Podemos constatar isso ao colocar a frase na ordem correta: "Graciliano Ramos tratou a fundo dessa questão no romance Vidas Secas".

    Se voltar a ver essa questão me diga o que tu acha dessa ideia!

    Bom estudo a todos!

     

  • Apenas complementando e juntando os comentários dos colegas Anna Elisa e Jayme Loureiro.

    A relação semântica de "no romance Vidas secas" é com o verbo "tratar".
    Tratou onde? Circunstância de lugar.

    A locução "mas também" tem carga semântica de adição (="e").

    Bons estudos!
    E "vamukevamu"!!!
    []s

  • Letra A: é um exemplo corriqueiro do poder das palavras (qualificativo de corriqueiro). ---> do poder qualifica o exemplo.
    A frase pode ser entendida removendo corriqueira: é um exemplo do poder das palavras.

    Letra B:  Graciliano Ramos, no romance Vidas secas, tratou a fundo dessa questão (aposto de Graciliano Ramos). ---> não é aposto, tendo em vista que se refere a uma expressão adverbial deslocada. Para ser aposto precisa retomar termo dito anteriormente.
    A frase na ordem direta fica: Graciliano Ramos tratou a fundo dessa questão no romance Vidas Secas.

    Letra C: O narrador desse romance é um escritor ultraconsciente de seu ofício (complemento de ultraconsciente). ---> o termo de seu ofício é complemento nominal de ultraconsciente

    Letra D: um falante carrega consigo o prestígio ou a humilhação (sujeito composto). ---> não há sujeito composto. O sujeito é um falante

    Letra E: mas também o acesso à sua mais alta representação (locução concessiva, equivalente a ainda assim).  ----> expressa ideia de adição e não de expressão conjuntiva adversativa.
  • Colega Diogo, primeiro que a alternativa B não é aposto, e sim adjunto adverbial deslocado... E mesmo se fosse uma oração subordinada adjetiva apositiva restritiva, esta não poderia ter a presença da pontação, já que uma das características dessa forma de aposto é ausência da pontuação, ligando-se diretamente ao termo antecedente.

    inté!
  • gostaria de acrescentar com relacao a letra C, que quando o termo em questao for antecedido por adjetivo ou adverbio nao ha' que se pensar, pode marcar complemento nominal, correr para o abraco e partir para a proxima questao.
    Existe uma tabelinha para isso:
    Complemento nominal:
    Termo preposicionado antecedido de adverbio ou adjetivo 100% de certeza. caso seja substantivo abstrato e' necessaria uma analise mais detalhada para definir se complemento nominal ou adjunto adnominal, no que, se sofre a acao sera' complemento nominal
    Adjunto adnominal:
    Termo preposicionado anteceido de substantivo concreto ou exprimir sentido de posse 100% de certeza. caso seja substantivo abstrato e' necessaria uma analise mais detalhada para definir se complemento nominal ou adjunto adnominal, no que, se pratica a acao sera' adjunto adnominal.
    No caso em questao:
    c) O narrador desse romance é um escritor ultraconsciente de seu ofício (complemento de ultraconsciente)
    de seu oficio => termo preposicionado
    ultraconscinte => adjetivo
    termo preposicionado antecedido por adjetivo. Nao ha' o que pensar. Letra C, correr para o abraco e passa para proxima questao.
    Ja fui! rs
  • ótima questão!


    teríamos dúvidas nas letras "b" e "c".

    A letra "b" vem com a frase: Graciliano Ramos, no romance Vidas secas, tratou a fundo dessa questão (aposto de Graciliano Ramos).
    À primeira vista, poderia ter "cara" de aposto. Mas a presença de "no" denota ideia de lugar, posicionamento, sendo uma locução adverbial de lugar deslocada, por isso o uso das duas vírgulas em questão (adjunto adverbial de grande extensão a vírgula é obrigatória, sendo facultativa apenas os adjuntos adv de pequena extensão. Vide o autor José Almir Fontella Dornelles em A Gramática do Concursando)
    Como poderia o trecho ser aposto: Graciliano Ramos, autor do romance Vidas Secas, ...
    Como poderia o trecho ter outro exemplo de locução adverbial deslocada? Graciliano Ramos, em Vidas Secas,...

    A letra "c": 
    O narrador desse romance é um escritor ultraconsciente de seu ofício (complemento de ultraconsciente).
    Ora, caros, ultraconsciente é adjetivo. Há uma das regras para complemento nominal que diz: diante de ADJETIVO e ADVÉRBIO somente cabe COMPLEMENTO NOMINAL. Portanto, a assertiva "c" está ok!

    "Fé em Deus"


ID
224299
Banca
FCC
Órgão
TRE-AC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Multidões de mascarados e maquiados com cores alegóricas
das nacionalidades envolvidas nas disputas da Copa do
Mundo falam por esse meio uma linguagem que simbolicamente
quer dizer muito mais do que pode parecer. Trata-se de um
ritual cíclico de renovação de identidades nacionais expressas
nos ornamentos e paramentos do que é funcionalmente uma
nova religião no vazio contemporâneo. Aqui no Brasil as manifestações
simbólicas relacionadas com o futebol e seus significados
têm tudo a ver com o modo como entre nós se difundiu
a modernidade, nas peculiaridades de nossa história social.

Embora não fosse essa a intenção, rapidamente esse
esporte assumiu entre nós funções sociais extrafutebolísticas
que se prolongam até nossos dias e respondem por sua imensa
popularidade. A República, em que todos se tornaram juridicamente
brancos, sucedeu a monarquia segmentada em senhores
e escravos, brancos e negros, todos acomodados numa dessas
duas identidades. A República criou o brasileiro genérico e
abstrato. O advento do futebol entre nós coincidiu com a busca
de identidades reais para preencher as incertezas dessa ficção
jurídica. Clubes futebolísticos de nacionalidades, de empresas,
de bairros, de opções subjetivas disfarçaram as diferenças
sociais reais e profundas, sobrepuseram-se a elas e tornaram
funcionais os conflitos próprios da nova realidade criada pela
abolição da escravatura.

No futebol há espaço para acomodações e inclusões,
mesmo porque, sem a diversidade de clubes e sem a competição,
o futebol não teria sentido. O receituário da modernidade
inclui, justamente, esses detalhes de convivência com a diversidade
e com a rotatividade dos que triunfam. Nela, a vida recomeça
continuamente; depois da vitória é preciso lutar pela vitória
seguinte.

O futebol, essencialmente, massificou e institucionalizou
a competição e a concorrência, elevou-as à condição de valores
sociais e demonstrou as oportunidades de vitória de cada um no
rodízio dos vitoriosos. Nele, a derrota nunca é definitiva nem
permanente. Por esse meio, o que era mero requisito do funcionamento
do mercado e da multiplicação do capital tornou-se
expressamente um rito de difusão de seus princípios no modo
de vida, na mentalidade e no cotidiano das pessoas comuns.

É nesse sentido que o futebol só pode existir em sociedades
competitivas e de antagonismos sociais administráveis.
Fora delas, não é compreendido. Há alguns anos, um antropólogo
que estava fazendo pesquisa com os índios xerentes, de
Goiás, surpreendeu-se ao ver que eles haviam adotado entusiasticamente
o futebol. Com uma diferença: os 22 jogadores
não atuavam como dois times de 11, mas como um único time
jogando contra a bola, perseguida em campo todo o tempo.
Interpretaram o futebol como ritual de caça. Algo próprio de uma
sociedade tribal e comunitária.


(Adaptado de José de Souza Martins. O Estado de S. Paulo,
aliás, J7, 4 de julho de 2010)

A República criou o brasileiro genérico e abstrato. (2o parágrafo)

O mesmo tipo de complemento verbal grifado acima está na frase:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA:  "A".

     

    Repare que em "A República criou o brasileiro genérico e abstrato"  o termo sublinhado é objeto direto.

    O mesmo acontece na alternativa "A" pois o verbo "assumir" não pede preposição, o "entre nós" não é complemento verbal.

     

  • Comentário objetivo:

    Questão clássica da FCC...

    A República criou o brasileiro genérico e abstrato.

    O verbo criar é VTD (quam cria, cria alguma coisa). Assim, precisamos encontrar em qual oração abaixo o verbo apresentado também é VTD:

    a) ... esse esporte assumiu entre nós funções sociais extrafutebolísticas ...
    Assumir: VTD

    b) ... respondem por sua imensa popularidade.
    Responder: VTI

    c) O advento do futebol entre nós coincidiu com a busca de identidades reais ...
    Coincidir: VTI

    d) ... a vida recomeça continuamente ...
    Recomeça: VI

    e) ... os 22 jogadores não atuavam como dois times de 11 ...
    Atuar: VTI

  • acho que nosso colega Daniel está equivocado ,vamos lembra que os adjuntos adverbiais também podem 

    vir com preposição (por sua imensa popularidade ,exprime uma circunstância de causa ) ...

  • a) ... esse esporte assumiu entre nós funções sociais extrafutebolísticas  

    ESSE ESPORTE ASSUMIU ,,,,(ALGO) VTD, O QUÊ?

    ASSUMIU( FUNÇÕES SOCIAIS EXTRAFUTEBOLÍSTICAS).

  • Olá pessoal!!

    Só tirando a dúvida do meu amigo Jardem Moura, do comentário acima, "assumiu" é um verbo transitivo direto porque não rege nenhuma preposição.

    Quem assume, assume algo, e pronto!!

    Valeu pessoal!!!
  • Qual seria o erro da alternativa E? Eu fiquei em dúvida quanto ao termo "...como dois times de 11...", pois também não possui preposição. Acredito que seja adjunto adverbial de modo, certo?

    Se alguém puder clarear aí, eu agradeço! rs
  • Olá pessoal! na questão "e" o verbo atuar é intransitivo, por isso não é a resposta certa!

  • "....assumiu entre..." o que ele é ?

  • a) V.T.D

    b) V.T.I
    c) V.T.I
    d) V.I (Advérbio de modo)
    e) V.I (Advérbio de modo)
  • DUVIDA

    Por que a letra A esta correta se ENTRE É PREPOSIÇÃO? A LETRA E NÃO SERIA CORRETA POR NÃO TER PREPOSIÇÃO??

  • Letra C: Quem coincide, coincide algo ou alguém?

  • Como assim.

    *1: As formas oblíquas tônicas dos pronomes mim, ti, ele(a), nós, vós, eles(as) só se usam antecedidas de preposição.

    *2: São preposições: entre, com, de, etc...

    *3: Se a expressão "entre nós..." não é OBJETO INDIRETO do verbo "assumiu", ela é o quê. OBJETO DIRETO é que não vai ser.

    Qual será o gabarito. De onde foi tirado isso.

  • esse esporte assumiu entre nós funções sociais extrafutebolísticas ...

    Quem assume, assume alguma coisa;

    Objeto Direto

  • sempre pensei q ENTRE era preposição


ID
230152
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-PE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na fala da charge, reproduzida abaixo, os termos grifados exercem as seguintes funções sintáticas:

"...e como eu ia dizendo, é muito mais econômico você andar devagar e ser assaltado por mim do que correr e ser assal tado pelo radar. E eu nem somo pontos em sua habitação !"

Alternativas
Comentários
  • "...é muito mais econômico..." - Predicado 

    "...por mim..." - Agente da Passiva

    Agente da Passiva é o termo da oração que complementa o sentido de um verbo na voz passiva, indicando-lhe o ser que praticou a ação verbal.

    "...em sua habitação..." - Adjunto adverbial de lugar

     

  •  Devemos relembrar que o agente da passiva:

    - vem  introduzido por preposição ("..por mim...");

    - e que a voz passiva analítica é formada pelo verbo auxiliar  +  particípio ( "... ser assaltado...").

     

  • Gostaria se possivel que alguém comenta-se a opção do predicativo com relação ao termo que ele está se referindo (qual é esse termo) e não o significado de predicativo.

    Deste já agradeço.

  • O predicativo procede de algum verbo de ligação na oração principal, neste caso: "é muito mais econômico", temos o verbo de ligação "É"
    Verbos de ligação - (SER, PERMANECER, ESTAR, FICAR, CONTINUAR)

    Ex: Meu medo é que ele se atrase
    Oração principal: Meu medo
    Verbo de ligação: é
    Oração subordinada substantiva predicativa: que ele se atrase (toda oração subordinada substantiva poderá ser trocada por "isso").
  • .e como eu ia dizendo, é muito mais econômico você andar devagar e ser assaltado por mim do que correr e ser assal tado pelo radar. E eu nem somo pontos em sua habitação !

    é muito mais econômico . o que é muito mais econômico? Alguma coisa. Logo, verbo de ligacao ser, muito mais adjunto adverbial de intensidade, economico, predicativo do sujeito (da qualidade ao sujeito "alguma coisa")

    eu  assalto voce . voce e' assaltado por mim => por mim agente da passiva

    E eu nem somo pontos em sua habitação ! quem nao soma pontos em sua habilitacao? Eu(sujeito).  Nao somo o que? pontos (objeto direto) .Nao somo pontos aonde? em sua habilitacao( adjunto adverbial de lugar)

    Resposta LETRA C DE "C"ERTA

    BONS ESTUDOS

  • c) predicativo - agente da passiva - adjunto adverbial.

    Verbo de ligação ligando atributo ao sujeito == predicativo  sujeito

    - verbo no participio indicando ação sofrida por objeto == agente da passiva

    local onde o fato descrito ocorre  adjunto adverbial

  • Objeto direto= pergunta o que= é muito mais

    Predicativo do objeto = econômico

    Agente da passiva= provoca a ação ao sujeito paciente - por mim

    Adjunto adverbial(lugar) do verbo somar = em sua habilitação

    Bons estudos!

     Foco e fé em Deus que aprovação é consequência.


ID
244294
Banca
FCC
Órgão
SJDHDS - BA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Terra tem uma idade aproximada de 4,5 bilhões de
anos. Nossa espécie, o Homo sapiens, apareceu em torno de
200 mil anos atrás, na África. Se concentrássemos 4,5 bilhões
de anos em uma hora, nosso aparecimento teria ocorrido há
menos de dois décimos de segundo. Somos a presença mais
recente neste planeta.
Evidências fósseis e genéticas indicam que grandes
migrações da África em direção à Eurásia e à Oceania ocorriam
já há 70 mil anos. A fala parece ter surgido há pelo menos
50 mil. Há apenas 10 mil nós nos organizamos em sociedades
agrárias, capazes de se sustentarem com o plantio e colheita
regular de espécies de vegetais domesticados. Certamente,
quando essas sociedades começaram a se organizar, alguns
animais também foram domesticados.
Antes dessas sociedades agrárias, bandos de homens e
mulheres corriam pelas savanas e planícies eurasiáticas à
procura de alimentos e de abrigo. Os perigos eram muitos, de
animais predadores e grupos inimigos a fenômenos naturais
violentos como misteriosos vulcões e terremotos. Para
sobreviver, nunca se podia baixar a guarda.
Desde cedo, ficou claro aos nossos antepassados que a
natureza tinha seus próprios ritmos, alguns regulares e outros
irregulares. A linguagem nasceu tanto para facilitar a sobrevivência
dos grupos quanto para imitar os sons ouvidos pelo
mundo, de cachoeiras e trovões aos pássaros e aos temidos
tigres. Se a natureza cantava, os homens queriam cantar
também.
Recentemente foram descobertos os instrumentos musicais
mais antigos, flautas feitas de ossos de abutres e mamutes,
datando de 35 e 40 mil anos atrás. Os objetos foram encontrados
em uma região da Alemanha, provando que não só humanos
já haviam saído da África, como também haviam desenvolvido
habilidades musicais e artesanais. Se o vento assobiava
ao passar por frestas e galhos, se gotas caíam ritmicamente
das folhas, os homens procuravam imitar esses sons, criando
os instrumentos capazes de fazê-lo.
Pinturas nas cavernas da Europa e da África, algumas
datando de mais de 20 mil anos, mostram uma enorme variedade
de animais e também de cenas de caçadas e de rituais.
Provavelmente grupos se reuniam nas cavernas para comer,
dormir e celebrar uma boa caça. As pinturas poderiam ser tanto
ornamentos quanto desenhos ritualísticos que faziam parte de
cerimônias religiosas. Certamente o som das flautas e dos tambores
acompanhava os rituais, talvez até na tentativa de imitar
os grunhidos dos animais e os sons do ambiente natural onde
viviam.
A música e a pintura não eram as únicas expressões
artísticas dessas sociedades. A escultura também. O impulso
criativo parece ser tão antigo quanto nossa espécie. Do pouco
que conhecemos a respeito dos nossos ancestrais, identificamos
neles bastante do que somos hoje. A diferença é que eles
viviam em comunhão com o mundo ? e não em guerra com ele.

(Marcelo Gleiser. Folha de S. Paulo, Mais!, 23 de
agosto de 2009, com adaptações)

... que a natureza tinha seus próprios ritmos, alguns regulares e outros irregulares. (4º parágrafo)

A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima é:

Alternativas
Comentários
  • O verbo ter no enunciado da questão aparece como transitivo direto. Quem TEM, TEM alguma coisa.Não exige preposição.

    a)Apareceu- verbo intransitivo. Nossa espécie apareceu.O verbo não precisa de complemento para fazer sentido.

    b)Ocorriam.Na frase também está com intransitivo.

    c)Eram. Verbo de ligação

    d)Caíam.Intransitivo.

    E)Mostram. Quem mostra, mostra alguma coisa. Exige um complemento sem preposição, logo também é verbo transitivo direto.

  • OLÁ PESSOAL!!!!

    O VERBO "TINHA " NO ENUNCIADO É UM VERBO QUE EXIGE COMPLEMENTO E TEM, "SEUS PRÓPRIOS RITMOS"  APARECE COMO OBJETO DIRETO(S/ PREPOSIÇÃO), POIS SOFRE A AÇÃO DO VERBO.

    ONDE OCORRE O MESMO FATO É NA ALTERNATIVA "E" ONDE "UMA ENORME VARIEDADE DE ANIMAIS"  SOFRE  A AÇÃO DO VERBO "MOSTRAM", "UMA ENORME VARIEDADE DE ANIMAIS..." É O OBJETO DIRETO DE VERBO.  
  • NOTA: ESSA É UMA QUESTÃO DE ANÁLISE SINTÁTICA.
  • Tinham.... o quê???

    Mostam....o quê????
  • LETRA E  


    VERBO TER : VERBO TRANSITIVO DIRETO 

    QUEM TEM , TEM ALGO (OBJETO DIRETO)


    LETRA E : VERBO MOSTRAR(TRANSITIVO DIRETO) . QUEM MOSTRA , MOSTRA ALGO (OBJETO DIRETO





    LETRA E : VERBO MOSTRAR . QUEM MOSTRA , MOSTRA ALGO (OBJETO DIRETO)

ID
254014
Banca
FCC
Órgão
TRE-TO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Até alguns anos atrás, a palavra biodiversidade era
quase incompreensível para a maioria das pessoas. Hoje, se
ainda não chega a ser um tema que se discuta nos bares, vem
se incorporando cada vez mais na sociedade em geral. Tudo
indica que a variedade de espécies de plantas, animais e
insetos de uma determinada área começa a ser uma
preocupação geral ? a ponto de a ONU considerar 2010 o Ano
Internacional da Biodiversidade.
Mas, ainda que seja um assunto cada vez mais popular,
convencer governos e sociedades de que a biodiversidade tem
importância fundamental para a espécie humana e para o
próprio planeta é uma perspectiva remota. Afinal, a quantidade
de espécies aparentemente não influencia a vida profissional,
social e econômica de quem está mergulhado nas decisões
mais prosaicas do dia a dia.
Como diz Ahmed Djoghlaf, secretário-executivo da 10a
Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade
Biológica, o objetivo desse encontro é "desenvolver um novo
plano estratégico para as próximas décadas, incluindo uma
visão para 2050 e uma missão para a biodiversidade em 2020."
Talvez seja um discurso um pouco vago devido à
urgência dos fatos: nunca, na história do planeta, registrou-se
um número tão grande de espécies ameaçadas. Diariamente,
100 delas entram em processo de extinção e calcula-se que nos
próximos 20 anos mais de 500 mil serão varridas definitivamente
do globo. Tudo isso ocorre, na maior parte, graças à
intervenção humana.
Nessas espécies encontra-se um vasto e generoso
banco genético, cuja exploração ainda engatinha, capaz de
fornecer as mais diferentes soluções para questões humanas
eminentes. Esse fato poderia constituir argumento suficiente
para a preservação das espécies e das áreas em que elas se
encontram. No entanto, o raciocínio conservacionista tem sido
puramente contábil: quanto vale a biodiversidade, qual é o
prejuízo que representa sua diminuição e que investimento é
necessário para mantê-la. Nessa contabilidade, o que entra é
um valor atribuído aos "serviços" ambientais que os biomas
oferecem - como a purificação do ar e da água, o fornecimento
de água doce e de madeira, a regulação climática, a proteção a
desastres naturais, o controle da erosão e até a recreação. E a
ONU avisa: mais de 60% desses serviços estão sofrendo
degradação ou sendo consumidos mais depressa do que
podem ser recuperados.

(Roberto Amado. Revista do Brasil, outubro de 2010, pp. 28-
30, com adaptações)

Tudo isso ocorre, na maior parte, graças à intervenção humana. (4º parágrafo)

A relação sintático-semântica entre os dois segmentos da afirmativa acima se estabelece como

Alternativas
Comentários
  • Tudo isso ocorre   (EFEITO), na maior parte, graças à intervenção humana   (CAUSA PRINCIPAL). 
  • Gostaria que alguem explicasse melhor o porquê de o gabarito ser a letra "c" e não letra "d". Desde já, agradeço. 
  • Geraldo, acredito que o gabarito não é "d" porque  a expressão "graças à intervenção humana" não foi colocada no texto como uma hipótese, e sim como uma afirmativa, o autor coloca categoricamente o efeito (tudo isso) como consequência da intervenção humana (em sua maior parte)
  • Tudo isso ocorre, na maior parte, graças à (POR CAUSA DA) intervenção humana.
  • Segundo o Prof. Décio Terror, a expressão “graças à intervenção humana” é um adjunto adverbial de causa, por isso a relação só pode ser de um efeito(consequência) e uma causa, respectivamente.
    Letra C
    Bons estudos

  • O FATO DE ter tido uma intervenção humana FEZ COM QUE tudo isso ocorresse!

    Letra C de chega logo aprovação, não aguento mais estudar rsrsr!

    Abraços!

  • Gabarito C

    O fato de ( causa)

    Fez com que ( consequencia / efeito )

    Às vezes, A ordem pode estar trocada como na questão.

    O FATO DE intervir humanamente, FEZ COM QUE isso todo ocorresse.


ID
259402
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

01       Na Espanha, as mulheres estão prestes a conseguir
      mais uma vitória no que toca à igualdade de direitos entre
03  os sexos. Um projeto de lei, em debate no parlamento
      espanhol, propõe que não seja mais obrigatório o
05  sobrenome do pai vir em primeiro lugar – deixando a cargo
      dos pais escolher a ordem dos sobrenomes. No caso de
07  não haver consenso, porém, valerá a ordem alfabética.

(Revista Língua Portuguesa. dez. 2010, p. 8)


Os termos em negrito classificam-se, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • As mulheres estão prestes...
    Se há verbo de ligação haverá predicativo.

    Conseguir mais uma vitória...
    Quem consegue consegue algo, logo objetivo direto.

    Ordem dos sobrenomes...
    Os sobrenomes estão sendo postos em ordem, são passivos não ação complementando o nome ordem, portando Compelmento nominal.

    A ordem alfabética valerá.
    Colocando na ordem normal fiva mai fácil visualizar que se trata de um sujeito simples.


  • 1. Na Espanha, as mulheres estão prestes a conseguir mais uma vitória....

    Na ordem direta: A mulheres (sujeito), na Espanha, estão prestes (núcleo do predicado = predicativo) a conseguir mais uma vitória..

    2. Na Espanha, as mulheres estão prestes a conseguir (o que?) mais uma vitória(objeto direto)....

    3. (...) deixando a cargo dos pais escolher (o que?) a ordem (o.d.) dos sobrenomes (completo nominal)

    4. No caso de não haver consenso, porém, valerá a ordem alfabética - valerá ISSO.

    Na ordem direta: A ordem alfabética (sujeito) valerá no caso de não haver consenso.

     

  • e)

    predicativo – verbo de ligação + descrição do sujeito

    objeto direto – regencia do verbo nao exige preposicao

    complemento nominal – o sobrenome esta em função passiva na oração, recebendo a ação

    sujeito - esta em ordem reversa. colocando em ordem padrao fica clara

  • 1 Na Espanha, as mulheres estão prestes

    as mulheres estão isso. Tem sujeito? Sim. Então isso é predicativo do Sujeito.

    2 a conseguir mais uma vitória no que toca à igualdade de direitos entre os sexos. Um projeto de lei, em debate no parlamento espanhol, propõe que não seja mais obrigatório o sobrenome do pai vir em primeiro lugar –

    a conseguir mais isso. Quem consegue, consegue alguma coisa. Objeto Direto.

    3 deixando a cargo dos pais escolher a ordem dos sobrenomes.

    escolher isso disso. Objeto direto + Complemento Nominal. Os sobrenomes são ordenados. Termo paciente. Se a ordem fosse sobre nominada, seria Adjunto adnominal.

    4 No caso de não haver consenso, porém, valerá a ordem alfabética.

    Valerá isso. Logo é um Objeto Direto. Errado. Sempre teste o isso antes do verbo.

    Isso valerá. Portanto é um sujeito.


ID
259405
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

01       Na Espanha, as mulheres estão prestes a conseguir
      mais uma vitória no que toca à igualdade de direitos entre
03  os sexos. Um projeto de lei, em debate no parlamento
      espanhol, propõe que não seja mais obrigatório o
05  sobrenome do pai vir em primeiro lugar – deixando a cargo
      dos pais escolher a ordem dos sobrenomes. No caso de
07  não haver consenso, porém, valerá a ordem alfabética.

(Revista Língua Portuguesa. dez. 2010, p. 8)


Dadas as proposições seguintes,

I. Há, no texto, uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

II. O último período do texto é composto por oração principal e oração subordinada adverbial condicional.

III. Os verbos conseguir (linha 1), vir (linha 5) e haver (linha 7) introduzem orações reduzidas de infinitivo.

IV. Na expressão, “em debate no parlamento espanhol” (linhas 3-4), há dois adjuntos adverbiais.

verifica-se que estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Vou tentar ajudar sem complicar.

    A oração substantiva objetiva direta é:

    Um projeto de lei propõe que não seja mais obrigatório ...


    Oração condicional.
    Porém, valerá a ordem alfabética no caso de não haver consenso.


  • O   item    IV   pode  estar  correto ,  porque    o adjunto  adverbial  expressa-se    por  : 

     

    1) Advérbio: O balão caiulonge.

    2) Locução Adverbial:O balão caiuno mar.

    3) Oração: Se o balão pegar fogo, avisem-me.

    É     isso  que  consta     no site     SóPortuguês,  em  :  http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint19.php


        No  caso  em  questão,      o adjunto estaria  se  expressando  em  locução   adverbial .  


  • Não entendi o item IV.. Alguém???

  • Guerreiros, Continuo não entendo o item IV. Poderiam me ajudar?

  • "Em debate" não seria um complemento nominal por ser passivo ??

    O projeto de lei não debate, ele é debatido...

    e no item III) como o período  do verbo haver é oração reduzida se é introduzido pela conjunção "caso" ??

    alguem me da uma luz ??

  • NO ITEM 1 REALMENTE HÁ UMA ORAÇÃO SUBORDINADA OBJETIVA DIRETA:  Um projeto de lei, em debate no parlamento
          espanhol, propõe que não seja mais obrigatório...... NESSE CASO O VERBO PROPOR PEDE COMPLEMENTO, PROPOE ISSO.

    NO ITEM 2  No caso de não haver consenso, porém, valerá a ordem alfabética...., A EXPRESSAO NO CASO EQUIVALE A UMA CONDICIOPNAL, PODENDO SER SUBSTITUIDA POR: SE NAO HOUVER CONSENSO.

    NO ITEM 3 Na Espanha, as mulheres estão prestes a conseguir.......  PODE SER SUBSTITUIDA POR QUE PERFEITAMENTE DEVENDO OBVIAMENTE O PERIODO SEGUINTE SER MODIFICADO.

    NO ITEM 4: EM DEBATE INDICA O MODO, OU SEJA, ESTÁ EM DEBATE E NO PARLAMENTO ESPANHOL LUGAR.

     

     

  • Alessandro, Carla, eu  não consigo ver a III como correta....

    Como ficaria a oração desenvolvida "Na Espanha, as mulheres estão presetes a conseguir mais uma vitória" ???

     

  • GABARITO A

    I- "Um projeto de lei, em debate no parlamento espanhol, propõe que não seja mais obrigatório o sobrenome do pai vir em primeiro lugar"

    "que" = "isso" e introduz o OD da oração, por isso o nome dessa oração é oração subordinada substantiva objetiva direta.

     

    IV- Dois adjuntos adverbiais:

    Em debate --> Modo

    No parlamento ---> Lugar

  • Indiquem para comentário do professor


ID
280246
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No período “Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou, o presidente americano Barack Obama ligou para o seu colega russo Dimitri Medvedev e ofereceu ajuda para caçar os culpados.”, qual a função sintática das expressões em negrito?

Alternativas
Comentários

  • “Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou, o presidente americano Barack Obama ligou para o seu colega russo Dimitri Medvedev e ofereceu ajuda para caçar os culpados.”

    Metrô de Moscou - adj adv de lugar
    Barack Obama  - aposto especificativo
    Para caçar os culpados - complemento nominal do substantivo ajuda
  • Olá pessoal, 

    A alternativa certa é a letra A, eu explico...

    Todos devem ter noção do que é adjunto adverbial, aposto e complemento nominal, mas com o intuito de fixar, lá vai...

    "... no Metrô de Moscou,..." -> É adjunto adverbial! Já sabemos o seguinte: Adjunto adverbial é o termo da oração que indica uma circunstância, seja ela de lugar (nosso caso), de modo, de causa, dando uma ideia de tempo, e por aí vai...
    Aqui, nós temos um adjunto adverbial de lugar. Vejam só: "Poucas horas depois dos ataques no Metrô de Moscou...." -> "Metrô de Moscou" está modificando, indicando o lugar onde ocorreu os "ataques". Ok?

    "...o presidente americano Barack Obama..." ->
    ATENÇÃO! Não dá para confundir com vocativo, mas para quem confundiu, o erro é o seguinte, reparem que antes de "Barack Obama" tem o substantivo "presidente", certo? O que faz o termo em destaque ser aposto, é justamente a palavra "presidente". Eu explico. O vocativo é uma forma de chamar a atenção, não tem propriamente uma função sintática, podemos chamá-lo de "termo alheio". Se na frase estivesse assim:"Barack Obama, ligue para seu colega russo...", seria um vocativo. Mas a frase diz: "... o presidente (quem é presidente?) Barack Obama...", então, Barack Obama é aposto, não qualquer aposto, mas "aposto especificativo", pois especificou o substantivo genérico "presidente".  Moleza né? Ah, outra coisa, o aposto especificativo, difere-se dos demais por não ser marcado por sinais de pontuação.

    "... para caçar culpados." -> Minha dica é o seguinte, tente sempre fixar uma ideia contrária de algo que você já sabe, na memória, como eu fiz para fixar a ideia de Complemento Nominal. Eu tenho muita facilidade em Complemento Verbal, e eu fixei uma ideia  
    Complemento Nominal x Complemento Verbal. O Complemento Verbal tem suas regras como: objeto direto, objeto indireto, objeto direto preposicionado... e o complemento nominal segue uma ideia parecida, assim eu consigo fixar uma ideia concreta de CN. Vale ressaltar o seguinte: Tanto o CN como o CV, apenas se relacionam com nomes e verbos, respectivamente, que transitam! É muito IMPORTANTE ter isso em mente. O CN é como se fosse (lembrando que não existe isso em CN!!) os "objetos INDIRETOS (porque eles são regidos por preposição OBRIGATÓRIA!)" de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), ao contrário do CV, que é o termo que completa o sentido de um verbo. "... para (preposição) caçar os culpados." -> Complemento Nominal: "... ofereceu ajuda (para quê?) para caçar os culpados", completando o sentido de um nome: ajuda. 

    Espero ter ajudado e bons estudos! Desculpem-me pelo testamento! ;)
  • Eu acertei por eliminação, mas fiquei com dúvida:

    O adjunto adverbial se liga a VERBO, ADJETIVO OU ADVÉRBIO.

    O adjunto adnominal se liga a SUBSTANTIVO.

    " Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou..."  -  "no metrô de Moscou" está especificando onde ocorreram os "ataques", que é substantivo, o que qualificaria o trecho em negrito como adjunto adnominal.

    Alguém pode me ajudar ?!
  • Alternativa A esta correta

    Ilustrissimo Gabriel Dobbin Souto Barros qual a principal caracteristica do Adjunto Adnominal ? vejamos (dentre outras) "Toda palavra sem preposição que surge após o núcleo dentro da função sintática, funciona como adjunto adnominal" então no metrô de Moscou, não poderá ser A.A.

    Bons estudos 
  • Lembrando que para ser adjunto adonominal o substantivo não pode ter raíz verbal! Não é o caso de "ataques".

    ataque
    (derivação regressiva de atacar)

  • A possibilidade de ser correta a alternativa "d" poderia ser cogitada, se se considerasse a oração "para caçar os culpados" uma finalidade circunstancial? Assim, ela seria uma oração subordinada adverbial final. Há uma explicação ou prerrogativa decisiva para evitar tal ambiguidade? Complemento nominal ou adjunto adverbial de fim?  Confesso que fico com dúvidas.

  • Também quebrei a cabeça com essa questão.

    O ponto principal é: "no metrô de Moscou" não se liga somente a "ataques" (substantivo se visto em separado) se liga a "depois dos ataques" que é adjunto adverbial de tempo.

    Só pra reforçar: adjunto adverbial se liga a verbo, adjetivo e outro advérbio. Também se incluem as locuções.
  • Gente, me tirem a dúvida: Por ser aposto não deveria estar separado por vírgulas? Uma questão desse tipo seria passível de anulação, não?

  • Marcos Silva, nem sempre um aposto vem separado entre vírgulas, tenta não procurar as vírgulas e sim analisar o termo em destaque junto ao contexto para identificar qual a palavra que ele está se relacionando. O aposto é o a única possibilidade que existe de um substantivo fazer menção a outro dentro de uma oração; o aposto pode: explicar, enumerar, distribuir, resumir ou especificar um outro termo de valor substantivo. Na frase " o presidente americano barack obama ", o aposto ( barack obama) está presente com a função de especificar qual o presidente americano.
    Assim como na frase: "A cidade do Rio de Janeiro continua linda", o Rio de Janeiro, substantivo próprio, funciona como aposto de cidade, substantivo comum. Ele tá especificando qual é a cidade, ou seja, um substantivo atuando em outro. Isso é aposto, e nem sempre vem entre vírgulas.

  • Obrigado, Luiza.

  • LETRA A - adjunto adverbial – aposto – complemento nominal

    “Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou, o presidente americano Barack Obama ligou para o seu colega russo Dimitri Medvedev e ofereceu ajuda para caçar os culpados.”


    --> ATAQUES NO METRÔ DE MOSCOU

    ATAQUES - verbo intransitivo  * Verbo intransitivo REJEITA OBJETO, ou seja, teremos o ADJUNTO ADVERBIAL como complemento

    NO METRÔ DE MOSCOU - Adjunto Adverbial

    --> BARACK OBAMA - Aposto - explica quem é o presidente americano

    --> AJUDA PARA CAÇAR OS CULPADOS - AJUDA - substantivo abstrato (decorre da ação de um verbo - ajudar) + PARA - preposição + CAÇAR OS CULPADOS (sofre a ação de ser ajudado) = COMPLEMENTO NOMINAL

  • Sou péssima nesse tipo de questão!!!!! Acerto 1 erro 10!

    Estou enlouquecendo!

    :´(

  • Errei, estava com dúvida entre a A e a D. 

  • a)adjunto adverbial – aposto – complemento nominal

    dos ataques no metrô de Moscou -  sempre que houver um local designado sem ser objeto exigido pela regencia do verbo, sera adverbio de lugar. Adjunto adnominal é o mesmo que adverbio, porem com mais palavras. 

    A funcao do aposto é essa mesmo- a de explicar um substantivo na oração. Geralmente vem com virgulas, mas desta vez, nao.

     ofereceu ajuda para caçar os culpados.- quem oferece ajuda, oferece ajuda PARA algo. Porque a regencia de ajuda exige preposicao DE, trata-se de CN. CN é equivalente a objeto indireto no tange sua característica regencial de exigir preposição. A diferença é que um é verbo, enquanto que o outro é substantivo

  • O termo "para caçar os culpados" não pode ser adjunto adverbial de finalidade?

  • “Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou (adjunto adverbial de lugar), o presidente americano Barack Obama (aposto especificador) ligou para o seu colega russo Dimitri Medvedev e ofereceu ajuda para caçar os culpados (complemento nominal).”

    RESPOSTA "A".

  • Esclarecendo o erro da alternativa D...

    No período “Poucas horas depois dos ataques no metrô de Moscou, o presidente americano Barack Obama ligou para o seu colega russo Dimitri Medvedev e ofereceu ajuda para caçar os culpados.”, qual a função sintática das expressões em negrito?

    Eu marquei a alternativa D, mas analisando melhor a questão podemos concluir que a expressão PARA CAÇAR OS CULPADOS não pode ser adjunto adverbial. Observem:

    O que o presidente americano Barack Obama ofereceu? AJUDA (substantivo na função de objeto direto.)

    Como sabemos o advérbio ou adjunto adverbial não se relaciona com SUBSTANTIVOS, apenas com VERBOS, ADJETIVOS E ADVÉRBIOS. Logo, trata-se de COMPLEMENTO NOMINAL.

    É uma casca de banana essa questão! Na hora de responder, achei que era adjunto adverbial de finalidade, mas não é!

  • O aposto, neste caso, é o especificativo. Ele nomeia alguém ou alguma coisa e não vem entre vírgulas como no aposto explicativo.

    Aposto ESPECIFICATIVO: A prima Júlia chegou - Júlia é o aposto que está ESPECIFICANDO, dando nome ao substantivo prima.

    Aposto EXPLICATIVO: A Priscila, enfermeira, chegou - Enfermeira é o aposto que está EXPLICANDO quem é o substantivo Priscila.


ID
281959
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Rio Largo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como seriam as coisas e as pessoas antes que lhes
tivéssemos dado o sentido de nossa esperança e visão
humanas? Devia ser terrível. Chovia, as coisas se ensopavam
sozinhas e secavam, e depois ardiam ao sol e se crestavam em
poeira. Sem dar ao mundo o nosso sentido humano, como me
assusto. Tenho medo da chuva, quando a separo da cidade e
dos guarda-chuvas abertos, e dos campos se embebendo de
água (Clarice Lispector).

Na oração “Sem dar ao mundo o nosso sentido humano”, o verbo

Alternativas
Comentários
  • “Sem dar ao mundo o nosso sentido humano”,

    - dar - verbo transitivo direto/indireto
    - ao mundo - objeto indireto
    - o nosso sentido humano - objeto direto

    LETRA B
  • REGÊNCIA VERBAL

                           O verbo "dar" é transitivo direto e indireto. Quem dá, dá alguma coisa a alguém.
                        
                       Vamos analisar a questão:

                       "Sem dar ao mundo o nosso sentido humano".
                       Notem que a preposição "a" foi utilizada devido a regência do verbo dar, pois quem dá, dá "a" alguém.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.

  • Olá pessoal,
    fiquei em dúvida entre a letra B e E, visto que, na minha visão, a letra não deixa de estar correta, pois realmente o verbo é complementado por um Objeto indireto, e em seguida vem um objeto direto.

    Alguém concorda ou discorda?

ID
281968
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Rio Largo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Quis arrancá-lo dali, mas não pude; ele estava arraigado ao
chão, e só continuou a andar quando a briga cessou
inteiramente, e um dos cães, mordido e vencido, foi levar a sua
fome a outra parte. Notei que ficara sinceramente alegre, posto
contivesse a alegria, segundo convinha a um grande filósofo.
Fez-me observar a beleza do espetáculo, relembrou o objeto da
luta, concluiu que os cães tinham fome; mas a privação do
alimento era nada para os efeitos gerais da filosofia. Nem deixou
de recordar que em algumas partes do globo o espetáculo é
mais grandioso: as criaturas humanas é que disputam aos cães
os ossos e outros manjares menos apetecíveis; a luta que se
complica muito, porque entra em ação a inteligência do homem,
com todo o acúmulo de sagacidade que lhe deram os séculos”
(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas).

No período “Concluiu que os cães tinham fome”, a oração “que os cães tinham fome” exerce a função de

Alternativas
Comentários
  • Concluiu = VTD quem conclui, conclui alguma coisa

    Substituindo a oração subordinada por isso:

    Concluiu isso

    isso = OD

    Alternativa Correta E
  • Prezados

    Fiquei na duvida em marcar a opção D (Sujeito ) "Concluiu que os cães tinham fome" Porque não seria Oração Subordinada Substantiva subjetiva ? senão vejamos:

    Concluiu que os cães tinham fome = conclui-se  o que? que os cães tinham fome

    O que acham? Tem logica?

    Bons estudos
  •  Aurelio Boelter, hesitei através do mesmo raciocínio... Terminei marcando a letra E).
    As orações subordinadas substantivas subjetivas é a que completa a principal, exercendo nela a função de sujeito. No caso desta questão a principal já possui sujeito mesmo que subentendido. (Concluiu leva o sujeito simples desinencial - Ele(a) concluiu)
    Espero ter ajudado. abs!

  • Gabarito: Letra E

    Raciocinei da seguinte forma:

    “Concluiu                           / que os cães tinham fome”
     Oração 1                             Oração 2

    Oração 1:  o verbo é VTD ( quem conclui, conclui alguma coisa) 

    Oraçao 2: e o complento da oraçao 1, do verbo concluir que Objeto direto

    Oração 2: é oração subordinada substantiva Objetiva direta

    Pronome QUE: é Conjunção integrante.
  • Concluiu = Verbo transitivo direto.
    "que os cães tinham fome" = objeto direto.

    Para não ter dúvidas sobre a função sintática aqui, observem que pelo verbo podemos ver que existe um sujeito: "ele" concluiu. 
    Se já existe um sujeito (mesmo que não esteja explícito na oração), então já descartamos a função da oração "que os cães tinham fome" como sujeito. 
    Logo, "que os cães tinham fome" funciona como objeto direto mesmo.

    Bons estudos, gente! :) 

  • e-

    quem conclui, conlui algo. verbo concluir exige objeto direto, o qual nao necessita de preposição

  • Ela: Sujeito

    Concluiu: Verbo

    Que os cães tinham fome: Objeto direto

    ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA

    _____________________________________________________________________________________

    VALE LEMBRAR QUE NESSAS ORAÇÕES O "QUE" É CONJUNÇÃO INTEGRANTE.


ID
282166
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Rio Largo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como seriam as coisas e as pessoas antes que lhes
tivéssemos dado o sentido de nossa esperança e visão
humanas? Devia ser terrível. Chovia, as coisas se ensopavam
sozinhas e secavam, e depois ardiam ao sol e se crestavam em
poeira. Sem dar ao mundo o nosso sentido humano, como me
assusto. Tenho medo da chuva, quando a separo da cidade e
dos guarda-chuvas abertos, e dos campos se embebendo de
água (Clarice Lispector).

Na oração “Sem dar ao mundo o nosso sentido humano”, o verbo

Alternativas

ID
285295
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A vida após a morte

Muitos cientistas, talvez a maioria, não acreditam em
Deus,muito menos na vida após amorte.Os argumentos não
são fáceis de contestar. Um professor de matemática me
perguntou o que existia de mágico no número 2. "Por que
você não acredita que teremos três ou quatro vidas, cada uma
num estágio superior?" O que faria sentido, disse ele, seriam
o número zero, 1 e infinito. Zero vida seria a morte; uma vida,
aquela que temos; e infinitas vidas, justamente a visão
hinduísta e espírita.
Outro dia, um amigo biólogo me perguntou se eu
gostaria de conviver bilhões de anos ao lado dos ectoplasmas
de macaco, camundongo, besouro e formiga, trilhões de
trilhões de vidas após a morte. "Você vai passar a eternidade
perguntando: 'É você, mamãe?', até finalmente encontrá-la."
Não somos biologicamente tão superiores aos animais como
imaginávamos 2 000 anos atrás. "É uma arrogância humana",
continuou meu amigo biólogo, "achar que só nós merecemos
uma segunda vida."
O cientista Carl Sagan adverte, como muitos outros,
que vida só se tem uma e que devemos aproveitar ao máximo
a que temos. "Carpe diem", ensinava o ator Robin Williams,
"curtam o sexo e o rock and roll." Sociólogos e cientistas
políticos vão argumentar que o céu é um engenhoso truque
das classes religiosas para manter as massas "bem-
comportadas e responsáveis".
Aonde eu quero chegar é que, dependendo de sua
resposta a essa questão, seu comportamento em terra será
criticamente diferente. Resolver essa dúvida religiosa logo no
início da vida adulta é mais importante do que se imagina.
Obviamente, essa questão tem inúmeros ângulos e
dimensões mais completas do que este curto ponto de vista,
mas existe uma dimensão que poucos discutem, o que me
preocupa. Eu, pessoalmente, acredito na vida após a morte.
Acredito que existem até provas científicas compatíveis com
as escrituras religiosas. A genética mostra que você
continuará vivo, depois de sua morte, no DNA de seus filhos.
Seu DNA poderá ser eterno, ele continuará "vivo" em nossa
progênie, nos netos e bisnetos. "Nossa" vida continua;
geração após geração, teremos infinitas vidas, como pregam
os espíritas e os hindus.
Mais interessante ainda, seus genes serão
lentamente misturados, através do casamento de filhos e
netos, com praticamente os de todos os outros seres
humanos da Terra. Seremos lentamente todos irmãos ou
parentes, uma grande irmandade, como rezam muitos textos
místicos e religiosos. Por isso, precisamos ser mais
solidários, fraternos uns com os outros, e perdoar, como
pregam todas as religiões. A pessoa que hoje você está
ajudando ou perseguindo poderá vir a ser o bisavô daquela
moça que vai umdia se casar comseu bisneto.
Seremos todos um, católicos, anglicanos,
protestantes, negros, árabes e judeus, sem guerras religiosas
nem conflitos raciais. É simplesmente uma questão de tempo.
Por isso, temos de adotar um estilo de vida "bem-comportado
e responsável", seguindo preceitos éticos e morais úteis às
novas gerações.
Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia
a dia, mas nunca à custa de nossos filhos, deixando um
planeta poluído, cheio de dívidas públicas e previdenciárias
para eles pagarem. Estamos deixando um mundo pior para
nós mesmos, são nossos genes que viverão nesse futuro.
Inferno nessa concepção é deixar filhos drogados, sem
valores morais, sem recursos, desempregados, sem uma
profissão útil e social. Se não transmitirmos uma ética robusta
a eles, nosso DNA terá curta duração.
“Estar no céu” significa saber que seus filhos e netos
serão bem-sucedidos, que serão dignos de seu sobrenome,
que carregarão seus genes com orgulho e veneração.
Ninguém precisa ter medo da morte sabendo que seus genes
serão imortais. Assim fica claro qual é um dos principais
objetivos na vida: criar filhos sadios, educá-los antes que
alguém os “eduque” e apoiá-los naquilo que for necessário.
Por isso, as mulheres são psicologicamente mais bem
resolvidas quanto a seu papel no mundo do que os homens,
com exceção das feministas.
Homens que têm mil outros objetivos nunca se
realizam, procurando a imortalidade na academia ou
matando-se uns aos outros. Se você pretende ser imortal,
cuide bem daqueles que continuarão a carregar seu DNA,
com carinho, amor e, principalmente, dedicação.

(Stephen Kanitz, in Veja, 21 de maio de 2008)


Assinale a opção que apresenta, respectivamente, a função sintática dos termos grifados no período abaixo.

“Homens que têm mil outros objetivos nunca se realizam, procurando a imortalidade na academia ou matando-se uns aos outros.”

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    Homens que têm mil outros objetivos nunca se realizam.
    O ''que'' inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva, ele substitui, nesta, o sujeito Homens. ''mil outros objetivos'' é um complemento verbal do tipo objeto direto do verbo ter.

    procurando a imortalidade na academia ou matando-se uns aos outros. ''Na academia'' é um adjunto adverbial de lugar.

    Bons estudos!!


      
  • PERÍODO COMPOSTO

    Pessoal,

                   Eu utilizo a seguinte técnica:

     
    ·         Substitua o pronome relativo pelo seu antecedente;
    ·         Observe a função sintática do antecedente na nova posição que assume no lugar do pronome relativo;
    ·         A função do antecedente, em sua nova posição, será a mesma do pronome relativo (que) substituído;
    ·         Em muitos casos, será necessário colocar a nova frase em ordem direta para maior clareza da função do antecedente.

                  Vamos agora a questão:

    “Homens que têm mil outros objetivos nunca se realizam, procurando a imortalidade na academia ou matando-se uns aos outros.”

                    1) O pronome relativo "que" tem função de sujeito. Veja:

    "Homens têm mil outros objetivos."

                     2) O verbo "têm" é transitivo direto, logo "mil outros objetivos" tem função de objeto direto.
                     3) "na academia" tem função sintática de adjunto adverbial de lugar.

    Portanto, assertiva B correta.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.



  • b)sujeito - objeto direto - adjunto adverbial;

    Como notado pelo colega, que é uma conjunção usada em oração subordinada Adjetiva restritiva, mas sintaticamente é o sujeito da oração.

    objeto direto - quem tem algo. Verbo ter é transitivo direto

    adjunto adverbial - indica local

  • O "que" é um pronome relativo que está introduzindo uma oração adjetiva restritiva. Para saber a função sintática do pronome relativo, basta seguir oa seguintes passos:

     

    : isole a oração que contém o pronome relativo: ( "...  que têm mil outros objetivos  ..." );

    : substitua o pronome relativo pelo termo ao qual ele se refere: ( "... homens têm mil outros objetivos ..." );

    : a função sintática que esse termo exercer na nova oração é a mesma que o pronome relativo exerce na oração original;

     

    Logo, "que", exerce função sintática de "sujeito" da oração "... que têm mil outros objetivos ...".

     

    " ... que têm mil outros objetivos ...  procurando a imortalidade na academia ... "

        SUJ. VTD           OD                            VTD                OD            ADJ. ADV.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

     


ID
294286
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II

Tristeza de Cronista

A moça viera da cidade para os lados de Botafogo. No ônibus repleto, dois rapazes de pé conversavam, e sua conversa era ouvida por todos os passageiros. (Inconveniente dos hábitos atuais). Eram dois rapazes modernos, bem vestidos, bem nutridos. (Ah! Este excesso de vitaminas e de esportes!). Um não conhecia quase nada da cidade e outro servia-lhe de cicerone. Mostrava-lhe, pois, a avenida e os seus principais edifícios, a Cinelândia, o Obelisco, o Monumento dos Pracinhas, o Museu de Arte Moderna, o Aterro, o mar...
      O outro interessava-se logo pelas minúcias: qual o melhor cinema? Quantos pracinhas estão ali? que se pode ver no museu? Mas os ônibus andam tão depressa e caprichosamente que as perguntas e respostas se desencontravam. (Que fôlego humano pode competir com o de um ônibus?).
     Quanto ao Pão de Açúcar, o moço não manifestou grande surpresa: já o conhecia de cartões-postais;
apenas exprimiu o seu receio de vir o carrinho a enguiçar. Mas o outro combateu com energia tal receio, como se ele mesmo fosse o engenheiro da empresa ou, pelo menos, agente turístico.
     Assim chegaram a Botafogo, e a atenção de ambos voltou-se para o Corcovado, porque um dizia: “Quando você vir o Cristo mudar de posição, e ficar de lado e não de frente, como agora, deve tocar a campainha, porque é o lugar de saltar”. O companheiro prestou atenção.
     Mas, enquanto não saltava, o cicerone explicou ao companheiro: “Nesta rua há uma casa muito importante. É a casa de Rui Barbosa. Você já ouviu falar nele?” O outro respondeu que sim, porém sem grande convicção.
     Mais adiante, o outro insistiu: “É uma casa formidável. Imagine que tudo lá dentro está conforme ele
deixou!” O segundo aprovou, balançando a cabeça com muita seriedade e respeito. Mas o primeiro estava empolgado pelo assunto e tornou a perguntar: “Você sabe quem foi Rui Barbosa, não sabe?” O segundo atendeu ao interesse do amigo: “Foi um sambista, não foi?” O primeiro ficou um pouco sem jeito, principalmente porque uns dois passageiros levantaram a cabeça para aquela conversa. Diminuiu um pouco a voz: ”Sambista, não”. E tentou explicar. Mas as palavras não lhe ocorriam e ficou por aqui: “Foi... foi uma pessoa muito falada”. O outro não respondeu.
     E foi assim que o Cristo do Corcovado mudou de posição sem eles perceberem, e saltaram fora do ponto.
     Ora, a moça disse-me; “Você com isso pode fazer uma crônica”. Respondi-lhe: “A crônica já está feita por si mesma. É o retrato deste mundo confuso, destas cabeças desajustadas. Poderão elas ser consertadas? Haverá maneira de se pôr ordem nessa confusão? Há crônicas e crônicas mostrando o caos a que fomos lançados. Adianta alguma coisa escrever para os que não querem resolver?”
      A moça ficou triste e suspirou. (Ai, nós todos andamos tristes e suspirando!).

Meireles, Cecília. Escolha o seu sonho. São Paulo: Círculo do livro, s/d.


Ao proceder-se a reescritura do fragmento “... sua conversa era ouvida por todos os passageiros.” (§ 1º.), só ocorre inadequação em

Alternativas
Comentários
  • GENTEEE alguem comenta aqui essa questão PLEASE!

    Será que é pq o tempo  do auxiliar FORA está no MAIS QUE PERFEITO? 


ID
303772
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PA
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o fragmento de texto está gramaticalmente correto quanto a grafia, morfologia e sintaxe.

Alternativas
Comentários
  • a ) .......e é preferível à qualquer outra forma de governo...... - não se coloca crase diante de pronome indefinido

    b) De acordo com os dados da pesquisa A Democracia na América Latina, realizados pelo PNUD - a pesquisa foi realizada, não os dados

    c) para resolver os problemas econômico - problemas econômicos

    d ) correta

    e ) .....afirmam que os governantes não cumprem o que promete por que mentem....- prometem
  • na letra "a" existe outro erro, que é: "latinos-americanos". O correto seria latino-americanos, visto que se o substantivo composto é formado de dois ou mais adjetivos, só o último elemento recebe "s".
  • Alternativa D é a correta. Eu acredito que o correto seria o seguinte para as alternativas A,B,C e E:

    A.Segundo um estudo realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a maioria dos latino-americanos consideram que a democracia é indispensável para o desenvolvimento e é preferível a qualquer outra forma de governo, embora se mostrem insatisfeitos com seu desempenho.

    B. De acordo com os dados da pesquisa A Democracia na América Latina, realizados pelo PNUD, 66% dos latino-americanos consideram que a democracia é indispensável para o desenvolvimento de seus países, e que não pode haver democracia sem partidos políticos ou congressos.

    C.A satisfação ou insatisfação com a democracia, segundo conclusões de pesquisa encomendada pela ONU na América Latina, estão relacionados com sua eficácia para resolver os problemas econômicos, sociais e políticos do país.

    E) Conforme o relatório do PNUD, 64,7% dos entrevistados — entre os 18.643 latino-americanos ouvidos — afirmam que os governantes não cumprem o que prometem por que mentem para ganhar as eleições. A maior parte se queixa também da corrupção,da ineficiência do Judiciário,da falta de profissionalismo combinada com o abuso da força policial, e  a incapacidade dos governos de resolver problemas sociais básicos.

  • Complementando:

    LETRA C

    "A satisfação ou insatisfação com a democracia, segundo conclusões de pesquisa encomendada pela ONU, na América Latina, estão relacionados (está relacionada) com sua eficácia para resolver os problemas econômico, social e politico do país."

    Explicação:

    Quando os núcleos do sujeito composto são unidos por "ou" ou "nem", o verbo deverá ficar no plural se a declaração contida no predicado puder ser atribuída a todos os núcleos. Quando a declaração contida no predicado só puder ser atribuída a um dos núcleos do sujeito, ou seja, se os núcles forem excludentes, o verbo deverá ficar no singular.

  •  a) Segundo estudo realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a maioria dos latinos- americanos considera que a democracia é indispensável para o desenvolvimento e é preferível à qualquer outra forma de governo, embora se mostrem insatisfeitos com seu desempenho.

     

     b) De acordo com os dados da pesquisa A Democracia na América Latina, realizados pelo PNUD, 66% dos latino-americanos considera que a democracia é indispensável para o desenvolvimento de seus países e que não pode haver democracia sem partidos políticos ou congressos.

     

     c) A satisfação ou insatisfação com a democracia, segundo conclusões de pesquisa encomendada pela ONU, na América Latina, estão relacionados com sua eficácia para resolver os problemas econômico, social e politico do país.

     

     d) Passados 20 anos da Campanha Diretas Já, o Brasil, segundo relatório do PNUD, apresenta uma situação contraditória: atinge a melhor avaliação no Índice de Democracia Eleitoral, mas, ao mesmo tempo, tem uma população que abriria mão do sistema democrático em prol de uma economia mais segura.

     

     e) Conforme o relatório do PNUD, 64,7% dos entrevistados — entre os 18.643 latino-americanos ouvidos — afirmam que os governantes não cumprem o que promete por que mentem para ganhar as eleições. A maior parte se queixam também da corrupção, ineficiência do Judiciário, falta de profissionalismo combinada com o abuso da força policial e incapacidade dos governos de resolver problemas sociais básicos.

  • Apenas corrigindo. O plural de latino-americano é LATINO-americanos, assim como em AFRO-brasileiros. São invariáveis no primeiro elemento todos os compostos de estrutura análoga.

  • socorro, no trecho da letra D ", mas, " , estaria correto esse termo isolado por vírgulas??

  • Questão hardcore!!

  • Pq o "mas" entre vírgulas da letra D está correto?


ID
329152
Banca
FGV
Órgão
DETRAN-RN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Convivas de boa memória

Há dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar
de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a
memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
Não, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem
guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família,
com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição.
Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei
ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
E antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter
nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é
cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões
profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas,
as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as
notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também
preencher as minhas.

(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)

“... e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca...”; a oração grifada traz uma ideia de:

Alternativas
Comentários
  • A conjunção “conquanto” é a equivalente a “embora”: indica concessão e leva o verbo para o subjuntivo.

  • A conjunção “conquanto” é a equivalente menos famosa do “embora”: indica concessão e leva o verbo para o subjuntivo.

    Gabarito letra E.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Embora, conquanto,mesmo que...

    Dá para fazer a troca por mesmo, ainda que..

    Perceba o seguinte: conquanto

    concessivo...

    porquanto= causal..

    sucesso, bons estudos, não desista!

  • A ideia de concessão traz um fato inesperado/ quebra de expectativa

     A vida é cheia de tais convivas,e eu sou um acaso deles ( embora )...

  • letra e

    Conquanto: conjunção subordinativa concessiva - liga uma oração principal à subordinada. Equivale às demais conjunções concessivas, como “embora”, “apesar de”, “sem embargo a” etc.


ID
331435
Banca
FGV
Órgão
DETRAN-RN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Convivas de boa memória

Há dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar
de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a
memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
Não, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem
guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família,
com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição.
Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei
ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
E antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter
nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é
cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões
profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas,
as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as
notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também
preencher as minhas.

(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)

“... e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca...”; a oração grifada traz uma ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Conquanto é conjunção concessiva. Pode ser substituído pelo “embora”.
        Exemplo: Não demorei na festa, conquanto estivesse muito boa.
    Gabarito: E

    FONTE: site luta de um concurseiro
  • Não sou adepto de decorar todas as conjunções, mas DUAS pelo menos não pode esquecer!

    Conquanto = Embora
    Porquanto = Porque


    Não tem nem o que pensar na questão!
    É marcar concessão e partir pro abraço!

    []s
  • Discordo dos nobríssimos colegas acima.

    A conjunção que em sua carga semântica exprime sentido, simplesmente, opositivo é somente a COORDENADA ADVERSATIVA.

    A conjunção CONCESSIVA, exprime oposição vinculada a uma permissão (PERMISSÃO MEDIANTE UMA QUEBRA DE EXPECTATIVA)

    Ex. Eu esperava que você fizesse o dever de casa. Você não fez.. Apesar de (Conquanto/ Malgrado/Ainda que/ Embora) você não ter feito, eu permitirei que assista o desenho do POCOYO.

    Com essa visão apenas de OPOSIÇÂO pode-se incorrer em erro em algumas questões.  ( Cespe que o diga)

    Essa não é CESPE, mas já prova. Questão de concursos   Q210988

    Não só Como Bons Estudos a Todos 
  • Para embolar a cabeça dos bravos concurseiros... rs


    Existem porquanto, coquanto, contanto que e enquanto.



    Porquanto é causal.

    Conquanto é consessiva.

    Contanto que é condicional.

    Enquanto é temporal


    Na minha opinião, essas palavras não podem sair da cabeça quando se trata de oração subordinada adverbial. A banca cobra muito isso.
  • Alternatia "E" - conjunção concessiva. 

    A conjunção conquanto liga duas orações, sendo que a segunda contém um fato que não impede a realização da ideia expressa na oração principal, embora seja contrário àquela ideia (uma exceção).


  • CONquanto = CONcessiva

  • Dúvidas recorrentes:

    Porquanto--> Porque ( explicação)

    Conquanto--> Concessiva 

    #Ficaadica

  • Conquanto é sinônimo de Embora, que é a mais comum conjunção concessiva.

    segue no insta @jeanizidoroo

    Boa sorte!


ID
345550
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

A análise dos elementos destacados está INCORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • a) “... onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo...” (1º§) – objeto direto. ERRADA.

    Na verdade a expressão corresponde ao SUJEITO, é só colocar na ordem direta:
    As primeiras informações sobre o mundo precisam ser dadas.

    b) “...de que seus atos repercutem,...” (1º§) – oração subordinada substantiva completiva nominal. CORRETA.

    c) “Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito simples.” (8º§) – objeto direto. CORRETA.

    d) “Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens...” (7º§) – objeto direto. CORRETA.

    e) “... que nossa economia floresce,...” (8º§) – oração subordinada substantiva objetiva direta. CORRETA.
  • Gabarito - A

    Quando surgir a partícula 'O, A, OS, AS' desconfie que é o artigo definido. Lembrando que o artigo em questão define um substantivo. Tire a prova invertando os termos da oração, assim fica mais fácil identificar o dito substantivo como sujeito ou objeto.
     
  • Alternativa A  voz passiva..basta verificar a locução verbal terminada no particípio, lembre-se passiva com 3 verbos  ativa com 2
    verbos

    Passiva :onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo
    Ativa:As primeiras informações sobre o mundo precisam dar
  • “... onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo...”

    Nesta questão foi somente fazer a regência do verbo, quem precisa, precisa DE alguma coisa, o verbo precisar pede a preposição DE.

    Logo; o verbo é VTI.

  • “... onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo...” (1º§) – objeto direto

    O que precisam ser dada?  as primeiras informações sobre o mundo - sujeito.

    precisam ser dadas [ISSO]

    [ISSO] precisam ser dadas.

    ISSO retoma toda a frase onde se encontra o sujeito

    oração subordinada substantiva subjetiva.

  • Método de identificação:

    1º desconfiar se ver Ser + particípio

    basta lembrar que na voz passiva analítica o "objeto" passa a função de sujeito

    como já dito pelos colegas coloque a frase na ordem direta!

    Sucesso, Bons estudos,Nãodesista!


ID
345553
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

No trecho “... que independe de computadores:” (3º§), a expressão em destaque exerce a mesma função sintática que a expressão sublinhada em:

Alternativas
Comentários
  • “... que independe de computadores:” - objeto indireto.

    a) “Não sou contra colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias,...”
    Adjunto adverbial de lugar.

    b) “A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas...”
    Adjunto adverbial de lugar.

    c) “Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si...”
    Complemento nominal ou adjunto adnominal (Quem souber diferenciar, por favor, me explique!)

    d) “Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.”
    Adjunto adverbial de lugar.

    e) “... e em parte ao desalento.”
    Objeto indireto.

    Para acertar a questão é necessário voltar ao texto:
    "Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular. Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o currículo, as notas...) e em parte ao desalento.
    Deveu-se A QUE? Ao desalento- objeto indireto.
  • Olá pessoal, esta é a questão mais difícil da década!!

    Resposta: Letra "E"

    Vamos lá:

    Antes de tudo, sei que a maioria  de vocês pensaram que era a letra "C" de casa...

    Se vocês prestarem bastante atenção irão ver que as alternativas "A", "B" e "D" expressam uma ideia de lugar... Olhem:
    A- Quem coloca o computador, coloca-o "em algum lugar"
    B- A educação que predomina, predomina "nas(em + as = nas) casas"
    D- Quem é titular, é titular de algo "em algum lugar"(a resposta: "de linguística", ao meu ver, é complemento nominal)

    Vamos às confusas                            >   

    C- Em "Sair do primeiro grau tendo uma consciência de si", é perigoso marcá-la por conta da preposição "de" ser a mesma em questão e a única apresentada nas alternativas, daí a gente pensa que é a certa. Porém, devemos perceber que a expressão "de si" é equivalente a uma única palavra: "própria"

    Aí só sobra a letra "E" galera, que ao meu ver, as partes grifadas são complementos nominais e, na minha opinião, mesmo que os demais 
    itens  já tenham sido eliminados, complemento dizendo que o "AO" da letra "E" pode ser substituído por "DE"...

    Valeu!!
  • Bem, acredito que o termo destacado na alternativa C seja um complemento nominal do substantivo "consciência".
    Isso pq o termo não pode ser retirado da frase sem alteração de seu sentido, já que dizer que se tem "consciência"
    é diferente de se dizer que se tem "consciência de si".
    Caso o termo pudesse ser retirado, teríamos um adjunto adnominal.
    Acho q é isso!
  • Caros amigos, devo descordar do 2º comentário ( Jonh)

    na letra D

    Quem é titular é titular. portanto, Verbo Intransitivo; (fui titular por dez anos) oração com sentido completo

    "De linguistica" é Adjunto adnominal;
    "em uma faculdade" é Adjunto adverbial de lugar;

    Galera, o objetivo aqui é nos ajudar, vamos tomar cuidado com os comentários, podemos prejudicar uns aos outros.
  • Olá pessoal!!

    O raciocínio do Sr. Arthur Cortes tem até um pouco de sentido, mas... Nossa língua tem bastantes regras e detalhes, um destes é que as palavras podem assumir diferentes funções sintáticas numa determinada frase...

    Além do mais, sigam meu raciocínio:

    Ex.1: "Eu sou titular", para mim, não está completo, não sei se está para vocês...
    Ex.2: "Eu estou precisando", para mim, é igual ao 1º exemplo...

    Se você chegasse para mim e falasse: "eu preciso", eu perguntaria: "você precisa de quê?"
    Do mesmo modo, se você me dissesse: "eu sou titular" eu também perguntaria: "você é titular de quê?"

    E tem mais... Eu não falei que havia regência, só falei que quem é titular, é titular de... E os titulares que conheço, todos são titulares de algo em algum lugar! kkkk

    Concordam, galera do QC?!

    Quem concordar comigo, agradeço se postar um comentário me apoiando... Quem não concordar, pode postar também, dizendo que concorda com o amigo acima!!

    Um abraço e fiquem todos com Deus!!
  • Na minha humilde opinião:
    (Eu) Fui (verbo de ligação) por dez anos (adjunto adverbial) titular (substantivo) de linguística (adjunto adnominal) em uma faculdade particular (adjunto adverbial).

    O termo destacado é o Predicativo do sujeito.
    Adjunto adnominal é o termo de valor adjetivo que serve para especificar ou delimitar o significado de um substantivo. Pode ser, entre outros, um adjetivo ou, como no caso, uma locução adjetiva.
  • Galera,
    devo desculpas ao estimado Jonh, mas ainda sim, devo discordar de sua opinião,
    ao analisar novamente a questão e os comentários, tive uma nova interpretação.
    Devo, agora, concordar com a nossa amiga Lívia ( comentário acima). pois não indicando ação, o verbo SER é verbo de ligação havendo então a figura do Predicativo.

    De qualquer forma, agradeço pelo Feedback.
  • Não sei se esclareço ou crio mais duvida, contudo diante da explicação da ilustrissima colega Livia:
    Eu Fui por dez anos  titular de linguística  em uma faculdade particular (adjunto adverbial). O temo em vermelho não seria adjetivo ?

    Ex: Romario era titular da seleção.

    Bons estudos


  • Acredito que titular de linguística seria predicativo do sujeito, pois está dando qualidade ao sujeito "Eu", ou seja, ele foi titular de linguística.
  • Agora o colega Aurelio me deixou na dúvida...
    Algum professor de português poderia se manifestar e esclarecer de vez a questão?...rs
    Caso "titular" seja adjetivo, com certeza "de linguistica" é complemento nominal, uma vez que o adjunto adnominal não acompanha adjetivo, mas tão somente substantivos.

    Alguém?

    Obrigada e bons estudos!


    • Pessoal o adjunto adnominal sempre irá completar um substantivo de sentido abstrato e o complemento nominal poderá completar um substantivo concreto e abstrato

      O adjunto adnominal tem sentido de agente e o complemento nominal de paciente.
      Ex:

      * A descoberta do ouro .....

      ( o ouro foi descoberto )

      * A descoberta de Cabral

      ( Cabral quem descobriu ) c) “Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si...” (4º§)

      Consciência = substantivo abstrato

      eu tenho consciencia de mim - agente

      então só pode ser adjunto adnominal
  • Respondendo a colega Livia:

    De acordo com o Wikicionário:

    Adjetivo

    ti.tu.lar

    1. diz-se de quem ocupa efetivamente um cargo

    Substantivo

    ti.tu.lar

    1. (Direitoproprietáriopossuidor
    2. (Futebol) que não é reserva


    Sobre o complemento nominal e adjunto adnominal:

    É comum as pessoas fazerem confusão ao tentar classificar essas estruturas sintáticas. Uma dica é: sempre notar que o adjunto adnominal só trabalha para o substantivo (concreto ou abstrato), enquanto o complemento nominal pode trabalhar para o substantivo abstrato, adjetivo e advérbio, completando o sentido desses termos.

    No 1º caso:
    Eu Fui por dez anos  titular de linguística  em uma faculdade particular, titular é adjetivo.
    "De linguística" seria complemento nominal. Fora a definição dada, percebemos que titular nessa frase não oferece sentido completo. Foi titular do que?


    Agora no segundo:
    Romario era
    titular da seleção, titular é substantivo.
    "Da seleção" também seria complemento nominal, pois da sentido ao substantivo. Titular, mas do que?

    Outra observação:
    "Titular de linguística" é predicativo do sujeito, pois é o elemento do predicado que se refere ao sujeito "Eu", completando o verbo de ligação.
     


     
     
  • Brilhante comentário do Ivan, no entanto houve um pequeno deslize:
    Romario era titular da seleção, titular é substantivo.
    Eu fui titular de linguística

    Perceba que não há diferença nas estruturas sintáticas dos períodos acima. 
    Sujeito: Romário e Eu
    Predicativo do sujeito: titular.
    A função do predicativo é dar qualidade/especificar o sujeito ou o objeto, estes função exercida pelo substantivo, aquele pelo adjetivo.
    Sendo assim, titular em ambos os períodos são morfologicamente classificados como adjetivos e sintaticamente como predicativo do sujeito.
    Para que titular seja substantivo há que receber algum determinante:
    Romário, o titular da camisa 11, foi candidato a deputado federal.

  • Lais
    adj adnominal = substantivo (concreto, abstrato), termo agente, ideia de posse
    comp. nominal = termo preposicionado, adjetivo, adverbio, substantivo abstrato, termo paciente.
    Ele é honesto com você. CN
              adj      prep
    A caneca de Paula. ADJ. AD
       subs.      posse
      concreto
  • Pessoal, só para esclarecer..

    adjunto adnominal -> ligado a um substantivo tanto CONCRETO COMO ABSTRATO e tem função de ATIVO (quem prativa a ação do verbo da oração)

    Complemento nominal -> ligado somente a um substantivo ABSTRATO E TEM FUNÇÃO DE PASSIVO (sofre a ação)



    Dica do professor Léo.
    www.lojaprofessorleo.com.br

  • “... que independe de computadores:” - objeto indireto.

    a) “Não sou contra colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias,...” 
    Adjunto adverbial de lugar.

    b) “A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas...”
    Adjunto adverbial de lugar.

    c) “Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si...” 
    Complemento nominal ou adjunto adnominal (Quem souber diferenciar, por favor, me explique!)

    d) “Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.”
    Adjunto adverbial de lugar.

    e) “... e em parte ao desalento.” 
    Objeto indireto.

    Para acertar a questão é necessário voltar ao texto:
    "Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular. Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o currículo, as notas...) e em parte ao desalento.
    Deveu-se A QUE? Ao desalento- objeto indireto.


ID
347686
Banca
FUNRIO
Órgão
SEBRAE-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental. Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça. Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, o papel título. O resto é animação, em 3D. Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais.

(Fonte: globo.com de 23/04/2010)

Sobre a estrutura sintática do parágrafo acima, afirma-se:

I. Há sete períodos.
II. Três períodos são simples.
III. O quarto período tem um verbo implícito.
IV. A primeira oração do texto é adverbial.
V. A última oração do texto é coordenada.

Estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Eu só consegui ver 6 períodos nesse texto.

    :/
  • Olá,
    Alguém poderia explicar esta questão?
  • Eu vi 9 períodos nesta oração, se alguém puder esclarecer...
  • CORRETA LETRA B
     
    I - Há 7 períodos: (constituído por uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto.)
    1- Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida.
    2- O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental.
    3- Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça.
    4- Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, o papel título.
    5- O resto é animação, em 3D.
    6- Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, 
    7- mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais.

    II - 3 períodos são simples: (constituído de uma só oração que se estrutura em torno de um só verbo)
    1- O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental.
    2- Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça.
    3- O resto é animação, em 3D.
     
    III - O quarto período tem um verbo implícito:
    Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, (faz) o papel título.

    IV- A primeira oração do texto é adverbial:
    Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll (oração subordinada adverbial final)

    V - A última oração do texto é coordenada
    é infantil demais.
    (sintaticamente independente)
  • Priscila. Primeiramente, achei perfeito seu comentário. Todavia, fiquei com uma dúvida: Períodos não são separados por ponto?

    Caso afirmativo, há 7 perídos, com uma pequena modificação quanto aos períodos 6 e 7
    1) Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida.
    2) O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental.
    3) Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça.
    4) Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, o papel título.
    5) O resto é animação, em 3D.
    6) Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias:
    7) é infantil demais.

  • Interessante observação Enrico Tullio, mas vejamos... temos que ser cautelosos com essa afirmação sobre o ponto... já que pra ser período o mais importante é o fato de haver "sentido completo", e o período de número 6 por você mencionado "Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: " não diz o porquê não agrada a todas as faixas etárias (porque é infantil demais), logo fica sem sentido. Já no periodo "Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer" possui sentido completo. Assim, no restante temos mais verbos (logo, mais orações) e um outro período com sentido completo "mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais". O que acha?

    Vamos pensar juntos. Gosto disso.
  • Fecham período:   (.) (!) (?) (...)
    Não fecham período: (,) (;) (:)

    Só identifiquei 6 períodos.

    Alguém consegue explicar melhor a questão?









  • Sobre período.
    De acordo com o livro de Cintra e Cunha - nova gramática do português comtemporâneo -  (algumas vezes recomendada pelo CESPE) que define o término período como:
    "O período termina sempre por uma pausa bem definida, que se marca na escrita com ponto, ponto de exclamação, ponto de interrogação, reticiências e, algumas vezes, com dois pontos". 

     

  • Ocorreu que a questão passou, ninguém recorreu e ficou por isso mesmo.

    O período se fecha com o ponto e ponto final. Aquela última parte do texto após os dois pontos é uma oração cordenada explicativa.
    Veja, inclusive, que  ela é iniciada com letra minúscula.
  • Estou vendo muitos discutindo se o item I está certo ou errado levando-se em conta o trecho "é infantil demais". Isso não faz sentido algum. Se esse trecho fosse um período, o item II estaria errado, já que se teriam quatro períodos simples. Se apenas o item II estivesse errado, não haveria resposta para questão, e se hovesse, ainda assim não seria a letra "B".
    Concordo com a Priscila em como o examinador achou os 7 período, pois apesar de a conjunção adversativa "mas" estar, no texto, precedida de uma vírgula, é comum vê-la também precedida de ponto, iniciando um período.

  • De acordo com o mestre Fernando Pestana, só existe um gramático (Adriano da Gama Kury) que diz que o período pode terminar com dois pontos; e ainda diz o professor: "Logo, a afirmativa I é megapolêmica!"
  • A questão deveria ser anulada.


    O item V não se trata de uma oração coordenada e sim de uma subordinada. Se fosse uma oração coordenada teríamos um sentido completo, pois as orações COORDENADAS SÃO INDEPENDENTES entre si (Ex.: Fulano não saiu E não estudou - ambas existem sem a outra, pois possuem sentido completo). No entanto, não é isso que se observa em "é infantil demais.". A primeira coisa que perguntaríamos seria: quem é infantil demais? Só encontraríamos a resposta se lêssemos a oração completa. Esse último termo é uma oração subordinada explicativa, e os dois pontos (:) equivale a pois ou porque. Considerando que se trate de apenas uma oração subordinada e não uma coordenada, temos, para todo efeito, um período composto por duas orações, já que se trata de uma oração subordinada, que somado aos outros 5 totalizam 6 períodos, entre simples e compostos. 

    Com base nessas afirmações, nem o item I está correto, nem o item V. 

    Logo, a questão deveria ter sido anulada.

  • I. Há sete períodos. (F)
    II. Três períodos são simples. (F)

    Existem 6 Períodos, sendo 4 períodos simples e 2 compostos, conforme abaixo:

    1-Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. (Período simples)

    2-O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental. (Período simples) 

    3-Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça. (Período simples)

    4-Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, (FAZ) o papel título. (Período Composto)

    5-O resto é animação, em 3D. (Período simples)

    6-Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais. (Período Composto)

    O sexto período é o que causou polêmica. Alguns separam o período em "mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais." Caso tivesse um ponto depois de "fazer", e a frase seguinte começa-se com letra maiúscula: "Mas, apesar..." eu concordaria. Na verdade, o "mas" está iniciando uma oração coordenada sindética adversativa e não um novo período. Outros já separaram o período em " é infantil demais" depois dos dois pontos. No caso em questão, a oração é uma explicação, anunciada pelo uso dos dois pontos, da oração anterior e não um novo período.

    III. O quarto período tem um verbo implícito. (V)

    4-Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, (FAZ) o papel título.


    IV. A primeira oração do texto é adverbial. (V)

    Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. (oração subordinada adverbial final - indica o fim a ser alcançado)

    V. A última oração do texto é coordenada. (V)
    A ultima oração do texto  "é infantil demais" na minha opinião é uma oração coordenada assindética explicativa, pois é uma explicação da estrutura anterior e pode-se substituir o sinal de dois pontos pela conjunção explicativa "porque".

    Logo, o gabarito da questão deveria ser alterado para a letra d), apenas as três últimas afirmações estão corretas.

    Espero ter colaborado.
    Bons estudos.


  • Concordo com o comentário anterior em que a correta seria alternativa D. E adiciono o seguinte:

    Se pensarmos como a banca quer, considerando a I como correta, a II estaria incorreta. Vejam:

    Se "é infantil demais" é um período, ela também não seria um período simples? Logo, teríamos 5 períodos simples e não 3.

    1-Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. (Período simples)

    2-O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental. (Período simples)

    3-Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça. (Período simples)

    4-O resto é animação, em 3D. (Período simples)

    5- é infantil demais. (Período simples)

    Logo, conclui-se que a alternativa está errada. 

  • Questão complicada, pois, há gramaticas que afirmam outras que negam a introdução de novo período pelo sinal de pontuação dois pontos (:).

  • O que encerra um período é um ponto. Assim sendo, o texto possui 6 períodos. A dúvida quanto à oração que vem logo após os dois pontos, tem-se que a oração que vem logo após os dois pontos está explicando o porquê do filme não conseguir agradar todas as faixas etárias do público. Como se sabe, termos de natureza explicativa (orações, apostos, dentre outros) são separados por sinal de pontuação. Poderia haver no lugar dos dois pontos uma vírgula e a conjunção coordenativa sindética pois, evidenciando ser uma oração coordenada sindética explicativa. Desta forma, a oração "é infantil demais" não constitui um período.

  • Eu só consegui ver seis períodos. Os dois pontos( : ) não encerra período, ou estou enganado??

  • A verdade é que a Funrio é uma banca expert em formular questões polêmicas e confusas. 

  • Questão podre!!!!! não há um gabarito para ela

  • Que banca sem noção te deixa até maluco , achando que somos os mais idiotas da face da terra 

  • Aqui foi loucura mesmo.

  • Questão Ridícula! Mesmo que tenha 7 períodos, ou seja, a banca levando em consideração um período encerrado por (:). Haveria 4 períodos simples (não três, porque a última oração "é infantil demais" entraria na conta como período simples) o que consequentemente acarretaria a exclusão da última alternativa, visto que, ela seria uma oração absoluta e não uma oração coordenada, ou seja, os itens I e V se excluem. Questão deveria ter sido ANULADA! Totalmente ilógica. 

    Obs: Para a maioria dos autores somente os pontos (.) (!) (?) encerram o perído.

     

    De fato as alternativas III e IV estão corretas.

    - O 4º período tem um verbo implícito.

    Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska fez o papel título.

    -  A primeira oração do texto é adverbial. 

    Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. (oração subordinada adverbial final).

  • O gabarito correto para a questão é a letra B. Descaso total desta banca com uma questão tão equivocada dessas. Existem 6 períodos para a estrutura em questão, até porque se considerarmos 7 períodos, a questão fica sem resposta, pois haveria 4 períodos simples e a última oração não seria coordenada e sim absoluta, fora que o sinal de dois pontos não indica encerramento de período, não para a maioria dos que se dizem estudiosos de gramática portuguesa.


ID
348103
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPAJM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No próximo mês de dezembro, as Américas contabilizarão
a ocorrência de 21 milhões de mortes na primeira década do século
XXI por doenças crônicas.
No mundo inteiro, a hipertensão, o diabetes, o acidente
vascular cerebral (AVC), as doenças cardíacas e os cânceres já são
responsáveis por dois terços de todas as mortes que ocorrem, com
algum impacto sobre os sistemas de saúde e sobre as sociedades.
Alguns mitos sobre as doenças crônicas distorcem a
percepção social da sua gravidade e retardam o fortalecimento de
programas abrangentes, integrados por medidas preventivas e de
ampliação do acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento
oportuno.
O primeiro mito é o de que as doenças crônicas matam
pessoas que já são muito idosas. É falsa a ideia de que as mortes por
doenças crônicas são sempre o desfecho natural de uma longa vida,
especialmente nos países em desenvolvimento.
Outro mito sobre essas doenças é o de que não temos como
preveni-las, já que não existem vacinas. Ao contrário, ações de
promoção da saúde, de redução dos fatores de risco e de aumento
da cobertura do diagnóstico precoce são capazes de prevenir a
ocorrência e a mortalidade por várias doenças crônicas.
O terceiro mito é o de que as doenças crônicas são doenças
de ricos, e, por isso, os países em desenvolvimento e os pobres
ainda não precisam se preocupar com elas. Os fatos apontam para
outra direção.
Os países de média e baixa renda respondem por 80% de
todas as mortes registradas no mundo por doenças crônicas e
apresentam tendência crescente. A explicação não é difícil.
Os principais fatores de risco para doenças crônicas, como
o tabagismo, a obesidade, o consumo deficiente de frutas e verduras
e o sedentarismo, mostram tendência de crescimento nos mais
pobres e menos educados.
O diagnóstico precoce também é menos frequente entre os
mais pobres, que têm mais dificuldade de acesso aos serviços de
saúde.

Jarbas Barbosa da Silva Jr. Mitos e verdades sobre as doenças crônicas.
In: Folha de S.Paulo, 25/4/2010, p. A3 (com adaptações).

Considere que se vai acrescentar ao texto um décimo e último parágrafo, que começa com “Diante desse cenário,”. Assinale a opção que contém o trecho que dá seguimento correto a tal parágrafo, respeitadas a coesão sintática e a coerência geral das ideias do texto.

Alternativas
Comentários
  • O diagnóstico precoce também é menos frequente entre os
    mais pobres, que têm mais dificuldade de acesso aos serviços de
    saúde......


     b) Diante desse cenário.....urge implementar ações de promoção da saúde e de redução dos fatores de risco para evitar que aumentem as doenças crônicas, principalmente entre as populações mais vulneráveis.
     

    É a única opção concisa.
     
  • olha a vírgula

ID
349546
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

A análise dos elementos destacados está INCORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • a) em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo.

    Ordem direta: As primeiras informações sobre o mundo precisam ser dadas (sujeito) em casa.

    b)precisa ter consciência 
    de que seus atos repercutem,...”
    o que precisa ? Ter consciência DISSO...

    Dica: Todas as orações subordinadas substantivas completivas nominais são iniciadas por preposição que provenha de substantivo abstrato, de adjetivo ou de advérbio.

  • a letra C está incompleta certo? falta alguma coisa ser sublinhada?
  • felipe eu ja vi essa questao em outro caderno, eh a palavra isso que faltou sublinhar

    Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito simples.

    mas como a propria frase disse... corrigir isso eh muito simple rs

    bons estudos
  •  a) “... onde precisam ser dadas as primeiras informações sobre o mundo...” (1º§) – objeto direto SUJEITO paciente Basta colocar a frase na ordem correta - AS PRIMEIRAS INFORMAÇÕES SOBRE O MUNDO precisam ser dadas.  b) “...de que seus atos repercutem,...” (1º§) – oração subordinada substantiva completiva nominal CERTO "...mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem"  - Ter consciência DISSO (oração subordinada substantiva) + oração sublinhada completa o nome consciência = or. subordinada substantiva completiva nominal.  c) “Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito simples.” (8º§) – objeto direto CERTO Isso completa o verbo corrigir (VTD - quem corrige, corrige ALGO).  d) “Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens...” (7º§) – objeto direto CERTO Jovens completa o verbo recebíamos (VTD - quem recebe, recebe ALGO)  e) “... que nossa economia floresce,...” (8º§) – oração subordinada substantiva objetiva direta CERTO "Dizem que nossa economia floresce" - Dizem ISSO - oração subordinada substantiva + Exerce função de objeto direto (completa o verbo DIZEM) = or. subordinada substantiva objetiva direta.
  • Alguém poderia, por favor, explicar por que a "Letra E" está correta???

    oração subordinada substantiva objetiva direta

    nesse caso "florescer" me parece verbo insransitivo e não transitivo direto.

    Obrigado!
  • Carlos, vou tentar ajudá-lo:

    As Orações Subordinadas Substantivas Objetivas Diretas são as que funcionam como Objeto Direto. Veja:

    "Todos queriam que o cometa aparecesse."

    >>>quem quer, quer algo > que o cometa aparecesse > Objeto Direto.

    O mesmo vale para a letra E. Veja:

    "Dizem que nossa economia floresce..."

    >>> quem diz, diz algo > que nossa economia floresce. Objeto Direto.

    Bons estudos e boa sorte!!!

  • Gabarito "A"

    Frase na ordem inversa.


ID
349549
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

No trecho “... que independe de computadores:” (3º§), a expressão em destaque exerce a mesma função sintática que a expressão sublinhada em:

Alternativas
Comentários
  • “... que independe de computadores:” (objeto indireto - independe DE...)

    D) dificuldade de me enquadrar e em parte ao desalento (OD)
    ENQUADRAR AO (VTI)
  • “... que independe de computadores:” (3º§) = Objeto Indireto   a) “Não sou contra colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias,...” (3º§) =  Adj. Adverbial de lugar  b) “A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas...” (3º§)  =  Adj. Adverbial de lugar  c) “Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si...” (4º§)   =   Complemento Nominal  d) “Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.” (7º§)     =   Adj. Adverbial de lugar  e) “... e em parte ao desalento.” (7º§)    =   Objeto Indireto  

    DICA: para não confundir com o Adjunto Adverbial, tenha em mente que o Objeto tem uma relação passiva com seu verbo:
    ex. da letra E)   meu desgosto pela profissão deveu-se em parte ao desalento   =   o desalento foi o OBJETO (a razão) do meu desgosto pela profissão.

    já se vc usar essa dica com um Adj. Adv. não teria sentido lógico, a ex. da letra D) :   uma faculdade particular foi o objeto de ter sido titular por dez anos. Totalmente sem lógica, pois a faculdade foi o LUGAR.
  • Interessante notar que, para descobrir que "ao desalento" é objeto indireto tudo o que se encontra entre "deveu-se" e "ao desalento" pode ser jogado no lixo:

    deveu-se em parte à minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o currículo, as notas...) e em parte ao desalento. 


ID
352276
Banca
FUNCAB
Órgão
SES-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Imagem 002.jpg

Assinale a opção em que a oração grifada expressa a mesma ideia da destacada em:

"Como eles transferem os movimentos do jogador para a ação do game na tela, é preciso deixar o sofá para dar raquetadas embolas de tênis ou chutar bolas virtuais.”

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    A ideia destacada no enunciado é a ideia de CAUSA, sendo uma oração subordinada adverbial causal.

    Por que é preciso deixar o sofá (...)?

    R: Porque eles transferem os movimentos do jogador para a ação do game na tela;

    Precisava de acompanhamento médico por quê?

    R: Porque estava doente.


ID
352906
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a única reescritura do segmento sublinhado que, em vez de corrigi-lo, introduz erro de natureza morfossintática ao texto.

    
     A campanha “Sua Nota Vale Dinheiro. Ganha você. Ganha o Ceará”, desenvolvida pela Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará - SEFAZ, atinge o seu primeiro ano de atividades, (a) cujo crescimento de suas estatísticas revela o sucesso da campanha. Ela premia os participantes com 0,5% do valor das operações constantes nos cupons e notas fiscais enviados e digitados na SEFAZ.

     (b) Participantes de todo Ceará tem aderido à campanha de educação tributária, (c) que objetiva a conscientizar à população acerca da importância da emissão de documentos fiscais nas compras no comércio atacadista e varejista, além de incentivar projetos sociais desenvolvidos por entidades sem fins lucrativos. 

    Para se ter uma amostra do alcance da “Sua Nota”, 286 entidades, de acordo com os dados consolidados até o dia 16 de agosto, (d) procederam o cadastramento na coordenação-executiva da promoção, o que perfaz um total de 70.354 participantes indiretos e 47.297 pessoas diretamente cadastradas na SEFAZ. Números que, certamente, podem mudar (e) à medida que novos cadastramentos se forem concretizando

(Adaptado de http://www.sefaz.ce.gov.br/comunicacaosocial/sefaznot.asp#, consulta em 20/10/2006)


Reescrituras:

Alternativas

ID
355513
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos.

Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações
sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida
pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima
dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo
propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares
de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem
bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.
Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém
um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de
construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra
colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos
ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua
autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e
escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é
trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.
Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,
ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,
é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,
escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.
No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de
conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer
bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar
como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio
benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.
O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos
dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito
menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender
qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,
frustrados.
Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.
Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à
minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o
currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam
articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto
incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns
com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.
Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que
inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito
simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,
que os escolhemos e sustentamos.

(Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)


A análise dos elementos destacados está INCORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • Oração subordinada subjetiva ( ocupa a função de sujeito)
  • Não é oração subordinada subtantiva subjetiva, porque nem oração é, uma vez que o trecho não tem nem VERBO.
    Na verdade trata-se simplesmente de SUJEITO não verbal:
    Onde AS PRIMEIRAS INFORMAÇÔES SOBRE O MUNDO precisam ser dadas.

  • Acertiva "A" incorreta.

    trata-se de um adjunto adverbial de lugar quando olhamos a frase completa.

    Na parte grifada temos um complemento verbal .

    Calma gente ... Todos nós chegaremos lá!!!

    Bons estudos.
  • Está pedindo a INCORRETA, então como alternativa correta temos a letra A

    A) CORRETA

    Você perguntando "O quê?" antes do verbo, o sujeito sempre aparece; eu não sou muito fã de ficar "perguntando para o verbo" mas funciona em todo os casos. Então fica assim: "O quê precisa ser dadas? O quê se precisa?" = as primeiras informações sobre o mundo. (SUJEITO)
    Na ordem direta fica: As primeiras informações sobre o mundo precisam ser dadas (...)

    B) ERRADA

    Indo ao texto temos as seguintes orações: mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem,...

    Galera, isso é certo! Sempre que você tiver um NOME (substantivo, adjetivo ou advérbio) + PREPROSIÇÂO + QUE estamos diante de uma Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal.

    Exemplo: 
    Necessito de que todos me compreendam
                        nome + preposição + que
  • Sera' que algum dos doutores imortais da academia brasiliera de letras que esta colocando ruim nos comentarios que dao como sujeito a expressao grifada na letra A podem explicar o porque de seus sabios conceitos?

    Para mim esta mais que claro que a expressao em destaque na letra A e' sujeito...

    Agora  se alguem discorda, vamos colocar a cara na rua ai gente. Coloquem seus argumentos ao inves de simplesmente darem Ruim a quem esta comentando corretamente as questoes. Se discordam nos ajudem a entender seus pontos de vista para que tambem possamos aprender juntos.
    A impresao que da' e' que quem esta' fazendo isso esta' precisado estudar um pouquinho mais porque nao esta' entendendo nada do que esta' sendo discutido. Vamos ser um pouquinho mais humildes ai e respeitar o esforco de quem esta tentando ajudar certo? Se nao entendeu nada e' melhor nao falar nem fazer nada. Agora se tem um entendimento diferente, vamos materializar os pensamentos de modo a beneficiar a todos ok? E' assim que aprendemos uns com os outros
    Bons estudos, RUMO A NOMEACAO E POSSE
  • GABARITO A

    SUJEITO: As primeiras informações precisam ser dadas. O que precisa? As informações. 

     


ID
355516
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos.

Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações
sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida
pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima
dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo
propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares
de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem
bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.
Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém
um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de
construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra
colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos
ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua
autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e
escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é
trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.
Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,
ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,
é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,
escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.
No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de
conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer
bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar
como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio
benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.
O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos
dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito
menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender
qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,
frustrados.
Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.
Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à
minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o
currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam
articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto
incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns
com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.
Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que
inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito
simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,
que os escolhemos e sustentamos.

(Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)


No trecho “... que independe de computadores:” (3º§), a expressão em destaque exerce a mesma função sintática que a expressão sublinhada em:

Alternativas
Comentários
  • "...que independe de computadores"

    A expressão destacada é um objeto indireto, sendo um complemento do verbo "independer", que é transitivo indireto.

    a) adjunto adverbial
    b) adjunto adverbial
    c) complemento nominal
    d) adjunto adverbial
    e) objeto indireto

    ...devia-se...ao desalento.
    "ao desalento = objeto indireto"
    Nesse caso, o verbo dever é transitivo indireto.

    Resposta correta letra E.

    Bons estudos.
  • Perfeito o comentário do colega.
    Complemento com algo interessante que vi em um site para os colegas que ficaram em dúvida:

    Não é difícil confundir objeto indireto e adjunto adverbial, pois ambos os termos são construídos com preposição. Uma regra prática para se determinar o objeto indireto e até mesmo o identificar na oração é indagar ao verbo se ele necessita de algum complemento preposicionado.
    Esse complemento será:

    1) Adjunto adverbial, se estiver expressando um significado adicional, como lugar, tempo, companhia, modo e etc.

    2) Objeto indireto, se estiver apenas completando o sentido do verbo, sem acrescentar outra idéia à oração.

    Exemplos:

    1. Ele sabia a lição de cor. [Adjunto adverbial "de modo"]
       
    2. Ele se encarregou do formulário. [Objeto indireto]
    FONTE: http://www.interaula.com/portugues/objetoindireto.htm

ID
357169
Banca
INSTITUTO CIDADES
Órgão
AGECOM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Internet alterou profundamente a forma de fazer
jornalismo. Criou novas possibilidades de captar,
armazenar e distribuir informações, constituindo um
veículo de comunicação novo, capaz de compartilhar
diferentes formatos e permitir um nível de interatividade
até então desconhecido. Diante desta nova realidade
profissional, formar novos jornalistas tornou-se um
desafio. O mundo contemporâneo e muito mais o do
futuro próximo produz uma quantidade cada vez maior de
informação, interpretação e opinião.

Isto pode significar, de um lado, um alargamento das
possibilidades de atuação para os profissionais da
imprensa. Pode, de outro, implicar em um verdadeiro
aniquilamento do espaço de atuação. Às instituições que
preparam estes profissionais, cabe o papel de apresentar
este novo contexto, evidenciar a importância estratégica
do domínio das tecnologias da informação e, além disso,
continuar formando bons repórteres, redatores e editores.
Paulo Roberto Botão


Fonte: http://www.eca.usp.br/pjbr/arquivos/especial5_b.htm

Na frase: “Diante desta nova realidade profissional, formar novos jornalistas tornou-se um desafio”, temos como afirmação verdadeira:

Alternativas
Comentários
  • formar novos jornalistas ( Sujeito oracional, ou então, oração subordinada substantiva subjetiva) tornou-se um desafio, diante ....

    Gab. B

  • Tornou-se um desafio = OP

    Formar jornalistas = OSSSubjetiva


ID
361936
Banca
FUNRIO
Órgão
FURP-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Ex-fumantes já superam fumantes no Brasil
Pesquisa do IBGE mostra que o número de dependentes de cigarro caiu pela metade nos últimos 15 anos no país.
Ao revelar, ontem, que o índice de fumantes no Brasil teve uma queda surpreendente nos últimos 15 anos – ele caiu pela metade –, o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou também um estudo inédito: um perfil detalhado daqueles que ainda
não conseguiram largar o vício.
A equipe que percorreu o País de cima a baixo em setembro de 2008, para produzir a Pesquisa Especial de Tabagismo (Petab),
registrou um segundo detalhe igualmente extraordinário: o número de ex-fumantes (26 milhões de pessoas) passou a ser maior do
que o de fumantes (24,6 milhões). Dessa forma, os que deixaram o cigarro são equivalentes a 18,2% da população com mais de 15
anos de idade; e os que continuam fumando representam 17,2%.
Ao receber as informações, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, exaltou o êxito da intensa campanha antitabagista
desenvolvida ao longo de uma década e meia. Afinal, 65% dos fumantes disseram que as advertências nos maços de cigarros
fizeram com que eles pensassem em parar de fumar. No entanto, logo em seguida, ele disse que os brasileiros não devem esperar
quedas tão significativas daqui por diante.

PASSOS, José Meirelles. Jornal O Globo, Caderno O País, 28 nov. 2009, p.13. (Fragmento)

A oração “para produzir a Pesquisa Especial de Tabagismo (Petab)” (§ 2) estabelece, com a anterior, uma relação de

Alternativas
Comentários
  • O termo "para" pode ser substituído por "a fim de", indicando claramente o objetivo da equipe que percorrer o País de cima a baixo em setembro de 2008.

    Portanto, a relação estabelecida pelo termo "para" com a oração anterior é de FINALIDADE.
  • A FUNRIO é bipolar, variando de questões de português de outro mundo e questões simples como essa...

    Vamos que vamos... tentando vencer esse gigante que é o Português...

  • A conjunção subordinativa final "para" determina a relação com a oração anterior.


ID
366703
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A FAVELA NÃO É CULPADA

Bernardete Toneto, Segurança pública

A ocupação dos morros pelas organizações criminosas
levou à criação de um estereótipo: favela é lugar de bandido. Será?
“Barracão de zinco, sem telhado, sem pintura, lá no morro
barracão é bangalô. Lá não existe felicidade de arranha-céu, pois
quem mora lá no morro já vive pertinho do céu.” Os versos do
samba “Ave-Maria no Morro”, composto em 1942 por Herivelto
Martins, revela uma época em que a favela era sinônimo de beleza
e melancolia. Da mesma forma que a visão era errada nas décadas
de 1930 a 1950, hoje também as favelas - em especial as do Rio de
Janeiro - não são reduto do crime organizado, como noticiam os
meios de comunicação social e faz supor a nossa vã filosofia.
Até a primeira metade do século XX, muitas músicas
enalteciam o morro como lugar de amizade e solidariedade. O
romantismo era tão grande que os compositores Cartola e Carlos
Cachaça (ambos moradores do Morro da Magueira, no Rio de Janeiro)
e Hermínio Bello de Carvalho compuseram o samba “Alvorada”, cuja
letra proclama: “Alvorada lá no morro que beleza. Ninguém chora,
não há tristeza, ninguém sente dissabor. O sol colorido é tão lindo, e
a natureza sorrindo, tingindo, tingindo a alvorada”.
A poesia foi uma forma de camuflar a realidade. A primeira
favela carioca foi a do Morro da Providência, antigo Morro da Favela.
A ideia da época era limpar as regiões centrais da cidade, dando um
ar de modernidade à capital da República. Por isso, em 1893, os
pobres que viviam em cortiços, como o da Cabeça de Porco, foram
enviados para os morros sem nenhum tipo de atendimento e de
infraestrutura habitacional. Logo depois chegariam os soldados
que haviam lutado na Guerra de Canudos, no sertão nordestino.
Assim, o Rio de Janeiro passou a ser sinônimo de
favelas, consideradas guetos de pobres e da marginalidade.

A alternativa abaixo em que o termo sublinhado representa o paciente (e não o agente) do termo anterior é:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. Agradeço a gentileza de alguém que explicar esta questão. 
  • Paciente é aquele que sofre a ação.

    Quem sofre a ocupação?
    R: Os morros

    Gabarito: Letra A

    PS: Questão estranhíssima!!!
  • Morros serão ocupados...
  • Morros são ocupados.
  • As vezes a estrutura da voz ativa ou voz passiva não vem representada com verbos. 

    Dica para você achar a construção passiva:
    1. retire a preposição do termo subliado
    2. transforme o elemento subliado que vem após essa preposição em sujeito
    3. transforme o substantivo preposicionado em verbo
    Se vc conseguir a construção com lógica teremos voz passiva implícita apartir de um complemento nominal.


    Ex: Construção das rodovias

         Rodovias são construidas.


    Bons Estudos!!
  • "PRIMEIRA DIFERENÇA: o complemento nominal se liga a substantivos abstratos, a adjetivos e a advérbios; o adjunto se liga a substantivos, que podem ser abstratos ou concretos. 
    SEGUNDA DIFERENÇA: o complemento nominal tem sentido passivo, ou seja, recebe a ação expressa pelo nome a que se liga; o adjunto tem sentido ativo, isto é, ele pratica a ação expressa pelo substantivo modificado por ele. 
    TERCEIRA DIFERENÇA: o complemento não expressa ideia de posse; o adjunto frequentemente indica posse. 
    Vamos agora praticar essa teoria: “As casas de madeira são ótimas no inverno". 

    “De madeira” é complemento nominal ou adjunto? 
    Lembra-se do que dissemos na “primeira diferença”? O complemento nominal se liga exclusivamente a substantivos abstratos. 
    “De madeira” está modificando um substantivo concreto, “casas”. 
    Logo, “de madeira” é adjunto adnominal. 

    Outro exemplo: “Ele é igual ao pai”. 
    Qual a função de “ao pai”? 
    Ele está se referindo a “igual”, que é adjetivo. 
    Como dissemos na “primeira diferença”, o complemento nominal se liga a adjetivos, o adjunto não. 
    Portanto, “ao pai” é complemento nominal. 
    Mais um exemplo: “Amor de mãe é eterno”. 
    Qual a função do termo “de mãe”? 
    Ele está modificando um substantivo abstrato, “amor”. 
    Logo, pode ser complemento nominal ou adjunto. 
    A “segunda diferença” vai nos ajudar: “de mãe” tem sentido ativo, a mãe sente o amor. 
    Assim, “de mãe” é adjunto adnominal. 
    Mais um: “O amor à mãe é sagrado”. 
    O termo “mãe” agora tem sentido passivo. 
    “Mãe” não está dando amor, mas sim recebendo. 
    Conclusão: “à mãe” é complemento nominal. 
    Um último exemplo: “A fuga do ladrão foi ousada”. 
    Há neste caso ideia de posse: “do ladrão” é, portanto, adjunto adnominal. - See more at: http://www.portuguesnarede.com/2011/03/complemento-nominal-x-adjunto-adnominal.html#sthash.sEROmOTv.dpuf

  • "Complemento nominal x Adjunto adnominal

    É comum confundirem-se duas categorias sintáticas da língua portuguesa. Isso se verifica em relação ao complemento nominal e adjunto adnominal, já que ambas as categorias seguem um nome e podem ser acompanhadas de preposição.

    É importante lembrar, então, as suas principais funções:

    · complemento nominal: complementa o sentido do nome, conferindo-lhe uma significação extensa e específica. Ex.: Sua rapidez nas respostas é admirável.

    · adjunto adnominal: acrescenta uma informação ao nome. Essa informação tem valor de adjetivo e, em princípio, é desnecessária para a compreensão da expressão. Ex.: Ela se dizia carioca da gema.

    Uma regra prática para distinguir essas duas categorias sintáticas é tentar transformar o termo relacionado ao nome em adjetivo ou oração adjetiva. Se for possível o emprego de uma dessas construções adjetivas, o termo selecionado será um adjunto adnominal. Do contrário, será um complemento nominal.

    Exemplos:

    O menino tinha uma fome de leão.

    ...[fome leonina = adjetivo]

    ...[fome que parecia ser de leão = oração adjetiva]

    ...[de leão: adjunto adnominal]

    leitura de jornais é aconselhável a um bom profissional.

    ...[de jornais: complemento nominal]

    FONTE: icmc.usp.br

  • Excelente aula com a Profª Rafaella Motta: https://www.youtube.com/watch?v=bsMXQv_Q0p4

  • Em outras palavras, a questão quer a alternativa que traga, entre os elementos grifados, um complemento nominal ao invés de um adjunto adnominal.

     

    " ... A ocupação dos morros ... " (Os morros ocupam alguma coisa ou são ocupados? São ocupados. Logo, é paciente, ou seja, CN).

     

    b) "lugar de bandido" (O termo traz uma ideia de posse, o lugar pertencente ao bandido. Logo, é agente, ou seja, AA);

    c) "barracão de zinco" (O termo modifica a ideia de um substantivo concreto. Logo, é agente, ou seja, AA);

    d) "felicidade de arranha-céu" (O termo especifica a felicidade. Não é qualquer felicidade, é essa felicidade. Logo, é agente, ou seja, AA);

    e) "os versos do samba"  (O termo traz uma ideia de posse, os versos pertencentes ao samba. Logo, é agente, ou seja, AA);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A


ID
375799
Banca
CETAP
Órgão
AL-RR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Vejam o que vem acontecendo com jovial, que significava precisamente “alegre, folgazão, divertido, espirituoso””. Sobre o fragmento, seria INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Foi empregada a primeira vírgula pela presença de uma oração adjetiva explicativa.

  • RESTRITIVA NÃO POSSUI VÍRGULAS

    EXPLICATIVA POSSUI VÍRGULAS


ID
392062
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Volta do bom selvagem A escolha do pobre Vanuatu como o país mais feliz reabre a questão: o que é felicidade?

Okky de Sousa Desde tempos remotos os pensadores tentam definir o que é felicidade. Para o filósofo grego Aristóteles, felicidade seria a manifestação da alma diante de uma vida virtuosa. Na semana passada, a ONG inglesa The New Economics Foundation contribuiu para esse debate com a divulgação de uma pesquisa que traz o ranking dos países onde as populações são mais felizes. O resultado é surpreendente. Seriam os americanos, donos da nação mais rica do planeta, os mais felizes? Nada disso. Os Estados Unidos ocupam um modestíssimo 150.º lugar na classificação. Que tal os italianos, sempre alegres, amantes da boa comida e da boa música? Não passam do 66.º lugar. Os brasileiros aparecem um pouquinho melhor na lista: 63.º posto. Segundo a pesquisa, feliz de verdade é o povo de Vanuatu, um pequeno arquipélago do Pacífico Sul, agraciado com o primeiro lugar na lista. Vanuatu é um país com 210.000 habitantes que vivem basicamente da agricultura de subsistência – colhem coco, cacau e inhame – e não têm acesso à água potável de qualidade. Apenas 3% da população possui telefone fixo, e a mortalidade infantil é de 54 óbitos a cada 1.000 nascimentos, o dobro do índice brasileiro.

A classificação de Vanuatu no topo do ranking dos países mais felizes se explica pelos critérios usados na pesquisa, que levam em conta apenas três fatores: expectativa de vida, bem-estar e extensão dos danos ambientais causados pelo homem em cada país. Como os vanuatuenses se satisfazem com muito pouco, não sabem o que é sociedade de consumo nem sacrificam o meio ambiente para produzir riquezas, acabaram levando a taça. A definição da ONG inglesa para felicidade, portanto, remete à figura romântica do "bom selvagem" criada pelo filósofo iluminista Jean-Jacques Rousseau, que viveu no século XVIII. Rousseau enunciou que "o homem é originalmente bom até ser corrompido pela sociedade". Para a New Economics Foundation, o dito continua valendo. Os critérios utilizados na pesquisa produziram outras excrescências na lista de nações com população mais feliz. Entre os dez primeiros postos estão a Colômbia, país conflagrado por uma guerra civil e pelo narcotráfico, e Cuba, onde a população não tem o que comer e vive oprimida pela ditadura geriátrica de Fidel Castro.

A pesquisa da ONG inglesa surge na esteira de um burburinho provocado atualmente nos meios acadêmicos pelos adeptos da chamada psicologia positiva, cujo objetivo é justamente permitir às pessoas a conquista da felicidade. Psicólogos ligados a universidades americanas respeitadas como a Harvard e a da Pensilvânia pregam uma inversão nas técnicas tradicionais de terapia. Eles induzem seus pacientes a enxergar a si próprios não como um redemoinho de desejos frustrados e violências reprimidas, como ensinou Freud, mas como um repositório de forças positivas e virtudes potenciais capazes de abrir as portas para a felicidade. "Durante muitos anos só os falsos gurus da auto-ajuda escreveram sobre a felicidade. Queremos dar consistência e respeitabilidade a esse tema", diz o psicólogo Tal Ben-Shahar, que ministra o curso de psicologia positiva em Harvard.

Mas, afinal, o que a psicologia positiva entende por felicidade? Não se trata de uma pergunta fácil. "Felicidade é conhecer o melhor de nós mesmos" é uma resposta frequente. "As pessoas felizes em geral são casadas, cultivam muitas amizades e têm vida social intensa", tenta identificar o psicólogo americano Martin Seligman, autor do livro Felicidade Autêntica, já lançado no Brasil. Nenhuma resposta consegue contornar o fato de que felicidade é um conceito abstrato que provavelmente não tem correspondência no mundo real. Ser feliz significa viver isento de contratempos, o que só parece possível na visão que os religiosos têm do paraíso. "Momentos felizes são efeitos colaterais positivos da vida", define Adam Phillips, um dos mais conceituados psicanalistas ingleses da atualidade. "Mas o sujeito que se encaixasse no perfil ideal dos manuais de busca da felicidade seria um perfeito idiota", ele completa. Para saber o que é felicidade, só mesmo perguntando aos nativos de Vanuatu.


http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/volta_bom_se...

“Entre os dez primeiros postos estão a Colômbia, país conflagrado por uma guerra civil e pelo narcotráfico, e Cuba, onde a população não tem o que comer e vive oprimida pela ditadura geriátrica de Fidel Castro.”

Informe se é falso (F) ou verdadeiro (V) o que se afirma sobre o fragmento acima. Em seguida, indique a alternativa com a sequência correta.

( ) Os sujeitos da forma verbal estão são Colômbia e Cuba.
( ) O elemento o é pronome demonstrativo.
( ) O verbo viver requer complemento, pois é verbo transitivo.
( ) A expressão oprimida tem função de predicativo do sujeito.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar o porquê de "o" ser um pronome demonstrativo nesta oração? Realmente tentei entender e não consegui.

  • Pronome demonstrativo

    o (s), a (s): quando estiverem antecedendo o que e puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo.

    Por exemplo:

    Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.)

    * Na questão é demonstrativo pois refere-se à comida, ao alimento, em "algo" externo ao texto.
  • regência do verbo viver

    no sentido de existir - intransitivo. O cão ainda vive.

    no sentido de passar a vida - transitivo direto. Vivemos uma vida agradável.

    no sentido de sustentar-se - transitivo indireto, Vivia da ajuda de seus pais.

    no sentido de "estar sempre" (qualidade do sujeito) - verbo de ligação. A professora vive alegre.

    fonte: portugues.com.br

  • Danilo "o" substitui "aquilo" que é um pronome demonstrativo... ou seja, ele faz o papel de pronome demonstrativo.

    Poderíamos escrever: a população não tem o alimento necessário para comer

    ou a população não tem aquilo pra comer.. etc.i

    *na primeira frase, por exemplo, as palavras "alimento necessário para..." foram suprimidas/substituídas

  • "não tem aquilo "; se o "que" é pronome relativo o "o" é "pronome demonstrativo"


ID
392086
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “...colhem coco, cacau e inhame – e não têm acesso à água potável de qualidade.”, a expressão destacada é

Alternativas
Comentários
  • Complemento nominal

    Acesso : é um nome, logo o que vem depois dele poderá ser um complemento nominal

  • A agua potável é acessada -> COMPLEMENTO NOMINAL

     

    LETRA B

  • O verbo ter no sentido de possuir, deter a posse de alguma coisa, não pede complemento indireto, ou seja, é transitivo direto.

    Ter algo.

    qualquer erro, por favor, avisem-me.

  • Bom saber que adjunto adnominal nunca virá acompanhado de preposição "a", logo, como acesso é substantivo as únicas opções seriam adj adn ou cn, sabendo da dica inicial: COMPLEMENTO NOMINAL

  • O bizu : Se a expressão preposicionada se refere a um substantivo abstrato e ela for ligada por uma preposição que não seja a ''DE" - anote ai- sempre será complemento nominal

    Diante disso, o único equívoco que poderia ocorrer é das expressões preposicionadas se referindo a um substantivo abstrato por meio da preposição ''de''.

    LETRA B

    Fonte: Gramática de A a Z , Prof º Alexandre Soares.


ID
423064
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É preciso corrigir, em nível estrutural, a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Não seria correto "caberão ao BNDES viabilizar o ingresso da INFRAERO no mercado de capitais e aprimorar nosso sistema aeroportuário.

  • Letra: B.

    Erro de regência. EM VISTA AOS RUMORES.

  • A palavra "mesma" não pode servir como substitutivo pronominal, já que, em regra, trata-se de um adjetivo e não de um pronome, razão pela qual a alternativa que precisa ser corrigida é a letra "b".

    Embora, na prática, seja muito comum a utilização das palavras mesmo/mesma, como na situação presente na alternativa "b", esse tipo de uso é vedado pela norma culta.

  • Me corrijam se eu estiver errado, mas reescrevendo a alternativa B achei a crase aplicada de forma errada, pelo fato de A direção da INFRAERO se tratar do sujeito da frase.

    "A direção da INFRAERO coube esclarecer também que a mesma será reestruturada"...


ID
446410
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SERPRO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue a correção gramatical e a propriedade semântica das
afirmativas acerca da ansiedade, presentes nos seguintes itens.

Julgue a correção gramatical e a propriedade semântica das  afirmativas acerca da ansiedade, presentes nos seguintes itens.


Saber lidar com as preocupações se tornou uma característica desejada porque a ansiedade foi relegada ao posto de vilã do mundo moderno.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar essa questão? Não percebi erro nela!
  • O gabarito no QC está errado. Segundo o site Rota dos Concursos a resposte é "C".

    http://rotadosconcursos.com.br/provas/tecnico-area-seguranca-do-trabalho-6478/3
  • Saber lidar com as preocupações se tornou uma característica desejada porque a ansiedade foi relegada (relegar quer dizer rejeitar, banir, recusar) ao posto de vilã do mundo moderno. 
    A frase ficaria assim: Saber lidar com as preocupações se tornou uma característica desejada porque a ansiedade foi rejeitada / banida do posto de vilã do mundo moderno.
  • Verifiquei o gabarito e ele está correto. Houve um equívoco por parte do colega lucas. Parabéns Fernanda!!!
    Avante!!!
  • Errada!
    O x da questão esta na palavra "relegada", como elucidou brilhantemente a colega Fernanda!
  • Conferindo o link da prova e do gabarito disponível: http://www.questoesdeconcursos.com.br/provas/cespe-2008-serpro-tecnico-seguranca-do-trabalho, o gabarito está correto, ou seja, questão ERRADA.


    CREIO QUE O ERRO, DEVE-SE PELA AUSÊNCIA DE ALGUMA(S) VÍRGULA(S).
  • Eu teria marcado como certa. No entanto, se o gabarito é errado, pra mim o que falta é a falta da vírgula antes desse "porque" com sentido explicativo.
  • Acho que també não há fator de próclise e deveria ser "Saber lidar com as situações tornou-se ...." ao invés de "se tornou"

    Se eu estiver enganado, por favor me avisem
  • Resposta: Errado

    Saber lidar com as preocupações se tornou uma característica desejada porque a ansiedade foi relegada ao posto de vilã do mundo moderno.

    Amigos, o erro está na palavra relegada, que por significar: desterrada, banida, desprezada, rejeitada, recusada, jogada de lado,  produz erro gramatical e principalmente semantico na frase.   Relegada, apresenta-se aqui, como uma palavra inapropriada e de sentido contrário ao perfeito sentido frasal.

    A expressão correta deveria ser: ...a ansiedade foi (elevada, apontada, eleita,...) ao posto de vilã do mundo moderno.
  • O "porque" é explicativo, logo é precedido de vírgula, diferente do causal.

  • Saber lidar com as preocupações tornou-se uma característica desejada porque a ansiedade foi relegada ao posto de vilã do mundo moderno.
  • Saber lidar com as preocupações se tornou uma característica desejada(,) porque a ansiedade foi relegada ao posto de vilã do mundo moderno.
  • Também não vi nenhum erro gramatical. Deve ser de semântica mesmo, no sentido de que o fato de a ansiedade ter sido relegada ao posto de vilã no mundo moderno não explicar por que saber lidar com as preocupações se tornou uma característica desejada.

  • Gabarito: ERRADO.

    Saber lidar com as preocupações se tornou uma característica desejada porque a ansiedade foi relegada ao posto de vilã do mundo moderno. 

    1º ERRO: O "porque" é oração coordenada sindética explicativa, logo é precedido de vírgula.

    2º ERRO: RELEGADA ---> SIGNIFICA rejeitar, banir, recusar


    Bons estudos!


  • virgulinha antes do porque...

  • A colega Clari Oliveira está certa.

  • Deve-se usar "por que", que remete ao sentindo de "pelo motivo".
  • O erro está somente no RELEGADA q torna a semântica inlógica. A correção gramatical está correta. 

  • Lembre-se de ler o dicionário inteiro antes de fazer a prova 

  • Bruno, o "porque" é precedido de vírgula

  • Porque (motivo) deve haver virgula, quando for causal não á obrigatório o uso da virgula quando no fim da frase.

  • Saber lidar com as preocupações se tornou uma característica desejada (,) porque a ansiedade foi relegada ao posto de vilã do mundo moderno.

  • ninguem merece ficar estudando "porque" disso, "por que" daquilo...pqp

  • Saber lidar com as preocupações tornou-se uma característica desejada (,) porque a ansiedade foi relegada ao posto de vilã do mundo moderno.

     

    : não existe palavra atrativa que justifique o emprego da próclise. Logo, trata-se de um caso de ênclise obrigatória;

    : as orações explicativas devem sempre vir precedidas de vírgula;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: Errado

  • Maria, seu comentário é equivocado, o português do brasil é proclitico, ênclise somente em casos excepcionais, então, normalmente, usa-se a próclise, exceto nos casos em que for proibido, por exemplo, ao iniciar uma sentença deverá ocorrer ênclise. 

  • Sempre que porque for explicativo, ele será precedido de vírgula.

  • Porque (junto e sem acento) é usado principalmente em respostas e em explicações. Indica a causa ou a explicação de alguma coisa.

  • É facultativo o uso da próclise ou da ênclise, caso o verbo não se encontre no início da frase, nem haja situações que justifiquem o uso específico de uma forma de colocação pronominal. Nesse caso poderia ser se tornou ou tornou-se. O erro deve estar na vírgula antes do porque.

  • GABARITO ERRADO

    A frase seria correta escrita da seguinte forma:

    Saber lidar com as preocupações tornou-se uma característica desejada, porque a ansiedade foi relegada...


ID
453439
Banca
FUMARC
Órgão
MPE-MG
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que NÃO haja erro.

Alternativas
Comentários
  • O erro da letra "D" é a abreviação das folhas??? 

  • O erro da D é a expressão em latim sine qua non(s).

  • A) Unidade econômico- jurídica ( Apenas a última palavra irá para o feminino).

    B) Condições sine qua non 

    D)  sine qua non 

    Resposta : C


ID
503449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que os fragmentos incluídos nos itens seguintes, na
ordem em que são apresentados, são partes sucessivas de um
texto adaptado de Gilberto Teixeira (Internet:spu.autoupdate.com),
julgue-os quanto aos seus aspectos
gramaticais.

Há dois tipos de professores: os bons e os fascinantes. Bons professores tem uma boa cultura acadêmica e transmitem com segurança e eloqüência às informações em sala de aula. Professores fascinantes ultrapassam essas metas. Eles procuram conhecer o funcionamento da mente dos alunos e seus estilos de aprendizagem para poder educa-los melhor. Para eles, cada aluno não é mais um número na sala de aula, mas um ser humano complexo, com necessidades e experiências peculiares.

Alternativas
Comentários
  • O verbo "transmitem" está empregado como VTD (verbo tansitivo direto - quem transmite, transmite algo), não sendo possível utilizar a preposição "a" + o artigo "a" para se justificar a crase.
  • Há três erros:
    1º. Quando o sujeito está no plural, no caso "Bons professores", a flexão verbal "tem" é acentuada com acento circunflexo, obtendo-se "têm".
    2º. Não recebe acento grave em "às informações", pois está sendo regido, na ocasião, a flexão verbal "transmitem", que é Verbo Transitivo Direto (quem transmite, transmite algo, e não transmite a algo) e, que, portanto, não tem preposição "a".
    3º. "Educa-los" recebe acento agudo antes da preposição "los".
  • Apontaria ainda, além do exposto pelo colega acima, o uso do trema que, apesar do ano de realização do concurso, foi abolido da língua portuguesa a partir de 1º de janeiro de 2013 sendo respeitado o uso apenas em palavras de origem estrangeira e derivados como "Müller" e "mülleriano".

  • só a título de informação, a data para entrar em vigor o novo acordo ortográfico foi prorrogada para 1º de janeiro de 2016.

    http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/novo-acordo-ortografico-so-sera-obrigatorio-em-2016
  • No trecho: " ... Eles procuram conhecer o funcionamento da mente dos alunos e seus estilos de aprendizagem para poder educa-los melhor." o certo é "para poderem educá-los melhor". O sujeito da locução verbal é ELES.
  • "...educá-los..."

  • no inicio já encontra-se erro: BONS PROFESSORES TEM...

    O correto seria: BONS PROFESSORES TÊM...

    Gabarito: ERRADO

  • Errado.

    O professor Alexandre Soares é o tipo de professor fascinante.

    • Há dois tipos de professores: os bons e os fascinantes. Bons professores tem (têm) uma boa cultura acadêmica e transmitem, com segurança e eloqüência, às(as) informações em sala de aula. Professores fascinantes ultrapassam essas metas. Eles procuram conhecer o funcionamento da mente dos alunos e seus estilos de aprendizagem para poder educá-los melhor. Para eles, cada aluno não é mais um número na sala de aula, mas um ser humano complexo, com necessidades e experiências peculiares.

ID
515044
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

               Medicina Aeronáutica: Uma Componente Aérea da Saúde Militar

                                                                       Coronel, Médico, José Maria Gouveia Duarte

                                               Tenente-Coronel, Médico, Rui Manuel Vieira Gomes Correia

                                     Tenente-Coronel, Médico, Simão Pedro Esteves Roque da Silveira

      À nossa volta tudo é movimento e instabilidade. Se o ser vivo, prodígio da harmonia, resiste a todas as agressões que o ameaçam e constantemente assaltam, é devido à entrada em ação de oportunos processos de adaptação e compensação, regidos pelo Sistema Nervoso, mas desencadeados pelo próprio distúrbio que se propõem corrigir. Porque ao movimento e instabilidade, ao desequilíbrio, responde o ser vivo na procura de um novo equilíbrio, adaptando-se e criando nova condição que resiste à mudança.

      E é desta sucessão de movimentos e equilíbrios que se faz a vida, onde quer que ocorra, e perante qualquer tipo de condições. A imensa maioria dos seres humanos está habituada a viver a menos de 2 500 metros de altitude. Apoiando-se diretamente no solo, subjugado pela força da gravidade, o Homem mantém-se num estado de relativa estabilidade no meio ambiente a que se foi adotando ao longo dos tempos, mas que lhe é favorável ao desenvolvimento das suas principais funções.

      Apesar da vontade de olhar a terra de um ângulo mais alto, as mais antigas observações do “mal das montanhas” cedo o fizeram entender que não poderia aceder, impunemente, ao cimo dos mais elevados montes do nosso planeta. Depois foram as subidas em balão que lhe permitiram estabelecer princípios claros dos acidentes a que se sujeitaria o Homem quando se elevava na atmosfera. É de então a primeira descrição do “mal de altitude”, caracterizado por problemas respiratórios e cardiovasculares, com náuseas após os 5 000 metros, com alterações nervosas progressivas, com cefaleias, astenia extrema e perda de conhecimento pelos 8 000 metros, tornando-se a morte provável se não se encetar rapidamente a descida!

      Contudo, ainda que preso ao solo pela gravidade, desprovido das asas dos muito admirados pássaros que invejavelmente evoluíam nos céus, o homem tinha, no entanto, um cérebro capaz de pensar e imaginar, sonhar e concretizar. E, ainda que com sacrifícios terríveis, capaz de realizar o sonho acalentado durante séculos: voar! (...). Passou-se do princípio de que toda a gente podia voar, para um outro, em que só aos perfeitos era permitida a atividade aérea.

      Na Medicina Aeronáutica, a seleção de pilotos baseia-se tanto em aspectos ligados à medicina preventiva como à medicina preditiva. Passa pelo conhecimento das circunstâncias que envolvem o ambiente em altitude (...), mas também das patologias que por esse ambiente podem ser agravadas ou desencadeadas e das condições físicas ou psíquicas que podem pôr em causa a adaptação do homem ao ambiente; mas passa também pelo conhecimento médico em geral, particularmente das patologias e condições capazes de gerar quadros de incapacidade, agravados ou não pela atividade aérea, numa base de conhecimento epidemiológico de forma a ser possível o estabelecimento de fatores ou índices de risco passíveis ou não de ser assumidos. Daí o estabelecimento de critérios de seleção para o pessoal navegante, e a necessidade de exames médicos e psicológicos de seleção e revisão.

      No meio militar, em que a exigência operacional se impõe de uma forma muito mais intensa, os aspectos ligados à seleção de pessoal assumem características mais prementes. Estamos perante alguém que se propõe operar um sistema de armas, em ambiente não natural para o homem (não fisiológico), sujeito a condições extremas de agressividade, cuja intensidade e variabilidade ultrapassam há muito os mecanismos de adaptação humana. Porque a aviação militar não trata apenas de transporte de passageiros em condições que se aproximam daquelas que se apresentam ao nível do solo. Ao combatente do ar pretende-se que vá mais alto, mais rápido e mais longe. Impõe-se um risco acrescido pela extensão dos limites a atingir e ultrapassar, desenvolvendo-se mecanismos de segurança que têm por objetivo quebrar ainda mais esses limites, mais do que garantir a segurança do operador. Impõe-se a exposição física e emocional ao risco, ao mesmo tempo que se exige a operação racional de sistemas complexos. Prolongam-se as missões para além da fadiga pela necessidade de projeção do poder. Confia-se o piloto à sua máquina em missões dominadas pela solidão, apenas quebrada via rádio. Espera-se que opere o sistema de armas com crítica e eficácia. E espera-se que retorne, para recomeçar dia após dia.

      Paralelamente à investigação médica no campo da seleção, cedo se percebeu que os aviadores também não recebiam apoio médico adequado. Não só os médicos militares não estavam preparados em áreas importantes da atividade aérea (fisiologia de voo, acelerações, desorientação espacial, medo de voar, sujeição a hipobarismo e hipoxia, etc.), como a cultura militar não previa a presença regular do médico junto do combatente. Por exemplo, para consultar o médico, o piloto necessitava de autorização do seu comandante. 

      O conceito de “flight surgeon” surge nesta sequência, com a necessidade sentida da presença de médico especialista nesta área do conhecimento junto das tripulações. A vida aeronáutica militar, pela sua especificidade, pelo risco inerente à operação nos limites da aeronave e do organismo humano, pela necessidade de aumentar a operacionalidade nos pressupostos de mais alto, mais rápido e mais longe, impunha a necessidade de melhor gestão dos recursos humanos, de maior apoio ao pessoal envolvido nas operações, de mais investigação no âmbito da adequação da interface homem-máquina, de mais e melhor treino, da vivência de situações simuladas, de ambientes equivalentes/próximos da operacionalidade real, da exposição em situações de segurança à altitude, acelerações, circunstâncias de menor ou alterada estimulação sensorial, etc.

      Mas surge também pela necessidade de médicos que conheçam os aviadores não só de forma global, mas também pessoal, com quem consigam estabelecer relações de proximidade e confiança, de forma a melhor avaliarem a prontidão, mas também a fazerem sentir a sua presença, numa atitude preventiva e de colaboração.

       E também a recuperação dos operadores, que se perderam atrás das linhas inimigas, ou que se vão perdendo por doença ou queda em combate, de forma a se tornarem novamente operacionais assume importância relevante na Medicina Aeronáutica. Daí o desenvolvimento de todo um outro conhecimento associado a outras áreas inicialmente não objeto direto da Medicina Aeronáutica – evacuações aéreas, apoio sanitário próximo, investigação de acidentes, diagnóstico e tratamento de doenças capazes de interferir com as aptidões para o voo, etc.

      O conhecimento especializado em áreas médicas e não médicas é requerido ao médico aeronáutico. As especialidades médicas de Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Cardiologia, Neurologia, Psiquiatria/Psicologia, são de particular importância.

      O apoio a quem voa é, sem dúvida, cada vez mais um esforço de equipe. O especialista em medicina aeronáutica deverá ser capaz de, para além do conhecimento que lhe é exigido nestas áreas, comunicar com outros especialistas. Assim saberá tratar toda a informação, avaliar o impacto na saúde e estado do piloto, relacioná-lo com o meio e decidir acertadamente sobre a sua atual capacidade para o voo.

      Sendo a prioridade principal de qualquer Força Aérea a manutenção da prontidão operacional que lhe permita o cumprimento das missões que lhe são atribuídas, compete-lhe, portanto, o esforço exigido para a manutenção de aeronaves no ar, equipadas, e com tripulações treinadas e capazes de cumprir essa missão, com minimização dos riscos e menor custo em termos operacionais.

      A saúde das tripulações, o treino desenvolvido, a familiaridade com os ambientes são fatores que acentuam as capacidades de adaptação, as possibilidades de correção de erros e o bom resultado final da cada missão. A prevenção de incapacidades súbitas não esperadas, a condição sensorial do operador, o desempenho adequado em termos físicos, cognitivos ou emocionais, são fatores passíveis de prevenção ou de minimização em termos de riscos assumidos.

      Daí o interesse da medicina aeronáutica, como valência imprescindível de uma organização militar que opere meios aéreos. Não só nas vertentes de seleção de pessoal, como na formação, no treino, na investigação, na operação de simuladores, na programação de algumas missões, no apoio ao combate e no tratamento e reabilitação.

      Os médicos aeronáuticos colocados nas Unidades (Bases Aéreas) constituem a linha da frente da medicina aeronáutica e são, como tal, os primeiros responsáveis pelo apoio ao pessoal navegante. Todos estes médicos estão habilitados com o Curso Básico de Medicina Aeronáutica e cumprem horas de voo nas esquadras sediadas nessas bases. Possuidores de uma preparação clínica, que se pretende sólida, sentem e vivem no seu quotidiano os problemas próprios do voo.

      A sua tarefa na assistência ao pessoal navegante compreende o ensino e a demonstração da fisiologia de voo, a detecção precoce de alterações recuperáveis que possam interferir na aptidão para o voo ou com a otimização da condição física e psicológica para o desempenho das missões, o aconselhamento em termos de adequação das condições de cada tripulante às missões, a suspensão temporária da atividade aérea em casos de incapacidades súbitas e breves, a orientação para o Hospital ou o Centro de Medicina Aeronáutica de situações não passíveis de intervenção a nível da Base Aérea.

      Este estatuto de Flight Surgeon visa, sobretudo, influenciar todo o pessoal navegante que com ele convive diariamente a adotar estilos de vida baseados em medidas preventivas que conduzam à preservação do máximo das suas capacidades e da respectiva aptidão. O estabelecimento de relações de confiança e respeito mútuo entre o Pessoal Navegante e os médicos aeronáuticos é essencial para a eficácia da atividade aérea, permitindo o cumprimento escrupuloso da segurança de voo.

Texto adaptado de <http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=120> . Acesso em 27 jun. 2009

Assinale a alternativa correta quanto às funções sintáticas desempenhadas pela(s) expressão(ões) destacada(s).

Alternativas
Comentários
  • A) “O estabelecimento de relações de confiança e respeito mútuo entre o Pessoal Navegante e os médicos aeronáuticos é essencial...” (predicativo do sujeito) -> Sim, essencial refere-se ao sujeito da oração.

    B) “A saúde das tripulações,o treino desenvolvido,a familiaridade com os ambientes são fatores que acentuam as capacidades de adaptação,as possibilidades de correção de erros...”(objetos indiretos) -> NÃO, isso é o objeto DIRETO [Acentuam (o quê?) = as capacidades de adaptação,as possibilidades de correção de erros...]

    C) “...maioria dos seres humanos está habituada a viver a menos de 2 500 metros de altitude.” (objeto indireto) -> NÃO, isso é o Complemento Nominal. Repare: [está habituada (a quê?) = a viver. O que vem depois é o complemento desse substantivo.

    D) “À nossa volta tudo é movimento e instabilidade.” (predicativos do objeto) -> NÃO. Essas palavras são o OBJETO DIRETO. Tudo é (o quê?) = Movimento e instabilidade.

    Espero ter ajudado

  • Verbo de ligação "é" seguido de predicativo do sujeito.


ID
515062
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

               Medicina Aeronáutica: Uma Componente Aérea da Saúde Militar

                                                                       Coronel, Médico, José Maria Gouveia Duarte

                                               Tenente-Coronel, Médico, Rui Manuel Vieira Gomes Correia

                                     Tenente-Coronel, Médico, Simão Pedro Esteves Roque da Silveira

      À nossa volta tudo é movimento e instabilidade. Se o ser vivo, prodígio da harmonia, resiste a todas as agressões que o ameaçam e constantemente assaltam, é devido à entrada em ação de oportunos processos de adaptação e compensação, regidos pelo Sistema Nervoso, mas desencadeados pelo próprio distúrbio que se propõem corrigir. Porque ao movimento e instabilidade, ao desequilíbrio, responde o ser vivo na procura de um novo equilíbrio, adaptando-se e criando nova condição que resiste à mudança.

      E é desta sucessão de movimentos e equilíbrios que se faz a vida, onde quer que ocorra, e perante qualquer tipo de condições. A imensa maioria dos seres humanos está habituada a viver a menos de 2 500 metros de altitude. Apoiando-se diretamente no solo, subjugado pela força da gravidade, o Homem mantém-se num estado de relativa estabilidade no meio ambiente a que se foi adotando ao longo dos tempos, mas que lhe é favorável ao desenvolvimento das suas principais funções.

      Apesar da vontade de olhar a terra de um ângulo mais alto, as mais antigas observações do “mal das montanhas” cedo o fizeram entender que não poderia aceder, impunemente, ao cimo dos mais elevados montes do nosso planeta. Depois foram as subidas em balão que lhe permitiram estabelecer princípios claros dos acidentes a que se sujeitaria o Homem quando se elevava na atmosfera. É de então a primeira descrição do “mal de altitude”, caracterizado por problemas respiratórios e cardiovasculares, com náuseas após os 5 000 metros, com alterações nervosas progressivas, com cefaleias, astenia extrema e perda de conhecimento pelos 8 000 metros, tornando-se a morte provável se não se encetar rapidamente a descida!

      Contudo, ainda que preso ao solo pela gravidade, desprovido das asas dos muito admirados pássaros que invejavelmente evoluíam nos céus, o homem tinha, no entanto, um cérebro capaz de pensar e imaginar, sonhar e concretizar. E, ainda que com sacrifícios terríveis, capaz de realizar o sonho acalentado durante séculos: voar! (...). Passou-se do princípio de que toda a gente podia voar, para um outro, em que só aos perfeitos era permitida a atividade aérea.

      Na Medicina Aeronáutica, a seleção de pilotos baseia-se tanto em aspectos ligados à medicina preventiva como à medicina preditiva. Passa pelo conhecimento das circunstâncias que envolvem o ambiente em altitude (...), mas também das patologias que por esse ambiente podem ser agravadas ou desencadeadas e das condições físicas ou psíquicas que podem pôr em causa a adaptação do homem ao ambiente; mas passa também pelo conhecimento médico em geral, particularmente das patologias e condições capazes de gerar quadros de incapacidade, agravados ou não pela atividade aérea, numa base de conhecimento epidemiológico de forma a ser possível o estabelecimento de fatores ou índices de risco passíveis ou não de ser assumidos. Daí o estabelecimento de critérios de seleção para o pessoal navegante, e a necessidade de exames médicos e psicológicos de seleção e revisão.

      No meio militar, em que a exigência operacional se impõe de uma forma muito mais intensa, os aspectos ligados à seleção de pessoal assumem características mais prementes. Estamos perante alguém que se propõe operar um sistema de armas, em ambiente não natural para o homem (não fisiológico), sujeito a condições extremas de agressividade, cuja intensidade e variabilidade ultrapassam há muito os mecanismos de adaptação humana. Porque a aviação militar não trata apenas de transporte de passageiros em condições que se aproximam daquelas que se apresentam ao nível do solo. Ao combatente do ar pretende-se que vá mais alto, mais rápido e mais longe. Impõe-se um risco acrescido pela extensão dos limites a atingir e ultrapassar, desenvolvendo-se mecanismos de segurança que têm por objetivo quebrar ainda mais esses limites, mais do que garantir a segurança do operador. Impõe-se a exposição física e emocional ao risco, ao mesmo tempo que se exige a operação racional de sistemas complexos. Prolongam-se as missões para além da fadiga pela necessidade de projeção do poder. Confia-se o piloto à sua máquina em missões dominadas pela solidão, apenas quebrada via rádio. Espera-se que opere o sistema de armas com crítica e eficácia. E espera-se que retorne, para recomeçar dia após dia.

      Paralelamente à investigação médica no campo da seleção, cedo se percebeu que os aviadores também não recebiam apoio médico adequado. Não só os médicos militares não estavam preparados em áreas importantes da atividade aérea (fisiologia de voo, acelerações, desorientação espacial, medo de voar, sujeição a hipobarismo e hipoxia, etc.), como a cultura militar não previa a presença regular do médico junto do combatente. Por exemplo, para consultar o médico, o piloto necessitava de autorização do seu comandante. 

      O conceito de “flight surgeon” surge nesta sequência, com a necessidade sentida da presença de médico especialista nesta área do conhecimento junto das tripulações. A vida aeronáutica militar, pela sua especificidade, pelo risco inerente à operação nos limites da aeronave e do organismo humano, pela necessidade de aumentar a operacionalidade nos pressupostos de mais alto, mais rápido e mais longe, impunha a necessidade de melhor gestão dos recursos humanos, de maior apoio ao pessoal envolvido nas operações, de mais investigação no âmbito da adequação da interface homem-máquina, de mais e melhor treino, da vivência de situações simuladas, de ambientes equivalentes/próximos da operacionalidade real, da exposição em situações de segurança à altitude, acelerações, circunstâncias de menor ou alterada estimulação sensorial, etc.

      Mas surge também pela necessidade de médicos que conheçam os aviadores não só de forma global, mas também pessoal, com quem consigam estabelecer relações de proximidade e confiança, de forma a melhor avaliarem a prontidão, mas também a fazerem sentir a sua presença, numa atitude preventiva e de colaboração.

       E também a recuperação dos operadores, que se perderam atrás das linhas inimigas, ou que se vão perdendo por doença ou queda em combate, de forma a se tornarem novamente operacionais assume importância relevante na Medicina Aeronáutica. Daí o desenvolvimento de todo um outro conhecimento associado a outras áreas inicialmente não objeto direto da Medicina Aeronáutica – evacuações aéreas, apoio sanitário próximo, investigação de acidentes, diagnóstico e tratamento de doenças capazes de interferir com as aptidões para o voo, etc.

      O conhecimento especializado em áreas médicas e não médicas é requerido ao médico aeronáutico. As especialidades médicas de Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Cardiologia, Neurologia, Psiquiatria/Psicologia, são de particular importância.

      O apoio a quem voa é, sem dúvida, cada vez mais um esforço de equipe. O especialista em medicina aeronáutica deverá ser capaz de, para além do conhecimento que lhe é exigido nestas áreas, comunicar com outros especialistas. Assim saberá tratar toda a informação, avaliar o impacto na saúde e estado do piloto, relacioná-lo com o meio e decidir acertadamente sobre a sua atual capacidade para o voo.

      Sendo a prioridade principal de qualquer Força Aérea a manutenção da prontidão operacional que lhe permita o cumprimento das missões que lhe são atribuídas, compete-lhe, portanto, o esforço exigido para a manutenção de aeronaves no ar, equipadas, e com tripulações treinadas e capazes de cumprir essa missão, com minimização dos riscos e menor custo em termos operacionais.

      A saúde das tripulações, o treino desenvolvido, a familiaridade com os ambientes são fatores que acentuam as capacidades de adaptação, as possibilidades de correção de erros e o bom resultado final da cada missão. A prevenção de incapacidades súbitas não esperadas, a condição sensorial do operador, o desempenho adequado em termos físicos, cognitivos ou emocionais, são fatores passíveis de prevenção ou de minimização em termos de riscos assumidos.

      Daí o interesse da medicina aeronáutica, como valência imprescindível de uma organização militar que opere meios aéreos. Não só nas vertentes de seleção de pessoal, como na formação, no treino, na investigação, na operação de simuladores, na programação de algumas missões, no apoio ao combate e no tratamento e reabilitação.

      Os médicos aeronáuticos colocados nas Unidades (Bases Aéreas) constituem a linha da frente da medicina aeronáutica e são, como tal, os primeiros responsáveis pelo apoio ao pessoal navegante. Todos estes médicos estão habilitados com o Curso Básico de Medicina Aeronáutica e cumprem horas de voo nas esquadras sediadas nessas bases. Possuidores de uma preparação clínica, que se pretende sólida, sentem e vivem no seu quotidiano os problemas próprios do voo.

      A sua tarefa na assistência ao pessoal navegante compreende o ensino e a demonstração da fisiologia de voo, a detecção precoce de alterações recuperáveis que possam interferir na aptidão para o voo ou com a otimização da condição física e psicológica para o desempenho das missões, o aconselhamento em termos de adequação das condições de cada tripulante às missões, a suspensão temporária da atividade aérea em casos de incapacidades súbitas e breves, a orientação para o Hospital ou o Centro de Medicina Aeronáutica de situações não passíveis de intervenção a nível da Base Aérea.

      Este estatuto de Flight Surgeon visa, sobretudo, influenciar todo o pessoal navegante que com ele convive diariamente a adotar estilos de vida baseados em medidas preventivas que conduzam à preservação do máximo das suas capacidades e da respectiva aptidão. O estabelecimento de relações de confiança e respeito mútuo entre o Pessoal Navegante e os médicos aeronáuticos é essencial para a eficácia da atividade aérea, permitindo o cumprimento escrupuloso da segurança de voo.

Texto adaptado de <http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=120> . Acesso em 27 jun. 2009

Em “...resiste a todas as agressões que o ameaçam e constantemente assaltam,...”, a função sintática desempenhada pelo elemento destacado é a mesma desempenhada por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    “...resiste a todas as agressões que o ameaçam e

    constantemente assaltam,...”

    ===> "QUE" pronome relativo que retoma "agressões", dessa forma o "que" é o sujeito; ameaçam alguma coisa ("o" = ele), sendo o objeto direto do verbo "ameaçam".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
515929
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que classifica corretamente a expressão sublinhada em “Hão de chorar  por ela os cinamomos “.

Alternativas
Comentários
  • HÃO = VERBO HAVER

    CHORAR= VERBO NO INFINITIVO

    DOIS VERBOS JUNTOS, FORMAM LOC VERBAL. NESTE CASO UNIDOS POR PREPOSIÇÃO.


ID
518224
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Voltemos à casinha. Não serias capaz de lá entrar hoje, curioso leitor; envelheceu, enegreceu, apodreceu, e o proprietário deitou-a abaixo para substituí-la por outra, três vezes maior, mas juro-te que muito menor que a primeira. O mundo era estreito para Alexandre; um desvão de telhado para as andorinhas."
( Machado de Assis )

Leia as afirmações abaixo, retiradas do texto e, a seguir, responda o que se pede.

I - "curioso leitor" é um aposto.

II - Na oração " Voltemos à casinha." o verbo é intransitivo.

III - "Juro-te que muito menor que a primeira." A palavra sublinhada é conjunção comparativa.

IV - Em "deitou-a abaixo" e "juro-te" as palavras sublinhadas têm a mesma função sintática.

Em relação às afirmações acima, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Não entendi pq a II está certa. Alguém pode ajudar?

    Se eu volto, volto a.. [transitivo indireto]

    Agradeço

  • I - "curioso leitor" é um aposto. (Errado)

    Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração. Vemos, claramente, que "curioso leitor" não se trata de um aposto. Trata-se de um vocativo.

    II - Na oração " Voltemos à casinha." o verbo é intransitivo. (Certo?!)

    Confesso que não consegui ver esse verbo como intransitivo. Existe verbo intransitivo preposicionado? Tá muito mais pra Verbo Transitivo Indireto.

    III - "Juro-te que muito menor que a primeira." A palavra sublinhada é conjunção comparativa. (Certo)

    IV - Em "deitou-a abaixo" e "juro-te" as palavras sublinhadas têm a mesma função sintática. (Errado)

    "Deitou-a abaixou". Quem deita, deita algo. Deitou ela. Portanto, "a" funciona como objeto direto.

    "juro-te". Quem jura, jura algo a alguém. Portanto, "te" funciona como objeto indireto.

    Diante do impasse na afirmativa II, a única maneira de chegar à resposta era por eliminação.

    GABARITO: LETRA C

  • Também não entendi muito bem a afirmação II

  • Não seria VTI?

  • eu acho que o verbo 'voltar' é sim VI, quem volta, volta. ex.: mãe, voltei. se você perguntar ao verbo 'da onde', isso seria adjunto adverbial de lugar. eu acho que na frase "voltemos à casinha" 'à casinha' é uma locução adverbial de lugar e por isso esta com crase.

    É claro que tou muito no achismo, caso eu esteja errado, por favor, retifiquem me.

  • Em relação ao verbo 'voltar', ele indica um DESTINO, o que normalmente é intransitivo, assim como: cair, ir, chegar, vir...

    E esses verbos admitem preposições "a" e "de", como foi visto no texto.

    Espero ter ajudado

  • a assertiva II está correta, "voltemos" = verbo intransitivo, pois não precisa de complemento para ter sentifo completo.

    "Voltei."

    "Cheguei."

    "Morreu."

  • "Voltemos" é intransitivo, não necessita de complemento. Neste caso, "à casinha" seria adjunto adverbial e não um objeto indireto

  • Acho que nesse caso voltar não tem sentido denotativo, simboliza que ele voltará a falar da casinha, e não literalmente voltar à casinha, pois nesse caso de fato não seria intransitivo


ID
525190
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
BNDES
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma coluna do jornal Lance dizia o seguinte:
“Isto só será possível se o clube transformar-se em empresa, o presidente do clube trabalhar por isso e o torcedor reaver a confiança no time”.
O erro gramatical presente nesse segmento de texto é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C
  • Galera,  o correto é "reouver" porque a frase está no fututo do subjuntivo ("coisa incerta"). Sendo assim, a forma verbal de reaver na 3a. pess. sing. fut. do subjuntivo é reouver! "Se o torcedor reouver a confiança no time"   Bons estudos ;)
  • Reouver

    Vebo defectivo. Significa haver de novo, recobrar, recuperar.

    O estudante reouve os cadernos perdidos. 
    Quando reouver as jóias, Maria vai vendê-las.
     

    Reaver

    Tornar a haver ou ter; RECUPERAR. Readquirir a posse de algo. Infinitivo: REAVER. Gerúndio: REAVENDO: Particípio: REAVIDO.

ID
531631
Banca
FESMIP-BA
Órgão
MPE-BA
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todos concordam que a educação sempre esteve voltada aos interesses do homem. Ela sempre visa atender às exigências de uma determinada classe, ou de um determinado povo, num determinado período ou espaço de tempo. Na verdade, a educação não teria sentido se não estivesse voltada para a promoção do homem. Uma visão histórica da educação mostra como esta esteve sempre preocupada 5 em formar determinado tipo de homem. Do ponto de vista da educação, promover o homem significa torná-lo cada vez mais capaz de conhecer os elementos de sua situação para intervir nela, transformando-a no sentido de uma ampliação da liberdade, da comunicação e colaboração entre os homens. Considerando que a educação sempre tem como objetivo principal promover o desenvolvimento do 10 próprio homem, são as suas necessidades reais que vão delimitar ou demarcar a ação que ela exercerá sobre determinado grupo ou nação. Portanto, a finalidade primeira e primordial da educação é suprir os interesses e as necessidades do homem, no período da sua própria existência. Ela tem como princípio básico tornar o homem um ser totalmente culto no sentido erudito da palavra. Dessa forma, podemos entender educação como sendo sinônimo de cultura, ou seja, a transformação que o homem opera sobre 15 o meio e os resultados dessa transformação. Então, devemos considerar que a educação não tem fim em si mesma, mas objetivos que são transformados em meios, o que sugere que, sendo o homem um ser em constante processo de mudança, assim inacabado, ele é sempre objeto da educação. A educação, no sentido amplo, não se limita à sala de aula. Faz parte do complexo processo de socialização, que transforma o ser humano num ser social, capaz de participar da vida de uma 20 sociedade, e continua enquanto lhe for preciso aprender a adaptar-se a novas circunstâncias e a desempenhar novos papéis. Assim, cabe frisar que reconhecer a importância da educação na existência da humanidade é dar valor àquilo que consideramos como nossa própria descendência cultural. Com efeito, preocupar-se com a educação significa preocupar-se com nossa própria história, tendo como foco o desenvolvimento do homem integral. A IMPORTÂNCIA da educação na história da vida do homem. Disponível em: . Acesso em: 16 dez. 2010. Adaptado.  

Assim, cabe frisar que reconhecer a importância da educação na existência da humanidade é dar valor àquilo que consideramos como nossa própria descendência cultural." (linhas de 21 e 22)

A análise do período em evidência permite considerar como verdadeiro o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • a expressão "Cabe frisar" não é uma locução verbal.

    Já que, sintaticamente, cabe é  VTD e frisar assume valor de objeto direto (OD).



    Os termos da educação e da humanidade são ambos complementos nominais.
  • Gabarito: Letra C

    Justificativa


    c) Os termos “da educação” e “da humanidade” exercem a mesma função sintática, o que, em outras palavras, significa dizer que ambos restringem o sentido do vocábulo a que se ligam.

    Discordando um pouco do colega acima, entendo que "da educação" e "da humanidade", por ambos restringirem o sentido do vocábulo e qualificá-los, só podem ser ADJUNTOS ADNOMINAIS e não complemento nominal como o colega "Rick" afirmou.

    Adjunto Adnominal é o termo que modifica um substantivo (Abstrato ou Concreto). É o termo que vai caracterizar ou determinar os substantivos.

    Obs: se fosse complemento nominal a alternativa "c" não poderia ser a correta, pois diz que ambos os termos restringem o sentido do vocábulo a que se ligam.  E o complemento nominal é o termo que complementa o significado transitivo de um nome e não o restringe.



    • Assim, cabe frisar /que reconhecer a importância da educação na existência da humanidade é dar valor àquilo que consideramos como nossa própria descendência cultural.”
    • a) A expressão “Cabe frisar” forma uma locução verbal, uma vez que o verbo no infinitivo não pode ser desdobrado em uma oração com a presença de um conectivo.
    • Não, frisar é objeto direto do verbo caber
    • Cabe também/contudo frisar
    •  b) A primeira oração das que se iniciam pelo conector “que” mantém, nesse contexto, relação sintática tão somente com “frisar” e equivale a um adjetivo.
    • cabe frisar(isso) /que reconhecer ...oração subordinada substantiva objetiva direta
    •  c) Os termos “da educação” e “da humanidade” exercem a mesma função sintática, o que, em outras palavras, significa dizer que ambos restringem o sentido do vocábulo a que se ligam.
    • Adjunto Adnominal é um termo que acompanha um nome, dando a ele uma característica. A função do adjunto adnominal é a de restringir o âmbito do nome, fornecendo acerca dele informações consideradas acessórias
    • importância (da educação apenas, restingiu...)
    • existência da humanidade (restringiu a existência, pois não é toda existência...é a da humanidade apenas)
    •  d) O sinal indicativo de crase, no caso do termo “àquilo”, está constituindo uma falha de ordem gramatical, pois só se usa crase diante de palavras femininas. 
    • Esta crase não é do pronome, mas sim a representação da junção da preposição que o antecede e seu  “a” inicial! . 
    •  e) Os vocábulos “próprio” e “descendência” são acentuados por diferentes razões. 
    • Paroxítonas terminadas em ditongo são acentuadas
  • Cleo

    os termos da humanidade e da educação nao seria complemento nominal?
  • Se você está lendo este anúncio, agradeça ao seu professor.

    Está lendo é uma expressão formada por dois verbos – está (verbo estar no presente do indicativo) + lendo (verbo ler no gerúndio) – com o valor de um, pois equivale a lê.

    Se você lê este anúncio, agradeça ao seu professor.

    Obviamente, você vai questionar que o efeito semântico não é o mesmo. Certamente, todas as escolhas que fazemos na língua (escolha de palavras, pontuação, etc.) são aplicadas com um objetivo específico, pois dependendo da escolha, resulta um efeito diferente na mensagem.

    Conceito de LOCUÇÃO VERBAL

    Quando dois ou mais verbos têm valor de um, eles formam uma locução verbal, expressão que é sempre composta por verbo auxiliar + verbo principal.

    • Está cantando = canta
    • Ia andando = andava

    Nas locuções verbais, conjuga-se apenas o verbo auxiliar, pois o verbo principal vem sempre em uma das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.

  • Os seguintes elementos separam claramente as duas figuras:

    Complemento nominal: liga-se a adjetivos, advérbios e substantivos abstratos através de preposição; não traduz a ideia de posse e fica no sentido passivo.

    Adjunto adnominal: liga-se a substantivos abstratos ou concretos através de preposição ou não; passa a ideia de posse e fica no sentido ativo.   

    Assim, concordo com a colega FB ao assinalar que os termos são adjuntos adnominais, e não complementos nominais. Isso porque, da educação e da humanidade estão ligados a substantivos abstratos (importância e existência) por preposição, e dão a ideia de ação e de posse. 
  • Onde está a posse? Quem é ativo? Não vejo onde.
    Importância da educação: a educação é importante (quem é ativo na importância?)
    Existência da humanidade: a humanidade existe. (quem é ativo na existência da humanidade?)
    Veja a diferença: a leitura do jornal:  (a leitura dele?) Não é o caso, pois não é o jornal que está lendo; ele está sendo lido. - CN
    a leitura do jornalista: a leitura dele, pois é ele quem está lendo (o jornalista é claramente ativo) - AA.
    Outra coisa: subst. abstrato ligado à prep., não significa imediatamente AA. Só se for agente. Se for paciente será CN, cf acima.

    Se, na questão, forem AA preciso que alguém me explique o por quê. O que eu quero é acertar na prova, e não me fazer certa. Até o momento, estou com a Cleo que, a propósito, costuma ser bastante coerente.



  • Entendo que trata-se de complemento nominal. O adjunto adnominal tem valor adjetivo (vide Celso Cunha & Lindley Cintra, 2011, p. 164)

  • Entendo que trata-se os elementos da alternativa C são complementos nominais, não adjuntos adverbiais.

    Importância e existência não são verbos, adverbios ou adjetivos. Tratam-se de substântivos. 

    Considerando que "da educação" e "da humanidade" são complementos nominais de "importância" e "existência", respectivamente.

    Reconhecomeço a importância: importância de que? Da educação. Existencia de que? da humanidade.
  • -cabe frisar que reconhecer a importância (a importância do quê?)
    da educação
    -na existência (na existência do quê?)
    da humanidade

    Os dois termos são complementos nominais


    PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTO NOMINAL


    Existem palavras que mesmo sem ser verbos pedem um complemento com preposição obrigatória são os chamados complementos nominais. Ex: Eu necessito... (vai gerar a pergunta, vc necessita de quê?) de ajuda! Eu necessito de ajuda. A  mesma coisa na frase: Cabe frisar que devemos reconhecer a importância.. ( não adianta, alguém vai perguntar, a importância de quê?) da educação!

    Adjunto Adnominal é toda palavra que se liga ao substantivo ou ao núcleo de um dos termos. Ex: Tenho dois cachorros ferozes! dois e ferozes são adjuntos adnominais! Notem que se retirarmos não gera pergunta nenhuma! Tenho cachorros! Ao contrário se retirarmos o complemento nominal como em: cabe frisar que reconhecer a importância da educação na existência... (o ouvinte vai ficar esperando o final da frase!! Como assim na existência??? da humanidade é essencial para o sentido completo da frase, senão fica um vácuo)
    Notem também que o adjunto adnominal restringe o universo da palavra: Tenho cachorros ferozes! Não tenho qualquer cachorro, mas sim, cachorros ferozes! Ganhei uma mesa de pedra! Não ganhei apenas uma mesa, mas sim, uma mesa de pedra!

    ALGUMAS DICAS:
    • Os pronomes adjetivos de um modo geral vão ser adjuntos adnominais.
    • Substantivo concreto pede adjunto adnominal (comprei uma mesa de pedra, se vc falar apenas comprei uma mesa ninguém vai perguntar, uma mesa de quê??? A não ser que seja muito curioso)
    • Adjetivo e advérbio pedem complemento nominal (Estava pronto, (pra quê) para tudo)
    • Quando a retirada do termo altera o sentido da oração (Tinha sede de justiça-se retirarmos de justiça parece que estamos falando de água-complemento nominal)
    • Quando o termo se liga a palavra derivada de verbo vamos observar que pode se tratar de termos ativos ou passivos. Se o termo for passivo (sofre a ação) se trata de complemento nominal, porém, se o termo for ativo (pratica a ação) se trata de adjunto nominal. Ex: A explicação da matéria agradou a turma ( complemento nominal)/ A explicação do professor agradou a turma.(adjunto adnominal)
  • os dois termos do item c são adjuntos adnominais.

    Complemento nominal acrescenta uma informação ao nome antecedente; é nesse sentido que ele "complementa" o nome.Além disso, é paciente da ação, enquanto o adjunto adnominal é agente.( um recebe a ação; o outro, pratica) . Vejamos na questão:

    importância da educação - a educação é importante / existência da humanidade - a humanidade existe.

    diferente dos complementos nominais exemplificados a seguir:

    a crítica ao jovem- o jovem foi criticadoo descobrimento do brasil -o Brasil foi descoberto

    Comparando com adjunto adnominal:

    a crítica do jovem- o jovem criticou/ o descobrimento de Paulo- Paulo descobriu

    Além do mais, o examinador utilizou o próprio conceito de adjunto adnominal na questão. Observe o trecho: os termos “da educação” e “da humanidade” exercem a mesma função sintática, o que, em outras palavras, significa dizer que ambos restringem o sentido do vocábulo a que se ligam.

    A. Adjunto Adnominal

    É o termoque especifica ou delimita o significado de um substantivo

    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/termos-acessrios-da-orao

  • COMPLEMENTO NOMINAL: Termo SEMPRE preposicionado que completa o sentido de um nome (adjetivo, advérbio, substantivo abstrato). Verbo de ligação + pronome lhe( a ele). Sentido passivo.

    EX: A resolução da questão foi perfeita. (Sentido passivo: A questão foi resolvida. E não a questão resolveu.)


    ADJUNTO ADNOMINAL: Termo NEM SEMPRE preposicionado que acompanha o substantivo (concreto ou abstrato). Pode ser: artigos, adjetivos, numerais, locuções adjetivas ou pronomes. Pronome lhe (dele) Ex.: Roubei-lhe(dele) o chapéu. Sentido ativo.

    EX.: A critica do aluno não foi aceita. (Sentido ativo: O aluno criticou. E não o aluno foi criticado)


  • Excelente explicação 


ID
545329
Banca
CESGRANRIO
Órgão
PETROQUÍMICA SUAPE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MINHA ALMA (A paz que eu não quero)

A minha alma está armada
E apontada para a cara do
Sossego
Pois paz sem voz
Não é paz é medo

Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não
Quero conservar
Para tentar ser feliz

As grades do condomínio
São para trazer proteção
Mas também trazem a dúvida

Se é você que está nesta prisão
Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar
Na poltrona no dia de domingo
Procurando novas drogas de aluguel
Nesse vídeo coagido pela paz
Que eu não quero seguir admitido

Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz

YUKA, Marcelo / O Rappa. CD Lado B Lado A. WEA, 1999.

“Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz" (v. 6-7)

Considere as afirmações abaixo acerca do emprego do sinal indicativo de crase nos trechos destacados acima.
I - O uso do acento grave está correto porque se trata de uma expressão adverbial com núcleo feminino sem ideia de instrumento
II - O acento grave, nessa expressão, é facultativo, pois existem casos em que o substantivo “vezes" aparece como sujeito.
III - Não ocorre o fenômeno da crase nesse trecho, uma vez que, nessa expressão, o vocábulo “vezes" aparece como substantivo.

É correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - O uso do acento grave está correto porque se trata de uma expressão adverbial com núcleo feminino sem ideia de instrumento

    CORRETO. Na frase, o trecho "Às vezes" indica idéia de tempo. Logo, locução adverbial com palavra feminina.
    II - O acento grave, nessa expressão, é facultativo, pois existem casos em que o substantivo “vezes" aparece como sujeito.

    ERRADO. Quando a palavra "as vezes" for um substantivo, aí nesse caso não haverá crase  EX: Às vezes isso me incomoda. Eu faço as vezes de cozinheiro.
    III - Não ocorre o fenômeno da crase nesse trecho, uma vez que, nessa expressão, o vocábulo “vezes" aparece como substantivo.

    ERRADO. Se estivesse "as vezes", aí sim esta afirmação estaria correta.

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
559669
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

No período abaixo, dois termos grifados apresentam a mesma função sintática.Aponte-os.

"As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equlíbrio de poder no mundo . Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à guerra fria ."

Alternativas
Comentários
  • ... redefiniriam o quê?  o equilíbrio (objeto direto)
    ... desenvolveram o quê? a sua bomba (objeto direto)

  • " ... redefiniram o equlíbrio de poder no mundo ... "

               VTD              OD

     

    " ... até os soviéticos desenvolverem a sua bomba ... "

                                             VTD               OD

     

    a) as bombas: sujeito; o equilíbrio: objeto direto;

    c) no mundo: adjunto adverbial; à Guerra Fria: objeto indireto;

    d) os soviéticos: sujeito; à Guerra Fria: objeto indireto;

    e) o equilíbrio: objeto direto; os soviéticos: sujeito;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B


ID
570028
Banca
FCC
Órgão
BACEN
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   O segredo da acumulação primitiva neoliberal         

          Numa coluna publicada na Folha de São Paulo, o jornalista Elio Gaspari evocava o drama recente de um navio de crianças escravas errando ao largo da costa do Benin. Ao ler o texto – que era inspirado , o navio tornava-se uma metáfora de toda a África subsaariana: ilha à deriva, mistura de leprosário com campo de extermínio e reserva de mão-de-obra para migrações desesperadas.

           Elio Gaspari propunha um termo para designar esse povo móvel e desesperado: “os cidadãos descartáveis”. “Massas de homens e mulheres são arrancados de seus meios de subsistência e jogados no mercado de trabalho como proletários livres, desprotegidos e sem direitos.” São palavras de Marx, quando ele descreve a “acumulação primitiva”, ou seja, o processo que, no século XVI, criou as condições necessárias ao surgimento do capitalismo.

          Para que ganhássemos nosso mundo moderno, foi necessário, por exemplo, que os servos feudais fossem, à força, expropriados do pedacinho de terra que podiam cultivar para sustentar-se. Massas inteiras se encontraram, assim, paradoxalmente livres da servidão, mas obrigadas a vender seu trabalho para sobreviver

          Quatro ou cinco séculos mais tarde, essa violência não deveria ter acabado? Ao que parece, o século XX pediu uma espécie de segunda rodada, um ajuste: a criação de sujeitos descartáveis globais para um capitalismo enfim global.

          Simples continuação ou repetição? Talvez haja uma diferença – pequena, mas substancial – entre as massas do século XVI e os migrantes da globalização: as primeiras foram arrancadas de seus meios de subsistência, os segundos são expropriados de seu lugar pela violência da fome, por exemplo, mas quase sempre eles recebem em troca um devaneio. O protótipo poderia ser o prospecto que, um século atrás, seduzia os emigrantes europeus: sonhos de posse, de bem-estar e de ascensão social.

          As condições para que o capitalismo invente sua versão neoliberal são subjetivas. A expropriação que torna essa passagem possível é psicológica: necessita que sejamos arrancados nem tanto de nossos meios de subsistência, mas de nossa comunidade restrita, familiar e social, para sermos lançados numa procura infinita de status (e, hipoteticamente, de bem-estar) definido pelo acesso a bens e serviços. Arrancados de nós mesmos, deveremos querer ardentemente ser algo além do que somos.

          Depois da liberdade de vender nossa força de trabalho, a “acumulação primitiva” do  neoliberalismo nos oferece a liberdade de mudar e subir na vida, ou seja, de cultivar visões, sonhos e devaneios de aventura e sucesso. E, desde o prospecto do emigrante, a oferta vem se aprimorando. A partir dos anos 60, a televisão forneceu os sonhos para que o campo não só
devesse, mas quisesse, ir para a cidade.

          O requisito para que a máquina neoliberal funcione é mais refinado do que a venda dos mesmos sabonetes ou filmes para todos. Trata-se de alimentar um sonho infinito de perfectibilidade
e, portanto, uma insatisfação radical. Não é pouca coisa: é necessário promover e vender objetos e serviços por eles serem indispensáveis para alcançarmos nossos ideais de status, de bem-estar e de felicidade, mas, ao mesmo tempo, é preciso que toda satisfação conclusiva permaneça impossível.

          Para fomentar o sujeito neoliberal, o que importa não é lhe vender mais uma roupa, uma cortina ou uma lipoaspiração; é alimentar nele sonhos de elegância perfeita, casa perfeita e corpo perfeito. Pois esses sonhos perpetuam o sentimento de nossa inadequação e garantem, assim, que ele seja parte inalterável, definidora, da personalidade contemporânea.

          Melhor deixar como está. No entanto, a coisa não fica bem. Do meu pequeno observatório psicanalítico, parece que o permanente sentimento de inadequação faz do sujeito neoliberal
uma espécie de sonhador descartável, que corre atrás da miragem de sua felicidade como um trem descontrolado, sem condutor, acelerando progressivamente por inércia – até que os
trilhos não agüentem mais.

(Contardo Calligaris, Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2002)


A expropriação que torna essa passagem possível é psicológica: necessita que sejamos arrancados nem tanto de nossos meios de subsistência, mas de nossa comunidade restrita, familiar e social.

Na frase acima, e no contexto do parágrafo que ela integra,

Alternativas
Comentários
  • a) a ação expressa em necessita deve ser atribuída a essa passagem. ERRADO -> a ação expressa em necessita é atribuída a expropriação.

    b) a expressão sejamos arrancados tem sentido equivalente ao de nos arranquemos. ERRADO -> No primeiro caso o sujeito sofre a ação, no segundo, executa.

    c) a expressão arrancados nem tanto de nosso meios de subsistência, mas de (...) , tem sentido equivalente a arrancados, menos do que de nossos meios de subsistência, de (...). CORRETA -> "nem tanto ..., mas de" é equivalente a "menos do que de..., de"

    d) o complemento verbal de necessita é expresso por nossa comunidade restrita, familiar e social. ERRADO -> O complemento verbal de necessita é expresso em "que sejamos arrancados..."

    e) o sinal de dois pontos pode, sem prejuízo para o sentido, ser substituído por vírgula, seguida da expressão por conseguinte. ERRADO -> substituir na frase os "dois pontos" pela expressão "por conseguinte" seria transforma-la de oração coordenada explicativa para oração coordenada conclusiva.

ID
580975
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

Se cortarmos ao meio uma pedra de granizo, verificaremos que ela é constituída por camadas superpostas, como uma cebola, com a diferença de que suas camadas são feitas de gelo e neve alternadas.

Analise as assertivas abaixo e marque V para verdadeiro ou F para falso. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) A oração destacada é uma oração subordinada adverbial condicional introduzida pela conjunção “se”.

( ) Os períodos são separados por vírgulas, uma vez que o período composto inicia-se por oração subordinada em vez da principal.

( ) O texto acima apresenta a mesma relação presente no seguinte período: “Como não havia candidatos, o concurso foi adiado”.

( ) O texto acima apresenta a mesma relação presente no seguinte período: “Ainda que haja precipitações na relação, serei constante.” 

Alternativas

ID
581002
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

Ontem, terça-feira, o aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, interrompeu as operações por 10 minutos devido a uma suspeita de que havia um pneu abandonado na pista. Uma vistoria foi feita, mas nada foi localizado.

Analise as afirmações abaixo e marque V para verdadeiro e F para falso. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.


( ) As duas primeiras ocorrências da vírgula separam um aposto.

( ) A palavra a deve receber acento grave.

( ) Na segunda oração, há uma falha de regência nominal.

( ) No segundo período, tem-se uma oração coordenada adversativa. 

Alternativas

ID
607570
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
CASAL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas orações: i) Todos acharam o espetáculo fabuloso, ii) O Pedro considera a Maria uma ótima professora. Os termos em negrito exercem a função sintática de

Alternativas
Comentários
  • i) Todos acharam o espetáculo fabuloso,
    Todos = sujeito simples
    acharam = verbo transitivo indireto
    o espetáculo - objeto indireto
    fabuloso= predicativo do objeto

    ii) O Pedro considera a Maria
    uma ótima professora
    O = artigo
    Pedro= sujeito simples
    considera= verbo transitivo indireto
    a Maria = objeto indireto
    uma ótima professora = predicativo do objeto
  • Olá gente!!

    Respota correta: assertiva "E"... 

    Explicar-lhes-ei o que é, extamente, o tal "predicativo do objeto" a seguir:

    Predicativo do objeto é o termo que se refere ao objeto de um verbo transitivo, é uma qualidade do predicado.

    Já sei, querem um exemplo.... Vejam                       >  Ex.: "O juiz declarou o réu culpado" 
    Sujeito: O juiz
    Verbo e objeto: declarou o réu
    Predicativo do objeto:culpado

    O método que a Hellen usa é bem interessante, pena que só funciona com verbos transitivos diretos e transitivos diretos e indiretos, já que a voz passiva não pode ser definida com orações as quais o verbo é apenas transitivo indireto... Mas é um raciocínio inteligente!

    Continuem na luta, vamos conseguir!!
    um abraço a todos!
  • Olá Pessoal!!

    Alguem pode me ajudar...em relação ao verbo e seus complementos das duas frases, não seriam VERBOS TRANSITIVOS  DIRETOS  E OBJETOS DIRETOS, pois não tem preposições e sim artigos "o" e "a"??? 

    Todos acharam o espetáculo fabuloso

    O Pedro considera a Maria uma ótima professora.
  • Alternativa E

    Não são necessárias muitas linhas para explicar, senão vejamos

    Todos acharam o espetáculo fabuloso

    O que todos acharam? o espetaculo= obejto, fabulo= adjetivo, logo  predicativo do objeto


    O Pedro considera a Maria uma ótima professora



  • Estou com a mesma dúvida, Fabrício. Quem puder ajudar...
  • Concordo c/os colegas q acharam VTD.

    Vejam: quem acha, acha alguma coisa. Em "Todos acharam o espetáculo fabuloso" temos:

    todos sujeito, acharam VTD, o espetáculo OD e fabuloso predicativo do OD.

    Em "O Pedro considera a Maria uma ótima professora" temos a mesma idéia. Quem considera, considera alguma coisa, logo considera é VTD, Maria é OD e uma ótima professora é predicativo do OD.

    Pensei dessa forma...

    Bons estudos! Não desanimem!
  • Só ressalvando o comentério da Érika, (ideia)=sem acento
    Gente, quero agradecer aos que estão fortificando essa corrente do conhecimento, estou aprendendo muito com todos daqui!
    Não desistam pois a vitória pertence àqueles que continuam na fila!
  • Geralmente o predicativo do objeto é um atributo dado ao objeto direto pelo sujeito. Na presente questão, o sujeito todos atribui uma característica ao termo o esptáculo, o mesmo ocorre na oração seguinte em que o sujeito atribui uma característica à Maria.   
  • Uma grande dica é que o predicativo do objeto admite a subtituição lexal, ou seja, para testar as alternativas basta substituir o núcleo do objeto direto por um pronome.

     

    Todos acharam o espetáculo fabuloso,

    Todos o acharam fabuloso.

     

    Pedro considera a Maria uma ótima professora.

    Pedro a considera uma ótima pessoa.

     

    Se for adjunto adnominal não tem como substituir o núcleo do objeto por um pronome, vejam um exemplo:

    Os Alunos resolveram as questões complexas.

    Os alunos as resolveram complexas?? Os alunos resolveram-nas complexas??

    Percebam que não é possível a troca, logo nesse exemplo a palavra complexas é adjunto adnominal

    O certo seria: Os alunos as resolveram, ou seja o adjetivo está dentro é um termo interno.

     


ID
607588
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
CASAL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na frase: “O Paulo está ansioso para encontrar seu amigo que há muito tempo não vê, o Ramos.”, o termo em negrito é, sintaticamente,

Alternativas
Comentários
  •  O aposto é um termo que vem sempre identificando/explicando/esclarecendo algum termo da oração.
  • Alternativa D

    Repare o seguinte, a oração diz que: "Paulo está ansioso para encontrar seu amigo...", mas não é qualquer amigo, é o Ramos. Então, "o Ramos" têm uma função sintática na oração. Geralmente confundimos com Vocativo, mas o vocativo não tem nenhuma função sintática, não tem nenhuma importância. Diferente do aposto. "o Ramos" exerce a função de aposto, junto com o termo genérico "seu amigo", especifica "qual amigo (?), o Ramos". 
  • Aposto: liga-se a um substantivo ou palavra com valor substantivo a fim de explicá-lo, esclarecê-lo, especificá-lo ou identificá-lo.

    fUi...
  • Alternativa D

    A Frase esta assim: "O Paulo está ansioso para encontrar seu amigo que há muito tempo não vê, o Ramos" vejamos se colocar assim:

    O Paulo está ansioso para encontrar seu amigo  o Ramos que não vê há muito tempo. Agora ficou claro tratar-se de Aposto

    Bons estudos e até dia 27/11
  • APOSTO deslocado


ID
607723
Banca
FUNCAB
Órgão
SES-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cura e entretém

Duas vezes por dia, pela manhã e pela tarde, o
aparelho de videogame era instalado no quarto de Lucas
Savaris Morcelli, 14 anos, na unidade de terapia intensiva do
Hospital Vita, em Curitiba. Durante as sessões de meia hora
cada uma, o garoto jogava beisebol ao mesmo tempo em que
fazia exercícios sob orientação do fisioterapeuta. Ele
precisava sincronizar a respiração com o movimento de
rebater a bola virtual. A gameterapia se estendeu pelas duas
semanas que Lucas permaneceu na UTI. O adolescente sofre
de fibrose cística, doença genética crônica que causa
excesso de secreção nos pulmões. O jogo ajudou Lucas a
ampliar sua capacidade pulmonar e também lhe fortaleceu os
músculos e a autoestima. “Melhorei muito no beisebol.Agora,
faço mais de 10 pontos.Meu pai não joga comigo porque sabe
que vai perder”, diz.
Hoje, uma dezena de pacientes da UTI do hospital
paranaense frequenta sessões de gameterapia. Quando
surgiram, nos anos 80, os videogames eram acusados de
incentivar o sedentarismo. Essa visão sofreu uma reviravolta
nos últimos três anos, com o lançamento de jogos equipados
com sensores de movimento, que transformam o corpo do
jogador em joystick. Como eles transferem os movimentos do
jogador para a ação do game na tela, é preciso deixar o sofá
para dar raquetadas em bolas de tênis ou chutar bolas
virtuais. Por isso o console Wii, da Nintendo, e o jogo Eye Toy
do PlayStation 2, da Sony, são bons exercícios físicos. A
utilização terapêutica desses games começou dois anos atrás
no Canadá. Hoje ocorre em pelo menos cinco outros países
como complemento na reabilitação de pacientes com
sequelas de derrames cerebrais ou vítimas de doenças
degenerativas, como Parkinson.
O pioneiro no Brasil foi o Hospital Vita, em março. A
reação dos pacientes foi entusiástica. “Nunca tinha visto
pacientes tão afoitos para fazer exercícios”, diz Esperidião
Elias Aquim, chefe do serviço de fisioterapia do hospital. As
primeiras experiências, por sinal, foram realizadas com o
console de Wii que o fisioterapeuta trouxe de casa. Depois de
dez meses de uso,Aquim não tem dúvida sobre os benefícios
da gameterapia para pacientes internados na UTI. Ele
descobriu igualmente alguns riscos. “O esforço físico,
somado à empolgação dos pacientes, pode fazer a pressão
sanguínea subir perigosamente”, diz Aquim. Um dos jogos
mais usados nos hospitais de todo omundo é o Wii Fit. Ele tem
48 exercícios, orientados por um treinador virtual, para a
tonificação de músculos, atividades aeróbicas, ioga e treinos
de equilíbrio.O jogador fica numa pequena plataforma e dirige
seu personagem virtual com movimentos do corpo.
No início de dezembro, o Instituto de Reabilitação
Lucy Montoro, em São Paulo, começou a testar o Wii na
terapia com hemiplégicos, pessoas com os movimentos de
um lado do corpo limitados por um derrame. Muitas vezes os
problemas para andar decorrem da dificuldade enfrentada
pelos pacientes quando é preciso transferir o peso de uma
perna para a outra – exatamente o que eles aprendema fazer
sobre a pequena plataforma do jogo. Os resultados no Lucy
Montoro têm sido animadores, sobretudo pela capacidade do
game de estimular a determinação do paciente. Na
fisioterapia tradicional, os hemiplégicos realizam movimentos
repetitivos e monótonos com pesos e aparelhos especiais. O
videogame não substitui essas técnicas, mas faz com que os
exercícios fiquem mais divertidos. Em Israel, o Eye Toy do
Playstation 2 está sendo usado como uma espécie de
analgésico para vítimas de queimaduras extensas. “Os
pacientes ficam de tal forma hipnotizados pelo jogo que a
sensação de dor diminui”, disse a VEJA o cirurgião plástico
Josef Haik, do Sheba Medical Center, próximo a Tel-Aviv.
“Como o videogame é um passatempo divertido, os
fisioterapeutas conseguem exercitar os pacientes por mais
tempo e atingir melhores resultados”, completa. Uma
vantagem adicional do videogame é que a terapia pode
continuar em casa, com a assistência de um fisioterapeuta,
depois do paciente ter alta do hospital.

(Juliana Cavaçana, in Revista Veja, 13 de jan. de 2010)

Assinale a opção em que a oração grifada expressa a mesma ideia da destacada em:

"Como eles transferem os movimentos do jogador para a ação do game na tela, é
preciso deixar o sofá para dar raquetadas em bolas de tênis ou chutar bolas virtuais."

Alternativas
Comentários
  • Como eles transferem os movimentos do jogador para a ação do game na tela, é
    preciso deixar o sofá para dar raquetadas em bolas de tênis ou chutar bolas virtuais.

    Como: Conjunção de Oração Subordinada Adverbial Causal em ordem indireta (porque, pois, porquanto, como, pois que, por isso, já que...)

     

    Como estava doente, precisava de acompanhamento médico. (CERTO)


ID
608173
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na frase: “Ontem vi ele no cinema”, a forma pronominal complemento do verbo ver é típica da modalidade coloquial oral. Qual seria, na modalidade escrita formal, a forma correspondente a vi ele?

Alternativas
Comentários
  • Letra D. 

    Os pronomes oblíquos átonos são: me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes.

    Os pronomes oblíquos átonos que podem exercer a função de Objeto Direto  ou Objeto Indireto: me, te, se, nos, vos.


    Os pronomes oblíquos átonos que só podem exercer a função de Objeto Indireto: lhe, lhes.

    A banca solicita que o candidato marque a opção que está de acordo com a norma culta, pois bem, vamos ao que interessa.Qual o erro desse enunciado -  Ontem vi ele no cinema. - ?  

    A gramática não aceita essa construção oracional, pois o pronome ele, tanto pode ser do caso reto como do oblíquo tônico. Quando for do caso reto, o pronome exercerá a função de sujeito, como nessa oração o sujeito da oração é o pronome Eu, do caso reto, o pronome Ele não pode ser oblíquo tônico, porque se assim fosse deveria vir precedido de preposição. Por isso a gramática considera essa construção como um desvio padrão da língua.

    Então o correto seria: Ontem o vi no cinema. Temos um verbo V.T.D e como sabemos o lugar do pronome oblíquo é depois do verbo (ênclise), pois funciona como seu complemento, só que nesse caso temos um advérbio de tempo - Ontem - que é um fator de atração desse pronome para antes do verbo (próclise), que nesse caso será o pronome O que funciona como objeto direto.

  • Quem vê, vê alguém (O.D) e não a alguém (O.I), logo, o correto é: "Ontem o vi no cinema"

  • Ontem é um advérbio de tempo. Advérbios de tempo são palavras atrativas da próclise. Ver é um verbo transitivo direto. Logo, "Ontem o vi..."

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe


ID
608185
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que completa adequadamente as lacunas do período seguinte.

Quando aspiramos _____ vida plena de realizações é sinal de que estamos propícios _____ uma tomada de atitude que possa concretizar essa aspiração.

Alternativas
Comentários
  • ASPIRAR

    1) Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspirar (o ar), inalar.

    Por Exemplo:

    Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o.)

     

    2) Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, ter como ambição.

     Por Exemplo:

    Aspirávamos a melhores condições de vida. (Aspirávamos a elas.)

     

    Obs.: como o objeto indireto do verbo "aspirar" não é pessoa, mas coisa, não se usam as formas pronominais átonas "lhe" e "lhes" e sim as formas tônicas "a ele (s)", " a ela (s)". Veja o exemplo:

    Aspiravam a uma existência melhor. (= Aspiravam a ela.)

  • Alternativa A

    Quando aspiramos a uma vida plena de realizações é sinal de que estamos propícios a uma tomada de atitude que possa concretizar essa aspiração. 

  • Complementando o comentário do colegas.

    O Adjetivo -> PROPÍCIO A ( e não para e nem com)


ID
608188
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No período: “Os parlamentares recém empossados andam agitadíssimos”. O termo grifado realiza sintaticamente a função de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B: Predicativo do sujeito.


    É formado por um verbo de ligação ("ANDAM") e um predicativo do sujeito ("AGITADÍSSIMOS"). O predicativo do sujeito nos informa algo a respeito do sujeito, indicando estado ou qualidade deste.

  • b)predicativo do sujeito.

    Quem estão agitadíssimos? parlamentares. Quando há verbo de ligacao conectando um suj a um adjetivo, o adjetivo sera predicat. do suj

  • Só tem um detalhe:

    Andar ou é VT ou VI.

    https://www.dicio.com.br/andar/

  • Pessoal, parem com essa ideia de que só existe predicativo do sujeito com verbo de ligação, porque isso é errado. O predicativo do sujeito acontece com qualquer tipo de verbo, seja transitivo (direto ou indireto) e até mesmo intransitivo, como é o caso dessa questão. Muito cuidado também para não confundir um predicativo do sujeito com adjunto adverbial de modo. Para não errar, eis um bizu:

     

    predicativo: trata-se de um termo com função adjetiva (variável) que qualifica o sujeito;

    adjunto adverbial: trata-se de um termo com função adverbial (invariável) que atribui circunstância;

     

    Como podemos observar, o termo "agitadíssimos" está flexionado em gênero e número de acordo com o substantivo "parlamentares". Logo, não pode ser um adjunto adverbial.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B


ID
609109
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
SEBRAE-AL
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • A cerca de ou cerca de significam “aproximadamente”, “mais ou menos”.
    Estávamos a cerca de dois quarteirões do local do crime.
     
     Acerca de é sinônimo de “a respeito de”.
    Falei acerca da situação econômica do Brasil.
     
    Há cerca de exprime tempo decorrido, significando “faz aproximadamente”.
    Ele viajou há cerca de duas horas.
     
    Haver no sentido de existir não admite flexão, logo, há explosivos.
    E quanto a crase diante de pronome possessivo femino, vale a regra geral de crase e substituir mentalmente por um pronome possessivo masculino: se, no masculino, aparecer ao ou aos, então há crase no feminino.
     
    Assim, obedeçam as suas ordens = obedeçam aos seus desejos  = obedeçam às suas ordens.
     
    Correta letra C
  • Sua explicação está ótima, Jenn

    Mas se equivocou na alternativa! A resposta correta é letra  D

  • Gente não está errado colocar a crase antes da palavra distância? porque exite a regra de que se a distância não está especificada não vai crase, como é o caso da alternativa D.

  • Observei o seguinte (norma-padrão da língua portuguesa):


    Letra A: Já começa com "Acerca de..." - Errado (correto - seria separado)


    Letra B: Já começa com "À cerca de..." - Errado (correto - sem crase)


    Letra C: Tem "existe explosivos..." - Errado (correto - existem explosivos - concordância verbal)


    Letra D: "A cerca de cem metros daqui há explosivos. Permaneçam à distância e obedeçam às suas ordens." - Correto (tanto na concordância verbal quanto em relação às crases. A questão de "à distância" pode ser explicada pelo seguinte: 
    "Contudo, diversos gramáticos defendem o uso do acento grave, afirmando que a crase ocorre para evitar ambiguidade de sentidos e conferir clareza aos enunciados. Alguns autores defendem que o complemento está implícito: o ensino está à distância (dos alunos), o fotógrafo fotografou à distância (dos animais), uma pessoa se mantém à distância (de outra); podemos concluir, então, que o uso da crase na expressão adverbial é facultativo, podendo ser a distância ou à distância. Ainda assim, nos casos de maior ambiguidade é recomendada a utilização da crase." (Fonte: http://duvidas.dicio.com.br/a-distancia-ou-a-distancia/)

    Letra E: Já começa com "Acerca de..." - Errado (correto - seria separado)

    A diferença entre "acerca de", "a cerca de" e "há cerca de" já foi explicada por Jenn no primeiro comentário.

    :)


ID
609112
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
SEBRAE-AL
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta o verbo com regência incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Quem chama, chama alguém. Logo D. Geralda o chamou

    Incorreta a regência da letra B
  • O correto seria chamou-o e não chamou-lhe.

  • dentro do LHE tem uma preoposição no qual torna um objeto indireto

    PCCE cuida ;